- Lição 4 -
22 de Janeiro de 2017
Alegria, Fruto do Espírito;
Inveja, hábito da Velha Natureza
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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“Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos” (Fp
4.4).
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A alegria, fruto do Espírito, não depende de circunstâncias.
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Pv 14.30
A inveja faz a alma adoecer
Terça - Gn 30.1
A inveja gera rivalidades e
prejudica os relacionamentos
Quarta - Pv 3.31
Não tenhas inveja do homem
violento
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Quinta - Rm 13.13
Não ande em dissoluções, nem
contendas e inveja
Sexta - 1Co 3.3
Não seja um crente invejoso
Sábado - Tg 3.14
Não dê lugar a inveja em seu
coração
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
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João 16.20-24.
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20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis,
e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se
converterá em alegria.
21 A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é
chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra
da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
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22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez
vos verei,e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la
tirará.
23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo
que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a
vossa alegria se cumpra.
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[Comentário: O texto da lição bíblica é um
recorte de um dos últimos diálogos de Jesus com seus discípulos. O Mestre vê
diante de si o Gólgota, a cruz, os espinhos, o escárnio, a solidão (v.32), e
consequentemente a aflição dos discípulos pela sua morte. O tema dos versículos
20-24 (alegria) é uma réplica à tristeza dos discípulos em 16.6: “Antes, porque
isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza”. Entretanto, o
desalento dos discípulos receberia o devido consolo: “Não vos deixarei órfãos
[...] rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre” (Jo 14.16,18). A alegria mencionada por Cristo neste capítulo de
João procede do Espírito Santo. Os atributos da alegria espiritual incluem:
alegria frutificadora (v.21), alegria interior (v.22), alegria perene (v.22),
alegria plena (v.24). A tristeza dos discípulos resultou da morte e paixão de
Cristo, mas a alegria, do poder da ressurreição. Na morte do Messias, os homens
se alegraram, enquanto os discípulos se entristeceram, no entanto, na sua
ressurreição a tristeza destes se converteu em alegria (v.20). Cristo vive!
Esta é a razão pela qual o santo gozo do cristão não pode ser abalado.]
HINOS SUGERIDOS: 188, 351 e 400 da Harpa
Cristã.
OBJETIVO GERAL
Explicar a alegria como fruto do Espírito e a
inveja como obra da carne.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao
que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que
Deus é a fonte da nossa alegria;
II. Entender que
a inveja traz muitos males para o invejoso;
III. Saber que
o crente tem a alegria do Espírito apesar das circunstâncias.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje veremos a oposição
entre um aspecto do fruto do Espírito e uma das obras da carne: alegria x inveja.
A alegria do crente existe apesar das circunstâncias. Paulo, mesmo aprisionado
e acorrentado, estava cheio de alegria porque, independente do que lhe
acontecesse, Jesus estava com ele. Já a inveja e o desejo de querer possuir o
que o outro tem, pode levar a outros pecados como adultério e assassinato; e
dificilmente a pessoa admitirá o seu pecado. Acabe foi um exemplo. Além de
invejar e desejar a propriedade de outra pessoa, ele se recusou a admitir o seu
pecado contra Deus, pois estava cego pela inveja e pelo ódio. O rei acabou
cometendo um assassinato contra Nabote. Que a alegria seja evidenciada em sua
vida e a inveja não encontre oportunidade em seu coração.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a alegria, como
fruto do Espírito, e a inveja, como obra da carne. Veremos que a alegria que
sentimos, e que é resultado do fruto do Espírito, não depende das
circunstâncias. Mesmo enfrentando dificuldades e tribulações, podemos ter
alegria em nosso coração. Estudaremos também a respeito da inveja, um
sentimento terrível que faz parte da natureza adâmica. Veremos que tal
sentimento não agrada a Deus e prejudica o próximo.
[Comentário: Quando vivemos a vida cristã
plenamente, somos alegres e felizes a despeito das circunstâncias. A alegria é
marca de uma vida santa, real, verdadeira! Fomos eleitos na santificação do
Espírito (1Pe 1.2). O santo é uma pessoa normal que vive o padrão de vida do
reino de Deus. Jesus deixou claro que o verdadeiro motivo da alegria não é o
sucesso naquilo que fazemos, mas o fato de os nossos nomes estarem escritos nos
céus (Lc 10.17-20). Davi fala da alegria da salvação (Sl 51.11). Houve grande
alegria na casa do carcereiro de Filipos quando todos experimentaram a salvação
pela fé no Senhor Jesus (At 16.30-34). Interessante este contraste entre a
alegria que o Espírito Santo concede ao crente e a inveja. Sem Cristo estamos
mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1). Onde há morte não pode haver
alegria! Mas, pela graça, passamos da morte para a vida pela fé em Jesus (Jo 5.24;
Ef 2.4-5). Quando cremos em Jesus como Salvador e nos submetemos a ele como
Senhor, recebemos o dom do Espírito. Exultamos de alegria no Espírito porque
não há bem maior do que a salvação. Logo, devemos entender que, no coração de
um regenerado não há espaço para a inveja, algo que só é produzido por aqueles
que ainda estão mortos em seus delitos e pecados (Ef 2.1).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
O crente
tem a alegria do Espírito apesar das circunstâncias.
I. FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
1.
A alegria do Senhor. A alegria, como fruto do Espírito, não está
relacionada às circunstâncias e não depende dos bens materiais. No texto de
João 16.20-24, Jesus afirma que daria uma alegria permanente para os seus
servos de maneira que nada, nesse mundo, conseguiria tirá-la, nem mesmo a
morte. A alegria do Espírito é um estado de graça e de bem-estar espiritual que
resulta da comunhão com Deus. Quem tem a alegria do Espírito não tem espaço
para o desânimo, a melancolia e a inveja. Deus deseja que todos os seus servos
sejam cheios de alegria, “pois a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10).
Zacarias profetizou acerca da entrada triunfal de Jesus, em Jerusalém, dizendo
que tal ato traria alegria (Zc 9.9); Paulo incitava os crentes a serem alegres
em todo o tempo (Fp 4.4) e o salmista incentiva o povo a servir a Deus com
alegria (Sl 100.2). A maior alegria do crente está no fato de que seu nome já
foi escrito no Livro da Vida e que Jesus em breve voltará.
[Comentário: A Bíblia afirma que a alegria é
fruto do Espírito Santo (Gl 5.22). Jesus não quer discípulos medíocres, mas
discípulos que produzam muito fruto (Jo 15.8). Paulo ensina que, quando
desfrutamos da característica desse fruto, representada no grego pela palavra
“χαρά” “chara”, ou seja, gozo,
passamos a sentir uma maravilhosa sensação de alegria e felicidade por todas as
coisas que recebemos de Deus pela Sua infinita graça (Ef 2.8-9). Logicamente
viver neste mundo não é nada fácil e não somos alienados para negarmos isso.
Neste dias toda sorte de notícias chega até nós de maneira inesperada. A
surpresa provocada por tais notícias são, em muitos casos, a causa de um
profundo sentimento de tristeza (Jo 16.33). A cada dia fica mais claro que
estamos próximos da vinda de Jesus (Ap 22.20), porém sabemos que enquanto isto
não ocorre teremos que ser sustentados pelo poder do Espírito Santo, que nos
permite viver alegres em meio às tribulações. Esta alegria é incondicional, não
depende de situações, ela é sobrenatural e incompreensível aos não regenerados.
No contexto de Atos 13.52, eram tempos de perseguição intensa, as pessoas
estavam sendo presas, Tiago já havia sido degolado por ser servo do Senhor
Jesus (At 12), eles estavam perdendo tudo o que tinham, a pressão aumentando
até fora das terras de Israel contra o povo de Deus e mesmo assim, os
discípulos se encontravam na condição de transbordantes de alegria e do
Espírito Santo. O gozo produzido pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo
nos garantirá mais momentos de felicidade do que possa tentar nos entristecer
Satanás, através de notícias e informações apelativas. Sigamos firmes, não
olhando nem para a direita nem para a esquerda (Tg 1.2).]
2.
A fonte da nossa alegria. Deus é a fonte da nossa alegria e de todas as
dádivas que recebemos (Tg 1.17). O melhor presente que o Senhor já nos concedeu
foi à vinda de Jesus a este mundo e o seu sacrifício, na cruz, para perdão dos
nossos pecados (Jo 3.16). Talvez você esteja enfrentando uma situação difícil
e, por isso, está com o seu coração triste e pesaroso. Mas creia que o Deus que
não poupou o seu próprio Filho dará a você todas as coisas que necessita para sua
completa alegria no Espírito Santo (Rm 8.32). Os irmãos do primeiro século,
mesmo sofrendo, alegravam-se em Deus, e essa alegria deu-lhes forças para
enfrentar toda a sorte de perseguição. Paulo e Silas, depois de serem açoitados
e presos, cantavam hinos de louvor a Deus, mostrando que não estavam tristes ou
amargurados pelo sofrimento (At 16.24,25).
[Comentário: O fruto da alegria é manifestado
mediante a ação do Espírito no interior do crente e independe das
circunstâncias. Quando Deus é o manancial de nossa alegria, nada consegue
reduzi-la! É uma satisfação perene e abundante, uma vez que se origina nEle.
A seguir,
consideraremos algumas fontes de alegria espiritual.
1. A
salvação. No momento em que uma pessoa recebe o perdão de seus pecados, é como
se o peso do mundo inteiro lhe fosse tirado dos ombros. Jesus, ao entrar em
nosso coração, traz alegria inefável. Maria se alegrou ao ser escolhida como
instrumento de Deus para Cristo vir ao mundo (Lc 1.46-49). 0 próprio nascimento
do Salvador foi motivo de celebração (Lc 2.10-14). Em muitos salmos, Davi
expressou alegria por sua salvação (Sl 13.5; 31.7; 32.11; 35.9).
2. Os atos
poderosos de Deus. Ao longo do Antigo Testamento, observamos o Todo-Poderoso
agindo em pessoas que o amavam e o serviam. Deus atuou em nosso benefício, ao
preservar a nação de Israel, na qual nasceria o Messias, e ao entregar o seu
único Filho como remissão por nossos pecados. Ele operou grandes maravilhas no
passado e ainda hoje, pelo poder do Espírito Santo, convence o homem do pecado,
leva-o ao arrependimento, honra a pregação da sua Palavra, batiza com o
Espírito Santo, supre as necessidades, cura as enfermidades etc. Tudo isso
alegra sobremaneira nosso coração.
3. O
Espírito Santo. A alegria é produto do Espírito Santo, cuja morada é o interior
do crente. Faz parte da própria natureza do Espírito! Esta virtude era
característica dos crentes da igreja primitiva. Por quê? Em razão de serem
cheios do Espírito. Eles poderiam sentir-se desanimados, ou amedrontados, ou
solitários. No entanto, haviam aprendido que, em qualquer situação, a alegria
proveniente do Espírito tornava-se em fonte de força, ajudando-os a transpor as
adversidades.
4. A
Presença de Deus. O próprio Deus é a fonte de toda a alegria (Lc 1.47; Fp 4.4).
Na presença do Senhor encontramos esta gloriosa virtude (Sl 16.11). Em João
20.20, lemos que os discípulos alegraram-se ao verem o Senhor. Ir à casa do
Senhor é motivo de alegria (Sl 122.1).
5. A
bênção de Deus. A bênção de Deus resulta em alegria (Sl 126.3). Confiar em Deus
traz contentamento, porque conscientizamo-nos de sua suficiência para suprir
todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Além disso, alegramo-nos ao vermos
nossos irmãos serem abençoados (1Ts 3.9). Lições Bíblicas CPAD Jovens e
Adultos 1º Trimestre de 2005 Título: O Fruto do Espírito — A plenitude de
Cristo na vida do crente Comentarista: Antonio Gilberto Lição 4: Alegria: O
fruto da graça Data: 23 de Janeiro de 2005]
3.
A bênção da alegria. Diante dos embates e conflitos da vida, o
crente em Jesus Cristo não perde a paz nem a alegria, pois o seu regozijo vem
da comunhão com o Pai. Essa comunhão é estabelecida mediante a oração, a
leitura da Palavra e o jejum. O crente vive por fé e não por circunstâncias. O
profeta Habacuque declarou que ainda que não houvesse provisão, ele se
alegraria no Senhor e o exaltaria (Hb 3.17,18). Pertencer ao Senhor e receber
da sua alegria é um grande privilégio que nos leva a exaltar e adorar ao Senhor
em todo o tempo.
[Comentário: Os crentes cheios do Espírito Santo
transbordam de alegria mesmo quando enfrentam perseguições (At 13.48-52). Cada
crente deve buscar essa plenitude do Espírito; cada célula deve ser cheia do
Espírito; a igreja toda deve transbordar de alegria no Espírito Santo em suas
celebrações! Deus quer que a água da vida jorre do interior de cada crente e da
comunhão dos crentes (Jo 4.14; 7.37-39) no corpo de Cristo para que os famintos
e sedentos do mundo sejam saciados. A alegria, como fruto do Espírito, não
depende das circunstâncias exteriores. Ela permanece até nas dificuldades,
porque é desenvolvida no interior do crente pelo Espírito Santo. Isto foi
reconhecido por Paulo ao escrever aos tessalonicenses (1Ts 1.6). Esta virtude é
infinitamente melhor que a felicidade oferecida pelo mundo, é o que apóstolo Pedro
chamou de “gozo inefável e glorioso” (1Pe 1.8); está à parte de todos os níveis
de contentamento puramente humanos. É resultado da fé em Deus (Rm 15.13).]
SÍNTESE DO TÓPICO I
A alegria
resulta de ter o Espírito Santo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O fruto do Espírito é a obra espontânea do
Espírito Santo em nós. O Espírito produz esses traços de caráter que são
encontrados em Cristo, e que são o resultado do controle de Cristo — não
podemos obtê-los tentando consegui-los sem a Sua ajuda. Se quisermos que o fruto
do Espírito cresça em nós, devemos unir a nossa vida à dEle (veja Jo 15.4,5).
Devemos conhecê-lO, amá-lO, lembrá-lO e imitá-lO. Como resultado, cumpriremos o
propósito da lei — amar a Deus e aos homens. Quais dessas qualidades você quer
que o Espírito produza em você?” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. RJ:
CPAD, 2013, p.41,42).
II. INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE
ALHEIA
1.
Definição. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe “a
palavra grega phthonos, que designa inveja” é utilizada em todo o Novo
Testamento. A inveja é uma dor intensa (interior), diante do sucesso do
próximo. Dor diante daquilo que é bom para o outro, por isso, Provérbios 14.30
diz que “a inveja é a podridão dos ossos”. O invejoso se amargura e adoece
emocionalmente pelo fato de ele não ter o que a outra pessoa tem. A inveja faz
com que as pessoas se utilizem de atitudes mesquinhas e malévolas para
prejudicar o outro. Definitivamente, a inveja é um sentimento negativo que
pertence à natureza adâmica. Esse sentimento perverso tem a sua origem em
Satanás, pois ele tentou ser semelhante a Deus (Is 14.12-20).
[Comentário: A Enciclopédia liovre Wikpédia
define assim: “Inveja ou invídia, é um sentimento de angústia, ou mesmo raiva,
perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o
desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas
materias como qualidades inerentes ao ser). A inveja pode ser definida como o
sentimento de frustração e rancor gerado perante uma vontade não realizada de
possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais
virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física,
seja pela intelectual. Além disso, pode ser considerada um sintoma em certos
transtornos de personalidade, como na Síndrome de Borderline, no Transtorno de
Personalidade Passivo-Agressiva e no Transtorno de Personalidade Narcisista” https://pt.wikipedia.org/wiki/Inveja.
Curiosamente, Napoleão Bonaparte costumava afirmar que "a inveja é um
atestado de inferioridade". Esso tipo de inveja é um pecado e não é uma
característica de um Cristão – isso só mostra que ainda estamos sendo
controlados pelos nossos próprios desejos (1Co 3.3). Gálatas 5.26 diz: “Não sejamos cobiçosos de vanglórias,
irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”.]
2.
Inveja, fruto da velha natureza. Aprendemos em Gálatas 5.21 que a inveja é obra
da carne. Uma pessoa dominada pela carne não mede esforços para degradar as
qualidades boas existentes em outras pessoas. Infelizmente, muitos crentes
ainda se deixam dominar por esse sentimento e acabam prejudicando a Igreja do
Senhor e impedindo até que algumas pessoas se convertam. Que o Senhor livre os
nossos corações dessa motivação perversa.
[Comentário: Tiago 3.15 diz: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento
faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas
é terrena, animal e diabólica”. O cristão verdadeiro não se deixa levar
pela inveja e não age com maldade. A inveja não deve ser confundida da com a
cobiça. São dois sentimento negativos, que no decorrer do tempo passaram a ser
confundidos. No Antigo Testamento, a palavra traduzida na Versão Almeida Revista
e Corrigida por “inveja” é a palavra “qana’” (קנא), com sua derivada “q’inah” (קנאח), cujo significado é o mesmo
do português, ainda que também tenha um
componente de “zelo” e de “ciúme”, um “ardor que causa ira”. No Novo
Testamento, são duas as palavras traduzidas na
Versão Almeida Revista e Corrigida por “inveja”. A primeira é “phthonos”
(φθόνος), como se vê em Mt.27:18; Mc.15:10; Rm.1:29; Fp.1:15; Tt.3:3. A segunda
é “zelos” (ζήλος), como se vê em At.5:17; 7:9; 13:45; 17:5; Rm.13:13; I Co.3:3;
Tg.3:14,16. Em Mc.7:22, a palavra “inveja” é tradução do grego “poneros
ophthalmos” (πονηρος όφθαλμός), que, literalmente, é “mau olhar”. Aqui, também,
vemos as duas ideias presentes no vocábulo hebraico, ou seja, o de um “ciúme,
um ardor que causa ira”, como também o de um “mau olhar”.A inveja pode ser
definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um
outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja
pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/09/licao-11-inveja-um-grave-pecado_8003.html.
No Éden, a serpente despertou em Eva o desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5).
Porem, em vez de “ter os olhos abertos”, como havia afirmado Satanás ao tentar
a mulher, na verdade, o pecado fez com que a mente do ser humano fosse
entenebrecida, que ele fosse cego pelo príncipe deste mundo (2Co 4.4), de tal
maneira que o homem, no pecado, passou apenas a enxergar a si próprio, a querer
apenas o seu imediato bem-estar, numa cegueira tal que não o fez perceber que,
neste individualismo, neste egoísmo, não só não estaria levando em conta o
próximo, mas, o que é mais grave ainda, estaria contribuindo para a sua própria
destruição, visto que, numa ação egoística, ninguém é favorecido, nem mesmo
aquele que age desta forma.]
3.
Os efeitos da inveja. A inveja jamais trará bons resultados, pois é
nociva e destruidora. Esse sentimento leva as pessoas a cometerem toda a sorte
de maldade. Tomemos como exemplo os irmãos de José. Foi por inveja que eles o
venderam como escravo aos mercadores (Gn 37.28). Alguns dos conflitos
existentes entre Raquel e Lia também surgiram por causa da inveja de Raquel (Gn
30.1). A inveja que Saul passou a alimentar em relação a Davi levou-o a adoecer
mental e espiritualmente (1Sm 18.7,8). Fez também com que ele perseguisse e
desejasse matar a Davi (1Sm 18.10,11). Quantos não estão sendo também
perseguidos e até “mortos” pela inveja. Ela separa os irmãos, destrói as
famílias e igrejas. Em o Novo Testamento, vemos que o Filho de Deus foi preso e
levado a Pilatos por inveja dos sacerdotes (Mt 27.18). Paulo alertou a Timóteo
e a Tito a respeito desse sentimento nefasto (1Tm 6.4; Tt 3.3). A inveja é obra
da carne e somente encontra guarida nos corações daqueles que ainda são
dominados pela velha natureza e não pelo Espírito Santo.
[Comentário: A Inveja se trata de um pecado que
dá origem a outros pecados. Existem pecados que, por sua própria natureza,
levam as pessoas a cometer outros pecados. Por isso, a inveja é tratada como um
“pecado capital” ou “pecado grave”, ou seja, nunca vem sozinha, traz consigo
outros pecados. É, por isso, aliás, que o salmista afirma que “um abismo chama
outro abismo” (Sl 42.17). A primeira vez que as Escrituras se referem a esse
sentimento quando Caim teve o seu semblante caído e se irou porque seu
sacrifício não foi aceito mas, sim, o de seu irmão Abel (Gn 4.5,6). Ele se
entristeceu não foi pela não aceitação por parte de Deus de sua oferta, mas foi
pelo fato de que seu irmão obteve sucesso perante Deus. O sucesso de Abel
despertou amarga inveja em Caim, em consequência, este matou seu irmão (Gn
4.8); nesse caso, a inveja levou à prática do homicídio. Na primeira ocorrência
do termo “inveja” na Versão ARC, em Gn 30.1, quando Raquel nutriu inveja por
sua irmã Leia, que engravidou e deu filhos a Jacó, enquanto ela possuía a madre
estéril. Neste caso, a inveja levou Raquel a murmurar e a se revoltar contra
Deus (Gn 30.2). Não obstante a murmuração e revolta, Raquel ofereceu sua serva
Bila para que deitasse com Jacó e concebesse filhos, dessa forma, nasceu Dã, de
quem surgiria a apostasia no meio do povo de Israel (Gn 49.16-18; Jz 8). “O
coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30). O
“coração em paz” é o mesmo que a alma livre, tratada, curada. Nada mais
saudável para o corpo do que uma alma livre de qualquer ferida. Observe o nível
de enfermidade que a inveja projeta: podridão nos ossos. Ou seja, uma pessoa
dominada pela inveja tem sua vida totalmente transtornada – inclusive sua saúde
física. Não é a toa que a Bíblia descreve que no exato momento quando a inveja
dominou a alma de Caim, o rosto dele mudou (Gn 4.5). Apenas o Espírito Santo
pode exercer Sua Obra no crente. É Ele que nos convence do pecado, inclusive da
inveja (Jo 16.8; 1Jo 4.4); O crente deve alimentar-se com a Palavra de Deus,
deve ter seu momento devocional (Sl 119.9); Deve lembrar-se da cruz de Cristo,
ela implica em abrir mão de coisas difíceis, ainda que sejam desejos,
sentimentos ou ainda bens materiais que possam ocupar o lugar que pertence a
Deus (Lc 9.23); Se formos adoradores fieis a Deus, firmados em seu Templo,
fecharemos a porta para a infidelidade, e para diversas malignidades (At 5.1-5)
http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/09/licao-11-inveja-um-grave-pecado_8003.html.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
A inveja
pode facilmente levar a outros pecados e demonstra falta de confiança em Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“Cobiçar é desejar a propriedade de outras
pessoas. Não devemos fixar nossos desejos em nada que pertença a outra pessoa.
Não apenas esses desejos nos fariam infelizes, como também pode nos levar a
cometer outros pecados, como adultério e roubo. Invejar os outros é um
exercício inútil, porque Deus pode propiciar tudo o que realmente necessitamos,
mesmo se não nos der sempre tudo o que queremos. Para deixar de cobiçar,
precisamos praticar o contentamento com o que temos. O apóstolo Paulo enfatiza
a importância do contentamento em Filipenses 4.11. É uma questão de
perspectiva. Em vez de pensar no que não temos, devemos agradecer a Deus pelo
que Ele nos deu, e nos esforçar para ficar satisfeitos. Afinal, o nosso bem
mais importante é gratuito e está disponível a todos — a vida eterna, que só é
dada por Cristo” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, 2013,
p.462).
CONHEÇA MAIS
“Gozo
A palavra grega chara, que traduzimos por
‘gozo’ ou alegria, inclui a ideia de um deleite ativo. Paulo fala em
regozijar-se na verdade (1Co 13.6). O termo também está estreitamente ligado à
esperança. Paulo fala em regozijar-se na esperança (Rm 12.12). É a expectativa positiva
de que Deus está operando na vida dos nossos irmãos na fé, uma celebração da
nossa futura vitória total em Cristo. A alegria é o âmago da adoração. Os
deveres pesados são transformados em deleite, o ministério é elevado a um plano
mais alto e a operação dos dons torna-se cintilante com essa alegria. Para
conhecer mais, leia Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD,
p.489.
III. A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER
VIVIDA
1.
A alegria no viver. Não tenha medo de sorrir e de desfrutar da
felicidade que Cristo nos oferece. Não se esqueça de que Jesus veio ao mundo
para nos dar vida abundante, mesmo enfrentando tribulações (Jo 10.10). O Senhor
Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições, mas Ele nos exortou a ter bom
ânimo (Jo 16.33). Jesus deseja que tenhamos vitória sobre as aflições e
tristezas.
[Comentário: Quem tem a Cristo, mesmo em momentos
difíceis, experimenta a alegria do Espírito Santo. A alegria do regenerado não
está atrelada às coisas passageiras, aos bens materiais, entretenimento e às
informações midiáticas que só tentam nos afastar do verdadeiro propósito do
Senhor para nossas vidas. O intento do Criador é nos apresentar uma alegria
constante e permanente, que só conhece aquele que desenvolve esta
característica do fruto do Espírito (At 13,52). A principal característica
humana que nos difere dos outros animais é o raciocínio. O homem foi dotado por
Deus de entendimento para que pudesse adorar ao Criador de forma racional (Rm
12.2). A razão humana capacita o homem a glorificar a Deus e receber dEle
aquilo que for necessário para uma vida plena. Enquanto o homem sem Deus sofre
com muitas dores, o servo fiel vive cercado pelas misericórdias do Senhor (Sl
32.10). Tais misericórdias proporcionarão ao justo uma vida de gozo, isto é,
alegria e louvores perpétuos ao Todo Poderoso (Sl 32.11). Louvar a Deus é
reconhecer de coração as bênçãos que recebemos através de Sua infinita bondade.
Logo, ser alegre é uma característica de todo aquele que vive uma vida em
Cristo.]
2.
Alegria no servir. Servir a Deus e ao próximo é um privilégio, por
isso, o fazemos com alegria (Sl 100.2). Muitos querem ser servidos, mas
precisamos seguir o exemplo do Mestre. Ele declarou que não veio ao mundo para
ser servido, mas para servir (Mc 10.45). Jesus serviu aos seus discípulos, aos
pobres e necessitados. Sua alegria e desprendimento para o serviço era
resultado da sua comunhão com o Pai. O Todo-Poderoso também se alegrou com as
obras do Filho (Mt 3.16,17).
[Comentário: Desde que nos tornamos cristãos,
fomos também dotados por Deus de uma grande variedade de dons espirituais.
Entretanto, graças a essa diversidade e por meio dela, todos podem cooperar
para o bem de todos. Seja qual for a espécie de serviço que se deva prestar na
igreja, que seja feito de coração com fidelidade pelos que são qualificados por
Deus quer seja a profecia, o ensino, a exortação, a administração, as
contribuições materiais, a visitação aos enfermos, quer a realização de
qualquer outra classe do ministério. Para ilustrar suas palavras, Paulo usa a
figura do corpo humano, como já fizera em 1Co 12.12-27. Cada parte do corpo tem
sua função característica a desempenhar e contudo, num corpo sadio, todas as
partes funcionam harmoniosa e interdependentemente para o bem do corpo todo.
Assim deve ser na igreja que é o corpo de Cristo http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-mii-3tr11-abelezadoservicocristao.htm.
O amor, sendo o único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o
propósito de Deus, deve ser o princípio predominante em todas as manifestações
espirituais. Daí, Paulo exortar os coríntios: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais"
(14.1). Os crentes devem, com muito zelo, buscar as coisas do Espírito, para
que, assim equipados, possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo.
Às vezes, ainda que inconscientemente, deixamos de servir o nosso próximo
porque de alguma forma não compreendemos que o que estamos fazendo na realidade
é feito para o Senhor (Mt 25.35-40). Quando estendemos a mão ao nosso próximo
estamos estendendo a mão aquele a quem Deus ama, então precisamos estar
dispostos a ser instrumentos de Deus na vida de quem Ele colocar em nosso
caminho. Precisamos fazer isso com alegria porque temos o privilégio de ser as
mãos, os pés, a boca do Senhor na vida de outra pessoa. A palavra no ensina “E
tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos
homens” (Cl 3.23).]
3.
Alegria no contribuir. Você tem entregue seus dízimos e ofertas com
alegria? Contribuir para a expansão do Reino de Deus é uma alegria e um
privilégio. Paulo ensinou aos coríntios a contribuírem não com tristeza ou por
obrigação, mas com alegria, pois Deus ama ao que oferta com contentamento (2Co
9.7). O que agrada ao Pai não é o valor da nossa contribuição, mas a disposição
do nosso coração (Lc 21.1-4). Nossas ofertas e dízimos são uma forma de louvor
e gratidão a Deus por tudo que Ele fez, tem feito e fará em nosso favor. Não
entregue suas ofertas para ser visto pelos homens ou para barganhar com Deus,
buscando ser abençoado de alguma forma. Entregue a Deus o seu melhor com
alegria, pois você já foi e é abençoado por Deus. O Senhor merece o nosso melhor.
[Comentário: Na Bíblia, no livro de Gênesis, está
registrada a história de dois irmãos chamados Caim e Abel, ambos fizeram uma
oferta a Deus. Caim ofereceu os frutos da terra e Abel ofereceu as primícias do
seu rebanho, o Senhor atentou e alegrou-se da oferta de Abel. O que podemos
aprender com essa história, já que ambos tentaram servir e agradar ao Senhor?
Podemos aprender que toda vez que desejamos servir ou ofertar algo ao Senhor
precisamos oferecer o melhor, aquilo que é o primeiro lugar, o mais valioso.
Quando procedemos assim estamos declarando com nossa vida que Ele é o primeiro
e que o melhor que podemos ter já temos: Ele, o Senhor. Trabalhar para o Senhor
não é dar a sobra do seu tempo e sim o melhor do seu tempo, ou seja, as
primícias. Essa foi a grande diferença das ofertas de Caim e Abel; Abel
ofereceu-lhe o que tinha de melhor e de mais valioso, diferentemente das frutas
de Caim. Quando decidimos servi-lo devemos trabalhar com ardor, entusiasmo e
alegria assim como servimos em nosso lar e aos nossos familiares. Quando
estamos trabalhando para conseguir algo para nossa família nos esforçamos ao
máximo e o fazemos com expectativa e alegria. Com esse mesmo ardor, vontade e
alegria devemos servir a Deus. Às vezes nos preocupamos com o tipo de serviço
que poderemos fazer, mas o que realmente importa é como fazermos o serviço do
Senhor. Esteja pronto para servir em qualquer momento, em qualquer lugar, de
coração e sem pedir nada em troca. Não existe segredo para servir ao Senhor,
basta amá-lo de todo coração e, principalmente, colocar em prática esse amor http://www.ibftonline.com/site/principios-do-servico-cristao-3/.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Viver a
alegria do Espírito em sua plenitude é uma dádiva da vida do crente.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O
contentamento é um dom de Deus
Você está
satisfeito, a despeito das circunstâncias que enfrente? Paulo sabia como ficar
contente, quer tivesse abundância ou estivesse em necessidade. O segredo era
buscar a força e a resistência no poder de Deus. Você tem grandes necessidades
ou está descontente porque não tem o que deseja? Aprenda a confiar nas
promessas de Deus e no poder de Cristo para ajudar você a ficar satisfeito e
contente. Se você sempre quer mais, peça que Deus remova esse desejo e lhe
ensine o contentamento em cada circunstância. Ele suprirá todas as suas
necessidades, mas de uma maneira que Ele sabe que é melhor para você. [...]
Paulo estava contente e satisfeito, porque podia ver a vida do ponto de vista
de Deus. Ele se concentrava no que deveria fazer e não no que achava que
deveria ter. Paulo tinhas as prioridades corretas e era grato por tudo o que
Deus lhe dera. Ele havia se separado do que não era essencial, para que pudesse
se concentrar no que é eterno” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.163,164).
CONCLUSÃO
Que a alegria, como fruto do Espírito, seja
derramada em nossos corações, mesmo enfrentando lutas e tribulações e que
jamais venhamos permitir que a inveja tenha lugar em nossos corações. Que
amemos a Deus e ao próximo, alegrando-nos com o seu sucesso.
[Comentário: Vimos aqui um contraste entre a
alegria cristã propciada pelo Espírito Santo e a inveja, oriunda da velha
natureza. O cristão é uma nova criatura, no entanto, ele trava em si uma guerra
contínua e naturalmente, poderá haver situações onde aflorem sentimentos como a
inveja. Ter inveja indica que não estamos satisfeitos com o que Deus tem nos
dado. A Bíblia nos diz que devemos estar satisfeitos com o que temos, pois Deus
nunca vai nos deixar ou abandonar (Hb 13.5). Para combater o sentimento de
inveja, precisamos nos tornar mais como Jesus e menos como nós mesmos. Podemos
fazer isso ao estabelecer um relacionamento pessoal com Deus. Podemos
conhecê-lO mais através de estudos bíblicos, oração e de ir à igreja. À medida
que aprendemos a servir a outras pessoas ao invés de nós mesmos, nossos
corações começam a mudar. “Não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus” (Rm 12.2).] “NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
PARA REFLETIR
A respeito da alegria,
fruto do Espírito e da inveja; hábito da velha natureza, responda:
Segundo a lição, o que é
a alegria do Espírito?
A alegria do Espírito é um estado de graça e de
bem-estar espiritual que resulta da comunhão com Deus.
Qual é a fonte de nossa
real alegria?
Deus é a fonte da nossa alegria e de todas as
dádivas que recebemos.
Defina inveja.
A inveja é uma dor intensa (interior), diante
do sucesso do próximo; “a inveja é a podridão dos ossos”. Definitivamente, a
inveja é um sentimento negativo que pertence à natureza adâmica.
A inveja é resultado do
quê?
A inveja é fruto da velha natureza.
Como deve ser a nossa
contribuição?
Devemos contribuir não com tristeza ou por
obrigação, mas com alegria, pois Deus ama ao que oferta com contentamento.
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