sexta-feira, 5 de maio de 2017

Jõnatas, um exemplo de leaidade EBD 2017



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 2º Trimestre de 2017
Título: O Caráter do Cristão — Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro – Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 5: Jônatas, um Exemplo de Lealdade

TEXTO ÁUREO
 “E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma(1Sm 18.3).

VERDADE PRÁTICA
 O cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, a seus familiares e a todos os que estão ao seu redor.

LEITURA DIÁRIA
Dt 3.22 Deus peleja pelo seu povo
22 Não os temais, porque o Senhor vosso Deus é o que peleja por vós.

Pv 17.17 Na angústia nasce o irmão
17 Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.

Pv 18.24 Amigo mais chegado que um irmão
 24 O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão.

Pv 27.10 Um amigo não abandona o outro
10 Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe.

Jo 11.11 Um amigo de Jesus
11 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

1Sm 26.23 O Senhor paga a lealdade
 23 O Senhor, porém, pague a cada um a sua justiça e a sua lealdade; pois o Senhor te entregou hoje na minha mão, porém não quis estender a minha mão contra o ungido do Senhor.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 18.3,4; 19.1,2; 20.8,16,17,31,32.

1 Samuel 18
3 — E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 — E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.

1 Samuel 19
1 — E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
2 — E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te; pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te.

1 Samuel 20
8 — Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque fizeste a teu servo entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?
16 — Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.
17 — E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
31 — Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem o teu reino; pelo que envia e traze-mo nesta hora, porque é digno de morte.
32 — Então, respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de ele morrer? Que tem feito?

1 Samuel 18
1 E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma.
2 E Saul naquele dia o tomou, e não lhe permitiu que voltasse para casa de seu pai.
3 E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.
6 Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
7 E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.
8 Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?
9 E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
10 E aconteceu no outro dia, que o mau espírito da parte de Deus se apoderou de Saul, e profetizava no meio da casa; e Davi tocava a harpa com a sua mão, como nos outros dias; Saul, porém, tinha na mão uma lança.
11 E Saul atirou com a lança, dizendo: Encravarei a Davi na parede. Porém Davi se desviou dele por duas vezes.
12 E temia Saul a Davi, porque o Senhor era com ele e se tinha retirado de Saul.
13 Por isso Saul o desviou de si, e o pôs por capitão de mil; e saía e entrava diante do povo.
14 E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos, e o Senhor era com ele.
15 Vendo então Saul que tão prudentemente se conduzia, tinha receio dele.
16 Porém todo o Israel e Judá amava a Davi, porquanto saía e entrava diante deles.
17 Por isso Saul disse a Davi: Eis que Merabe, minha filha mais velha, te darei por mulher; sê-me somente filho valoroso, e guerreia as guerras do Senhor (porque Saul dizia consigo: Não seja contra ele a minha mão, mas sim a dos filisteus).
18 Mas Davi disse a Saul: Quem sou eu, e qual é a minha vida e a família de meu pai em Israel, para vir a ser genro do rei?
19 Sucedeu, porém, que ao tempo que Merabe, filha de Saul, devia ser dada a Davi, ela foi dada por mulher a Adriel, meolatita.
20 Mas Mical, a outra filha de Saul amava a Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isto bom aos seus olhos.
21 E Saul disse: Eu lha darei, para que lhe sirva de laço, e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: Com a outra serás hoje meu genro.
22 E Saul deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei te está mui afeiçoado, e todos os seus servos te amam; agora, pois, consente em ser genro do rei.
23 E os servos de Saul falaram todas estas palavras aos ouvidos de Davi. Então disse Davi: Parece-vos pouco aos vossos olhos ser genro do rei, sendo eu homem pobre e desprezível?
24 E os servos de Saul lhe anunciaram isto, dizendo: Foram tais as palavras que falou Davi.
25 Então disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.
26 E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e este negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias não se haviam cumprido.
27 Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha.
28 E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava.
29 Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi.
30 E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado.

1 Samuel 19
1 E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
2 E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te.
3 E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei.
4 Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons.
5 Porque expôs a sua vida, e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste, e te alegraste; porque, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando a Davi, sem causa?
6 E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas, e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá.
7 E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras; e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como antes.
8 E tornou a haver guerra; e saiu Davi, e pelejou contra os filisteus, e feriu-os com grande matança, e fugiram diante dele.
9 Porém o espírito mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e tocava Davi com a mão, a harpa.
10 E procurou Saul encravar a Davi na parede, porém ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lança a parede; então fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite.
11 Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão.
12 Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.
13 E Mical tomou uma estátua e a deitou na cama, e pôs-lhe à cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma coberta.
14 E, mandando Saul mensageiros que trouxessem a Davi, ela disse: Está doente.
15 Então Saul tornou a mandar mensageiros que fossem a Davi, dizendo: Trazei-mo na cama, para que o mate.
16 Vindo, pois, os mensageiros, eis que a estátua estava na cama, e a pele de cabra à sua cabeceira.
17 Então disse Saul a Mical: Por que assim me enganaste, e deixaste ir e escapar o meu inimigo? E disse Mical a Saul: Porque ele me disse: Deixa-me ir, por que hei de eu matar-te?
18 Assim Davi fugiu e escapou, e foi a Samuel, em Ramá, e lhe participou tudo quanto Saul lhe fizera; e foram, ele e Samuel, e ficaram em Naiote.
19 E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que Davi está em Naiote, em Ramá.
20 Então enviou Saul mensageiros para trazerem a Davi, os quais viram uma congregação de profetas profetizando, onde estava Samuel que presidia sobre eles; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram.
21 E, avisado disto Saul, enviou outros mensageiros, e também estes profetizaram; então enviou Saul ainda uns terceiros mensageiros, os quais também profetizaram.
22 Então foi também ele mesmo a Ramá, e chegou ao poço grande que estava em Secu; e, perguntando, disse: Onde estão Samuel e Davi? E disseram-lhe: Eis que estão em Naiote, em Ramá.
23 Então foi para Naiote, em Ramá; e o mesmo Espírito de Deus veio sobre ele, e ia profetizando, até chegar a Naiote, em Ramá.
24 E ele também despiu as suas vestes, e profetizou diante de Samuel, e esteve nu por terra todo aquele dia e toda aquela noite; por isso se diz: Está também Saul entre os profetas?
Parte superior do formulário
1 Samuel 20
1 Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá; e veio, e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é o meu crime? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida?
2 E ele lhe disse: Tal não suceda; não morrerás; eis que meu pai não faz coisa nenhuma grande, nem pequena, sem primeiro me informar; por que, pois, meu pai me encobriria este negócio? Não será assim.
3 Então Davi tornou a jurar, e disse: Teu pai sabe muito bem que achei graça em teus olhos; por isso disse: Não saiba isto Jônatas, para que não se magoe. Mas, na verdade, como vive o Senhor, e como vive a tua alma, há apenas um passo entre mim e a morte.
4 E disse Jônatas a Davi: O que disser a tua alma, eu te farei.
5 Disse Davi a Jônatas: Eis que amanhã é a lua nova, em que costumo assentar-me com o rei para comer; porém deixa-me ir, e esconder-me-ei no campo, até à tarde do terceiro dia.
6 Se teu pai notar a minha ausência, dirás: Davi me pediu muito que o deixasse ir correndo a Belém, sua cidade; porquanto se faz lá o sacrifício anual para toda a linhagem.
7 Se disser assim: Está bem; então teu servo tem paz; porém se muito se indignar, sabe que já está inteiramente determinado no mal.
8 Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque o fizeste entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?
9 Então disse Jônatas: Longe de ti tal coisa; porém se de alguma forma soubesse que já este mal está inteiramente determinado por meu pai, para que viesse sobre ti, não to revelaria eu?
10 E disse Davi a Jônatas: Quem me fará saber, se por acaso teu pai te responder asperamente?
11 Então disse Jônatas a Davi: Vem e saiamos ao campo. E saíram ambos ao campo.
12 E disse Jônatas a Davi: O Senhor Deus de Israel seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhã a estas horas, ou depois de amanhã, e eis que se houver coisa favorável para Davi, e eu então não enviar a ti, e não to fizer saber;
13 O Senhor faça assim com Jônatas outro tanto; que se aprouver a meu pai fazer-te mal, também to farei saber, e te deixarei partir, e irás em paz; e o Senhor seja contigo, assim como foi com meu pai.
14 E, se eu então ainda viver, porventura não usarás comigo da beneficência do Senhor, para que não morra?
15 Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eternamente; nem ainda quando o Senhor desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi.
16 Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.
17 E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
18 E disse-lhe Jônatas: Amanhã é a lua nova, e não te acharão no teu lugar, pois o teu assento se achará vazio.
19 E, ausentando-te tu três dias, desce apressadamente, e vai àquele lugar onde te escondeste no dia do negócio; e fica-te junto à pedra de Ezel.
20 E eu atirarei três flechas para aquele lado, como se atirasse ao alvo.
21 E eis que mandarei o moço dizendo: Anda, busca as flechas. Se eu expressamente disser ao moço: Olha que as flechas estão para cá de ti; toma-o contigo, e vem, porque há paz para ti, e não há nada, vive o Senhor.
22 Porém se disser ao moço assim: Olha que as flechas estão para lá de ti; vai-te embora, porque o Senhor te deixa ir.
23 E quanto ao negócio de que eu e tu falamos, eis que o Senhor está entre mim e ti eternamente.
24 Escondeu-se, pois, Davi no campo; e, sendo a lua nova, assentou-se o rei para comer pão.
25 E, assentando-se o rei, como das outras vezes, no seu assento, no lugar junto à parede, Jônatas se levantou, e assentou-se Abner ao lado de Saul; e o lugar de Davi apareceu vazio.
26 Porém naquele dia não disse Saul nada, porque dizia: Aconteceu-lhe alguma coisa, pela qual não está limpo; certamente não está limpo.
27 Sucedeu também no outro dia, o segundo da lua nova, que o lugar de Davi apareceu vazio; disse, pois, Saul a Jônatas, seu filho: Por que não veio o filho de Jessé nem ontem nem hoje a comer pão?
28 E respondeu Jônatas a Saul: Davi me pediu encarecidamente que o deixasse ir a Belém.
29 Dizendo: Peço-te que me deixes ir, porquanto a nossa linhagem tem um sacrifício na cidade, e meu irmão mesmo me mandou ir; se, pois, agora tenho achado graça em teus olhos, peço-te que me deixes partir, para que veja a meus irmãos; por isso não veio à mesa do rei.
30 Então se acendeu a ira de Saul contra Jônatas, e disse-lhe: Filho da mulher perversa e rebelde; não sei eu que tens escolhido o filho de Jessé, para vergonha tua e para vergonha da nudez de tua mãe?
31 Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu estarás seguro, nem o teu reino; pelo que envia, e traze-mo nesta hora; porque é digno de morte.
32 Então respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de morrer? Que tem feito?
33 Então Saul atirou-lhe com a lança, para o ferir; assim entendeu Jônatas que já seu pai tinha determinado matar a Davi.
34 Por isso Jônatas, todo encolerizado, se levantou da mesa; e no segundo dia da lua nova não comeu pão; porque se magoava por causa de Davi, porque seu pai o tinha humilhado.
35 E aconteceu, pela manhã, que Jônatas saiu ao campo, ao tempo que tinha ajustado com Davi, e um moço pequeno com ele.
36 Então disse ao seu moço: Corre a buscar as flechas que eu atirar. Correu, pois, o moço, e ele atirou uma flecha, que fez passar além dele.
37 E, chegando o moço ao lugar da flecha que Jônatas tinha atirado, gritou Jônatas atrás do moço, e disse: Não está porventura a flecha mais para lá de ti?
38 E tornou Jônatas a gritar atrás do moço: Apressa-te, corre, não te demores. E o moço de Jônatas apanhou as flechas, e veio a seu senhor.
39 E o moço não entendeu coisa alguma; só Jônatas e Davi sabiam deste negócio.
40 Então Jônatas deu as suas armas ao moço que trazia, e disse-lhe: Anda, e leva-as à cidade.
41 E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais.
42 E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz; o que nós temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, seja perpetuamente.
43 Então se levantou Davi, e partiu; e Jônatas entrou na cidade.



OBJETIVO GERAL

Mostrar que o cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, aos familiares e amigos.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar as circunstâncias que uniram Jônatas a Davi;
Mostrar que a amizade de Jônatas e Davi foi aprovada por Deus;
Refletir a respeito das lições do caráter de Jônatas.




INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, estudaremos a respeito da amizade e lealdade de Jônatas e Davi. Esse é um assunto bem relevante, pois vivemos tempos difíceis onde os interesses pessoais foram colocados acima das amizades. Então, para refletir com profundidade e tornar a aula mais participativa, inicie a lição pedindo que os alunos citem algumas qualidades do caráter de Jônatas e Davi. À medida que eles forem citando, vá relacionando as qualidades no quadro. Depois de ouvir com atenção os alunos, explique que as características do caráter de Jônatas e Davi revelam que eles eram homens cujo caráter foi forjado por Deus. Eles tinham consciência de suas limitações, eram prudentes e amavam a Deus acima de todas as coisas. Ressalte o fato de que os amigos são presentes do Pai, por isso, merecem a nossa lealdade. Sem lealdade não pode haver amizade, é o que nos ensina a história de Jônatas e Davi.







COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO

Jônatas entrou para a história à sombra do pai, mas pouca coisa herdou de seu genitor. Demonstrou ser um guerreiro cheio de coragem e determinação. E, aliada à sua coragem, está a sua humildade, sua fé e obediência ao Senhor, virtudes indispensáveis a um homem de Deus. Sua amizade por Davi nasceu de forma inesperada, quando assistiu, de perto, a vitória do jovem pastor de ovelhas sobre o imbatível gigante Golias, o campeão dos filisteus, que desafiava os exércitos israelitas, e afrontava o nome do Senhor.

[Comentário: Lealdade é a qualidade, ação ou procedimento de quem é leal, sincero, franco e honesto; Fiel aos seus compromissos. Amizade é um sentimento de grande afeição, simpatia, apreço entre pessoas. O Dr. John Mackay, presidente do Seminário de Princeton, em seu livro “O sentido da vida”, disse que não há relação mais espiritual e sublime que a amizade. A relação de amigos é mais elevada que a de irmãos, noivos ou esposos, pois há muitos irmãos, noivos e esposos que não são amigos. Jônatas (יְהוֹנָתָן; Yonatan: presente de Deus”), filho mais velho do rei Saul. Jônatas e Davi são um exemplo clássico de amizade e lealdade, bem ao estilo das definições postas inicialmente, que deve existir em todas as amizades. (Veja a Árvore Genealógica de Jônatas: https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%B3natas). Desde o início da amizade entre estes dois vultos da história israelita, vemos a diferença do caráter de Jônatas e do seu pai. Se Jônatas tivesse herdado o caráter do pai, ele teria odiado Davi, já que este estaria tomando o reino do próprio príncipe. Saul se preocupou com essa ameaça aparente e lançou uma campanha para matar Davi e segurar o trono para Jônatas. Ele disse para seu filho, Jônatas: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda buscá-lo, agora, porque deve morrer” (1Sm 20.31). Jônatas recusou ajudar assassinar Davi, o que o colocou como alvo da fúria de Saul. Aqui começamos a compreender o Provérbio que diz: “...há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Dessa amizade e fidelidade, Jônatas não ceifou benefícios imediatos. Pessoas egoístas que só investem nas amizades que oferecem retorno não sabem amar como Jônatas amou, e acabam decepcionando aqueles que se relacionam com elas. Esta amizade rendeu um lugar importante na história e amparou seu filho: “Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2Sm 9.1), Mefibosete, recebeu de Davi um lugar na mesa do rei,
 e o filho de Jônatas passou a ser sustentado como se fosse membro da família real.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Precisamos ser leal a Deus e aos amigos.



















Jónatas

Jónatas (em hebraico: יְהוֹנָתָן / יוֹנָתָן), Hebraico moderno Yonatan / Yəhonatan Tiberian Yônāṯān / Yəhônāṯān; foi um filho do Rei Saul e amigo de David. O significado de Jónatas é “Que Javé Deu”, ou “o presente de Deus”. Jónatas (pt) ou Jônatas (pt-br) e David são um verdadeiro exemplo de amizade. Foi morto em batalha, na qual Saul, seu pai, foi derrotado e se matou.[1 1 Samuel 31


Biografia bíblica
Filho mais velho de Saul, sua primeira menção ocorre quando ele tem cerca de trinta anos de idade,[2 ] no momento da ascensão de Saul ao reinado.[3I Samuel 13:2] Assim como seu pai, ele era um homem de grande força e atividade,[ II Samuel 1:23] e muito hábil com o arco e a funda.[II Samuel 1:22, I Crônicas 12:2] A amizade entre Jônatas e seu pai foi interrompida pelo crescimento da loucura de Saul, até que, em um acesso de raiva, Jônatas abandona seu pai se une à causa de Davi.[ I Samuel 20:34 ] Ele caiu junto de seu pai e dois de seus irmãos, na batalha de Gilboa.[ I Samuel 31:2-8 ]
Ele deixou um filho de seis anos de idade, Mefibosete.[ I Crônicas 8:34] Sua morte foi cantada por Davi, na Canção do Arco.[ II Samuel 1:17] Ele foi enterrado em Jabesh-gilead, porém seus restos foram depois removidos, junto com os de seu pai, para Zela, em Benjamim.[II Samuel 21:12]

Mefibosete
Mefibosete (ou Meribe Baal) é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado no II Samuel, em seu capítulo 4.[1].
Mefibosete era filho de Jônatas e neto do Rei Saul, que foi levado, pela babá, para uma cidade chamada Lo Debar (não memoria), onde havia sequidão e miséria, e cujos habitantes eram todos mendigos ou doentes. Isso ocorreu após o atentado contra o reino de Saul, por parte dos filisteus, na sangrenta batalha no monte Gilboa, o que resultou na morte de Saul e seus três filhos.[2] Teve ainda um filho pequeno de nome Mica, morando em Jerusalém.[1]
Samuel ainda registra que Davi deu-lhe os pertences que um dia foram de Saul e, também, que Mefibosete era "coxo de ambos os pés". Apesar de neto de seu inimigo (Saul), era o filho de seu amigo (Jônatas), e Davi o tinha por comensal.[1]
Revela-se que Mefibosete é manco, porque sua ama, o tomou às pressas, fugindo de assassinos que acabaram de matar seu pai Jônatas, quando ele tinha 5 anos de idade, e, descuidando-se ela, na pressa, deixou-o cair, quando ele quebrou seus dois pés, ficando manco e, portanto, aleijado. Foi o único a não ser enforcado, junto com outros sete descendentes de Saul (entre os quais estava seu tio, também chamado Isbosete) por causa da promessa que Davi fez a Jônatas, seu amigo, de que suas sementes cresceriam juntas.[3]








l - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI

1. Quem era Jônatas. Era o filho mais velho do rei Saul. Seu nome significa "dado por Deus" ou "presente de Deus". Ele tinha todas as condições para ser o substituto do pai. Era valente e hábil no combate. Sua bravura já fora provada, quando, em Micmás, derrotou toda uma guarnição dos filisteus, contando apenas com a ajuda de seu fiel escudeiro, colocando sua fé em ação (1Sm 14.1-14: 1 Sucedeu, pois, que um dia disse Jônatas, filho de Saul, ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição dos filisteus, que está lá daquele lado. Porém não o fez saber a seu pai.
2 E estava Saul à extremidade de Gibeá, debaixo da romeira que havia em Migrom; e o povo que estava com ele era uns seiscentos homens.
3 E Aías, filho de Aitube, irmão de Icabode, o filho de Finéias, filho de Eli, sacerdote do Senhor em Siló, trazia o éfode; porém o povo não sabia que Jônatas tinha ido.
4 E entre os desfiladeiros pelos quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, deste lado havia uma penha aguda, e do outro lado uma penha aguda; e era o nome de uma Bozez, e o nome da outra Sené.
5 Uma penha para o norte estava defronte de Micmás, e a outra para o sul, defronte de Gibeá.
6 Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura operará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.
7 Então o seu pajem de armas lhe disse: Faze tudo o que tens no coração; segue, eis-me aqui contigo, conforme o que quiseres.
8 Disse, pois, Jônatas: Eis que passaremos àqueles homens, e nos revelaremos a eles.
9 Se nos disserem assim: Parai até que cheguemos a vós; então ficaremos no nosso lugar, e não subiremos a eles.
10 Porém, se disserem: Subi a nós; então subiremos, pois o Senhor os tem entregado nas nossas mãos, e isto nos será por sinal.
11 Revelando-se eles à guarnição dos filisteus, disseram os filisteus: Eis que já os hebreus saíram das cavernas em que se tinham escondido.
12 E os homens da guarnição responderam a Jônatas e ao seu pajem de armas, e disseram: Subi a nós, e nós vos ensinaremos uma lição. E disse Jônatas ao seu pajem de armas: Sobe atrás de mim, porque o Senhor os tem entregado na mão de Israel.
13 Então subiu Jônatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele; e os filisteus caíam diante de Jônatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele.
14 E sucedeu esta primeira derrota, em que Jônatas e o seu pajem de armas feriram uns vinte homens, em cerca de meia jeira de terra que uma junta de bois podia lavrar.
15 E houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo; também a mesma guarnição e os saqueadores tremeram, até a terra se estremeceu porquanto era tremor de Deus.
16 Olharam, pois, as sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim, e eis que a multidão se dissolvia, e fugia para cá e para lá.
17 Disse então Saul ao povo que estava com ele: Ora contai, e vede quem é que saiu dentre nós. E contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu pajem de armas estavam ali.
18 Então Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de Deus (porque naquele dia estava a arca de Deus com os filhos de Israel).
19 E sucedeu que, estando Saul ainda falando com o sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus ia crescendo muito, e se multiplicava, pelo que disse Saul ao sacerdote: Retira a tua mão.
20 Então Saul e todo o povo que havia com ele se reuniram, e foram à peleja; e eis que a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto.
21 Também com os filisteus havia hebreus, como dantes, que subiram com eles ao arraial em redor; e também estes se ajuntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas.
22 Ouvindo, pois, todos os homens de Israel que se esconderam pela montanha de Efraim que os filisteus fugiam, eles também os perseguiram de perto na peleja.
23 Assim livrou o Senhor a Israel naquele dia; e o arraial passou a Bete-Áven.
24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurou o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, antes que me vingue de meus inimigos. Por isso todo o povo se absteve de provar pão.
25 E todo o povo chegou a um bosque; e havia mel na superfície do campo.
26 E, chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial de mel; porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração.
27 Porém Jônatas não tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, tornando a mão à boca, aclararam-se os seus olhos.
28 Então respondeu um do povo, e disse: Solenemente conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Por isso o povo desfalecia.
29 Então disse Jônatas: Meu pai tem turbado a terra; ora vede como se me aclararam os olhos por ter provado um pouco deste mel,
30 Quanto mais se o povo hoje livremente tivesse comido do despojo que achou de seus inimigos. Porém agora não foi tão grande o estrago dos filisteus.
31 Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom, e o povo desfaleceu em extremo.
32 Então o povo se lançou ao despojo, e tomaram ovelhas, e vacas, e bezerros, e os degolaram no chão; e o povo os comeu com sangue.
33 E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que o povo peca contra o Senhor, comendo com sangue. E disse: Aleivosamente procedestes; trazei-me aqui já uma grande pedra.
34 Disse mais Saul: Dispersai-vos entre o povo, e dizei-lhes: Trazei-me cada um o seu boi, e cada um a sua ovelha, e degolai-os aqui, e comei, e não pequeis contra o Senhor, comendo com sangue. Então todo o povo trouxe de noite, cada um pela sua mão, o seu boi, e os degolaram ali.
35 Então edificou Saul um altar ao Senhor; este foi o primeiro altar que edificou ao Senhor.
36 Depois disse Saul: Desçamos de noite atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça o dia, e não deixemos deles um só homem. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus.
37 Então consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia não lhe respondeu.
38 Então disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado.
39 Porque vive o Senhor que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu.). Entretanto, por direção de Deus, os rumos da história de Saul e de Jônatas foram mudados completamente. E isso ocorreu de forma surpreendente.

[Comentário: Certamente Jônatas, herdeiro natural da coroa caso a dinastia de Saul tivesse se consolidado, teria sido um grande rei para Israel, mas sua trajetória ao trono foi interrompida pelo pecado de seu pai. O “presente de Deus” fez jus ao significado de seu nome. Quando Saul assumiu o trono de Israel, Jônatas tinha trinta anos e logo se destacou à frente do exército, embora não fosse o comandante do exército de seu pai que era Abner, primo do rei Saul. Ele foi um guerreiro valente, de grande força física e habilidade com o arco e a funda, uma espécie de estilingue. Como nos conta o relato bíblico, certa vez Jônatas, levando apenas seu pajem de armas e sem que seu pai soubesse, foi até a guarnição dos filisteus e matou cerca de vinte homens. Jônatas os derrubava e o pajem, que vinha atrás dele com as armas, ia matando, um a um, ao fio da espada.]








2. Uma batalha que mudou a história. Israel estava no campo de batalha contra os filisteus, num monte, "no vale do carvalho", e os filisteus estavam do lado oposto do vale, também sobre um monte (1Sm 17.1-3 E os filisteus ajuntaram as suas forças para a guerra e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e acamparam-se entre Socó e Azeca, no termo de Damim.
Porém Saul e os homens de Israel se ajuntaram e acamparam no vale do carvalho, e ordenaram a batalha contra os filisteus.
E os filisteus estavam num monte de um lado, e os israelitas estavam num monte do outro lado; e o vale estava entre eles. 1 Samuel 17:1-3). Um gigante filisteu, de nome Golias, campeão de seu povo, desafiava os exércitos de Israel, mas ninguém tinha coragem de enfrentar o inimigo. O clima de medo prenunciava a provável derrota de Israel (1Sm 17.10,11 10 Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos.
11 Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se, e temeram muito.).

[Comentário: Golias (גָּלְיָת) natural de Gate (1Sm 17.4), é descrito como um homem medindo cerca de 2,90m. Em  1º Crônicas 20.5, ficamos sabendo que este tinha um irmão chamado Lami, morto em outra batalha por El-Hanã: “E tornou a haver guerra com os filisteus; e El-Hanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o giteu, cuja haste da lança era como órgão de tecelão”. (1Cr 20:5 ACF). Quando lemos 2º Samuel 21.15-22 e 1º Crônicas 20.1-8, aprendemos que Golias teve ao todo quatro irmãos: Isbi-Benobe, Safe, Lami, e um "Homem de alta estatura". Todos estes eram gigantes e filhos do Gigante Rapha em Gate. No site SolaScriptura temos a seguinte descrição: “Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo.” (1Sm 17.4 ACF). O cúbito tinha entre 45 e 50 cm, tomemos a média desses valores, 47 cm. Um palmo como o meu tem 25cm. Portanto, Golias tinha cerca de 6 vezes 47 cm, mais 25 cm, igual a 3,07 metros, um gigante sem similar nos dias de hoje! Mesmo sendo somente musculoso mas não gordo, e sendo de proporções normais e não longelíneas e finas como as dos jogadores de basquete de hoje, Golias deveria pesar 400 kg de fortes músculos, ossos, e tendões. Um verdadeiro gigante. Humanamente falando, ninguém teria coragem de enfrentá-lo, ninguém teria a menor chance contra ele. Seria como a briga de um fila brasileiro contra um poodle” http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/Absurdo-GoliasNaoAltoSuficienteJogarNBA-NaLxxVaticanus-TGroppi.htm.]





Absurdo: Golias não era alto o suficiente nem mesmo para jogar na NBA!
(Segundo a Septuaginta, o Vaticanus, e as modernas Bíblias alexandrinas, baseadas nessas aberrações.)


Em um grosseiro e ridículo, muito hilário erro quase tão imperdoável como tendo Matusalém sobreviver o dilúvio de Noé, o texto do rasurado e corrompido manuscrito Vaticanus, e o da Septuaginta, também encurtam e abaixam, em muito, o tamanho de Golias, talvez para que não fosse nada extraordinário que Davi teve coragem de o enfrentar, nem foi nenhum milagre que o venceu. (Lembre: a Septuaginta, também conhecida por LXX, foi escrita muito depois do tempo dos apóstolos, copiando algumas frases do N.T. grego, mas fraudes e campanhas foram feitas para fazer crer que era uma tradução do V.T. para o grego, feita muito antes de Cristo. Na realidade, a Septuaginta é apenas a coluna em grego da Hexapla, tradução do Vaticanus para mais 5 idiomas)
Segue-se uma comparação da altura de Golias segundo duas fontes:
a) O alexandrino e super-rasurado e adulterado manuscrito Vaticanus, e a alexandrina fraude conhecida como Septuaginta ou LXX
b) A competente e fiel tradução de João Ferreira de Almeida, publicada em 1753, hoje impressa somente pela ACF, a Almeida Corrigida Fiel, da SBTB, a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. 

ALMEIDA ( GENUÍNO):
“Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo.” (1Sm 17:4 ACF)
O cúbito tinha entre 45 e 50 cm, tomemos a média desses valores, 47 cm. Um palmo como o meu tem 25cm. Portanto, Golias tinha cerca de 6 vezes 47 cm, mais 25 cm, igual a 3,07 metros, um gigante sem similar nos dias de hoje! Mesmo sendo somente musculoso mas não gordo, e sendo de proporções normais e não longelíneas e finas como as dos jogadores de basquete de hoje, Golias deveria pesar 400 kg de fortes músculos, ossos, e tendões. Um verdadeiro gigante. Humanamente falando, ninguém teria coragem de enfrentá-lo, ninguém teria a menor chance contra ele. Seria como a briga de um fila brasileiro contra um poodle.

Ora, aqui está como o que os alexandrinos texto alexandrinos, Vaticanus e Septuaginta,. têm, segundo
http://www.ecmarsh. com/lxx/Kings% 20I/index. htm (tradução da Septuaginta para o inglês):
LXX:
4 And there went forth a mighty man out of the army of the Philistines, Goliath, by name, out of Geth, his height was four cubits and a span.
(1Sm 17:4, tradução da Septuaginta para o inglês)
"4 E saiu um poderoso homem dos exércitos dos filisteus, Golias por nome, de Gate, sua altura era de quatro côvados (1Sm 17:4, tradução da Septuaginta para o português)
Portanto, a altura de Golias seria de apenas 4 vezes 47 cm, mais  25 cm = 1,88 + 25 cm = 2,13 metros, somente 25 centímetros a mais que meu neto Matheus (mais alto que eu), de 17 anos, o mais baixo de um time juvenil de um pequeno colégio da pequena capital do pequeno estado da Paraíba, mesmo este time juvenil tem alguns jogadores que eu acho que têm mais de 2 metros de altura.

Porque cargas dágua todo Israel estaria mortalmente aterrorizado, tremendo de medo de um homem que quase não foi alto o suficiente para jogar na NBA (National Basket Association, dos USA) ou em qualquer  seleção de qualquer país de basquete de primeira linha, é insondável, mas, essa é a situação na LXX.

 Vejamos a altura de Saul:
“Este tinha um filho, cujo nome era Saul, moço, e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo do que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo.” (1Sm 9:2 ACF)
Ainda jovem, Saul já era pelo menos 35 cm mais alto do que qualquer outra pessoa no país. Como todos os anos, mesmo no Nordeste brasileiro, tenho um ou outro aluno com mais de 1,90 metros, e sei que, mesmo em João Pessoa, há homens com mais de 2,10 metros, tenho que concluir que Saul provavelmente tinha entre 2,20 metros e 2,45 metros de altura. Por que um experimentado guerreiro adulto, no auge de suas forças físicas, com cerca de 2,40 metros de altura, e todos os seus bravos campeões no seu exércitos, provavelmente com algumas dezenas de campeões com mais de 2,00 metros de altura, teriam tamanho pavor, tremiam de medo, aterrorizados de um "camarãozinho pequeno" de apenas 2,13 metros, como Golias, é uma coisa muito difícil de se conceber. Mas a Septuaginta e o Vaticanus estão infestados de rasuras, de ridículas contradições lunáticas e incríveis, que somente nos fazem ficar indecisos entre gargalhar ou engasgar de indignação ante seus extremos do ridículo e contradições.
Que pessoa de mente sã, mesmo uma pessoa sã perdida, iria aderir tão ferozmente a um texto que escreve:
- que foi o soldado que matou Cristo (ao invés de Cristo entregar Seu espírito, por Sua livre decisão e vontade) ???!!!
- que a morte foi tragada pela controvérsia, ao invés de ter sido tragada pela vitória ???!!!
- que Matusalém sobreviveu ao dilúvio de Noé por 14 anos ???!!!
- encurta a altura de Golias até ficar mais baixa que um jogador médio da NBA???!!!



Teno Groppi, dez.2009.

(traduzido e adaptado por Hélio de M.S., dez.2009)



















3. A presença de Davi. Jessé enviou Davi ao local da batalha para entregar víveres para seus irmãos e para o chefe do exército (1Sm 17.12-21 12 E Davi era filho de um homem efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; e nos dias de Saul era este homem já velho e adiantado em idade entre os homens.
13 Foram-se os três filhos mais velhos de Jessé, e seguiram a Saul à guerra; e eram os nomes de seus três filhos, que se foram à guerra, Eliabe, o primogênito, e o segundo Abinadabe, e o terceiro Sama.
14 E Davi era o menor; e os três maiores seguiram a Saul.
15 Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em Belém.
16 Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias.
17 E disse Jessé a Davi, seu filho: Toma, peço-te, para teus irmãos um efa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.
18 Porém estes dez queijos de leite leva ao capitão de mil; e visitarás a teus irmãos, a ver se vão bem; e tomarás o seu penhor.
19 E estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale do carvalho, pelejando com os filisteus.
20 Davi então se levantou de madrugada, pela manhã, e deixou as ovelhas com um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o exército saía em ordem de batalha, e a gritos chamavam à peleja.
21 E os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira.). Contrariando seus irmãos e o próprio rei, Davi se dispôs a enfrentar o filisteu. Com permissão do rei, e confiando em Deus, Davi foi ao encontro de Golias, com apenas uma funda e cinco pedras do ribeiro (1Sm 17.40-47 40 E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu.
41 O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele.
42 E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.
43 Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi.
44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.
45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
47 E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48 E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu). E com uma única pedra derrubou o gigante, e o matou com a espada deste (1Sm 17.48-58 E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.
Então os homens de Israel e Judá se levantaram, e jubilaram, e seguiram os filisteus, até chegar ao vale, e até às portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus pelo caminho de Saaraim até Gate e até Ecrom.
Então voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus, e despojaram os seus arraiais.
E Davi tomou a cabeça do filisteu, e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua tenda.
Vendo, porém, Saul, sair Davi a encontrar-se com o filisteu, disse a Abner, o capitão do exército: De quem é filho este moço, Abner? E disse Abner: Vive a tua alma, ó rei, que o não sei.
Disse então o rei: Pergunta, pois, de quem é filho este moço.
Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe à presença de Saul, trazendo ele na mão a cabeça do filisteu.
E disse-lhe Saul: De quem és filho, jovem? E disse Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.). Uma vitória de desfecho surpreendente. Um gigante vencido por um jovem pastor de ovelhas. Um exército inteiro posto em fuga após um combate inusitado e desigual. Assistindo ao duelo estava Jônatas, o filho de Saul, que ficou profundamente tocado pela vitória de Davi sobre Golias.

[Comentário: Assim que Davi matou o gigante filisteu Golias, o texto relata que a alma de Jônatas se apegou a Davi, veja: “E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma.” (1 Samuel 18:1). Foi uma grande amizade feita nos céus e havia um fim proveitoso, como em tudo o que Deus faz que, neste caso, foi salvar a vida de Davi http://sombradoonipotente.blogspot.com.br/2013/11/a-historia-do-principe-jonatas.html. Do site WebArtigos temos: “De acordo com o histórico de normas e regras das civilizações israelitas, uma lei obrigava os campeões de guerra de suas respectivas nações para estarem presentes nas campanhas de guerra em conquista pelos povos vizinhos. Isso revela que não só Golias se encontrava nos exércitos das milicias filistéias sobre o vale de Elá, nos dias em que afrontava seu oponente Israel, mas também seus 4 irmãos. Golias era um gigante incircunciso. E Golias tinha 4 irmãos incircuncisos com ele também. A circunsição era a patente de DEUS sobre os homens Israelitas. DEUS tinha uma aliança com Israel. Golias não era circuncidado. Golias era filisteu. Davi tinha um pacto com DEUS. Um incircunciso jamais poderia prevalecer sobre alguem que tem pacto com DEUS. Acreditando nas promessas do DEUS Elohim para com Israel. Davi não contou conversa. Ele estava ali para lutar. Lutar limpo. Fair Play. Sabendo que ia ganhar. A história nos conta que Davi venceu Golias, enquanto esse ainda se aquecia, se adiantando, tacando uma pedra na cabeça do filisteu. E de um modo sobrenatural ainda por cima, porque com uma tacada daquelas o certo seria cair pra trás e não pra frente. Com 1 pedra encravada na testa do herói da nação oponente, lhe restavam mais 4 pedras. Então .. o que se conclui é que ... o menino de boa aparência, simpático, pastor de ovelhas com uma funda e 5 pedras no surrão, não estava ali para matar um gigante. Ele estava ali para matar os cinco!” http://webartigos.com/artigos/as-5-pedras-de-davi-uma-pedra-pra-cada-gigante/35242.]






Sempre que se menciona o personagem Jônatas, logo nos vem à memória a amizade de Jônatas, sucessor do trono de Israel e Davi, o homem que Deus escolheu para reinar sobre o Seu povo, porém a história de Jônatas não se resume à amizade verdadeira que surgiu entre ele e Davi.

Jônatas teria sido um grande rei de Israel, mas sua trajetória ao trono foi interrompida pelo pecado de seu pai, Saul, que fez o que era mau aos olhos do Senhor e por isso, Deus tomou o reino de suas mãos e o entregou a Davi, cujo coração era segundo o coração de Deus.

Como filho mais velho do belo rei Saul, Jônatas era o herdeiro natural da coroa, se a dinastia de Saul tivesse se consolidado em Israel. Mesmo sem assumir o reino na sucessão de seu pai, Jônatas foi um homem de grandes virtudes e toda a sua história pessoal demonstra isso.

Jônatas significa “o presente de Deus” e, efetivamente, ele fez jus ao significado de seu nome. Quando Saul assumiu o trono de Israel, Jônatas tinha trinta anos e logo se destacou à frente dos exércitos de seu pai. Ele foi um guerreiro valente, de grande força física e habilidade com o arco e a funda, uma espécie de estilingue.

Assim que Davi matou o gigante filisteu Golias, o texto relata que a alma de Jônatas se apegou a Davi, veja: E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma.” (1 Samuel 18:1). Foi uma grande amizade feita nos céus e havia um fim proveitoso, como em tudo o que Deus faz que, neste caso, foi salvar a vida de Davi.

Jônatas era um assessor próximo de seu pai e em várias batalhas, a contar da primeira, no segundo ano do reinado de Saul, Jônatas esteve à frente dos exércitos em função da lealdade que inspirava nas tropas, embora não fosse o comandante do exército de seu pai que era Abner, primo do rei Saul.

Certa vez Jônatas, levando apenas seu pajem de armas e sem que seu pai soubesse, foi até a guarnição dos filisteus e matou cerca de vinte homens. Jônatas os derrubava e o pajem, que vinha atrás dele com as armas, ia matando, um a um, ao fio da espada.

Jônatas foi se afastando do pai, na medida em que Saul foi enlouquecendo e cometendo todo tipo de pecado diante de Deus e passou a ser o grande responsável por Saul não conseguir matar o futuro rei de Israel, Davi. Foi assim que Jônatas avisou Davi para fugir da presença de Saul que queria mata-lo e usou para isso um estratagema.

Davi estava preocupado, porque imaginava que sua vida corria risco. Tudo o que Saul fazia, ele comunicava a Jônatas e ele ficou de avisar Davi para fugir, ou voltar a sentar-se à mesa de Saul se não houvesse risco e para isso eles combinaram que o sinal seriam flechas que Jônatas lançaria no campo, como se estivesse praticando pontaria. Se Jônatas dissesse a seu servo que voltasse logo com as flechas lançadas, era sinal de que Saul não queria matar Davi, mas se ele dissesse: vai-te embora, porque o Senhor te deixa ir, então Davi fugiria.

Davi fugiu para salvar a sua vida e só conseguiu por causa de sua amizade com o príncipe Jônatas. A aliança entre Jônatas e Davi não foi apenas pessoal, fruto de uma amizade como tantas outras, mas com suas famílias, veja: E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz; o que nós temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, seja perpetuamente.” (1 Samuel 20:42).

Jônatas foi fiel ao seu pai até o fim. Em combate contra os filisteus, os filhos de Israel tiveram uma grande derrota e fugiram do inimigo e muitos morreram no monte Gilboa. Os filisteus perseguiram o rei Saul e seus filhos e mataram Jônatas, como também a Abinadabe e Malquisua, seus irmãos. Na mesma batalha os filisteus feriram gravemente a Saul e ele, para não cair vivo nas mãos de seus inimigos, se matou.

Os filisteus cortaram a cabeça de Saul e penduraram seu corpo e de seus três filhos no muro de Bete-Seã e foi preciso alguns homens corajosos resgatar, durante a noite, os corpos dos membros da Casa Real de Israel.

A amizade entre Jônatas e Davi foi um tipo do amor de Jesus por Sua Igreja. Quando Jônatas encontrou com Davi, depois que ele matou Golias e firmou com ele uma aliança perpétua, a primeira coisa que Jônatas fez foi se despojar, se despir de suas vestes de príncipe e entrega-las a Davi, veja: E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.” (1 Samuel 18:4).

Jesus é o Rei da Glória e por amor, para nos resgatar de nossos pecados, Ele se despiu de Sua glória, Ele deixou Suas vestes de Rei para nascer de uma mulher, crescer, se tornar homem e entregar voluntariamente Sua vida na cruz. Assim como Davi fez sua aliança perpétua com Jônatas e esta aliança foi respeitada, mesmo depois da morte de Jônatas, o que se propõe é que você faça sua aliança pessoal com Jesus, aliança eterna, que renderá seus frutos durante toda a sua jornada na terra e no futuro a vida eterna com Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO I
A batalha com Golias contribuiu para criar laços de amizade entre Jônatas e Davi.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"A profunda amizade entre Jônatas e Davi é surpreendente por uma série de razões. Primeiro, Deus escolheu Davi e não Jônatas (filho de Saul e príncipe de Israel) para ser o segundo rei de Israel. Segundo, o pai de Jônatas, Saul, sentia intenso ciúme de Davi e tentou repetidamente matá-lo. Terceiro, Davi era um indivíduo multitalentoso, muito popular com as massas do que Saul ou Jônatas.
Jônatas e Davi deviam ter sido pelo menos cautelosos um para com o outro, senão inimigos declarados. Contudo, eles foram capazes de superar esses obstáculos em potencial e construir uma amizade exemplar. Talvez a qualidade excepcional de sua amizade fosse a lealdade. Aquela lealdade estava fundamentada numa profunda devoção a Deus. Esse maior compromisso foi o que capacitou a amizade deles e não apenas sobreviver, mas crescer em tempos de confusão e conflito.
Você é um amigo para todas as horas? Você foge de relacionamentos quando as dificuldades surgem? Se seus relacionamentos humanos são fracos, examine a profundidade de sua lealdade a Deus. Você pode se surpreender com o que vai descobrir" (365 Mensagens Inspiradas em Personagens da Bíblia.12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 103).


II - UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS

1. Jônatas torna-se amigo de Davi. O povo de Israel jubilou diante da tremenda vitória. Saul ficou estupefato, e mandou o chefe do exército, Abner, chamar Davi, que levou como troféu da batalha inusitada a cabeça do filisteu (1Sm 17.54 54 E Davi tomou a cabeça do filisteu, e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua tenda.
54 Davi tomou a cabeça do filisteu e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua tenda. IB
54 Davi pegou a cabeça do filisteu, levou-a para Jerusalém e guardou as armas do filisteu em sua própria tenda. NVI ). Porém Jônatas, filho de Saul, foi quem mais foi tocado em suas emoções e sentimentos em relação ao jovem pastor, que derrotou o gigante com o uso de uma simples funda e um tiro de pedra. De imediato, aquela admiração despertou em Jônatas um sentimento de amizade e de amor fraternal por Davi. Deus tem seus caminhos, e, quando Ele quer, cria circunstâncias ou muda circunstâncias segundo seus propósitos amorosos e soberanos.

[Comentário:Então Jônatas fez um pacto com Davi, porque o amava como à sua própria vida. E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto” (1Sm 18.3,4). A troca de túnica ou Capa significa que tua vida se torna minha vida e que minha vida se torna tua vida. A troca de cinto (ou de armadura, ou de armas) significa proteção, quem luta contra mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. Por isso Davi ajudou o filho de Jônatas depois da morte deste. A aliança deve ser mantida eternamente, não pode ser quebrada. Davi era homem de Aliança. Davi colocou o filho de Jônatas para comer em sua mesa e devolveu a Mefibosete as terras de seu pai Jônatas, para cumprir a aliança feita (2Sm 9.6-9). O rei Saul buscou incansavelmente matar Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Jônatas, da mesma forma, poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio, pois se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. No entanto, não mostrou o mesmo sentimento do pai, manteve-se fiel à aliança feita com Davi. Quando Saul tentou matar Davi, Jônatas protegeu seu amigo (1Sm 20). Davi lamentou amargamente a morte desse amigo tão especial (2Sm 1.17-27). Mesmo após a morte de Jônatas, Davi buscou exercer benignidade para com o filho aleijado de seu amigo, Mefibosete (2Sm 9), em cumprimento da aliança firmada por eles.]






2. Uma amizade fiel e duradoura. A Bíblia registra com expressão tocante os sentimentos de Jônatas por Davi. Diz o texto bíblico: "E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma" e fizeram uma aliança diante de Deus (1Sm 18.1, 3,4 Tendo Davi acabado de falar com Saul, ligou-se a alma de Jônatas com a de Davi, e Jônatas amou-o como a si mesmo.
Naquele dia Saul o tomou, e não lhe permitiu que tornasse para a casa de seu pai.
Jônatas e Davi fizeram aliança, porque Jônatas o amava como a si mesmo.
Despojou-se Jônatas da capa de que estava vestido, e deu-a a Davi, e bem assim a sua armadura, incluindo a sua espada, o seu arco e o seu cinto. 1 Samuel 18:1-4). O texto registra expressões que significam que Jônatas não só admirou grandemente a coragem e a audácia de Davi, como sentiu no seu íntimo que deveria nutrir por ele profunda amizade fraternal.

[Comentário: Este capítulo todo tem sido interpretado erroneamente por parte de alguns para tentar justificar praticas abomináveis, muitos interpretaram o amor entre Davi e Jônatas como um tipo de homossexualismo, porem se lermos toda a história narrada no livro de 1º Samuel vemos que o sentimento que é demonstrado ali é de uma amizade verdadeira e um amor puro fraternal o amor Ágape. Cada um encontrou no outro a afeição que não tinham em sua própria família. Ligou é a mesma palavra hebraica usada em Gn 44.30 para expressar o amor de Jacó para com Benjamim. Raras naturezas, como a de Jônatas, poucas vezes atingem lugares de destaque, e o registro de suas vidas são muito poucos. Mas conforme passam pelo mundo, fortalecem a fé do homem na humanidade, e deixam atrás de si uma fragrância que perdura.]

3. Uma aliança do Senhor. Grupos homossexuais procuram distorcer o sentido desse texto quando a Bíblia diz que Jônatas fez aliança com Davi, porque "o amava como à sua própria alma" e entregou a Davi suas vestes e equipamentos de combate (1Sm 18.3, 4 Jônatas e Davi fizeram aliança, porque Jônatas o amava como a si mesmo.
Despojou-se Jônatas da capa de que estava vestido, e deu-a a Davi, e bem assim a sua armadura, incluindo a sua espada, o seu arco e o seu cinto. 1 Samuel 18:3,4). Eles o fazem de forma desonesta e tendenciosa, afirmando que Jônatas sentiu atração sexual por Davi, e que ambos deram início a uma relação homoafetiva. Nada mais incoerente com a verdade bíblica. Jônatas era casado e pai de um filho, cujo nome era Mefibo-sete (2 Sm 4.4 4 Ora Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era de cinco anos de idade, quando chegaram de Jezreel as novas de Saul e de Jônatas; a sua ama o tomou e fugiu e, apressando-se ela a fugir, caiu o menino e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete.). Em nenhum texto da Bíblia se diz que Jônatas desobedeceu a Deus e a sua Lei. Ele sabia que, se fosse homossexual, estaria cometendo "abominação ao Senhor" (Lv 18.22, 22 Não te deitarás com o homem, como se fosse mulher; é uma abominação.

 20.13 13 Se um homem se deitar com outro homem, como se faz com uma mulher, ambos terão praticado uma abominação; certamente serão mortos, e o seu sangue recairá sobre eles.). Na verdade, aquela amizade calorosa foi inspirada por Deus, pois Jônatas haveria de ser, tempos depois, o amigo que iria livrar Davi da sanha ciumenta e sanguinária de Saul. Eles fizeram aliança espiritual, e não uma parceria abominável aos olhos do Senhor (1Sm 18.3 3 Jônatas e Davi fizeram aliança, porque Jônatas o amava como a si mesmo.). Somente a má fé de quem usa a Palavra de Deus para justificar seus pecados pode afirmar tamanha incoerência e disparate.

[Comentário: Se realizarmos uma busca na internet pelo tema ‘Jônatas e Davi’ ficaremos enojados com tantas sandices afirmando que o amor entre estas duas personagens bíblicas era homossexual. Sendo o pecado da homossexualidade claramente condenado pela Lei (Lv 20.13; 18.22), caso Davi e Jônatas realmente tivessem fossem homossexuais, teriam seu pecado condenado, conforme estipulava a Lei, ainda mais considerando a natureza publica desse “amor homossexual” retratado nos textos bíblicos acima. Vemos claramente essa realidade quando Davi foi punido por ter cometido adultério – que também era proibido pela Lei – e tentou manter isso oculto, mas foi desmascarado pelo profeta Natã (2 Sm 12.1-12) e recebeu a punição de Deus pelo seu erro. Assim fica claro que os textos não apontam para uma relação homossexual “apoiada” por Deus. Um outro argumento muito forte dos homossexuais está ligado ao texto onde Davi diz: “Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26). Essa expressão “ultrapassando o amor de mulheres”, segundo os homossexuais, seria um indício de que havia ali uma relação homossexual. A minha pergunta é: Desde quando a relação homossexual ultrapassa o amor de mulheres? Onde está esse parâmetro? Quem o determinou? Fica claro que taxar essa declaração de Davi como sendo um indicio de homossexualidade é um grave erro de interpretação! Uma breve olhada no contexto mostra que Davi presta uma homenagem póstuma a Jônatas, que acabara de morrer. Davi destaca a  lealdade e compromisso de Jônatas para com Ele. Tal compromisso de Jônatas, para Davi, não era comparável nem ao amor de um relacionamento amoroso entre homem e mulher. É evidente que Davi não teve a intenção de colocar o amor de amigos como sendo superior ao amor conjugal hetero, mas o de destacar a impressionante abnegação de Jônatas para com ele, o que fez com que a amizade deles fosse especial, forte e única http://oseias46a.blogspot.com.br/2014/06/o-rei-davi-e-jonatas-tiveram-um.html. Quando Jônatas ofereceu seus trajes monárquicos a Davi, estava a oferecendo também a sua aceitação e submissão sob aquele a quem Deus havia escolhido para reinar sobre Israel. Contraiu com este uma aliança no Senhor, aliança que só poderia ser quebrada com a morte. O índice de temas da Bíblia de Referência Thompsom, ALMEIDA (2002, p.1260) descreve as características de Jônatas em três frases: “fé heroica, (1Sm 14:06); valor intrépido, (1Sm 14-7-13) e amizade abnegada, (1Sm 18:04; 19:2)”.]

























O Rei Davi e Jônatas tiveram um relacionamento homossexual?
Sempre houve um debate muito grande entre cristãos e homossexuais a respeito do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. Aqueles textos bíblicos que falam sobre o assunto, condenando a prática, sempre foram rechaçados pelos homossexuais como sendo textos que não representam o pensamento de Deus sobre o assunto. Porém, nos últimos tempos temos visto muitos homossexuais procurando na Bíblia textos que possam apoiar suas práticas. Um dos textos que têm sido usados é o que fala a respeito de Jônatas, filho do rei Saul, e o rei Davi. Os dois textos mais contundentes usados para afirmar que Jônatas e Davi tinham um relacionamento homossexual são os dois abaixo:
“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1-3)
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26)
A pergunta é: Esses textos realmente demonstram que Jônatas e Davi tiveram um relacionamento homossexual e aprovam essa prática?

(1) Sendo o pecado da homossexualidade claramente condenado pela Lei (Lv 20.13; 18.22), caso Davi e Jônatas realmente tivessem tido uma relação homossexual, teriam seu pecado condenado, conforme estipulava a Lei, ainda mais considerando a natureza publica desse – considerado – “amor homossexual” retratado nos textos bíblicos acima. Vemos claramente essa realidade quando Davi foi punido por ter cometido adultério – que também era proibido pela Lei – e tentou manter isso oculto, mas foi desmascarado pelo profeta Natã (2 Sm 12.1-12) e recebeu a punição de Deus pelo seu erro. Assim fica claro que os textos não apontam para uma relação homossexual “apoiada” por Deus.

(2) Em 1 Samuel 18.1 vemos uma expressão usada pelos homossexuais pra dizer que o rei Davi e Jônatas tinha uma “amizade colorida”. O texto diz que “a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma…”.  Segundo eles essa expressão é clara e mostra algo “diferente” entre os dois. Mas será que essa expressão é um indicativo de que ali havia uma relação “homem com homem”? É evidente que não! Em primeiro lugar a palavra “ligou” usada nesse texto, no hebraico, é a mesma palavra usada em Gn 44.30 para expressar o relacionamento de amor (ligação) de Jacó para com seu filho Benjamim, ou seja, não era uma palavra comumente usada para indicar relacionamentos eróticos ou de homossexualidade. Foi usada na Bíblia para indicar uma ligação especial fraterna.

Em segundo lugar, uma observação básica do contexto nos mostra que se trata de uma amizade verdadeira e forte. A leitura de todo o contexto da história desses dois homens de Deus mostra que Jônatas entendia claramente que seu pai Saul perderia o trono e que Davi era o escolhido do Senhor para reinar. Nesse sentido Jônatas mostra compromisso de amizade e lealdade ao futuro rei, mesmo ainda ele não sendo o rei empossado. (1 Sm 23. 15-18; 1 Sm 18.4-5; 1 Sm 20. 12-29;).

(3) A amizade entre Jônatas e o rei Davi não está contrária as indicações bíblicas sobre o exercício de amor ao próximo por ser relatada como intensa, pelo contrário, está dentro do padrão exigido pela Lei: “…mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Levítico 19.18). Esse é o padrão máximo do exercício do amor fraternal: Amar como se ama a si mesmo. Infelizmente em nosso tempo cheio de malícia e maldade, quando um homem exerce o amor para com seu próximo da forma que a Bíblia orienta, é taxado por muitos como sendo um homossexual “no armário”. Davi e Jônatas se amaram conforme a Lei e não em descumprimento da Lei tendo uma relação homossexual.

(4) Um outro argumento muito forte dos homossexuais está ligado ao texto onde Davi diz: “Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26). Essa expressão “ultrapassando o amor de mulheres”, segundo os homossexuais, seria um indício de que havia ali uma relação homossexual. A minha pergunta é: Desde quando a relação homossexual ultrapassa o amor de mulheres? Onde está esse parâmetro? Quem o determinou? Fica claro que taxar essa declaração de Davi como sendo um indicio de homossexualidade é um grave erro de interpretação! Uma breve olhada no contexto mostra que Davi presta uma homenagem póstuma a Jônatas, que acabara de morrer.

Davi destaca a  lealdade e compromisso de Jônatas para com Ele. Tal compromisso de Jônatas, para Davi, não era comparável nem ao amor de um relacionamento amoroso entre homem e mulher. É evidente que Davi não teve a intenção de colocar o amor de amigos como sendo superior ao amor conjugal hetero, mas o de destacar a impressionante abnegação de Jônatas para com ele, o que fez com que a amizade deles fosse especial, forte e única.

(5) O livro de provérbios destaca que existem amizades tão fortes que podem até superar o amor de irmãos: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24). Era esse tipo de amor especial, forte, leal, compromissado que havia entre Jônatas e o Rei Davi, conforme os relatos bíblicos!

(6) Dessa forma concluímos que, qualquer tentativa de dizer que o rei Davi e Jônatas tinham uma relação homossexual, está contrária ao que os textos expressam, sendo uma tentativa de “forçar” o texto para que ele se enquadre em desejos e pensamentos humanos, o que é reprovável.

SÍNTESE DO TÓPICO II

Deus aprovou a amizade entre Davi e Jônatas.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Jônatas
O filho de Saul é uma das personalidades mais admiráveis do Antigo Testamento. Ao descobrir que Davi estava destinado a suceder seu pai no trono, Jônatas, corajosamente, defende Davi como um leal servidor do rei. Quando forçado a tomar posição, Jônatas novamente escolhe apoiá-lo, e enfrenta a fúria de seu pai para salvar a vida do amigo. Quando nos lembramos que Jônatas sucederia naturalmente a Saul como rei de Israel, sua amizade por Davi torna-se particularmente comovente. O Antigo Testamento não tem exemplo mais belo de amizade. A história de como Davi correspondeu à amizade de Jônatas é encontrada em 2 Samuel 9" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse capitulo por capitulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 192).










CONHEÇA MAIS
A amizade de Davi e Jônatas
"Esta amizade é uma das mais profundas e legítimas na Bíblia.

(1) Eles basearam este pacto no compromisso para com Deus, não apenas para com o outro.
(2) Não permitiram que qualquer coisa se colocasse entre eles, nem mesmo o interesse próprio ou os problemas familiares.
(3) Aproximaram-se ainda mais quando a amizade foi testada.
(4) Permaneceram amigos até o fim. Jônatas o primogénito do rei, mais tarde predisse que Davi, e não ele, seria o próximo monarca. Mas isso não enfraqueceu sua estima pelo amigo. Jônatas preferia a amizade de Davi ao trono de Israel. Para conhecer mais leia, Bíblia de     Estudo Aplicação Pessoal,  CPAD, p. 394.








III - O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES

Há um provérbio popular que diz: "Tal pai, tal filho", sugerindo que os filhos tendem a demonstrar o mesmo comportamento de seus pais. Mas tal entendimento não pode ser generalizado. O exemplo de Jônatas é prova disso. Seu caráter praticamente era oposto ao do seu pai. Vejamos alguns aspectos do caráter de Jônatas.

[Comentário: Os estudos modernos feitos sobre a herança genética mostram-nos que devemos receber menos crédito quando nossos filhos se saem bem, e menos culpa quando se saem mal. Jônatas era o oposto de seu pai. Jônatas era homem generoso, justo e completamente destituído de inveja. Em contraste com o espírito traiçoeiro de Saul, Jônatas era leal. Era homem dotado de grande coragem e determinação, capaz de amar verdadeiramente. Uma outra característica significativa sua era que, a despeito de todos os erros cometidos por seu pai, ainda assim ele se pôs ao lado de seu pai, combatendo junto com ele até o fim. Os dois foram companheiros na morte. Extraído de: JÔNATAS - Dicionario Champlin.]




1. Um homem de coragem. Saul era um homem inseguro e ciumento. Jônatas não herdou nem desenvolveu esse traço da personalidade do pai. Era corajoso. Em Micmás, ele lutou contra a guarnição dos filisteus, com seu pajem de armas, e os derrotou, confiando em Deus. Revelou-se um comandante de tropas, um herói e um homem de fé (1Sm 14.6 NVI6 Disse Jônatas ao seu escudeiro: Vem, e passemos à guarnição destes incircuncidados. Talvez Jeová opere por nós, porque nada há que proíba a Jeová de livrar ou com muitos ou com poucos. Sociedade Britânica 6 Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura operará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.). Mas sua coragem não era apenas física e emocional. Ele tinha a grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades (1Sm 14.1-4 Sucedeu um dia que Jônatas, filho de Saul, disse ao seu escudeiro: Vem, e passemos à guarnição dos filisteus, que está do outro lado. A seu pai, porém, não disse nada.
Saul estava sentado na extremidade de Gibeá debaixo da romeira que está em Migrom, e o povo que estava com ele era cerca de seiscentos homens.
Aías, filho de Aitube, irmão de Icabode, filho de Finéias, filho de Eli, sacerdote de Jeová em Silo, trazia o efode. O povo não sabia que Jônatas tinha ido.
Entre os desfiladeiros, pelos quais Jônatas intentava passar à guarnição dos filisteus, havia um penhasco de uma e de outra banda: o nome de um era Bozez, e o nome do outro era Sené.
Um penhasco elevava-se ao norte em frente de Micmás, e o outro ao sul em frente de Geba.
Disse Jônatas ao seu escudeiro: Vem, e passemos à guarnição destes incircuncidados. Talvez Jeová opere por nós, porque nada há que proíba a Jeová de livrar ou com muitos ou com poucos.
1 Samuel 14:1-6). Ele revelou firmeza diante dos inimigos, e lealdade diante dos amigos.

[Comentário: Em Micmás, a liderança fraca de Saul quase põe tudo a perder. No entanto, a fidelidade e o compromisso com Deus de seu filho Jônatas, leva a vitória a Israel, mesmo diante de uma situação impossível de ser vencida! Jônatas não levou em conta a superioridade numérica do inimigo, pois sabia que o Senhor estava ao seu lado. A coragem do anônimo pajem de Jônatas deve ser destacada, também. Ele respondeu: “Faze tudo o que tiveres em mente; eu irei contigo” (1Sm.14.7). Quando Saul chegou, não precisou lutar. Deus não traria vitória através de Saul. Deus suscitou um exército do próprio exército inimigo! Um exército que eles não sabiam que tinham!]













2. Um homem humilde. Sua coragem moral fê-lo não ter medo de perder a posição, como herdeiro do trono para Davi. Soube reconhecer que seu amigo tinha a direção de Deus, e as condições humanas para substituir Saul no cargo de monarca de Israel (1Sm 16.1,12,13 1 Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.
). Um exemplo para os dias presentes. Há muitos, em igrejas evangélicas, que brigam por cargos e posições, agindo, muitas vezes, com métodos carnais, seguindo o exemplo dos ímpios. São obreiros carnais, dominados por "torpe ganância" (1Tm 3.3 3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;). A humildade é qualidade que só possuem os que têm grandeza de alma. E Deus se agrada dos humildes (1Pe 5.6 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:6,7).

[Comentário: A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD) traz a seguinte nota: “Esta amizade é uma das mais profundas e legítimas na Bíblia.
(1) Eles basearam este pacto no compromisso para com Deus, não apenas para com o outro.
(2) Não permitiram que qualquer coisa se colocasse entre eles, nem mesmo o interesse próprio ou os problemas familiares.
(3) Aproximaram-se ainda mais quando a amizade foi testada.
(4) Permaneceram amigos até o fim. Jônatas o primogênito do rei, mais tarde predisse que Davi, e não ele, seria o próximo monarca. Mas isso não enfraqueceu sua estima pelo amigo. Jônatas preferia a amizade de Davi ao trono de Israel.” Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 394.]














3. Um homem leal. Em todas as ocasiões, depois que se tornou amigo de Davi, Jônatas demonstrou sua lealdade. Poderia ter ficado ao lado do seu pai, mas não cedeu aos caprichos de Saul, quando este, injustamente, quis eliminar a vida de Davi. Quando soube do plano de Saul para matar Davi, Jônatas procurou o amigo e lhe advertiu do perigo de morte (1Sm 19.1-3 E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te.
E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei. 1 Samuel 19:1-3

20.11-17,32,33 Então disse Jônatas a Davi: Vem e saiamos ao campo. E saíram ambos ao campo.
E disse Jônatas a Davi: O Senhor Deus de Israel seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhã a estas horas, ou depois de amanhã, e eis que se houver coisa favorável para Davi, e eu então não enviar a ti, e não to fizer saber; O Senhor faça assim com Jônatas outro tanto; que se aprouver a meu pai fazer-te mal, também to farei saber, e te deixarei partir, e irás em paz; e o Senhor seja contigo, assim como foi com meu pai.
E, se eu então ainda viver, porventura não usarás comigo da beneficência do Senhor, para que não morra?
Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eternamente; nem ainda quando o Senhor desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi.
Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.
E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma. 1 Samuel 20:11-17
32 Então respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de morrer? Que tem feito?
33 Então Saul atirou-lhe com a lança, para o ferir; assim entendeu Jônatas que já seu pai tinha determinado matar a Davi.). Jônatas teve um último encontro com Davi, onde mais uma vez selaram o pacto de lealdade diante de Deus (1Sm 20.41-43 E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais.
E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz; o que nós temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, seja perpetuamente.
Então se levantou Davi, e partiu; e Jônatas entrou na cidade. 1 Samuel 20:41-43). Até o dia da sua morte, Saul continuou perseguindo Davi. Jônatas também veio a morrer em Gilboa ao lado de seu pai (1 Sm 31.8 8 Sucedeu, pois, que, vindo os filisteus no outro dia para despojar os mortos, acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa.).

[Comentário: A profunda amizade entre Jônatas e Davi é surpreendente por uma série de razões. Primeiro, Deus escolheu Davi e não Jônatas (filho de Saul e príncipe de Israel) para ser o segundo rei de Israel. Segundo, o pai de Jônatas, Saul, sentia intenso ciúme de Davi e tentou repetidamente matá-lo. Terceiro, Davi era um indivíduo multitalentoso, muito popular com as massas do que Saul ou Jônatas. Jônatas e Davi deviam ter sido pelo menos cautelosos um para com o outro, senão inimigos declarados. Contudo, eles foram capazes de superar esses obstáculos em potencial e construir uma amizade exemplar. Talvez a qualidade excepcional de sua amizade fosse a lealdade. Aquela lealdade estava fundamentada numa profunda devoção a Deus. Esse maior compromisso foi o que capacitou a amizade deles e não apenas sobreviver, mas crescer em tempos de confusão e conflito. Você é um amigo para todas as horas? Você foge de relacionamentos quando as dificuldades surgem? Se seus relacionamentos humanos são fracos, examine a profundidade de sua lealdade a Deus. Você pode se surpreender com o que vai descobrir" (365 Mensagens Inspiradas em Personagens da Bíblia.12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 103).]


SÍNTESE DO TÓPICO III

Ao examinar o caráter de Jônatas e Davi podemos extrair importantes lições para nossas vidas.










SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para enfatizar as características de Jônatas.

QUALIDADES E REALIZAÇÕES
LIÇÕES DE VIDA
Corajoso e um líder natural.
Lealdade é uma das partes mais forte da coragem.
O amigo mais íntimo que Davi teve.
Lealdade a Deus coloca todos os outros relacionamentos em perspectiva.
Confiava em Deus.
Trabalhador.
Leal
Grandes amizades são custosas.











CONCLUSÃO
Deus não está sujeito às leis nem aos costumes dos povos. Ele estabelece sua vontade diretiva de forma implacável, contrariando todas as expectativas e previsões históricas ou políticas. Assim, em meio a um grave desafio contra o povo de Israel, levantou o jovem Davi para derrotar o gigante filisteu. Assistindo a extraordinária vitória, Jônatas sentiu profunda admiração pelo jovem pastor de Belém, e compreendeu que ele seria o escolhido por Deus. Em lugar de inveja ou ciúme, Jônatas tornou-se o maior e mais leal amigo de Davi.

[Comentário: (VONTADE DIRETIVA -- Essa vontade determinativa é, por vezes, diretiva, através da qual Deus guia as nossas vidas. Ele lança mão de nós para que Sua vontade determinativa se cumpra. Foi Sua vontade determinativa, por exemplo, salvar o Eunuco etíope. Para realizar esta vontade, Ele enviou o evangelista Filipe ao seu encontro (Atos 8.26). Se nós dissermos "não", Ele inspirará a outra pessoa ou mesmo as pedras (Lucas 19.40). Ele fez o mesmo com Ananias, a quem enviou para discipular o recém-convertido Saulo (Atos 9.15).  Somos, portanto, chamados para fazer a obra de Deus e este chamado pode ser geral, a partir dos ensinos da Palavra de Deus, ou específico, através de uma instrução particular, modo modo cotidiano (uma visão da necessidade) ou miraculoso (um sopro do Espírito Santo em nossos corações)
http://www.prazerdapalavra.com.br/component/content/article/3806-romanos-828-deus-intervem-mas-as-vezes-nao-intervem-.html). A amizade entre Jônatas e Davi foi um tipo do amor de Jesus por Sua Igreja. Quando Jônatas encontrou com Davi, depois que ele matou Golias e firmou com ele uma aliança perpétua, a primeira coisa que Jônatas fez foi se despojar, se despir de suas vestes de príncipe e entregá-las a Davi, veja: “E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.” (1Sm 18.4).] “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém”. (Judas 24-25),











 

Um caminhão tomba na curva. O experiente motorista morre, deixando desoladas dezenas de pessoas.
As chuvas, numa região, caem e suas lamas levam casas e corpos, campos e cidades.
Uma criança, esperada por seus pais com uma bênção de Deus para suas vidas, nasce com uma doença que a incapacita para uma existência da imaginada, em parques, escolas e atividades profissionais.
Os que não tem fé atribuem tudo as leis naturais ou ao acaso.
Os que têm fé atribuem tudo à vontade de Deus ou simplesmente se perguntam por que Deus não evitou esses desdobramentos desagradáveis e dolorosos. Por que Deus não interveio?
Há situações nas quais Deus intervém e realiza o que chamamos de milagre.
Há situações nas quais Deus não intervém ou aparentemente não intervém.

Talvez nos ajude superar a dificuldade considerar o sentido de "vontade de Deus" no Novo Testamento, que usa duas palavras: "boule" (que aparece 18 vezes) e "thelema" (mencionada 62 vezes, 7 das quais em Efésios). (A distinção, aqui assumida, está em SPROUL, R.C. Can I know God’s will? Orlando: Ligonier Ministries, 1999. 58p.)

A VONTADE DETERMINATIVA
Consideremos a primeira palavra.
"Boule" é a vontade determinativa (ou decisória) de Deus e pode ser traduzida também como "plano de Deus" ou "decisão", como em Atos 2.23 ("Este homem lhes foi entregue por propósito determinado ["boule"] e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz"), Atos 4.28 ("Fizeram o que o teu poder e a tua vontade ["boule"] haviam decidido de antemão que acontecesse") e em Tiago 1.18 ("Por Sua decisão ["boule"] Ele nos gerou pela palavra da verdade, a fim de sermos como que os primeiros frutos de tudo o que Ele criou"), entre outros. 
Esta vontade de Deus é pré-determinada e inflexível. Vem de uma decisão de Deus e é inalterável. Vem da soberania de Deus, que diz "haja luz" e, sem discussão, a luz passa a existir (Gênesis 1.3). Assim, Deus determinou que Jesus Cristo nasceria de uma virgem, descendendo de Abraão. Deus determinou que Jesus Cristo seria crucificado, morto, sepultado e ressuscitado, como parte do plano divino para a redenção da humanidade. Deus determinou que, através de Jesus Cristo, Deus redimiria a todos os que aceitassem seu oferecimento de graça. Deus determinou que, no final dos tempos, Jesus voltará para buscar a Sua igreja. (TISDALE, W.P.. ed. The Will of God.)
Ilustremos ainda com o caso de Judas. Deus pré-determinou que Jesus Cristo morreria na cruz, para perdoar os nossos pecados. Mas quem crucificou Seu Filho foram pessoas, que agiram livremente. Judas foi chamado "filho da perdição", não porque Deus o determinasse. O que Deus determinou é que Jesus seria crucificado, o que implicou em uma traição, um julgamento injusto e uma execução. Todos que agiram nesse caso agiram por livre escolha, depois de tentados por Satanás, cuja orientação aceitaram. Ao procederem assim, fizeram (inclusive Satanás) com o que a vontade determinativa de Deus se realizasse.
Então, quando Deus decreta algo, nada pode evitar que Sua decisão se torne uma realidade. Cabe ao ser humano escolher, responder e agir, porque Deus realiza Sua vontade através de escolhas reais de pessoas que desejam, pensam e agem. 

VONTADE DIRETIVA -- Essa vontade determinativa é, por vezes, diretiva, através da qual Deus guia as nossas vidas. Ele lança mão de nós para que Sua vontade determinativa se cumpra. Foi Sua vontade determinativa, por exemplo, salvar o Eunuco etíope. Para realizar esta vontade, Ele enviou o evangelista Filipe ao seu encontro (Atos 8.26). Se nós dissermos "não", Ele inspirará a outra pessoa ou mesmo as pedras (Lucas 19.40). Ele fez o mesmo com Ananias, a quem enviou para discipular o recém-convertido Saulo (Atos 9.15).  Somos, portanto, chamados para fazer a obra de Deus e este chamado pode ser geral, a partir dos ensinos da Palavra de Deus, ou específico, através de uma instrução particular, modo cotidiano (uma visão da necessidade) ou miraculoso (um sopro do Espírito Santo em nossos corações).

VONTADE IMPLÍCITA -- Podemos acrescentar outra dimensão desta vontade determinativa. É a vontade implícita de Deus. Ela se dá nas leis naturais. Deus decidiu que o mundo (logo, as nossas vidas) seria governado por leis, leis morais (sei que não posso matar ou mentir, certo que matar ou mentir tem conseqüências para a minha vida e as vidas dos outros) e leis naturais, conhecidas pelas ciências. Podemos dizer que essas leis põem em prática a vontade determinativa de Deus. Se construo em cima de um vulcão ou sobre um aterro sanitário, é da vontade de Deus que um dia esse vulcão cuspa fogo ou que a chuva leve o lixo e tudo o que estiver sobre ele. É da vontade de Deus porque esta vontade foi desenvolvida em forma uma lei natural. É da vontade de Deus que eu cuide dos meus dentes. Se eu não cuidar, virão as caries e talvez a dor. Assim como é da vontade determinativa de Deus que eu cuide dos meus dentes, é da vontade determinativa dEle que as caries venham. O cuidado e as conseqüências da falta de cuidado são duas faces de uma mesma moeda. Uma dor de dente vem da vontade indireta de Deus (ao deixar uma lei sobre o funcionamento da vida e uma instrução sobre o meu cuidado com os dentes) e da vontade direta do homem (que desobedeceu, mesmo quando era criancinha e não tinha noção das conseqüências).

VONTADE PRESCRITIVA
Tratemos agora do segundo tipo de vontade de Deus. 
"Thelema" é a vontade prescritiva de Deus. Trata-se do desejo de Deus para o ser humano, como na oração do "Pai nosso": Seja feita a tua vontade (Mateus 6.10).
É da vontade de Deus que todos vivamos de modo justo. Por isto Ele deixa Suas instruções na Bíblia. Nela Ele nos lega o que é justo e certo para a vida individual e coletiva. Somos chamados a viver segundo estas regras. Uma reportagem mostra, por exemplo, que o "trabalhador rural paulista vive na cidade e não come o que planta", consumindo "principalmente produtos industrializados". Um dos analistas garante que "gente que trabalha na roça, mas não tem condições de viver nela é algo muito comum. O ideal seria que o homem do campo morasse no campo, mas infelizmente isso não é viável hoje". (CASTILHO, Araripe. Trabalhador rural paulista vive na cidade e não come o que planta. Folha de S. Paulo, de 29.1.2011, caderno Mercado)
Podemos ampliar o retrato para os que trabalham na construção civil. 
E qual a vontade de Deus para esses trabalhadores? Ela é clara: "Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto. Já não construirão casas para outros ocuparem, nem plantarão para outros comerem. Pois o meu povo terá vida longa como as árvores; os meus escolhidos esbanjarão o fruto do seu trabalho" (Isaías 65.21-22).
O pecado impede que a vontade prescritiva de Deus se realize. 
É da vontade de Deus que ninguém se perca (Mateus 18.14), porque Ele quer que todas as pessoas sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (1Timóeo 2.4), mas nem todos têm o mesmo desejo. Nem tudo o que fazemos, mesmo aquelas aparentemente santas e boas, é da vontade de Deus. O apóstolo Paulo, por exemplo, desejava, se fosse da vontade de Deus, visitar os coríntios (1Coríntios 16.7), os de Jerusalém (Atos 18.21) e também os romanos (Romanos 1.1). Paulo foi a Roma, mas preso. Não era da vontade (desejo) de Deus, mas o era dos homens e Paulo foi. Não era também da vontade (decisão) de Deus, mas o era dos homens e Paulo foi, talvez para morrer. 
Fica claro o significado da vontade prescritiva de Deus quando nos lembramos que é Sua vontade (thelema) que não pequemos (1Tessalonicenses 4.3), mas nós pecamos. Ele deseja que nos comportemos de modo insensato, mas nós o fazemos (Efésios 5.17). Ele espera que não nos amoldemos aos padrões deste mundo (Romanos 12.2), mas, como cordeiros para o matadouro, nós obedecemos aos mandamentos do mundo, geralmente com muito prazer.
A vontade prescritiva é para nos ensinar a viver. Por que não aprendemos?

A VONTADE PERMISSIVA
Para os que crêem, uma das soluções teológicas para enfrentar o dificílimo problema do mal, vivenciado como sofrimento, é a chamada "vontade permissiva" de Deus.
Deus permite que vivamos como queremos viver, dentro ou fora das instruções que nos deixou.
Deus permite que exploremos a terra como queremos, em lugar de cuidar dela.
Deus permite que as conseqüências de nossas ações nos alcancem, a nós e a outros.         
Deus não deseja que o mal aconteça, mas permite que se ele se dê.
A vontade permissiva de Deus é, portanto, uma vontade indireta. A vontade direta de Deus é determinativa e/ou prescritiva. Na vontade permissiva, Deus age, mas age de outro modo. A vontade permissiva de Deus está agarrada à Sua vontade determinativa. O fato de que coisas ruins aconteçam, a pessoas boas e a pessoas más, confirma a regra que as leis legadas por Deus é um dos seus métodos para governar o mundo; o outro é o milagre ou a suspensão das leis. O fato de que coisas ruins aconteçam, a pessoas boas a pessoas más, põe em ação a vontade prescritiva, quando pessoas obedientes à vontade prescritiva de Deus se levantam em solidariedade: para ajudar, ajudar a consolar, ajudar a minorar a dor, ajudar a reconstruir as vidas abaladas.
Assim, não é da vontade de Deus que um bebê nasça com uma doença grave, incapacitadora ou letal, mas isto acontece. Faz parte das leis que as ciências naturais catalogam, todas legadas por Deus em Sua vontade determinativa.
Não é da vontade de Deus que um pai despenque moralmente seu carro numa curva. E Deus não o interceptou. Quando não interceptou, Sua vontade determinativa continuou aplicada. 
Não é da vontade de Deus que chuvas produzam lamas que sepultem corpos e casas. E Deus não impediu. Quando não impediu a tragédia, Deus deixou em vigor Sua vontade determinativa. 
A criança nasce enferma porque uma lei natural foi quebrada, conheçamo-la ou não. 
Um caminhão tomba na curva porque houve uma falha: do motorista, do construtor da entrada, do órgão fiscalizador das rodovias ou outra pessoa ou organização.
As chuvas destroem porque, tendo caído, precisaram passar. 
As leis da natureza manifestam a glória de Deus (Salmo 19.1).
Com isto, até um ateu pode concordar.
No entanto, homens e mulheres de fé, leitores e leitoras da Bíblia, gostaríamos que Deus tivesse agido e abortado essas conseqüências. 
O fato é que Deus não interveio para evitar. No entanto, isto não quer dizer que Deus seja desinteressado das coisas humanas ou impotente para as resolver. Antes, Deus continua presente e potente, onipresente e onipotente em todas as situações. Ele não interveio ou aparentemente não interveio por uma razão, podemos dizer, que nós não sabemos.
A teologia em torno da "vontade permissiva" de Deus é uma boa idéia, mas tem seus problemas.
No seu sentido comum, a palavra "permissão" sugere aprovação. Na verdade, quando dizemos que Deus permite que aconteça algo (ruim, sim, ruim, porque não questionamos o bem que Ele permite), não estamos dizendo que Ele aprova essa ocorrência. Deus, por exemplo, permite o pecado humano, mas jamais o aprova. (SPROUL, R.C. Sproul. Exposing the Permissive Will of God. 
Leríamos melhor a Bíblia se não confundíssemos as coisas. O fato de um fato ter ocorrido e estar narrado na Bíblia não quer dizer que Deus o aprove. De igual modo, viveríamos melhor se prestássemos mais atenção à palavra de Deus para obedece-la. É mais cômodo agir irresponsavelmente e pôr na cota da vontade permissiva de Deus. A graça de Deus não pode ser uma avenida larga e longa para a prática dos nossos pecados.
O outro problema com a idéia da "vontade permissiva" é que podemos errar a mão na questão da liberdade humana. Não podemos negar o paradoxo que Deus é soberano e o homem é livre. Estes dois termos podem nos soar antagônicos, mas a soberania de Deus inclui a liberdade humana. Em outras palavras, nossa liberdade se dá na espiral da soberania divina.
Ilustro com algo corriqueiro. Você entra num supermercado e olha todos os produtos, porque é livre para comprar todos eles, mas você só compra aquele(s) que você pode pagar. O desejo é livre, mas o dinheiro é soberano.
Voltando ao paradoxo da fé, precisamos compreender três verdades essenciais:

1. Às vezes, uma coisa acontece porque Deus decide que ela acontecerá e Ele faz com que aconteça. Esta é a vontade determinativa de Deus.
Como é onisciente, Deus sabe previamente tudo o que nos vai acontecer, o que inclui as tragédias.
Por isto, Sua vontade determinativa jamais falha. O fato de Ele conhecer o que vai acontecer não significa que Ele determinou que acontecesse. Devemos saber também que, mesmo nestes casos, a vontade de Deus é amorosa sempre; nunca é autoritária; mais nos prejudica.

2. Às vezes, uma coisa acontece porque Deus deseja que ela aconteça e uma pessoa decide, por livre e espontânea vontade, fazer o que Deus deseja. Isto acontece no interior da vontade prescritiva de Deus.

3. Às vezes, uma coisa acontece porque uma pessoa ou um grupo de pessoas deseja que aconteça e Deus permite que aconteça. Nesta condição estão os nossos pecados ou as nossas falhas, individuais ou coletiva. Estão aí também as tragédias, individual ou coletivas. (O resumo é de TURNER, Allan. The Will Of God.)
Todos estes três tipos de acontecimentos estão na conta da "vontade de Deus", mas só o primeiro (vontade determinativa) é causado por Deus, que respeita integralmente a liberdade humana.
Deus permite que os homens rejeitem o evangelho e persigam os que são justos. No entanto, Deus está no controle. Deus permite aquelas coisas que levarão à realização de Sua vontade determinativa, inclusive a de que somos governados por leis naturais, porque Ele está no controle. Deus permite até aquelas para as quais jamais veremos um propósito. Ainda assim, Ele está no controle.
"A chave para a soberania é o controle final. Através de Sua presciência absoluta de cada plano do coração do homem e através de Sua capacidade absoluta (onipotência) de permitir ou impedir qualquer plano particular que uma pessoa possa ter, Deus mantém controle completo (soberania) sobre a Sua criação. O poder para impedir que significa que Deus, afinal, tem a palavra final em tudo o que acontece. Negar isso é negar a soberania de Deus!" (TURNER, Allan. The Will Of God.)

Nossa maior dificuldade está no propósito da não-intervenção de Deus. Como me perguntou um "contato" do facebook: "dor consentida por Deus?" 
Podemos afirmar que a vontade permissiva de Deus obedece a um propósito. No entanto, perguntamo-nos: qual foi o propósito?
Ás vezes, em vida (próximo ou distantes do evento) descobrimos o propósito e e a descoberta nos serve de consolo.
Às vezes, em vida nunca percebemos o propósito da não-intervenção de Deus, mesmo que saibamos que Deus trabalha em planos de longo prazo para o universo e os seres criados. Se a razão nos falha, só temos uma saída: crer que Deus faz com que todas as coisas (até essa tragédia em nossa família), sejam aquelas provocadas por homem ou não, se juntem para o nosso bem (Romanos 8.28). Como lemos em Gênesis, Deus permitiu que os irmãos de José o vendessem como escravo, mas Deus fez com que tudo convergisse para o bem de José, dos seus irmãos e do seu povo. A providência de Deus se serve até do pecado humano.

ATITUDES PESSOAIS
Diante do sofrimento, algumas atudes devem nos acompanhar:

1. Não escondamos a nossa dor.
Mesmo que aceitemos a sugestão da "vontade permissiva" de Deus, sofremos quando a dor é no nosso peito. Choramos, quando as perdas são em nossa família. Perdemos o sono de noite tentando fazer com que as peças do quebra-cabeças da vida se encaixem e o chão sob nossos pés volte a ficar firme.
Digamos a Deus que, no fundo, em nosso caso, queremos um Deus que suspenda Suas próprias leis em nosso favor.
Nosso sofrimento é legítimo. Nossa queixa, se for o caso, é bem recebida por Deus.

2. Oremos pela intervenção divina.
Devemos pedir que Deus intervenha, antes e depois da tragédia.
Devemos pedir por saúde, mesmo comendo mal. Devemos pedir para chegar bem ao destino, mesmo dirigindo mal. Devemos pedir por segurança em nossa casa, mesmo que a tenhamos construído em lugar inseguro.
Pedir é com os filhos. Conceder é com o Pai.
Só ora quem reconhece a soberania de Deus.
Só ora quem se acha aceito por Deus, confiando no amor dEle.

3. Oremos por sabedoria para viver.
Aprender a viver é coisa nossa.
Martele-nos a instrução divina:

"Ouçam agora, vocês que dizem: 'Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro'. 
Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. 
Ao invés disso, deveriam dizer: 'Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo'. 
Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna. 
Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado. 
(Tiago 4.13-17)

Por que não aprendemos?

ISRAEL BELO DE AZEVEDO









PARA REFLETIR

A respeito de Jônatas, um exemplo de lealdade, responda:

Que significa o nome Jônatas?
“Dado por Deus” ou “presente de Deus”.

Quando começou a amizade entre Jônatas e Davi?
Logo após a batalha em que Davi venceu Golias.

Qual a natureza da aliança entre Jônatas e Davi?
De natureza espiritual, “aliança do Senhor”.

Além da coragem física e emocional, que grandeza tinha Jônatas?
Ele tinha grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades.

Que pacto fizeram Jônatas e Davi?
Um pacto de lealdade diante de Deus.





SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Jônatas, um exemplo de lealdade

Como nasce uma amizade? Segundo as Escrituras, do amor. “Amarás a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo” é o resumo de Marcos 12.30,31. A verdadeira amizade só é possível quando forjada no amor, do contrário se estabelecerá uma relação com base nos interesses egoístas. Por isso, segundo a ética das Escrituras Sagradas, não há relação que seja possível, mais estreita entre pessoas, senão, pelos meandros do verdadeiro amor: “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1Jo 4.11).
A história de Davi e Jônatas é um maravilhoso exemplo de amizade desprovida de qualquer interesse mesquinho. Para demonstrar isso, refletiremos acerca do perfil de Jônatas:
(1) Filho mais velho de Saul;
(2) um herdeiro legítimo para suceder seu pai;
(3) hábil e valente guerreiro;
(4) apresentava o porte de um verdadeiro príncipe. A partir de todo esse perfil, por que Jônatas estabeleceria uma amizade sincera com Davi, que mais tarde, seria a pessoa a substituir Saul, seu pai, no trono de Israel?
O contexto para a amizade entre os dois guerreiros ser entretecida foi o evento auspicioso do combate entre Davi e o gigante Golias. Não há dúvidas de que a vitória de Davi, assim como aconteceu com o rei Saul, despertou emoções em Jônatas. A emoção da vibração, a emoção da conquista de uma batalha, a emoção de vencer um inimigo que há muito havia humilhado a nação inteira. Mas passada a euforia da vitória, o auspício da conquista, o texto bíblico testemunha algo encantador e sincero: “a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. [...] E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (1Sm 18.1,3).
Note que duas vezes o texto menciona “Jônatas o amou como à sua própria alma”. Uma amizade como a de Davi e Jônatas só poderia ter brotado a partir da perspectiva do amor. Por isso, em Jesus Cristo, essa perspectiva é mais abertamente ampliada e confirmada, por exemplo, pelo apóstolo João em suas cartas, pois só amamos porque Deus nos amou primeiro (1Jo 4.19). E se amamos a Deus, devemos amar o próximo. Só então temos a plataforma formada para a vivência de uma verdadeira amizade cristã. Portanto, é tempo de nos entregarmos em amor ao próximo e, então, preparar o caminho a fim de construirmos verdadeiras amizades. Amizade que edifique, abençoe e frutifique. Nunca é tarde para isso!