Significado de 1 Coríntios 13
1 Coríntios
13
13.1-13 — O capítulo do amor está dividido em três seções:
(1) a futilidade dos dons sem o fruto do Espírito, o amor; (2) a natureza do
amor e (3) o caráter eterno do amor em contraste com a temporalidade dos dons.
13.1 —
Línguas dos homens e dos anjos. O dom
miraculoso de falar em línguas (glossolalia) incluía línguas humanas,
óbvias segundo as palavras aqui (línguas dos homens) e também em outras
passagens (At 2.4,6,8,11; 10.46). Contudo, as línguas na igreja de Corinto eram
línguas angelicais ou provenientes de Deus, incompreensíveis pelos homens? Quem
falava em línguas poderia ter pensado assim, mas Paulo talvez tenha usado uma
hipérbole: “Ainda que eu falasse em alguma língua celestial”. De qualquer modo,
sem amor, esse dom não teria valor.
O metal que
soa ou [...] o sino que tine eram
instrumentos normalmente usados na adoração pagã. O exercício dos dons da
graça, sem o amor cristão, seria pouco diferente das atividades de várias
religiões pagãs ou religiões de mistério.
13.2 — O dom
de profecia [...] todos os mistérios e toda a ciência [...] toda a fé. Os três aparecem na lista do capítulo 12. Usados
sem amor, esses dons não têm valor.
13.3 —
Distribuísse toda a minha fortuna. As pessoas
podem fazer obras de caridade sem a motivação correta (1 Co 4-5). O meu corpo
para ser queimado. Com esta imagem, Paulo usou uma hipérbole para mostrar que
os dons não têm valor sem amor. Os dons são madeira, feno, palha (1 Co 3.12-15)
perante o tribunal de Cristo.
13.4-7 — Agora, Paulo deixa de lado a superioridade do
fruto do Espírito, a caridade (ou o amor, na ara) , e avança para
características importantes dele. A caridade é sofredora, ou tolera pessoas de
quem é fácil desistir. E benigna, ou seja, trata bem as pessoas que nos
trataram mal. A caridade não é invejosa (do grego zeloo), não trata com
leviandade, nem se ensoberbece. Promover-se a si mesmo foi uma praga que
contaminou Corinto e que nos desafia hoje.
Portar-se
com indecência significa agir de um modo injusto ou impróprio, como discutiu
Paulo em 1 Coríntios 7.36. Busca (do grego zeteo) os seus interesses.
Uma pessoa que ama se dispõe a pôr de lado seus próprios planos ou direitos
pelo bem do outro. Não se irrita se refere a não se exasperar nem ser
excessivamente melindroso com os outros; quer dizer não irar-se facilmente.
Não suspeita
mal. Quando amamos uma pessoa, não imaginamos de
imediato nada de mal da parte dela. Além disso, se entendermos suspeitar (logizomai),
ou pensar, como um termo que sugere prestar contas, o texto significa que não
fazemos um registro nem um relatório das maldades que nos são feitas.
Não folga
com a injustiça [...] folga com a verdade. O amor não tem prazer no mal, de forma alguma. Quem ama não se alegra
diante da queda de um irmão ou de uma irmã. Pelo contrário, o amor tem prazer
em tudo o que expresse o evangelho, tanto em palavras, como em obras.
Tudo sofre
[...] crê [...] espera [...] suporta. O
significado literal da palavra usada para suporta é apoia. O amor é o
fundamento de todos os atos que agradam a Deus. O amor crê que todas as coisas
nesse amor nunca desistem e nunca perdem a esperança. O amor suporta qualquer
dificuldade ou rejeição, revelando sua força superior. Diante da confrontação,
o amor simplesmente persiste. Amar é o grande mandamento (compare com Jo 13.34,35)
e nenhuma outra força promove mais justiça.
13.8-10 — Esta terceira seção do capítulo 13 passa da
natureza do amor para seu caráter permanente.
A caridade
nunca falha. A
consistente afirmação contrasta com os dons da graça, que, na melhor das hipóteses,
são transitórios. Um dia, todos os dons não serão mais necessários, mas o amor
continuará para sempre. Profecias, línguas, ciência. Paulo concentra-se em três
dos 16 dons para mostrar que todos eles são temporários.
Profecias,
serão aniquiladas. A palavra
traduzida por aniquiladas (katageo) está na voz passiva. A tradução
literal é as profecias serão interrompidas. Línguas, cessarão [...] ciência,
desaparecerá [será suspensa]. Profecia e ciência (que estão entre os 12
dons do Corpo para edificação) existem em parte (do grego ek merous).
Eles, com todos os dons do capítulo 12, servem ao Corpo de Cristo, mas somente
por hora.
Conhecemos
em parte, profetizamos em parte. Esses dons
considerados em parte (ek merous) continuarão até quando vier o que é
perfeito (do grego teleios, completo) (v. 10). A perfeição em vista aqui
tem sido interpretada de maneiras muito diferentes: (1) o fim da era
apostólica, na qual as doutrinas centrais da Igreja foram reveladas e ensinadas;
(2) o fim do cânone das Escrituras, que assegurou a fonte inspirada e fidedigna
de toda a doutrina cristã verdadeira, e (3) a segunda vinda de Cristo, momento
no qual o papel e o relacionamento de todos os cristãos e a Igreja serão
transformados, e o que é parcial não mais será necessário. Este tempo do fim
(seja qual for a visão aceita) supera e substitui todos os dons considerados em
parte. Ao contrário deles, o amor dura para sempre.
13.11,12 — Menino foi usado cinco vezes no versículo 11.
Paulo utilizou a passagem da infância à fase adulta como uma ilustração para
explicar seus comentários nos versículos 8-10 sobre os passos em direção ao
fim. E normal e esperado que uma criança aja e pense como tal. Mas, quando uma
pessoa se torna adulta, ela precisa abandonar as ações e os brinquedos da
infância.
Agora (usado duas vezes), vemos por espelho em enigma. É
provável que o espelho seja a revelação de Deus, que, embora incompleta, está
acompanhada por estes três dons. Mas, então (usado duas vezes em harmonia com
agora) refere-se ao perfeito, quando conheceremos como somos conhecidos.
Portanto, não haverá mais necessidade dos dons no Corpo.
13.13 — A
maior [...] é a caridade. A fé, a
esperança e a caridade são virtudes cristãs permanentes, mas a caridade,
claramente, vem antes das outras duas. A fé é o fundamento (Hb 11.6), e a
caridade é a pedra principal. A doutrina é o fundamento (1 Co 3.10; Jd 3), e a
experiência é a expressão prática que atrai (Jo 13.35).
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Fruto do Espírito – Crescimento Visível em Jesus Cristo
O "Fruto do Espírito" é um termo bíblico que engloba nove atributos visíveis de uma vida cristã verdadeira, os quais estão enumerados em Gálatas 5:22-23: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. As Escrituras nos ensinam que não são “frutos” individuais que podemos escolher. Antes, o fruto do Espírito é um só “fruto” com nove partes que caracteriza todos aqueles que verdadeiramente andam no Espírito Santo. Este é o fruto que cada cristão deveria produzir na sua nova vida com Jesus Cristo.
O "Fruto do Espírito" é um termo bíblico que engloba nove atributos visíveis de uma vida cristã verdadeira, os quais estão enumerados em Gálatas 5:22-23: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. As Escrituras nos ensinam que não são “frutos” individuais que podemos escolher. Antes, o fruto do Espírito é um só “fruto” com nove partes que caracteriza todos aqueles que verdadeiramente andam no Espírito Santo. Este é o fruto que cada cristão deveria produzir na sua nova vida com Jesus Cristo.
Fruto do Espírito – Os Nove Atributos Bíblicos
O fruto do Espírito é uma manifestação física da vida transformada de um cristão. Para amadurecermos como crentes, devemos estudar e compreender os atributos do fruto de nove partes:
O fruto do Espírito é uma manifestação física da vida transformada de um cristão. Para amadurecermos como crentes, devemos estudar e compreender os atributos do fruto de nove partes:
Amor – “E nós conhecemos, e cremos
no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em
Deus, e Deus nele” (1 João 4:16). Com Jesus Cristo, o nosso principal propósito
deve ser fazer tudo com amor. “O amor é paciente, o amor é bondoso; o amor não
é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece; não se porta com
indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. O
amor não se deleita com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha” (1 Coríntios 13:4-8).
Alegria – “A alegria do Senhor é a
vossa força” (Neemias 8:10). “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o
qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à dextra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
Paz – “Sendo, pois, justificados
pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1). “Ora
o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz, em crença, para que
abundeis em esperança, pela virtude do Espírito Santo” (Romanos 15:13).
Longanimidade (paciência) –
Somos “corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda
a paciência e longanimidade, com gozo” (Colossenses 1:11). “Com toda a
humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros, em
amor” (Efésios 4:2).
Benignidade (simpatia) –
Devemos viver “na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no
Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus,
pelas armas da justiça, à direita e à esquerda” (2 Coríntios 6:6-7).
Bondade – “Pelo que, também, rogamos
sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra
todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé, com poder” (2 Tessalonicenses
1:11). “(Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e
verdade)” (Efésios 5:9).
Fé (fidelidade) – “Ó Senhor, tu és o
meu Deus; exaltar-te-ei a ti, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas:
os teus conselhos antigos são verdade e firmeza” (Isaías 25:1). “Para que,
segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados, com
poder, pelo seu Espírito, no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos
vossos corações” (Efésios 3:16-17).
Mansidão – “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas, também, tentado” (Gálatas 6:1). “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros, em amor” (Efésios 4:2).
Mansidão – “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas, também, tentado” (Gálatas 6:1). “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros, em amor” (Efésios 4:2).
Temperança (auto-controle) –
“Vós, também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a
virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, temperança, e à temperança,
paciência, e à paciência, piedade, e à piedade, amor fraternal, e ao amor
fraternal, amor” (2 Pedro 1:5-7).
Fruto do Espírito – Um Devocional Para Todos Os Cristãos
O fruto do Espírito é um estudo maravilhoso para os cristãos em qualquer nível de maturidade espiritual. Esperamos que este sítio da internet tenha fornecido um devocional que instigue a reflexão e que seja um ponto de partida para o crescimento.
O fruto do Espírito é um estudo maravilhoso para os cristãos em qualquer nível de maturidade espiritual. Esperamos que este sítio da internet tenha fornecido um devocional que instigue a reflexão e que seja um ponto de partida para o crescimento.
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Andando no Espírito
(Gálatas 5:22-23)
Muitas passagens do Novo
Testamento ensinam que os seguidores de Cristo precisam remover o mal de suas
vidas. Temos que crucificar a carne ". . . com as suas paixões e
concupiscências" (Gálatas 5:24). Algumas vezes, as pessoas não
entendem tais instruções e pensam que a vida de um cristão é vazia, despojada
de todo o prazer. Mas Deus não tem intenção de deixar um vazio, de tornar
nossas vidas vácuos sem significado. Quando ele nos diz que precisamos remover
o pecado, ele também nos mostra outras coisas que são muito melhores para
encher nossas vidas e fazê-las mais ricas. Por exemplo, quando Paulo disse a
Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade”, ele imediatamente
acrescentou esta instrução positiva para encher o vazio: "Segue a
justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o
Senhor" (2 Timóteo 2:22). Ele tinha que remover o mal, mas
imediatamente lhe foi dito que pusesse o bem no seu lugar.
Gálatas 5 torna esta
distinção muito clara. Precisamos crucificar a carne, removendo suas obras de
nossas vidas (versículos 19-21). Mas Paulo não parou aí. Ele continua essa
lista de obras proibidas com uma descrição do "fruto do Espírito"
(versículos 22-23). Aqueles que vivem no Espírito devem andar no Espírito.
Devemos desenvolver cada uma destas qualidades como uma parte de nossa
personalidade. O fruto do Espírito tem que ser produzido na vida de cada
seguidor de Cristo. Consideremos as nove características do fruto do Espírito,
para ajudar-nos a desenvolver estas atitudes quando procuramos viver e andar no
Espírito.
O Fruto do Espírito
(Gálatas 5:22-23)
Amor (22) é o amor puro, desprendido, sacrificial, que
Deus mostra para conosco. A única maneira de aprendermos este amor é olhando
para seu exemplo. Em 1 João 4:7-12, lemos: "Amados, amemo-nos uns aos
outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus
e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus em nós; em haver Deus enviado o seu Filho
unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste of amor: não em
que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho
como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou,
devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos
uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós,
aperfeiçoado."
Sabemos, pelo exemplo de
Deus, como amar. Este amor sempre procura o melhor para aqueles que são amados.
Deus procurou o melhor para nós quando deu seu Filho. O esposo que ama sua
esposa procura cuidar dela e protegê-la, até ao ponto de sacrificar sua vida
para salvá-la (Efésios 5:25). O discípulo que ama Cristo obedece a tudo que o
Senhor ordenou (João 14:15). Mas o imitador de Deus que ama seus inimigos não
procura destruí-los, mas ajudá-los e salvá-los (Mateus 5:43-48). Não há maior
desafio nas escrituras do que amar como Deus ama. Em contraste com as paixões
da carne, vazias e passageiras, este amor é eterno (1 Coríntios 13:13).
Alegria (22) descreve o privilégio de regozijar em Cristo,
apreciando as maravilhosas bênçãos de nossa relação com ele. Esta alegria não é
dependente de nossas circunstâncias físicas. Dinheiro não compra esta alegria.
Um dos livros do Novo Testamento que fala mais claramente sobre alegria foi
escrito por um homem que sofreu muito. Enquanto ele estava na prisão, onde às
vezes lhe faltava o essencial, Paulo escreveu a seus irmãos em Filipos: "alegrai-vos
sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos" (Filipenses 4:4; veja
também 3:1; 1 Tessalonicenses 5:16). Muitas pessoas pensam que tal felicidade
depende das circunstâncias. Até mesmo muitas igrejas falam tanto de saúde
física e bênçãos materiais que dão a impressão de que essas coisas são
necessárias à felicidade. A prosperidade física é nada mais do que um
substituto barato e temporário para a alegria real que encontramos em Cristo.
Os verdadeiros cristãos não consideram cada provação e dificuldade como um
sinal de infidelidade ao Senhor, mas percebem que tais provações são ocasiões
para alegria e oportunidades para crescimento espiritual (Tiago 1:2-4). Nossa
alegria vem de Cristo, que é totalmente suficiente, não da temporária
prosperidade material.
Paz (22) é a sensação de bem-estar e tranqüilidade que
resulta de nossa amizade com Deus. Numa de suas horas mais difíceis, Jesus
falou com seus apóstolos a respeito de sua partida. Ele tinha que ir embora,
para completar sua missão. Mas o próprio pensamento desta partida afligia
profundamente os apóstolos. Nesse contexto, ele lhes deu esta segurança: "Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o
vosso coração, nem se atemorize" (João 14:27). Jesus não está
fisicamente presente neste mundo, mas nos deixou sua paz!
Longanimidade (22) é a capacidade de pensar antes de agir. Deste
modo, demonstramos paciência e perseverança. Por causa da sua longanimidade,
Deus tem dado tempo suficiente ao homem para se arrepender de seus pecados (2
Pedro 3:9,15). Ele não quer condenar ninguém, então procura a reconciliação com
cada pecador. Paulo nos diz que a mesma atitude deveria governar nossas
relações com nossos irmãos (Efésios 4:2). Em vez de escapar com raiva ou agir
despeitadamente para ferir aquele que nos feriu, deveríamos pacientemente
mostrar nosso amor e procurar reconciliar com essa pessoa. Tal atitude
melhorará nossas relações em todos os aspectos. Você pode imaginar como
poderiam as igrejas e famílias serem mais fortes e mais felizes se cada membro
praticasse a longanimidade verdadeiramente?
Benignidade (22) é a bondade de Deus, que é melhor ilustrada
por suas ações para nos salvar quando estávamos profundamente enterrados no
pecado. Paulo mostra este ponto em Tito 3:3-7. Deus nos viu em pecado, como
escravos de todo tipo de desejo ruim e totalmente incapazes de nos salvarmos.
Por causa de sua benignidade e amor, ele nos abençoou ricamente através de seu
Filho e do Espírito Santo e resgatou-nos do pecado. Agora, em vez de sermos
escravos, somos herdeiros, com uma esperança de vida eterna! É assim que Deus
mostra benignidade. Temos que imitar tal bondade, mesmo para com nossos
inimigos!
Bondade (22) é semelhante a benignidade. Esta palavra
ressalta a generosidade em dar mais do que alguém merece. É a palavra que Jesus
usou para descrever o homem que pagou ao seu empregado mais do que seu trabalho
realmente valia (Mateus 20:15). Os cristãos não devem ser pessoas avarentas,
tão preocupadas com o que é "certo" que perdem a capacidade de ser
generosas e dar mais do que uma pessoa realmente merece. Deus é generoso para
conosco. Podemos ser generosos para com outros.
Fidelidade (22) é a lealdade que mantém sua palavra, cumpre
suas promessas e não trai os outros. Empregados devem mostrar esta qualidade em
seu trabalho (Tito 2:10). Aqueles que ensinam o evangelho têm que mostrar
fidelidade em seu uso da palavra, percebendo que serão julgados por Deus (2
Timóteo 2:2: 1 Coríntios 4:1-4).
Mansidão (23) é algumas vezes confundida com fraqueza e
timidez, mas esta qualidade nunca é fraca. Mansidão, ou brandura, é a força
sendo dominada. Moisés e Jesus eram mansos, mas mostravam força para enfrentar
as autoridades poderosas de seu tempo e condenar claramente seus pecados. O
cristão tem que mostrar sua sabedoria com mansidão (Tiago 3:13). Esta é a
atitude da submissão humilde, dominada, com a qual temos que estudar a Bíblia
(Tiago 1:21). É a atitude que os seguidores de Cristo têm que mostrar quando
resgatam um irmão que recaiu no pecado (Gálatas 6:1; 2 Timóteo 2:25).
Domínio próprio (23) é a capacidade de governar nossos próprios
desejos. Diferente da pessoa que anda na carne, como um escravo de paixões
pecaminosas, o servo do Senhor deve mostrar o domínio próprio (2 Pedro 1:6).
Esta característica nos capacita a negar nossos desejos carnais. A pessoa que
aprende a se dominar é capaz de vencer os vícios e maus hábitos que governam as
vidas de muitas pessoas que continuam a andar na carne.
Andando no Espírito
As obras da carne
(Gálatas 5:19-21) são todas contra a vontade de Cristo, o fruto do espírito é
inteiramente lícito:"Contra estas cousas não ha lei" (23).
Paulo encerra esta parte relembrando-nos que aqueles que pertencem a Cristo
crucificaram as paixões da carne. Seus servos vivem e andam no Espírito,
demonstrando as qualidades reveladas nas Escrituras como características
piedosas de verdadeiros cristãos. Procuremos todos entender estas qualidades
para que possamos viver e andar com Jesus, agora e eternamente!
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As Bem-aventuranças
Todo o
Evangelho é um convite para viver das virtudes e dos dons do Espírito Santo.
Cada passo da vida de Jesus, cada palavra saída de sua boca nos leva a buscar a
Deus com mais amor, a vencer as tentações, a agir bem.
Essa vida de
virtudes e de dons é o começo da vida eterna, do Paraíso, já presentes na alma
em estado de graça. A Vida Eterna também é chamada de Beatitude, que
significa felicidade. Os que vivem no céu são os beatos, ou bem-aventurados.
Por isso, Nosso Senhor, no sermão da montanha, que lemos no cap. V de São
Mateus, chama de bem-aventurados, ou seja, felizes, aqueles que viverem
as bem-aventuranças que ele descreve, pois elas são atos que podemos
fazer, atos de grande perfeição, que já nos faz participar da felicidade do
céu. Eis como nos ensina Nosso Senhor no Evangelho citado.
«Bem-aventurados
os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados
os mansos porque possuirão a terra.
Bem-aventurados
os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados
os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados
os puros de coração porque verão a Deus.
Bem-aventurados
os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus.»
E Jesus
termina resumindo tudo numa só frase: «Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus»
Vamos
analisar um pouco estas sete bem-aventuranças:
As três
primeiras descrevem a recompensa da alma que ama corretamente a si mesmo, que
se converte para Deus. Como nos convertemos para Deus?
- vencendo o
apego às riquezas e às honras do mundo - são os pobres de espírito
- aprendendo
a se controlar, a dominar a raiva, as impaciências - são os mansos
- vencendo a tendência ao conforto, à preguiça,
aprendendo a sofrer um pouco no nosso corpo por amor a Deus - são os que
choram.
Em seguida
vêm duas bemaventuranças que descrevem a recompensa da alma que ama o
seu próximo :
- praticando a justiça, ou seja, dando a cada um o que lhe é devido - são os que têm fome e sede de justiça.
- praticando
a bondade, dando ao próximo, por amor de Deus, o que pode agradá-lo - são os
misericordiosos.
E por fim,
as duas últimas bemaventuranças descrevem a recompensa da alma que ama a
Deus acima de tudo, que na vida de oração procura encontrá-Lo,
principalmente levada pelos dons do Espírito Santo:
- os
que vivem da virtude e amam agir sempre no bem - são puros de coração.
- os
que esperam receber o prêmio pela ajuda que deram ao próximo - são os
pacíficos.
Agora que
compreendemos o que significa cada uma das bemaventuranças, fica fácil entender
porque Jesus prometeu aos que praticarem as bemaventuranças os prêmios
que estão descritos no Evangelho:
- os que se desapegam das riquezas da terra e são pobres de espírito, recebem um tesouro no céu: deles é o Reino dos Céus.
- os que conseguiram dominar sua agitação, vivendo pacificamente com todos são os mansos: possuirão a terra.
- os que aceitam sofrer no seu corpo por amor a Deus, os que choram: serão consolados
- os que procuram dar a cada um o que lhe é devido, com fome e sede de justiça: serão saciados.
- os que são generosos para com o próximo, os misericordiosos: alcançarão misericórdia.
- os que vivem sempre com reta intenção em tudo o que fazem, os puros de coração: verão a Deus.
- os que imitam a Deus procurando a paz entre os homens, os pacíficos: serão chamados filhos de Deus.
As
bemaventuranças e os dons do Espírito Santo
Mas esta
doutrina tão elevada, que nos é ensinada por São Tomás de Aquino não poderia
deixar de ser acompanhada, na alma, pelo vento impetuoso do Divino Espírito
Santo, que são os dons, como já estudamos. A cada bemaventurança corresponde
um dom.
Para
compreendermos bem esta correspondência, vamos retomar aquela divisão das bemaventuranças
que vimos acima:
As três
primeiras correspondem à conversão da alma à Deus, o que é realizado pelo
Espírito Santo mediante os três primeiros dons:
- os pobres de espírito são os que souberam se posicionar corretamente diante das riquezas do mundo. Este posicionamento da alma corresponde ao dom do temor de Deus
- os mansos são os que aprenderam a fugir da agitação do mundo, das brigas, raivas etc. Encontram-se em Deus pelo dom da piedade
- os que choram são os que aprenderam as causas do sofrimento, porque devemos sofrer em união a Jesus Cristo, na Cruz. Este conhecimento nos é dado pelo dom da Ciência.
As duas
seguintes, como vimos antes, indicam a alma que ama ao próximo:
- os que
têm fome e sede de justiça precisam lutar constantemente para que cada um
receba o que lhe é devido. Precisam então do dom da Força
- os
misericordiosos, que procuram em tudo ajudar aos necessitados, serão
conduzidos pelo dom do Conselho.
Enfim, as
duas últimas são as que mostram a alma que aprendeu a amar a Deus com perfeição
- os puros de coração, sempre agindo por amor de Deus, pelas virtudes infusas, verão a Deus, ou seja, receberão o dom da Inteligência
- os pacíficos, os que alcançaram a paz divina, viverão desta paz pelo dom da Sabedoria.
Os frutos do
Espírito Santo
Diante desta
maravilhosa doutrina a alma chega aos patamares da vida divina, ainda aqui
nesta terra. E neste estado em que ela se encontra, reina no coração uma
autêntica paz, manifestada por atos de virtudes infusas que são chamados os frutos
do Espírito Santo. Eles são enumerados por São Paulo no cap V da Epístola
aos Gálatas:
1- Caridade - ordena a alma no seu ato de amor
2- Alegria - conseqüência normal do amor verdadeiro
3- Paz - fruto da perfeita alegria, tanto interior quanto exterior
4- Paciência - o equilíbrio da alma que não se perturba com o mal.
5- Bondade - boa vontade para com o próximo
6- Benevolência - agir procurando sempre o bem do próximo
7- Longanimidade - perseverança na vida da virtude
8- Mansidão - suporta o mal sem se alterar.
9- Fidelidade - não usa de fraude ou enganos.
10- Modéstia - bons modos nas coisas exteriores
11- Continência - a alma aprende a renunciar aos prazeres do corpo lícitos.
12- Castidade - a alma conserva seu corpo e seu coração puros, fugindo dos prazeres ilícitos.
Esses frutos
do Espírito Santo fazem a alma fugir dos frutos da carne, que São Paulo
também enumera, que são diversos pecados ou vícios que levam a alma para o mal.
Ao contrário, os frutos do Espírito Santo orientam a alma já avançada no amor
de Deus em direção à vida eterna, Deus visto como fim último a ser alcançado,
Luz Eterna que encherá nossas almas para sempre da Felicidade.
AS BEM-AVENTURANÇAS E OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
Todo o
Evangelho é um convite para viver das virtudes e dos dons do Espírito Santo.
Cada passo da vida de Jesus, cada palavra saída de sua boca nos leva a buscar a
Deus com mais amor, a vencer as tentações, a agir bem.
Essa vida de
virtudes e de dons é o começo da vida eterna, do Paraíso, já presentes na alma
em estado de graça. A Vida Eterna também é chamada de Beatitude, que
significa felicidade. Os que vivem no céu são os beatos, ou bem-aventurados.
Por isso, Nosso Senhor, no sermão da montanha, que lemos no cap. V de São
Mateus, chama de bem-aventurados, ou seja, felizes, aqueles que viverem
as bem-aventuranças que ele descreve, pois elas são atos que podemos
fazer, atos de grande perfeição, que já nos faz participar da felicidade do
céu. Eis como nos ensina Nosso Senhor no Evangelho citado.
«Bem-aventurados
os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados
os mansos porque possuirão a terra.
Bem-aventurados
os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados
os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados
os puros de coração porque verão a Deus.
Bem-aventurados
os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus.»
E Jesus
termina resumindo tudo numa só frase: «Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus»
Vamos
analisar um pouco estas sete bem-aventuranças:
As três
primeiras descrevem a recompensa da alma que ama corretamente a si mesmo, que
se converte para Deus. Como nos convertemos para Deus?
– vencendo o
apego às riquezas e às honras do mundo – são os pobres de espírito
– aprendendo
a se controlar, a dominar a raiva, as impaciências – são os mansos;
– vencendo a tendência ao conforto, à preguiça,
aprendendo a sofrer um pouco no nosso corpo por amor a Deus – são os que
choram.
Em seguida vêm duas bem-aventuranças que
descrevem a recompensa da alma que ama o seu próximo:
– praticando a justiça, ou seja, dando a cada um o
que lhe é devido – são os que têm fome e sede de justiça.
– praticando
a bondade, dando ao próximo, por amor de Deus, o que pode agradá-lo – são os
misericordiosos.
E por fim,
as duas últimas bem-aventuranças descrevem a recompensa da alma que ama
a Deus acima de tudo, que na vida de oração procura encontrá-Lo, principalmente
levada pelos dons do Espírito Santo:
– os que vivem da virtude e amam agir sempre no bem – são puros de coração.
– os que esperam receber o prêmio pela ajuda que deram ao próximo – são os
pacíficos.
Agora que
compreendemos o que significa cada uma das bem-aventuranças, fica fácil
entender porque Jesus prometeu aos que praticarem as bem-aventuranças os
prêmios que estão descritos no Evangelho:
– os que se
desapegam das riquezas da terra e são pobres de espírito, recebem um
tesouro no céu: deles é o Reino dos Céus.
– os que
conseguiram dominar sua agitação, vivendo pacificamente com todos são os mansos:
possuirão a terra.
– os que
aceitam sofrer no seu corpo por amor a Deus, os que choram: serão
consolados;
– os que
procuram dar a cada um o que lhe é devido, com fome e sede de justiça:
serão saciados.
– os que são
generosos para com o próximo, os misericordiosos: alcançarão misericórdia.
<- os que
vivem sempre com reta intenção em tudo o que fazem, os puros de coração:
verão a Deus.
– os que
imitam a Deus procurando a paz entre os homens, os pacíficos: serão
chamados filhos de Deus.
As
bem-aventuranças e os dons do Espírito Santo
Mas esta
doutrina tão elevada, que nos é ensinada por São Tomás de Aquino não poderia
deixar de ser acompanhada, na alma, pelo vento impetuoso do Divino Espírito
Santo, que são os dons, como já estudamos. A cada bem-aventurança corresponde
um dom.
Para
compreendermos bem esta correspondência, vamos retomar aquela divisão das bem-aventuranças
que vimos acima:
As três
primeiras correspondem à conversão da alma a Deus, o que é realizado pelo
Espírito Santo mediante os três primeiros dons:
– os
pobres de espírito são os que souberam se posicionar corretamente diante
das riquezas do mundo. Este posicionamento da alma corresponde ao dom do temor
de Deus
– os
mansos são os que aprenderam a fugir da agitação do mundo, das brigas,
raivas etc. Encontram-se em Deus pelo dom da piedade
– os que
choram são os que aprenderam as causas do sofrimento, porque devemos sofrer
em união a Jesus Cristo, na Cruz. Este conhecimento nos é dado pelo dom da Ciência.
As duas
seguintes, como vimos antes, indicam a alma que ama ao próximo:
– os que
têm fome e sede de justiça precisam lutar constantemente para que cada um
receba o que lhe é devido. Precisam então do dom da Força
– os
misericordiosos, que procuram em tudo ajudar aos necessitados, serão
conduzidos pelo dom do Conselho.
Enfim, as
duas últimas são as que mostram a alma que aprendeu a amar a Deus com
perfeição:
– os
puros de coração, sempre agindo por amor de Deus, pelas virtudes infusas,
verão a Deus, ou seja, receberão o dom da Inteligência;
– os
pacíficos, os que alcançaram a paz divina, viverão desta paz pelo dom da Sabedoria.
Os frutos do
Espírito Santo
Diante desta
maravilhosa doutrina a alma chega aos patamares da vida divina, ainda aqui
nesta terra. E neste estado em que ela se encontra, reina no coração uma
autêntica paz, manifestada por atos de virtudes infusas que são chamados os frutos
do Espírito Santo. Eles são enumerados por São Paulo no cap V da Epístola
aos Gálatas:
1- Caridade
– ordena a alma no seu ato de amor;
2- Alegria –
conseqüência normal do amor verdadeiro;
3- Paz –
fruto da perfeita alegria, tanto interior quanto exterior;
4- Paciência
– o equilíbrio da alma que não se perturba com o mal;
5- Bondade –
boa vontade para com o próximo;
6-
Benevolência – agir procurando sempre o bem do próximo;
7-
Longanimidade – perseverança na vida da virtude;
8- Mansidão
– suporta o mal sem se alterar;
9-
Fidelidade – não usa de fraude ou enganos;
10- Modéstia
– bons modos nas coisas exteriores;
11-
Continência – a alma aprende a renunciar aos prazeres do corpo lícitos;
12-
Castidade – a alma conserva seu corpo e seu coração puros, fugindo dos prazeres
ilícitos.
Esses frutos do Espírito Santo fazem a alma fugir
dos frutos da carne, que São Paulo também enumera, que são diversos
pecados ou vícios que levam a alma para o mal. Ao contrário, os frutos do
Espírito Santo orientam a alma já avançada no amor de Deus em direção à vida
eterna, Deus visto como fim último a ser alcançado, Luz Eterna que encherá
nossas almas para sempre da Felicidade.
_________________________________________________
Fruto do
Espírito: - Um Desafio Diário!
FRUTO DO
ESPÍRITO: - UM DESAFIO DIÁRIO!
Sem o fruto do Espírito,
passamos a desenvolver um cristianismo teórico, sem vida e seremos condenados
pelos outros, como aconteceu a uma igreja inglesa, quando o famoso estadista
indiano Mahatma Gandhi adentrou neste templo para assistir a um culto. No fim
da reunião transtornado, numa reação que mistura indignação com sabedoria, ele
assim exclamou: "O vosso Cristo eu quero, o vosso cristianismo eu não
quero".
Com esta frase, podemos
analisar o quão importante é o fruto do Espírito como uma verdadeira faceta de
santidade pela Palavra.como João Calvino, o homem que durante dez anos tornou
Genebra a cidade de Deus na terra, pois verdadeiramente lá se vivia uma
teocracia, pois Deus reinava absoluto segundo os ensinamentos da palavra de
Deus, pois isto o reformador genebrino assim exclamou:
"- Devemos como servos de Deus nos submeter à escola das santas escrituras e tirar dali, tudo o que for necessário".
"- Devemos como servos de Deus nos submeter à escola das santas escrituras e tirar dali, tudo o que for necessário".
Nossa vida fala mais alto que nossas palavras, por isso o ensino deve, novamente, ser a prioridade da igreja, pois a Palavra é a espada do Espírito (Efésios 6.17), e a forma de melhor transmiti-la é com nossa vida.
A melhor forma de ganhar o próximo para Jesus é vivendo uma vida de integridade, e isto só se torna possível mediante o fruto do Espírito Santo que são expressões do caráter de Cristo em nossas vidas.
Quando nossa vida fala mais alto, não apenas nossas palavras, são quando as pessoas vêem algo diferente no nosso falar, no nosso proceder, quando o evangelismo passa a ser também com a vida.
Esta sim é a verdadeira obra do Espírito, pois o Senhor está interessado num povo santo e de boas obras, que busque a santificação, tenha caráter e santidade para que assim possa fazer a diferença diante da pós-modernidade.
Diante de tantas indagações feitas pelo homem moderno à igreja, deve oferecer respostas e estas têm que serem apresentadas com diferença de vida e agir.
Pois, se buscarmos
apenas os dons e não o fruto, poderá causar espanto apenas pelas coisas
miraculosas que podem ser feitas, mas não pela diferença social e humana que
devemos causar na sociedade, impactando o homem moderno com atitudes que
apresentem respostas para as principais indagações dos homens nesta era
pós-moderna, onde as vãs filosofias dominam e a palavra poder e glória têm
tomado conta do pensamento globalizado.
Com esta reflexão,
analiso primeiramente a importância do fruto do Espírito tanto no contexto
evangélico, como a sua influência sobre a sociedade, em detrimento de uma igreja
que busca apenas dons e poder, mas tem sérias deficiências em áreas como
maturidade e caráter. Agindo assim, o mundo não observará na igreja uma agência
de mudança, mas sim, uma agência de poder.
Na verdade, o poder de Deus é de suma importância para o desenvolvimento da obra, mas tem que vir acompanhado pelo fruto do Espírito, pois do contrário, nossa membrasia corre o risco de cair no ostracismo, valorizando demais dons, graça e conseqüentemente glória própria e menos caráter, santidade o que, conseqüentemente, apresenta a glória de Deus entre os homens, como o nosso Senhor Jesus nos ensinou, "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração". (Mt 11.29)
DEFINIÇÕES:
FRUTO: Segundo o dicionário, a palavra fruto em sua etimologia significa filho, prole, efeito, resultado, utilidade, rendimento.
Já no sentido bíblico, o
fruto está sempre associado com nossas atitudes (Mt 7:17-20), que devem estar
sempre de acordo com os ensinos de Cristo (Lc 6.43-49), para que possamos estar
sempre como uma vara ligada em Cristo para que possamos dar muitos frutos (Jo
15. 2-5), porque sem Cristo nada podemos fazer (Jo 15.5).
DEFINIÇÃO TEOLÓGICA DO FRUTO DO ESPÍRITO SANTO:
A Missão do Espírito Santo é conduzir o homem a toda a verdade, transmitindo a este as palavras de Cristo, fazendo-os lembrar (Jo 5.39), através da espada do Espírito (Ef 6.17), transmitindo ao homem a capacidade de ser alvo da plenitude do Senhor.
DEFINIÇÃO TEOLÓGICA DO FRUTO DO ESPÍRITO SANTO:
A Missão do Espírito Santo é conduzir o homem a toda a verdade, transmitindo a este as palavras de Cristo, fazendo-os lembrar (Jo 5.39), através da espada do Espírito (Ef 6.17), transmitindo ao homem a capacidade de ser alvo da plenitude do Senhor.
"Para que Cristo
habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em
amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a
largura, e o comprimento, e altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo,
que excede todo entendimento para que sejais cheios de toda a plenitude de
Deus" (Ef 3.17-19).
Através do Fruto do
Espírito Santo, estas virtudes se manifestam na vida do crente e este é cheio
do Espírito Santo (Ef 5.18). Fruto do Espírito constitui-se em expressões do
caráter de Cristo em nossas vidas, pois nos torna mais parecidos com o nosso
mestre, restaurando o homem à imagem de Cristo (Rm 8.29, Cl 3.10).
O Fruto do Espírito
Santo produz santificação, pois ajuda o crente a ser mais submisso
ao senhorio do Senhor, através de uma limpeza pela palavra (Jo 15.3), o
que conduzirá o homem à santificação (Jo 17.17), apresentando a verdade (Jo
8.32, 36), tornando o salvo um eterno discípulo de nosso Senhor (Jo
8.31), o que irá ajudar o crente a dominar a sua velha natureza (II Co
5.17, Gl 5.16-17).
O que irá culminar em
uma santificação de dentro para fora, ou seja, do espírito, alma e
corpo, ensinando-nos o que é realmente andar no espírito (Gl 5.16),
manifestando assim a verdadeira santidade.
Com isto, não são as
obras que fazem o homem ser bom, mas o homem bom faz as boas obras.
Devemos atentar que a
palavra fruto encontra-se no singular e não no plural significando que é um
fruto subdividido em nove atributos ou virtudes que tem no amor a sua origem,
sendo esta a principal virtude as outras são conseqüências ou reflexos (Gl
5.22, I Co 13.1,4-8), e quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor (I Jo
4.7-8).
VIRTUDES QUE COMPÕE O FRUTO DO ESPÍRITO
VIRTUDES QUE COMPÕE O FRUTO DO ESPÍRITO
AMOR: No original grego, a palavra amor tem vários significados, podendo primeiramente ser definido como amor ágape, Eros ou fileo. Como virtude principal e inicial do fruto do Espírito o amor aqui relatado é a ágape, ou seja, o amor divino.Este amor emana de Deus para o homem, pois o Senhor é a fonte de todo o amor (I Jo 4.8).
Um certo pastor definiu
como 'um desejo intenso de agradar a Deus, de fazer o bem à humanidade, à
própria alma é o espírito de toda a verdadeira religião; cumprimento da lei e
aquilo que dá energia a fé'.
Nós o amamos porque ele
nos amou primeiro, e se somos regenerados pela sua graça e justificados pela
fé, recebemos o amor de Deus que excede a todo o entendimento (Ef 3.18),
cumprindo com isto os dois principais mandamentos da lei que foram enfatizados
nos ensinos de Jesus quando este debatia principalmente com os escribas e
fariseus, como no caso debate inicial sobre o cumprimento da lei para herdar a
vida eterna, o que culminou com Jesus contando a parábola do Samaritano.
"Amarás ao Senhor,
teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas
forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo" (Lc
10.27).
Agindo segundo este
ensinamento, passaremos realmente a ter a plataforma para as outras virtudes do
fruto do Espírito e cumpriremos cabalmente, e com total integridade, a religião
verdadeira, como ensina-nos Tiago o líder da igreja em Jerusalém e irmão de
nosso mestre:
"A religião pura e
imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e a si mesmo guardar-se da corrupção do mundo." (Tg 1.27).
Mediante este ensino de
Tiago, devemos amar ao próximo, como a nós mesmos, "pois mesmo se eu
falasse a língua dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou
como o sino que tine" (I Co 13.1).
Por isso, devemos
analisar o décimo terceiro capitulo da primeira epístola de Paulo a igreja de
Corinto, analisando que:
"A caridade é
sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com
leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade; tudo sofre; tudo crê; tudo espera; tudo suporta. A
caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão, havendo ciência, desaparecerá; porque em parte conhecemos e,
em parte profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, então, o que é em
parte será aniquilado".(I Co 13.4-10 ARC).
Analisando estes
versículos, sintomaticamente concluímos que o caminho para a santificação é a
manutenção diária do fruto do Espírito Santo.
GOZO: No original grego é "chara".
Trata-se daquela
qualidade de vida que é graciosa, e bondosa, caracterizando-se pela
generosidade na dádiva aos outros, o que é resultado de um senso de bem estar e
prazer na presença de Deus, o que é derivado de uma intimidade com o Senhor
mediante a palavra (Os 6.3).
O que gera regozijo no
Espírito Santo. Este gozo envolve todas as áreas de nossas vidas nos tornando
mais tranqüilos e sensatos diante das situações, mesmo as mais adversas.
Para entendermos este
gozo basta analisamos o Salmo 23.1, quando Davi assim exclama: "O Senhor é
o meu pastor, nada me faltará."
Diferente do que muitos
pretensos teólogos pensam, este 'nada me faltará' não se encontra ligado a bens
materiais, mas a presença de Deus, pois quando realmente meditamos na palavra
somos prósperos espiritualmente (Js 1.8), confiantes em Deus (Sl 46.10),
sabedores de que mesmo que nunca nos falte dias de tribulações ou de alegrias
devem ser sempre satisfeitas (I Tm 6.8), pois como o Senhor ensinou a Paulo ele
também deseja nos ensinar:
"A minha graça te
basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me
gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo, pelo
que sinto prazer nas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angustias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco,
então, sou forte." (II Co 12.9-10).
Devemos ser gratos a Deus em tudo, porque aos efésios, Paulo assim nos ensinou:
"Bendito o Deus e
pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nos lugares celestiais em Cristo."
Irmãos, Paulo não está
nos ensinando a sermos passivos, pessoas que aceitem tudo que é ensinado na
igreja, que aceitem tudo que os outros falam como palavra de Deus, mas o que
Paulo nos ensina é que o gozo que nós sentimos na alma é pela presença de Deus
nas nossas vidas.
Nos ensina, mesmo diante
das piores situações de desespero, depressão, lutas, doenças e transtornos, que
só a graça dele para nos ajudar a suportar todos os desafios.
Quando entendemos
verdadeiramente o que é a alegria no Espírito Santo, teremos um gozo na alma
como um refrigério, que mesmo diante das piores situações, que em muitas vezes
preferimos a morte como no caso de Elias, Moisés e Jonas, a graça dele nos
sustenta para nos mantermos fiéis à Sua palavra.
Não que não podemos
sofrer, mas este refrigério nos ajudará a não deixarmos a nossa fé no Eterno ir
embora, esmorecer. Como também nos dias de alegria, esta virtude irá nos
ensinar a atribuir a Deus todas as nossas conquistas diárias, para que assim
não venhamos a nos ensoberbecer, mas sempre regozijarmos no Espírito Santo
pelas nossas vitórias pessoais, pois isto é dádiva dele.
PAZ: Como virtude do Espírito é a paz que excede a todo o entendimento.
PAZ: Como virtude do Espírito é a paz que excede a todo o entendimento.
Foi pelo intermédio da
cruz que Deus estabeleceu a paz (Cl 1.20).
A paz envolve muito mais
do que uma simples tranqüilidade. Ela se encontra totalmente ligada a
transformação segundo a imagem de Cristo, onde passamos a desenvolver a mente
de Cristo (Rm 12.1-2).
Assim o crente sabe qual
é a boa, a perfeita e a agradável vontade de Deus, passando a desenvolver uma
maturidade cristã que irá permitir-lhe viver em paz com todos (I Ts 5.13, Hb
12.14).
Abandonando assim, por
completo, as implicações do eu humano, sabendo que como cristãos, nossa maior
preocupação deve ser refletir a pessoa de Cristo com nossas atitudes e buscar
sempre paz, tanto a interior, como a paz com todos.
O Reino de Deus é paz
(Rm 14.17), porque Deus é Deus de paz (Fp 4.9, II Ts 3.16), e é Ele quem nos
outorga a paz de Deus (Cl 3.15), que excede a todo o entendimento (Fp 4.7),
pois as coisas do Espírito são loucura para aqueles que não são da fé.
A paz faz do crente um
pacificador (Pv 15.18), alguém que, com sua palavra transmite paz, segurança
e amor:
"A palavra dura
suscita a irá, mas a palavra branda desvia o furor" (Pv 15.1).
Como crentes, devemos
procurar manter o vínculo da paz com todos, sejam estes crentes ou
descrentes (Rm 12.18). Agindo assim, iremos honrar as palavras de Cristo:
"Deixo-vos a paz, a
minha paz vos dou" (Jo 14.27).
Que a paz de Deus seja
sempre o árbitro (juiz) em todas as nossas atitudes, e que, por meio desta paz,
façamos a diferença num mundo em volta de tendências pós-modernas.
LONGANIMIDADE: No grego é "makruthumia" que significa uma qualidade atribuída a Deus, ou seja, longânimo, que ele tolera pacificamente todas as iniqüidades do homem.
Transliterando para a
língua portuguesa é 'ânimo longo', o que significa = aquele que tem paciência
diante de várias situações, em vez de ter ânimo precipitado (Pv 14.29).
Na Bíblia encontramos
referências sobre a longanimidade de Deus (I Pe 3.20). Jesus demonstrou toda a
sua longanimidade diante de todas as situações ao qual foi alvo no seu
ministério terreno.
O Amor de Deus é
derramado em nossos corações através da obra do Espírito Santo (Rm 5.5), assim
esta virtude irá ajudar o cristão a ser longânime tanto com os seus irmãos,
como em todas as situações de sua vida.
Só mesmo com paciência
para agüentarmos o fardo do dia a dia, mas se tivermos o amor como
plataforma, o gozo na alma, como regozijo e a paz de Deus que
excede a todo o entendimento como marca, certamente então demonstraremos o
animo longo em todas as nossas atitudes, sendo uma expressão do domínio
próprio, diante de todos os tipos de situações, sejam elas favoráveis ou
não. Quando temos animo longo, nos lembramos das palavras de nosso Senhor
quando assim ensinou: "Basta a cada dia o seu mal." (Mt 6.34).
BENIGNIDADE: No original grego é "chestotes", que significa gentileza e bondade.
BENIGNIDADE: No original grego é "chestotes", que significa gentileza e bondade.
Este termo também pode
indicar excelência de caráter, honestidade, sendo Deus a sua fonte originária e
Cristo foi quem melhor exemplificou esta qualidade, passando a ser o nosso
modelo Maximo de benignidade.
O cristão que possui
este atributo é gracioso, gentil, educado e amável. Na Bíblia, podemos
encontrar o exemplo de benignidade de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo (II
Co 10.1).
Paulo orienta a igreja
de Corinto a viver na benignidade e no espírito, ou seja, viver de uma forma
espiritual e com amor, para que possa transmitir isto com atitudes reais
e não com hipocrisias ou com os problemas que ocorriam na cidade de Corinto em
decorrência da falta de uma vida de benignidade e no Espírito (II Co 6.6).
Os seguidores do
evangelho não devem se inflexíveis e amargos, mas antes gentis e suaves.
Devemos viver com
Doçura de temperamento, sobretudo para com os inferiores, predispondo-nos a
uma atitude afável e cortês, que nos deixa facilmente abordáveis, quando
alguém nos magoa.
BONDADE: O Termo grego usado para bondade é "agathosune" que significa retidão, prosperidade e gentileza.
BONDADE: O Termo grego usado para bondade é "agathosune" que significa retidão, prosperidade e gentileza.
Sobre este tema o
apóstolo Paulo orienta os crentes em Roma:
" Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestardes uns aos outros". (Rm 15.14).
" Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestardes uns aos outros". (Rm 15.14).
Assim, a bondade
funciona como uma qualidade de generosidade e de ação gentil para
com outras pessoas.
Sobre este tema,
Martinho Lutero assim expressou: Uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar
àqueles que estão em necessidade. Este é grande desafio da bondade, transformar
a mera reflexão em ação, ou seja, não ser bondoso apenas de palavras, mas com
ações, amar realmente o próximo e lembra-se todos os dias que o meu próximo
não é aquele que eu encontro pelos caminhos da vida, mas aqueles em cujo
caminho eu me coloco.
A bondade expressa a
humildade que é a beleza da santidade, realmente se trilharmos caminhos
bons, construiremos pontes entre as pessoas e não 'muralhas', seremos
conhecidos não apenas pelo que pregamos, mas pelo que realizamos em vida, pois
o grande interesse da vida não é viver, mas deixar marcas.
FIDELIDADE: No original grego é "pistis", que significa fidelidade ou confiança.
FIDELIDADE: No original grego é "pistis", que significa fidelidade ou confiança.
Esta fidelidade
indubitavelmente tem a ver com a fé, pois quando temos uma fé com fundamento (I
Jo 5.4), verdadeiramente somos fiéis a palavra, pois procuramos viver segundo
os ditames da sã doutrina.
A fé é gerada em nós
pelo ouvir e o ouvir vem pela pregação da palavra (Rm 10.17), assim quando
nossa fé é baseada nas escrituras e não em emoções, somos discípulos de Cristo
(Jo 8.31), o que irá nos tornar fieis ao Senhor.
Esta fidelidade é gerada
em nós através da fé salvadora, que é o meio pelo qual o Espírito Santo
gera em nós fé para aceitarmos o convite da salvação (Ef 2.8-9). A fé não é
produto humano, mas uma ação divina, "pois não vem de nós, mas é dom de
Deus", é dado aquele que Jesus convida a salvação mediante a fé salvadora
que é transmitida pela pregação da palavra de Deus.
A fidelidade à doutrina
é de suma importância para o caminhar cristão, pois o justo viverá da fé, e
caminhará de fé em fé rumo ao céu (Jo 1.17).
MANSIDÃO: O vocábulo grego para mansidão é "prautes", que significa placidez e modéstia.
MANSIDÃO: O vocábulo grego para mansidão é "prautes", que significa placidez e modéstia.
Esta é uma das
qualidades expressadas no sermão da montanha para aqueles que herdarão a terra.
"Os mansos herdarão a terra" (Mt 5.5). Esta era uma das qualidades de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
"Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis
descanso para a vossa alma". (Mt 11.29).
A mansidão é associada
com a mente de Cristo, consistindo-se em gentileza e bons tratos com o
próximo, pois são marcas indissociáveis de quem possui a mente de Cristo.
Ele nos ensinou mansidão
(Lc 6.27-29), e os servos de Deus devem possuir este atributo (Tg 3.13), e se
revestirem continuamente de mansidão (Cl 3.12), para que possamos ter
bom trato com os outros, um olhar mais humano sobre todos os
acontecimentos do dia a dia, olhando tudo em volta com humildade e sobriedade,
para que assim possamos nos conservar pacíficos, com serenidade e brandura
que devem ser as marcas de um verdadeiro cristão.
TEMPERANÇA OU DOMÍNIO PRÓPRIO: No grego é "egkrateia" que significa autocontrole, referindo-se a autodisciplina que um cristão precisa ter em sua vida.
TEMPERANÇA OU DOMÍNIO PRÓPRIO: No grego é "egkrateia" que significa autocontrole, referindo-se a autodisciplina que um cristão precisa ter em sua vida.
Tiago, em sua epistola,
assim ensina:
"Porque todos
tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito
e poderoso para refrear todo o corpo". (Tg 3.2).
Muitas vezes, o
egoísmo, as contendas querem prevalecer em nossas vidas, por isso devemos
buscar aniquilar as obras da carne, para viver uma vida de moderação (II
Tm 1.7), que é uma força contra a carne (Gl 5.17), fazendo com que o crente
busque em tudo a direção do espírito (Gl 5.25).
Se vivermos no espírito,
andemos também no Espírito. Assim devemos procurar andar no espírito (Gl 5.16),
pois se assim agirmos somos cheios do Espírito Santo (Ef 5.18), porque somos
guiados pelo Espírito (Gl 5.18) e assim passamos a desenvolver a temperança ou
o domínio próprio.
A temperança traz ricas
bênçãos, pois ajuda o crente a rejeitar o mal (Sl 141.4, Dn 1.8) e lhe
dá o domínio para discernir todas as coisas mediante a sua rica
experiência com a palavra de Deus (I Ts 5.19, At 10.17).
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