quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

EBD 12 Lição - Perseverando na Fé - 2017 - 4 Trimestre

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 4º Trimestre de 2017
Título: A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida – Comentarista: Claiton Ivan Pommerening
Lição 12: Perseverando na Fé – Data: 17 de Dezembro de 2017


TEXTO ÁUREO

Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3.21).

Comentário: Ap 3.21, 22 — Ao que vencer. A promessa para o cristão fiel atingira o clímax quando ele compartilhar o trono com Jesus. Aqueles que partilham a experiência vitoriosa de Cristo na terra obterão vitória parecida com a dele. A vitória do Salvador o conduziu a Sua atual posição a destra de Deus, no céu, enquanto o triunfo dos crentes os conduzira ao privilegio de compartilhar o trono terreno do próprio Cristo
(Ap 2.26,27 26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
Lc 19.16-19 16 E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.
17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade.
18 E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.
19 E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades.
2 Tm 2.12 12 Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.).
Jesus venceu por meio da obediência humilde até a morte
(Fp 2.6-8 6. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
).
Como resultado, o Senhor, que se assentou em seu trono, será soberanamente exaltado
(Fp 2. v.9-11 9. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.).
Assim como Cristo alcançou a vitória por meio da obediência, hoje, Seu servo que vencer pela fé humilde e obediência ira assentar-se com Cristo em Seu trono
(Ap 20.4,6 4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.).
O propósito de Deus com a Igreja e levantar coerdeiros que compartilharão da autoridade de Cristo no Seu Reino. Esses devem vencer como Jesus venceu: perseverando na fé, apesar do sofrimento
(Rm 8.17 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e coerdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
2 Tm 2.12 12 Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.).

VERDADE PRÁTICA

A vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.



LEITURA DIÁRIA

Gl 6.9,10 Perseverando em fazer o bem
9. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
10. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.

Tg 1.2-4 Quando a perseverança amadurece a nossa caminhada de fé
2. Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; 3. Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.
4. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.

Fp 3.13,14 Mantendo os olhos fixos em Cristo Jesus
13. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, 14. Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.



Mc 13.13 A promessa para quem perseverar até o fim
13 E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.

Ap 3.11 Guardando o que tem para ninguém roubar a nossa coroa
11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

2Ts 2.16,17 Consolando o coração durante a caminhada da fé
16. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, 17. Console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra.





LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 4.6-8.

6 — Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7 — Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 — Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

Significado de 2 Timóteo 4
2 Timóteo 4
4.1-8 — Estes versículos são o clímax da carta. Paulo faz a Timóteo uma última exortação para que cumpra seu ministério (v. 1-5) e respalda essa exortação com seu próprio testemunho de fidelidade diante de seu iminente martírio (v. 6-8).

4.1,2 — Conjuro-te. Paulo enfatiza aqui a seriedade e a importância de sua exortação a Timóteo, apresentando-a diante de Deus Pai e Jesus. Lembra que Jesus voltará para juízo de todos. Pregues a palavra. O alicerce de qualquer ministério é a Palavra de Deus. Pregar a verdade de Deus é tarefa árdua e sagrada, que requer perseverança e coragem. Instes significa tomar atitude firme e persistente na pregação. Timóteo deveria estar atento todo o tempo à sua responsabilidade, mesmo quando pudesse parecer ser inoportuno. Esse tipo de ministério não era para novatos (Tg 3.1).

Longanimidade e doutrina. Paciência e instrução são os dois componentes essenciais de um ministério eficaz. O verdadeiro crescimento espiritual ocorre ao longo de determinado tempo, por meio de ensino consistente e aplicação correta da Palavra de Deus.

4.3 — Timóteo precisa estar atento e pronto a pregar a Palavra de Deus. Todavia, a sã doutrina, essencial à maturidade espiritual, nem sempre será aceita. Chegará a época em que as pessoas procurarão falsos mestres, para dizer-lhes somente aquilo que querem ouvir e que as faça sentir-se bem.

4.4 — As pessoas desviarão os ouvidos para evitarem escutar a verdade. Essa é a sexta vez que Paulo usa a palavra verdade nesta breve carta (2 Tm 2.15,18,25; 3.7,8). Usa-a cinco vezes na primeira carta a Timóteo (1 Tm 2.4,7; 3.15; 4-3; 6.5). Por estar diante da execução, sua preocupação era que seu filho na fé não fosse tentado a apartar-se da verdade, atraído por afirmativas de mestres falsos e enganadores.

4.5 — Sóbrio, aqui, significa vigilante. Sofre as aflições. Refere-se às perseguições ao trabalho árduo do ministério, o qual, porém, terá recompensa (2 Tm 2.12).

Obra de um evangelista. O evangelista é um dos cinco cargos ou títulos de ministérios mencionados por Paulo em Efésios 4.11. E aquele que, pregando a Palavra, prepara e incentiva os cristãos a compartilharem as boas-novas.

4.6 — Paulo sabe que o momento de sua morte está próximo. Aspersão de sacrifício era uma oferta feita derramando-se vinho no chão ou sobre o altar (Nm 28.11-31). A vida de Paulo era como se estivesse sendo derramada no serviço a Jesus Cristo, o Cordeiro (Ap 5.4-6). O tempo da minha partida está próximo. Paulo tinha certeza de que ninguém poderia tocá-lo até que o Pai celestial houvesse por bem conduzi-lo ao seu lar eterno com uma celebração de vitória.

4.7 — Paulo foi extremamente e fiel vigilante em seu serviço a Deus. Observe que Paulo não faz esse tipo de comentário antes de chegar ao final
de sua corrida e estar pronto para morrer. Não salienta seu serviço nem exalta-se nele. Mostra apenas que perseverou, lutou e serviu a Deus até 0 fim (1 Co 9.24-27).

4.8 — Paulo se refere ao potencial eterno de uma vida de serviço fiel a Cristo. O Senhor voltará, trazendo recompensa a todo aquele que persista na fé e no serviço até o fim. A coroa da justiça será o galardão especial ofertado a todos os que sirvam a Deus com fidelidade (Mt 5.10-12). Haverá coroa para todo corredor que termine bem sua corrida.

Todos os que amarem a sua vinda são justamente esses cristãos que hajam vivido fielmente em Cristo, na esperança de Sua volta (Tt 2.11-15; 1 Jo 2.28).

4.9 — Vir [...] depressa. Paulo, da prisão, envia um apelo sincero a seu jovem amigo Timóteo. Desejava ter ainda comunhão com Timóteo e provavelmente receber algumas palavras de consolo daquele a quem tanto havia ensinado a ter fé.

4.10 — Demas, colaborador de confiança de Paulo (Cl 4.14; Fm 24), tinha ido embora, amando o presente século. Não conseguindo suportar as aflições do ministério, preferiu o conforto e o prazer passageiros deste mundo, em troca da recompensa eterna.

4.11,12 — Só Lucas está comigo. Não se pode deixar de ressaltar o valor de um amigo confiável em meio aos momentos difíceis. A referência de Paulo também a Marcos como útil para o ministério é sinal de carinhosa restauração. O fato de Marcos o haver abandonado na Panfília, na primeira viagem missionária do apóstolo, levou à separação de Paulo e Barnabé no começo da segunda viagem (At 15.36-40). Mais tarde, porém, Paulo e Marcos se reconciliaram, e este lhe serviu no ministério. Agora, no finai de sua vida, Paulo expressa seu apreço pelo serviço do evangelista. A Éfeso. Paulo estava enviando Tíquico, colaborador fiel (At 20.4; Ef 6.21; Cl 4.7), para substituir Timóteo em Éfeso.

4.13 — A capa. Paulo provavelmente se encontrava em uma prisão fria. O nome de Carpo aparece somente aqui, nas Escrituras. Livros... pergaminhos. Talvez documentos legais de Paulo, Escrituras do Antigo Testamento, relatos escritos acerca das palavras e obras de Jesus ou outros materiais do Novo Testamento, inclusive cópias das próprias epístolas de Paulo.

4.14,15 — Timóteo é advertido acerca de Alexandre. É possível que seja a mesma pessoa mencionada em 1 Timóteo 1.20 ou Atos 19.33, que causou males ao ministério de Paulo em Éfeso. Jesus advertira os apóstolos de que eles poderiam esperar oposição (Jo 15.18-21). Não precisamos procurar oposição; todavia, se não sofrermos alguma, é bem provável que não estejamos na linha de frente do ministério.

4.16 — Paulo faz eco à atitude compassiva de Cristo na cruz. Embora muitos o tivessem abandonado, Paulo pediu a Deus que não sejam cobrados por suas ações.

4.17 — A despeito do abandono de seus amigos, Paulo tem sido sustentado pelo Senhor, que sempre o fortalece e capacita. As pessoas podem nos desapontar nos momentos difíceis; mas o Senhor nunca abandona Seus filhos, por mais difíceis que sejam as circunstâncias (Lc 22.32; Hb 7.25). Deus sempre fortaleceu Paulo durante sua vida, para que pudesse continuar a pregar a verdade aos gentios. Leão pode ser uma referência à execução na arena romana por leões, mas é bem possível que Paulo esteja usando a palavra como metáfora para o conflito espiritual do qual fora liberto.

4.18 — A expressão de confiança de Paulo em Deus vai aumentando e transformando-se em louvor, terminando com Amém.

4.19-21 — Paulo encerra a epístola com uma série de saudações e recomendações a irmãos que muito o ajudaram em seu ministério. Saúda a Prisca e a Àquila. Prisca é outro nome para Priscila. Paulo conheceu Priscila e Áquila em Corinto em sua segunda viagem missionária (At 18.1-3), e eles auxiliaram na obra de Deus em Éfeso (At 18.18,19).

Onesíforo. Esta saudação mostra que Timóteo provavelmente ainda estava em Éfeso, pois Onesíforo era de lá (2 Tm 1.16-18; 1 Tm 1.3). Trófimo era membro da igreja de Éfeso (At 21.29) e viajou com Paulo para Jerusalém (At 20.4)

4.22 — A marca final deste livro e do ministério de Paulo é a graça, conclusão apropriada para esse homem de Deus e seu fiel serviço ao Senhor Jesus Cristo. O fato de o pronome aqui, convosco, ser plural pode indicar que Paulo queria que essa carta fosse lida perante toda a congregação.


HINOS SUGERIDOS

25, 320 e 539 da Harpa Cristã.



OBJETIVO GERAL

Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·   I. Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
·   II. Mostrar o perigo da apostasia;
·   III. Compreender que em Cristo estamos seguros.




INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Somos gratos a Deus por nossa salvação mediante a fé em Jesus Cristo. Agora como filhos de Deus precisamos perseverar fiéis até o fim. Devemos buscar a Deus, rejeitar o pecado e resistir à apostasia que é uma transgressão irrestrita capaz de levar a pessoa a um estado de cauterização da mente, tornando-a insensível à voz do Espírito Santo, sendo portanto um caminho sem volta.

























COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A Bíblia nos revela a salvação em Cristo e a confirmação desse bem precioso por intermédio da testificação do Espírito Santo (Rm 8.16). A consequência dessa realidade espiritual é desfrutarmos de uma imensa alegria que só os salvos podem obter enquanto peregrinam como testemunhas de Cristo nesta vida. Entretanto, convém alertar que as Escrituras mostram a possibilidade de se perder a salvação em casos de apostasia da fé em Cristo. Por isso, o crente deve perseverar na fé. 
PONTO CENTRAL

Em caso de apostasia da fé em Cristo existe a possibilidade de se perder a salvação.
[Comentário. Interessante o colocado nesta introdução a respeito da possibilidade de se perder a salvação em casos de apostasia da fé em Cristo; aqui trataremos do tema: "segurança da salvação". Existem claras divergências entre os cristãos quando o assunto é a possibilidade ou não de se perder a salvação. Ao longo do tempo, desenvolveu-se uma teologia ampla desse assunto nos movimentos que surgiram durante e depois da Reforma Protestante. Atualmente, temos um vasto conteúdo teológico falando sobre a segurança da salvação. A visão pentecostal clássica acerca do assunto é que a possibilidade da perda da salvação é real para todos os salvos. Segundo o Pr. Raimundo de Oliveira, "Um maiores argumentos bíblicos, segundo o qual o crente pode perder a salvação, é a frequente menção do condicional "se", com respeito à salvação."; "O escritor da epístola aos Hebreus advertiu que é possível deixar o coração encher-se de descrença, ao ponto de perder a salvação: 'Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer um de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo'."; "Há uma exortação severa de João, que não deixa dúvida alguma quanto à possibilidade de alguém perder a salvação: 'O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.' 'Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa'."2. Boa leitura! Vamos pensar maduramente a fé cristã?]
































I. A PERSEVERANÇA BÍBLICA

1. Conceito bíblico de perseverança. Perseverar remonta a ideia de permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e perseguição. Nosso desafio, mesmo vivendo tais dificuldades, é o de mantermo-nos inflexíveis e firmes na fé em Cristo, esperando pacientemente nEle em tudo. É uma capacidade divina para resistir ao dia mau
(Ef 6.13 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.).
 [Comentário. perseverança é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades. Perseverar é conquistar seus objetivos devido ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideias e propósitos. Como por exemplo na frase "com talento e perseverança ele conquistou o cargo que sonhava desde criança". Um sinônimo para perseverança é persistência, assim como tenacidade e constância. A perseverança é uma qualidade que aparece frequentemente ligada à fé. Mais de um versículo bíblico fala nesta qualidade do fiel, e está ligado à evangelização e à prática da fé cristã, em que se acredita que ter perseverança é a qualidade de seguir Jesus mesmo diante das dificuldades e/ou tentações, e sempre fazer o bem3.]
3. Significado de Perseverança. Extraído de: https://www.significados.com.br/perseveranca/. Acesso em: 10 dez, 2017.

2. Provisão divina e cooperação humana. A ideia popular de que “uma vez salvo, salvo para sempre” não tem amparo concreto nas Escrituras, pois se fosse assim, não haveria necessidade de esforço e disciplina para uma vida de santidade frente às tentações e às provações, o que atestaria contrariedade à bondade de Deus em conceder aos seres humanos o livre-arbítrio
(Sl 25.12 12 Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
Pv 3.31 31 Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.
Mc 13.22 22 Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.).
Assim, a perseverança da vida cristã é iniciada e garantida em Cristo
(Fp 1.6 6. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; 7. Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.),
com o auxílio do Espírito Santo
(Jo 14.26 26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Lc 11.13 13 Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
Rm 8.26 26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.),
juntamente com a cooperação e a sujeição do crente ao senhorio de nosso Senhor (2Pe 1.10 10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Tg 4.7-10 7. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. 9. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
10. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.).


SÍNTESE DO TÓPICO (I)

É preciso permanecer em Cristo até o fim.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Perseverar

“[Do gr. hupomone; do lat. perseverantia]. Constância, tenacidade. Capacitação que o crente recebe, através do Espírito Santo, para permanecer fiel até a vinda de Cristo Jesus. No grego, o termo serve para ilustrar a coragem demonstrada pelo soldado em plena batalha. Perseverança é a virtude varonil que só o filho de Deus pode ter” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 13ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.298).



























II. O PERIGO DA APOSTASIA

1. Conceituando apostasia. Apostasia (do gr. apostásis) que significa afastamento, remonta ao “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. É negar, renunciar e distorcer propositalmente o ensino das Escrituras Sagradas. A Palavra de Deus revela que o início da apostasia tem a ver com a “obediência” a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios ensinadas por homens mentirosos
(1Tm 4.1 1. Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
2. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
3. Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4. Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
)
que torcem o conteúdo do ensino bíblico, negando a pessoa ou a obra de Cristo
(Jd v.4 4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
2Co 11.13,14 13. Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
14. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
2Pe 2.1 1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.).
Aqui, é importante não confundirmos apostasia com o pecado acidental. Neste, o crente ainda pode alcançar graça e misericórdia de Deus — confessando-o e deixando-o
(Pv 28.13 13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
1Jo 2.1,2 1. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.);
aquela, é decisão deliberada e premeditada, sendo impossível voltar atrás
(Hb 6.4-6 4. Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, 5. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, 6. E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
10.26,27 26. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, 27. Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.).

[Comentário. 1. Ação de rejeitar ou largar uma crença religiosa; 2. (Figurado) Ação de deixar determinado partido político ou ideal, trocando o mesmo por outro. (Etm. do grego: apostasía; do latim: apostasĭa)6. A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo7.]


"O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?"

A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.

A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.

Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."

Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.

Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.

As Formas de Apostasia
A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.

Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.

Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.

O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.

As Características da Apostasia e dos Apóstatas
Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.

Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.

Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."

Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).

Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.

Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).

Ideias Têm Consequências
Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."

Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.

A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."

Conclusão
Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".

Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).

É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

2. A prática da apostasia. O Inimigo de nossas vidas, juntamente com as hostes espirituais da maldade, deseja pelejar contra nós
(Ef 6.12 12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.).
Entretanto, a prática do pecado é uma responsabilidade pessoal e intransferível do indivíduo
(Ez 18.4,20 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
cf. Rm 6.23 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.).
Nesse sentido, a apostasia sempre será praticada de maneira consciente, deliberada e voluntária. Veja alguns exemplos de apostasia nas Escrituras: rejeição consciente e voluntária à obra de Cristo
(Jo 13.25-27 25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
27. E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.);
pecado voluntário, consciente e maldoso
(At 5.3-5 3. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?
4. Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
5. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
At 8.20 20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.);
ensino de doutrinas heréticas
(2Pe 2.1 1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.).


SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A apostasia pode levar à perda da salvação.









SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO

Apostasia
“[Gr. apostasia, ‘um abandono ou deserção da fé’]. Embora a palavra grega seja usada apenas duas vezes no Novo Testamento (At 21.21; 2Ts 2.3), ela é encontrada na LXX várias vezes, como em Josué 22.22, para expressar a rebelião do povo de Deus, e em 2 Crônicas 29.19 em que vasos santificados no Templo foram lançados fora” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.161).














III. SEGUROS EM CRISTO

1. Cristo garante a salvação. Embora haja a possibilidade de o crente apostatar-se da fé, a fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis até sua vinda
(Jd v.1 1. Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: 2. Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados.
1Ts 5.23,24 23. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.).
Podemos nos sentir seguros em Cristo, pois Ele tem poder de nos manter livres de tropeços
(Jd v.24 24. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, 25. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.).
A oração sacerdotal de Jesus revela muito dessa segurança: “dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos”
(Jo 10.28 28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.).

2. A alegria da salvação. Uma das maravilhosas consequências que alcançamos quando aceitamos a Cristo é a alegria da salvação
(Sl 51.12 12 Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
Is 12.3 3 E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação.
Lc 15.22-25,32 22. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; 23. E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; 24. Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
 32 Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.).
Agora não temos mais o peso da culpa e da condenação, pois somos aceitos e amados por Deus, assim, o efeito prático disso é vivermos uma vida cheia de alegria
(Lc 10.20 20 Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.).

3. A certeza da vida eterna. O nosso fundamento na certeza da vida eterna não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito da obra salvífica de Cristo Jesus
(Hb 9.27,28 27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, 28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.).
Embora tenhamos o livre-arbítrio para tomar decisões, o Espírito Santo age para nos converter do caminho errático
(Jo 16.8 8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.).
Ainda que falhemos em alguma coisa, nosso Senhor nos “prende” por meio dos laços de amor, trazendo-nos de volta ao aprisco
(Lc 15.7 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
cf. 1Jo 5.13 13 Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.).


SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Se permanecermos fiéis a Cristo estaremos seguros até o fim.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“De acordo com as Escrituras, a perseverança refere-se à operação contínua do Espírito Santo, mediante a qual a obra de Deus começou em nosso coração e será levada a bom termo
(Fp 1.6 6. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; 7. Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.).
Parece que ninguém, seja qual for a sua orientação teológica, é capaz de levantar objeções à semelhante declaração” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.375,376).


























CONCLUSÃO

O perigo da apostasia é uma realidade, mas a certeza da vida eterna é uma dádiva tão gloriosa que suplanta esse perigo. Não há o porquê de procurar contradição quanto à relação entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Deus é poderoso para, em Cristo, nos guardar até o dia final a fim de que perseveremos nEle em meio às provações da vida
(2Tm 1.12 12 Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.).






















PARA REFLETIR

A respeito de perseverando na fé, responda:

Qual é o conceito bíblico de perseverança?
Perseverar remonta a ideia de permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e perseguição.

Aponte alguns meios promotores de perseverança.
Alguns meios são: cultivar a vida de oração; submeter-se ao senhorio de Cristo no enfrentamento das provações; manter o coração e a mente protegidos sob o escudo da fé para desfazer as investidas de Satanás; cultivar a humildade que livra da queda e do tropeço; em tudo dar graças pela vontade de Deus; e, por fim, cultivar a esperança, mantendo os olhos na eternidade, aguardando o nosso Salvador voltar.

O que é a apostasia?
Apostasia, do gr. apostásis, que significa afastamento, remonta ao “abandono premeditado e consciente da fé cristã”.

O que garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis?
A fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis até sua vinda.

Em que está firmado a nossa certeza da vida eterna?
O nosso fundamento na certeza da vida eterna não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito da obra salvífica de Cristo Jesus.


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Perseverando na Fé

O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que crêem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).

A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás
De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1Tm 4.1; 2Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos da fé.

Vivendo seguros em Deus
O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!






























As 7 promessas preparadas para o crente no céu

No livro do Apocalipse o Senhor Jesus tem 7 promessas apenas para os vencedores salvos, ou seja, aquele que permaneceu fiel a Deus e a sua palavra até o fim de sua caminhada na terra, grandiosas bênçãos que só os vencedores herdarão.
"mas aquele que perseverar até ao fim será salvo". (Mt 10:22b)
1º Promessa: Vida Eterna
"Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus". (Ap 2:7b)

Obs: A árvore da vida foi criada por Deus e colocada no jardim do Éden para que Adão comesse e vivesse eternamente, mas por causa da sua falha, eles foram expulsos do jardim e Deus pôs querubins para guardar a árvore da vida.

"ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado". (Gn 03:22b e 23)

Só os salvos terão privilégios de comer da árvore da vida e viver eternamente.

2º Promessa: Não sofrer o dano da segunda morte (lago de fogo)
"O que vencer não receberá o dano da segunda morte". (Ap 2:11b)

"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte". (Ap 20: 14 )

Sabemos biblicamente que para a pessoa ter seu nome escrito no livro da vida é necessário que ela se arrependa dos seus pecados e confesse que só Jesus é o Senhor da sua vida e passar a servi-lo.

"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". (Rm 10:9 e 10)

3º Promessa: Novo nome
"Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe". (Ap 2:17b)

Grande benção é está 3º promessa, comeremos do maná escondido e receberemos uma pedra branca e nesta pedra um novo nome. Que maravilhas são as bênçãos futuras.

"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". (Fp 1:21)
4º Promessa: Julgar as nações
"E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai". (Ap 2: 26 e 27)

Grande e poderosa é está benção. Julgaremos aqueles que foram infiéis a Deus e a sua palavra. Os quais amaram a injustiça e chamaram o mal de bem e o bem de mal.

5º Promessa: Vestes brancas, não riscar o nome do livro da vida e ter o nome confessado diante de Deus e dos seus anjos
"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos". (Ap 3:5 e 6)

Seremos vestidos com vestes brancas cujo o próprio Deus é o artífice.E estaremos com o nome intacto no livro da vida e o nosso nome confessado diante de Deus e dos seus anjos.

6º Promessa: Uma coluna no templo de Deus, com o nome de Deus o nome da cidade: a nova Jerusalém e o seu novo nome.
"A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome".
(Ap 3:12)

Sem comentários.... Aleluia
7º Promessa: Assentar com Jesus no seu trono
"Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono". (Ap 3:21)

No livro de Mateus capítulo 20:20 a mãe dos filhos de Zebedeu pediu para que seus dois filhos se assentassem ao lado de Cristo um na sua direita e um na sua esquerda no reino de Jesus (ou seja no céu).
Mais Jesus disse que isso só permitia a Deus, pois Deus estava preparando para os vencedores.

"mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado". (Mt 20:23b)

Diante desse pequeno estudo, podemos contemplar as promessas para aqueles que vencerem e permanecerem fieis ao Senhor até o fim de sua caminhada.
Quantos tem desistido do caminho?

Medite:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem". (Mt 13:7 e 14)