LIÇÕES
BÍBLICAS CPAD ADULTOS 4º Trimestre de 2017
Título: A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
– Comentarista: Claiton Ivan Pommerening
Lição 12: Perseverando na Fé – Data: 17 de Dezembro de 2017
TEXTO ÁUREO
“Ao que vencer, lhe concederei que
se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai
no seu trono” (Ap 3.21).
Comentário: Ap 3.21, 22 — Ao que vencer. A
promessa para o cristão fiel atingira o clímax quando ele compartilhar o trono
com Jesus. Aqueles que partilham a experiência vitoriosa de Cristo na terra
obterão vitória parecida com a dele. A vitória do Salvador o conduziu a Sua
atual posição a destra de Deus, no céu, enquanto o triunfo dos crentes os
conduzira ao privilegio de compartilhar o trono terreno do próprio Cristo
(Ap 2.26,27 26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas
obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 E com vara de ferro as regerá; e
serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
Lc 19.16-19 16 E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina
rendeu dez minas.
17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade.
17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade.
18 E veio o segundo, dizendo: Senhor,
a tua mina rendeu cinco minas.
19 E a este disse também: Sê tu
também sobre cinco cidades.
2 Tm 2.12 12 Se
sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.).
Jesus venceu por meio da obediência humilde até a morte
(Fp 2.6-8 6.
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.).
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.).
Como resultado, o Senhor, que se assentou em seu trono, será
soberanamente exaltado
(Fp 2. v.9-11 9. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu
um nome que é sobre todo o nome; 10. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o
joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.).
Assim como Cristo alcançou a vitória por meio da obediência,
hoje, Seu servo que vencer pela fé humilde e obediência ira assentar-se com
Cristo em Seu trono
(Ap 20.4,6 4 E vi tronos; e
assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas
daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus,
e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas
testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
6 Bem-aventurado e santo
aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a
segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil
anos.).
O propósito de Deus com a Igreja e levantar coerdeiros que
compartilharão da autoridade de Cristo no Seu Reino. Esses devem vencer como
Jesus venceu: perseverando na fé, apesar do sofrimento
(Rm 8.17 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também,
herdeiros de Deus, e coerdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos,
para que também com ele sejamos glorificados.
2 Tm 2.12 12 Se
sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.).
VERDADE PRÁTICA
A vida cristã exige perseverança,
coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o
fim.
LEITURA DIÁRIA
Gl 6.9,10 Perseverando em fazer o bem
9. E não nos cansemos de fazer o bem,
pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
10. Portanto, enquanto temos
oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.
Tg 1.2-4 Quando a perseverança amadurece a nossa caminhada
de fé
2. Meus irmãos, tende grande gozo
quando cairdes em várias tentações; 3. Sabendo que a prova da vossa fé opera a
paciência.
4. Tenha, porém, a paciência a sua
obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa
alguma.
Fp 3.13,14 Mantendo os olhos fixos em Cristo Jesus
13. Irmãos, quanto a mim, não julgo
que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que
atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, 14. Prossigo para o
alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Mc 13.13 A promessa para quem perseverar até o fim
13 E sereis odiados por todos por amor
do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
Ap 3.11 Guardando o que tem para ninguém roubar a nossa
coroa
11 Eis que venho sem demora; guarda o
que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
2Ts 2.16,17 Consolando o coração durante a caminhada da fé
16. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que
nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, 17. Console
os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 4.6-8.
6 — Porque
eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha
partida está próximo.
7 — Combati
o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 — Desde
agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua
vinda.
Significado de 2 Timóteo 4
2 Timóteo 4
4.1-8 — Estes
versículos são o clímax da carta. Paulo faz a Timóteo uma última exortação para
que cumpra seu ministério (v. 1-5) e respalda essa exortação com seu próprio
testemunho de fidelidade diante de seu iminente martírio (v. 6-8).
4.1,2
— Conjuro-te. Paulo
enfatiza aqui a seriedade e a importância de sua exortação a Timóteo,
apresentando-a diante de Deus Pai e Jesus. Lembra que Jesus voltará para juízo
de todos. Pregues a palavra. O alicerce de qualquer ministério é a Palavra de
Deus. Pregar a verdade de Deus é tarefa árdua e sagrada, que requer
perseverança e coragem. Instes significa tomar atitude firme e persistente na
pregação. Timóteo deveria estar atento todo o tempo à sua responsabilidade, mesmo
quando pudesse parecer ser inoportuno. Esse tipo de ministério não era para
novatos (Tg 3.1).
Longanimidade e
doutrina. Paciência
e instrução são os dois componentes essenciais de um ministério eficaz. O
verdadeiro crescimento espiritual ocorre ao longo de determinado tempo, por
meio de ensino consistente e aplicação correta da Palavra de Deus.
4.3 — Timóteo
precisa estar atento e pronto a pregar a Palavra de Deus. Todavia, a sã
doutrina, essencial à maturidade espiritual, nem sempre será aceita. Chegará a
época em que as pessoas procurarão falsos mestres, para dizer-lhes somente
aquilo que querem ouvir e que as faça sentir-se bem.
4.4 — As pessoas
desviarão os ouvidos para evitarem escutar a verdade. Essa é a sexta vez que
Paulo usa a palavra verdade nesta breve carta (2 Tm 2.15,18,25; 3.7,8). Usa-a
cinco vezes na primeira carta a Timóteo (1 Tm 2.4,7; 3.15; 4-3; 6.5). Por estar
diante da execução, sua preocupação era que seu filho na fé não fosse tentado a
apartar-se da verdade, atraído por afirmativas de mestres falsos e enganadores.
4.5 — Sóbrio,
aqui, significa vigilante. Sofre as aflições. Refere-se às perseguições ao
trabalho árduo do ministério, o qual, porém, terá recompensa (2 Tm 2.12).
Obra de um
evangelista. O
evangelista é um dos cinco cargos ou títulos de ministérios mencionados por
Paulo em Efésios 4.11. E aquele que, pregando a Palavra, prepara e incentiva os
cristãos a compartilharem as boas-novas.
4.6 — Paulo sabe
que o momento de sua morte está próximo. Aspersão de sacrifício era uma oferta
feita derramando-se vinho no chão ou sobre o altar (Nm 28.11-31). A vida de
Paulo era como se estivesse sendo derramada no serviço a Jesus Cristo, o
Cordeiro (Ap 5.4-6). O tempo da minha partida está próximo. Paulo tinha certeza
de que ninguém poderia tocá-lo até que o Pai celestial houvesse por bem
conduzi-lo ao seu lar eterno com uma celebração de vitória.
4.7 — Paulo foi
extremamente e fiel vigilante em seu serviço a Deus. Observe que Paulo não faz
esse tipo de comentário antes de chegar ao final
de sua corrida e
estar pronto para morrer. Não salienta seu serviço nem exalta-se nele. Mostra
apenas que perseverou, lutou e serviu a Deus até 0 fim (1 Co 9.24-27).
4.8 — Paulo se
refere ao potencial eterno de uma vida de serviço fiel a Cristo. O Senhor
voltará, trazendo recompensa a todo aquele que persista na fé e no serviço até
o fim. A coroa da justiça será o galardão especial ofertado a todos os que
sirvam a Deus com fidelidade (Mt 5.10-12). Haverá coroa para todo corredor que
termine bem sua corrida.
Todos os que amarem
a sua vinda são justamente esses cristãos que hajam vivido fielmente em Cristo,
na esperança de Sua volta (Tt 2.11-15; 1 Jo 2.28).
4.9 — Vir
[...] depressa. Paulo,
da prisão, envia um apelo sincero a seu jovem amigo Timóteo. Desejava ter ainda
comunhão com Timóteo e provavelmente receber algumas palavras de consolo
daquele a quem tanto havia ensinado a ter fé.
4.10 — Demas,
colaborador de confiança de Paulo (Cl 4.14; Fm 24), tinha ido embora, amando o
presente século. Não conseguindo suportar as aflições do ministério, preferiu o
conforto e o prazer passageiros deste mundo, em troca da recompensa eterna.
4.11,12 — Só
Lucas está comigo. Não
se pode deixar de ressaltar o valor de um amigo confiável em meio aos momentos
difíceis. A referência de Paulo também a Marcos como útil para o ministério é
sinal de carinhosa restauração. O fato de Marcos o haver abandonado na
Panfília, na primeira viagem missionária do apóstolo, levou à separação de
Paulo e Barnabé no começo da segunda viagem (At 15.36-40). Mais tarde, porém,
Paulo e Marcos se reconciliaram, e este lhe serviu no ministério. Agora, no
finai de sua vida, Paulo expressa seu apreço pelo serviço do evangelista. A
Éfeso. Paulo estava enviando Tíquico, colaborador fiel (At 20.4; Ef 6.21; Cl
4.7), para substituir Timóteo em Éfeso.
4.13 — A capa. Paulo
provavelmente se encontrava em uma prisão fria. O nome de Carpo aparece somente
aqui, nas Escrituras. Livros... pergaminhos. Talvez documentos
legais de Paulo, Escrituras do Antigo Testamento, relatos escritos acerca das
palavras e obras de Jesus ou outros materiais do Novo Testamento, inclusive
cópias das próprias epístolas de Paulo.
4.14,15 — Timóteo é
advertido acerca de Alexandre. É possível que seja a mesma pessoa mencionada em
1 Timóteo 1.20 ou Atos 19.33, que causou males ao ministério de Paulo em Éfeso.
Jesus advertira os apóstolos de que eles poderiam esperar oposição (Jo
15.18-21). Não precisamos procurar oposição; todavia, se não sofrermos alguma,
é bem provável que não estejamos na linha de frente do ministério.
4.16 — Paulo faz eco
à atitude compassiva de Cristo na cruz. Embora muitos o tivessem abandonado,
Paulo pediu a Deus que não sejam cobrados por suas ações.
4.17 — A despeito do
abandono de seus amigos, Paulo tem sido sustentado pelo Senhor, que sempre o
fortalece e capacita. As pessoas podem nos desapontar nos momentos difíceis;
mas o Senhor nunca abandona Seus filhos, por mais difíceis que sejam as
circunstâncias (Lc 22.32; Hb 7.25). Deus sempre fortaleceu Paulo durante sua
vida, para que pudesse continuar a pregar a verdade aos gentios. Leão pode ser
uma referência à execução na arena romana por leões, mas é bem possível que
Paulo esteja usando a palavra como metáfora para o conflito espiritual do qual
fora liberto.
4.18 — A expressão
de confiança de Paulo em Deus vai aumentando e transformando-se em louvor,
terminando com Amém.
4.19-21 — Paulo encerra
a epístola com uma série de saudações e recomendações a irmãos que muito o
ajudaram em seu ministério. Saúda a Prisca e a Àquila. Prisca é outro nome para
Priscila. Paulo conheceu Priscila e Áquila em Corinto em sua segunda viagem missionária
(At 18.1-3), e eles auxiliaram na obra de Deus em Éfeso (At 18.18,19).
Onesíforo. Esta saudação
mostra que Timóteo provavelmente ainda estava em Éfeso, pois Onesíforo era de
lá (2 Tm 1.16-18; 1 Tm 1.3). Trófimo era membro da igreja de Éfeso (At 21.29) e
viajou com Paulo para Jerusalém (At 20.4)
4.22 — A marca final
deste livro e do ministério de Paulo é a graça, conclusão apropriada para esse
homem de Deus e seu fiel serviço ao Senhor Jesus Cristo. O fato de o pronome
aqui, convosco, ser plural pode indicar que Paulo queria que essa carta fosse
lida perante toda a congregação.
HINOS SUGERIDOS
25, 320 e 539 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a vida cristã exige
perseverança, coragem e determinação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· I. Explicar que
é preciso perseverar na fé cristã;
· II. Mostrar o
perigo da apostasia;
· III. Compreender que
em Cristo estamos seguros.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Somos gratos a Deus por nossa
salvação mediante a fé em Jesus Cristo. Agora como filhos de Deus precisamos
perseverar fiéis até o fim. Devemos buscar a Deus, rejeitar o pecado e resistir
à apostasia que é uma transgressão irrestrita capaz de levar a pessoa a um
estado de cauterização da mente, tornando-a insensível à voz do Espírito Santo,
sendo portanto um caminho sem volta.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos revela a salvação em
Cristo e a confirmação desse bem precioso por intermédio da testificação do
Espírito Santo (Rm 8.16). A consequência dessa realidade espiritual é
desfrutarmos de uma imensa alegria que só os salvos podem obter enquanto
peregrinam como testemunhas de Cristo nesta vida. Entretanto, convém alertar
que as Escrituras mostram a possibilidade de se perder a salvação em casos de
apostasia da fé em Cristo. Por isso, o crente deve perseverar na fé.
PONTO CENTRAL
Em caso de apostasia da fé em Cristo
existe a possibilidade de se perder a salvação.
[Comentário. Interessante o colocado nesta
introdução a respeito da possibilidade de se perder a salvação em casos de
apostasia da fé em Cristo; aqui trataremos do tema: "segurança da
salvação". Existem claras divergências entre os cristãos quando o assunto
é a possibilidade ou não de se perder a salvação. Ao longo do tempo,
desenvolveu-se uma teologia ampla desse assunto nos movimentos que surgiram
durante e depois da Reforma Protestante. Atualmente, temos um vasto conteúdo
teológico falando sobre a segurança da salvação. A visão pentecostal clássica
acerca do assunto é que a possibilidade da perda da salvação é real para todos
os salvos. Segundo o Pr. Raimundo de Oliveira, "Um maiores argumentos
bíblicos, segundo o qual o crente pode perder a salvação, é a frequente menção
do condicional "se", com respeito à salvação."; "O
escritor da epístola aos Hebreus advertiu que é possível deixar o coração
encher-se de descrença, ao ponto de perder a salvação: 'Tende cuidado, irmãos,
jamais aconteça haver em qualquer um de vós perverso coração de incredulidade
que vos afaste do Deus vivo'."; "Há uma exortação severa de
João, que não deixa dúvida alguma quanto à possibilidade de alguém perder a
salvação: 'O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.' 'Conserva
o que tens, para que ninguém tome a tua coroa'."2. Boa leitura! Vamos pensar maduramente
a fé cristã?]
I.
A PERSEVERANÇA BÍBLICA
1.
Conceito bíblico de perseverança. Perseverar
remonta a ideia de permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé
cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e perseguição. Nosso
desafio, mesmo vivendo tais dificuldades, é o de mantermo-nos inflexíveis e
firmes na fé em Cristo, esperando pacientemente nEle em tudo. É uma capacidade
divina para resistir ao dia mau
(Ef
6.13 13 Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.).
[Comentário. perseverança
é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não
desiste diante das dificuldades. Perseverar é conquistar seus objetivos devido
ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideias e propósitos. Como por exemplo
na frase "com talento e perseverança ele conquistou o cargo que sonhava
desde criança". Um sinônimo para perseverança é persistência, assim como
tenacidade e constância. A perseverança é uma qualidade que aparece
frequentemente ligada à fé. Mais de um versículo bíblico fala nesta qualidade
do fiel, e está ligado à evangelização e à prática da fé cristã, em que se
acredita que ter perseverança é a qualidade de seguir Jesus mesmo diante das
dificuldades e/ou tentações, e sempre fazer o bem3.]
3. Significado de Perseverança. Extraído
de: https://www.significados.com.br/perseveranca/. Acesso em: 10
dez, 2017.
2.
Provisão divina e cooperação humana. A
ideia popular de que “uma vez salvo, salvo para sempre” não tem amparo concreto
nas Escrituras, pois se fosse assim, não haveria necessidade de esforço e
disciplina para uma vida de santidade frente às tentações e às provações, o que
atestaria contrariedade à bondade de Deus em conceder aos seres humanos o
livre-arbítrio
(Sl
25.12 12 Qual é o homem que teme ao Senhor?
Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
Pv
3.31 31 Não tenhas inveja do homem violento,
nem escolhas nenhum dos seus caminhos.
Mc
13.22 22 Porque se levantarão falsos cristos,
e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível,
até os escolhidos.).
Assim,
a perseverança da vida cristã é iniciada e garantida em Cristo
(Fp
1.6 6. Tendo por certo isto mesmo, que
aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
7. Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu
coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas
prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.),
com
o auxílio do Espírito Santo
(Jo
14.26 26 Mas aquele Consolador, o Espírito
Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos
fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Lc
11.13 13 Pois se vós, sendo maus, sabeis dar
boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito
Santo àqueles que lho pedirem?
Rm
8.26 26 E da mesma maneira também o Espírito
ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.),
juntamente
com a cooperação e a sujeição do crente ao senhorio de nosso Senhor (2Pe 1.10 10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa
vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Tg
4.7-10 7. Sujeitai-vos, pois, a Deus,
resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. 9. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
8. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. 9. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
10. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
É preciso permanecer em Cristo até o
fim.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Perseverar
“[Do gr. hupomone; do lat. perseverantia]. Constância, tenacidade. Capacitação que o crente
recebe, através do Espírito Santo, para permanecer fiel até a vinda de Cristo
Jesus. No grego, o termo serve para ilustrar a coragem demonstrada pelo soldado
em plena batalha. Perseverança é a virtude varonil que só o filho de Deus pode
ter” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 13ª
Edição. RJ: CPAD, 2004, p.298).
II. O PERIGO DA APOSTASIA
1. Conceituando apostasia. Apostasia (do gr. apostásis) que significa afastamento, remonta
ao “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. É negar, renunciar e
distorcer propositalmente o ensino das Escrituras Sagradas. A Palavra de Deus
revela que o início da apostasia tem a ver com a “obediência” a espíritos
enganadores e a doutrinas de demônios ensinadas por homens mentirosos
(1Tm 4.1 1. Mas o Espírito expressamente diz que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores,
e a doutrinas de demônios;
2. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
3. Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4. Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.)
2. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
3. Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4. Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.)
que torcem o conteúdo do ensino
bíblico, negando a pessoa ou a obra de Cristo
(Jd v.4 4 Porque se introduziram alguns, que já antes
estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em
dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso,
Jesus Cristo.
2Co 11.13,14 13. Porque tais falsos apóstolos são
obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
14. E não é maravilha, porque o
próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
2Pe 2.1 1 E também houve entre o povo falsos profetas, como
entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente
heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si
mesmos repentina perdição.).
Aqui, é importante não confundirmos
apostasia com o pecado acidental. Neste, o crente ainda pode alcançar graça e
misericórdia de Deus — confessando-o e deixando-o
(Pv 28.13 13 O que encobre as suas transgressões nunca
prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
1Jo 2.1,2 1. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para
que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o justo.
2. E ele é a propiciação pelos nossos
pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.);
aquela, é decisão deliberada e
premeditada, sendo impossível voltar atrás
(Hb 6.4-6 4. Porque é impossível que os que já uma
vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do
Espírito Santo, 5. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século
futuro, 6. E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois
assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao
vitupério.
10.26,27 26. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois
de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício
pelos pecados, 27. Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo,
que há de devorar os adversários.).
[Comentário. 1. Ação de rejeitar ou largar uma crença religiosa; 2.
(Figurado) Ação de deixar determinado partido político ou ideal, trocando o
mesmo por outro. (Etm. do grego: apostasía; do latim: apostasĭa)6. A fim de plenamente
identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as
suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores.
Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das
doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas
que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia
completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo7.]
"O
que é a apostasia e como posso reconhecê-la?"
A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.
A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.
Ário
afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim
homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) -
separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia
antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho
foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as
criaturas, ele não era da essência de Deus."
Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.
Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.
As Formas de Apostasia
A
fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os
cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas
doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos
principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da
Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a
verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o
que resulta em um abandono completo de Cristo.
Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.
Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.
O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.
As Características da Apostasia e dos Apóstatas
Judas
era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo
Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de
Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como
"pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra
"agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma
luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta
constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério
ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso,
Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes
da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas
habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em
seu meio.
Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.
Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.
Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."
Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).
Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)
No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.
Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).
Ideias Têm Consequências
Que
Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que
cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o
falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências.
Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento
errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como
exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma
cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer
Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma
forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum
benefício. Destruí-lo não é perda."
Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.
A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."
Conclusão
Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".
Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).
É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.
2. A prática da apostasia. O Inimigo de nossas vidas, juntamente com as
hostes espirituais da maldade, deseja pelejar contra nós
(Ef 6.12 12 Porque não temos que lutar contra a
carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra
os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade,
nos lugares celestiais.).
Entretanto, a prática do pecado é uma
responsabilidade pessoal e intransferível do indivíduo
(Ez 18.4,20 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a
alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa
morrerá.
20 A alma que pecar, essa morrerá; o
filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A
justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
cf. Rm 6.23 23 Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.).
Nesse sentido, a apostasia sempre
será praticada de maneira consciente, deliberada e voluntária. Veja alguns
exemplos de apostasia nas Escrituras: rejeição consciente e voluntária à obra
de Cristo
(Jo 13.25-27 25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus,
disse-lhe: Senhor, quem é?
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
27. E, após o bocado, entrou nele
Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.);
pecado voluntário, consciente e
maldoso
(At 5.3-5 3. Disse então Pedro: Ananias, por que
encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e
retivesses parte do preço da herdade?
4. Guardando-a não ficava para ti? E,
vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu
coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
5. E Ananias, ouvindo estas palavras,
caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
At 8.20 20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro
seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por
dinheiro.);
ensino de doutrinas heréticas
(2Pe 2.1 1 E também houve entre o povo falsos profetas, como
entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente
heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si
mesmos repentina perdição.).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A apostasia pode levar à perda da
salvação.
SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
Apostasia
“[Gr. apostasia, ‘um abandono ou deserção da fé’].
Embora a palavra grega seja usada apenas duas vezes no Novo Testamento (At
21.21; 2Ts 2.3), ela é encontrada na LXX várias vezes, como em Josué 22.22,
para expressar a rebelião do povo de Deus, e em 2 Crônicas 29.19 em que vasos
santificados no Templo foram lançados fora” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2009, p.161).
III. SEGUROS EM CRISTO
1. Cristo garante a salvação. Embora haja a possibilidade de o crente
apostatar-se da fé, a fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos
conservados irrepreensíveis até sua vinda
(Jd v.1 1. Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão
de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus
Cristo: 2. Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados.
1Ts 5.23,24 23. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo;
e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 Fiel é o que vos chama, o qual
também o fará.).
Podemos nos sentir seguros em Cristo,
pois Ele tem poder de nos manter livres de tropeços
(Jd v.24 24. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar,
e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, 25. Ao
único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder,
agora, e para todo o sempre. Amém.).
A oração sacerdotal de Jesus revela
muito dessa segurança: “dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e
ninguém as arrebatará das minhas mãos”
(Jo 10.28 28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão
de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.).
2. A alegria da salvação. Uma das maravilhosas consequências que
alcançamos quando aceitamos a Cristo é a alegria da salvação
(Sl 51.12 12 Torna a dar-me a alegria da tua
salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
Is 12.3 3 E vós com alegria tirareis águas das fontes da
salvação.
Lc 15.22-25,32 22. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei
depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas
nos pés; 23. E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; 24.
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado.
E começaram a alegrar-se.
25. E o seu filho mais velho estava
no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
32 Mas era justo alegrarmo-nos e
folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e
achou-se.).
Agora não temos mais o peso da culpa
e da condenação, pois somos aceitos e amados por Deus, assim, o efeito prático
disso é vivermos uma vida cheia de alegria
(Lc 10.20 20 Mas, não vos alegreis porque se vos
sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos
nos céus.).
3. A certeza da vida eterna. O nosso fundamento na certeza da vida eterna
não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito da
obra salvífica de Cristo Jesus
(Hb 9.27,28 27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma
vez, vindo depois disso o juízo, 28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez
para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para salvação.).
Embora tenhamos o livre-arbítrio para
tomar decisões, o Espírito Santo age para nos converter do caminho errático
(Jo 16.8 8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado,
e da justiça e do juízo.).
Ainda que falhemos em alguma coisa,
nosso Senhor nos “prende” por meio dos laços de amor, trazendo-nos de volta ao
aprisco
(Lc 15.7 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um
pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento.
cf. 1Jo 5.13 13 Estas coisas vos escrevi a vós, os
que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna,
e para que creiais no nome do Filho de Deus.).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Se permanecermos fiéis a Cristo
estaremos seguros até o fim.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“De acordo com as Escrituras, a
perseverança refere-se à operação contínua do Espírito Santo, mediante a qual a
obra de Deus começou em nosso coração e será levada a bom termo
(Fp 1.6 6. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em
vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; 7. Como tenho
por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois
todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na
minha defesa e confirmação do evangelho.).
Parece que ninguém, seja qual for a
sua orientação teológica, é capaz de levantar objeções à semelhante declaração”
(HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva
pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.375,376).
CONCLUSÃO
O perigo da apostasia é uma
realidade, mas a certeza da vida eterna é uma dádiva tão gloriosa que suplanta
esse perigo. Não há o porquê de procurar contradição quanto à relação entre a
soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Deus é poderoso para, em Cristo,
nos guardar até o dia final a fim de que perseveremos nEle em meio às provações
da vida
(2Tm 1.12 12 Por cuja causa padeço também isto,
mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que
é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.).
PARA REFLETIR
A respeito de perseverando na fé,
responda:
Qual é o conceito bíblico de
perseverança?
Perseverar remonta a ideia de
permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé cristã em tempos de
tentação, aflição, angústia, provação e perseguição.
Aponte alguns meios promotores de
perseverança.
Alguns meios são: cultivar a vida de
oração; submeter-se ao senhorio de Cristo no enfrentamento das provações;
manter o coração e a mente protegidos sob o escudo da fé para desfazer as
investidas de Satanás; cultivar a humildade que livra da queda e do tropeço; em
tudo dar graças pela vontade de Deus; e, por fim, cultivar a esperança,
mantendo os olhos na eternidade, aguardando o nosso Salvador voltar.
O que é a apostasia?
Apostasia, do gr. apostásis,
que significa afastamento, remonta ao “abandono premeditado e consciente da fé
cristã”.
O que garante a certeza de sermos
conservados irrepreensíveis?
A fidelidade de Cristo nos garante a
certeza de sermos conservados irrepreensíveis até sua vinda.
Em que está firmado a nossa certeza da
vida eterna?
O nosso fundamento na certeza da vida
eterna não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito
da obra salvífica de Cristo Jesus.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Perseverando na Fé
O tema da perseverança é um dos
assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que crêem que o
crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o
crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir
“apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa
pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o
coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura
cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb
3.13; 10.26,27).
A Perseverança na fé e a
possibilidade de voltar a atrás
De acordo com a Palavra de Deus,
perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A
ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos
adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa
que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos
cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser
levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é
impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial,
e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus
e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para
arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e
o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu:
“Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”
(Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a
vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como
disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os
que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos
listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1Tm 4.1; 2Tm 2.12. O alerta para
perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e
apostatar-nos da fé.
Vivendo seguros em Deus
O perigo da apostasia é real, mas
podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar
contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar
da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da
graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!
As 7 promessas preparadas para o crente no céu
No
livro do Apocalipse o Senhor Jesus tem 7 promessas apenas para os vencedores
salvos, ou seja, aquele que permaneceu fiel a Deus e a sua palavra até o fim de
sua caminhada na terra, grandiosas bênçãos que só os vencedores herdarão.
"mas aquele que perseverar até ao fim será salvo". (Mt 10:22b)
"mas aquele que perseverar até ao fim será salvo". (Mt 10:22b)
1º Promessa: Vida Eterna
"Ao
que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso
de Deus". (Ap 2:7b)
Obs: A árvore da vida foi criada por Deus e colocada no jardim do Éden para que Adão comesse e vivesse eternamente, mas por causa da sua falha, eles foram expulsos do jardim e Deus pôs querubins para guardar a árvore da vida.
"ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
O
SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que
fora tomado". (Gn 03:22b e 23)
Só os salvos terão privilégios de comer da árvore da vida e viver eternamente.
2º Promessa: Não sofrer o dano da
segunda morte (lago de fogo)
"O
que vencer não receberá o dano da segunda morte". (Ap 2:11b)
"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte". (Ap 20: 14 )
Sabemos biblicamente que para a pessoa ter seu nome escrito no livro da vida é necessário que ela se arrependa dos seus pecados e confesse que só Jesus é o Senhor da sua vida e passar a servi-lo.
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto
que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação". (Rm 10:9 e 10)
3º Promessa: Novo nome
"Ao
que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na
pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o
recebe". (Ap 2:17b)
Grande benção é está 3º promessa, comeremos do maná escondido e receberemos uma pedra branca e nesta pedra um novo nome. Que maravilhas são as bênçãos futuras.
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". (Fp 1:21)
4º Promessa: Julgar as nações
"E
ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre
as nações,
E com
vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também
recebi de meu Pai". (Ap 2: 26 e 27)
Grande e poderosa é está benção. Julgaremos aqueles que foram infiéis a Deus e a sua palavra. Os quais amaram a injustiça e chamaram o mal de bem e o bem de mal.
5º Promessa: Vestes brancas, não
riscar o nome do livro da vida e ter o nome confessado diante de Deus e dos
seus anjos
"O
que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos
seus anjos". (Ap 3:5 e 6)
Seremos vestidos com vestes brancas cujo o próprio Deus é o artífice.E estaremos com o nome intacto no livro da vida e o nosso nome confessado diante de Deus e dos seus anjos.
6º Promessa: Uma coluna no templo de
Deus, com o nome de Deus o nome da cidade: a nova Jerusalém e o seu novo nome.
"A
quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome".
(Ap
3:12)
Sem comentários.... Aleluia
7º Promessa: Assentar com Jesus no
seu trono
"Ao
que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu
venci, e me assentei com meu Pai no seu trono". (Ap 3:21)
No livro de Mateus capítulo 20:20 a mãe dos filhos de Zebedeu pediu para que seus dois filhos se assentassem ao lado de Cristo um na sua direita e um na sua esquerda no reino de Jesus (ou seja no céu).
Mais
Jesus disse que isso só permitia a Deus, pois Deus estava preparando para os
vencedores.
"mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado". (Mt 20:23b)
Diante desse pequeno estudo, podemos contemplar as promessas para aqueles que vencerem e permanecerem fieis ao Senhor até o fim de sua caminhada.
Quantos tem desistido do caminho?
Medite:
"Entrai
pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à
perdição, e muitos são os que entram por ela;
E
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem". (Mt 13:7 e 14)