MENSAGEM
BÍBLICA: FRUTO DO ESPÍRITO - AMOR
O
fruto do Espírito representa nove diferentes valores.
amor
(caridade),
alegria
(gozo),
paz,
longanimidade
(paciência),
benignidade,
bondade,
fé
(fidelidade),
mansidão
e
temperança
(domínio próprio);
todas
elas dentro do fruto do Espírito.
Amor
A
primeira virtude do fruto do Espírito é o amor divino ou ágape, o qual é
abnegado, profundo e constante; sua maior expressão encontra-se em Deus e no
ato de Cristo na cruz.
O
amor é a essência de todas as virtudes morais de Cristo originadas pelo
Espírito Santo, e implantadas no crente. O amor, em seu conceito mais sublime,
é personificado em Deus.
A
melhor e mais curta definição do amor é Deus, pois, Deus é Amor. Este foi
manifesto à humanidade por Jesus Cristo (João 3.16; 13.1/ Romanos 5.8/ 1 João 4.9,10).
Cristo
é o amor encarnado, a própria personificação do amor perseverante, doador e
sacrifical (João
1.14; 13.1; 15.9-13/ 2 Coríntios 8.9).
Há
pelo menos quatro tipos de amor:
1) O amor divino é expresso pela
palavra grega ágape (João
3.16). Esta perfeita e
inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o
nosso ser. O Espírito Santo a manifestará em nós à proporção que Lhe entregamos
inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor
a Deus, adoração, serviço e obediência a Sua Palavra (1 João 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.
2) Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela
palavra original philia (phileo), que significa “amor fraternal
ou bondade fraterna e afeição”. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo
é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape,
porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos
somente com os que assim agem (Lucas
6.32).
3) Há outro aspecto do amor humano, o
qual não é mencionado na Bíblia: o eros. Este é o amor físico
proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no
que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência.
É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
4) Há ainda outro tipo de amor definido
pelos gregos, storge, o amor do núcleo familiar. O maior desses é o amor
ágape, o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus.
Amor
é a suprema virtude do fruto espiritual! Jesus foi persistente ao ensinar os
discípulos acerca do amor (João
13.34,35).
Pelo
fruto do Espírito, somos desafiados a amar mesmo nossos inimigos (Mateus 5.43-46/ Romanos
12.9,10,14,17-21).
Este é um ato de escolha, de vontade, e não pode ser dependente de um possível
retorno por parte de quem nos ofende. É uma vitória sobre a natureza carnal, e
dificilmente se consegue isto sem auxílio do Senhor Jesus.
O
amor é a essência da vida cristã. É maior do que a fé, a esperança (1 Coríntios 13.13), e os dons espirituais (1 Coríntios 12.31; 13.8-10). Procede de Deus (1 João 4.7), ou melhor, é a expressão do próprio
Deus (1 João 4.8) e está derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo (Romanos
5.5).
É
o amor que tanto nos move a viver de acordo com o padrão divino quanto
impulsiona para exercitar o amor (2
Coríntios 5.14).
O
cristão torna-se mais parecido com Cristo no amor do Espírito Santo (Colossenses 1.8).
Se
o nosso amor é uma extensão do amor de Cristo, frutificaremos abundantemente em
casa, no trabalho, na escola, na igreja.
O
amor é a chave de ouro para abrir a porta da frutificação espiritual. Em 1 Coríntios 13.4-7, se fala das nove virtudes espirituais,
mencionadas em Gálatas
5.22, todas vinculadas
ao amor.
Aqui
se esconde uma realidade muito importante. Todas as virtudes espirituais têm no
amor a sua origem (confere:
Colossenses 3.12-14).
12 Portanto, como povo escolhido de Deus, santo
e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e
paciência.
13 Suportem-se uns aos outros e perdoem as
queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.
14 Acima de tudo, porém, revistam-se do amor,
que é o elo perfeito.
Assim,
o fruto é o amor, mas as outras virtudes são reflexos dele:
a) Amor. “não busca o seu próprio interesse, não
é egocêntrico”
(1 Coríntios 13.5);
b) alegria. “não se alegra com a injustiça, mas com
a verdade” (versículo
5);
c) paz. “não se exaspera, nem se irrita, mas é
sereno, mesmo nas dificuldades” (versículo
5);
d) longanimidade. “é paciente, tudo sofre e suporta” (versículos 4,7);
e) benignidade e bondade. “é generoso, bondoso, sacrifical,
benigno” (versículo
4);
f) fé. “tudo crê” (versículo 7);
g) mansidão. “é manso, não é egoísta e nem soberbo” (versículo 4);
h) temperança. “não se porta com indecência,
indelicadeza, impropriedade, possui domínio próprio” (versículo 5).
Como
se vê, o fruto de Gálatas
5.22 é visto em 1 Coríntios 13.4-7. O amor de Deus em nós reúne em si
todas as virtudes indispensáveis para a frutificação espiritual.
O amor é
paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda
rancor.
O amor não
se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7
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