Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
1º Trimestre de 2005
Título: O Fruto do Espírito — A plenitude de Cristo na vida do crente
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição 5: Paz: O fruto da harmonia
Data: 30 de janeiro de 2005
TEXTO ÁUREO
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
VERDADE PRÁTICA
Cristo oferece-nos a paz em vez de angústia, conforto no lugar de tribulação, fruto de paz ao invés de obras de dissensões.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Rm 8.6
O fruto da paz é o efeito da união com o Espírito
Terça — Rm 14.17
A paz é o fruto do Reino de Deus
Quarta — 2Co 13.11
A dimensão terrena e celeste da paz
Quinta — Ef 2.14-17
Cristo é a paz, pregou a paz, fez a paz
Sexta — Ef 4.1-3
A paz e a unidade do Espírito
Sábado — Tg 3.18
A justiça semeia-se na paz
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 14.17-19; Efésios 4.1-3.
Romanos 14
17 — Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
18 — Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
19 — Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.
Efésios 4
1 — Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 — com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 — procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
PONTO DE CONTATO
Professor, como foram suas aulas anteriores? Os
alunos participaram da atividade sugerida na primeira lição? Procure
incentivar a colaboração de todos. Fique atento aos que se matricularam
depois do início do trimestre e aos que visitam vez por outra a classe.
Integre-os às atividades realizadas pelos alunos. Sempre que você
começar um projeto com estes, conclua-o satisfatoriamente. A
participação deles em novas atividades dependerá, em parte, da confiança
dos mesmos na sua capacidade para desenvolver adequadamente aquelas que
iniciou. Portanto, seja atencioso com os alunos e incentive-os a serem
participantes de todos os momentos da aula.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Relacionar a paz a outras virtudes cristãs.
- Distinguir a paz com Deus da paz de Deus.
- Exemplificar a paz no Antigo e Novo Testamento.
SÍNTESE TEXTUAL
De acordo com a cultura grega primitiva, a paz ou eirēnē,
como chamavam, era a completa ausência de guerra, ou o tempo decorrido
entre o fim de uma guerra e o início de outra. Os gregos costumavam
também qualificar como paz o estado de serenidade diante da contemplação
do Belo. O conceito religioso expresso pelo termo hebraico shālôm e pelo sentido cristão de eirēnē
ultrapassa a concepção que a palavra paz possa ter em qualquer língua:
“O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Nm 6.26); “Porque
ele [Cristo] é a nossa paz” (Ef 2.14a). A paz segundo os dois
Testamentos é obtida mediante a bênção ou favor divino. Em Números, o
“rosto” de Deus é um hebraísmo que significa “seu favor” e “sua
presença”, assim sendo, a paz procede do favor e da presença de Deus
entre o seu povo. Em Efésios, a paz não se restringe apenas a um
resultado da mercê de Deus para com seu povo, mas abrange também sua
graça encarnada na pessoa de Cristo. Isto possibilita a reconciliação do
homem com Deus (paz com Deus), a fim de que se adquira a paz de Deus
por meio desse relacionamento. Jesus, a nossa paz (eirēnē),
é o reconciliador celestial que destruiu a inimizade e a barreira que
nos separavam das promessas divinas e do próprio Deus (Ef 2.11-22).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, para ministrar o conteúdo do tópico I
usaremos uma ilustração que representa o “Sol da Justiça”. Você vai
precisar de duas folhas de cartolina, uma amarela e outra laranja. Com a
amarela fará o centro do Sol e escreverá a palavra “Paz”. Com a outra
serão feitos os ralos do Sol. Sobre esses se escreverá cada um dos
frutos da paz: graça, amor, vida, santidade, justiça, alegria e
confiança. Cada um dos sete raios será exposto a partir do núcleo à
medida que os subtópicos forem desenvolvidos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Grande parte da história do mundo evidentemente está
ligada às guerras. O século XX defrontou-se com duas guerras mundiais e
muitas guerras menores. Deus avisou-nos de que nos últimos dias não
haveria paz, mas guerras e rumores de guerras (Mt 24), e isso até o fim.
Nesta lição, examinaremos a paz que o Espírito Santo
produz na vida do crente regenerado, e que é possível desfrutar de
serenidade nas intempéries da vida. O amor de Deus traz paz perfeita aos
que põem a confiança nele. Esta paz é uma das nove dimensões do fruto
espiritual.
I. OS FRUTOS DA PAZ
1. O fruto da paz produz vida espiritual. As
principais atividades do Espírito Santo ao desenvolver o fruto
espiritual estão entrelaçadas com a paz. Consideremos estas referências:
a) Graça e paz. “Graça e paz seja convosco da
parte daquele que é, e que era, e que há de vir” (Ap 1.4). Graça é a
boa vontade de Deus para conosco. Quando, pela fé, nos rendemos à Deus, a
graça nos capacita a fazermos a sua vontade. Paz, portanto, é a
evidência e a certeza da graça de Deus estendida a nós. Pela operação da
graça em nossa vida, as questões que nos separaram de Deus são
resolvidas. Em nossa nova relação com ele, efetuada pela mudança de
nossa natureza, temos a paz divina.
b) Amor e paz. “Sede de um mesmo parecer,
vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco” (2Co 13.11). O
Deus de amor é também de paz, e ama a concordância entre os seus filhos.
A Escritura nos instrui e exorta a amá-lo, a estarmos reconciliados com
ele, e também a amarmos os nossos irmãos e a viver em paz uns com os
outros.
c) Vida e paz. “A inclinação da carne é
morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Rm 8.6). A pessoa que
não se submete à lei de Deus não há o que esperar, senão a morte. Não
admira que não haja paz em seu coração. Mas, a que se submeteu ao
controle do Espírito fica livre de preocupações, pois conhece a paz real
e permanente.
2. O fruto da paz produz vida moral.
a) Santidade e paz. É pela paz e unidade em
Cristo que o crente obtêm a santidade e se conserva para a vinda do
Senhor. “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23; Hb 12.14).
b) Justiça e paz. “O fruto da justiça
semeia-se na paz, para os que exercitam a paz” (Tg 3.18). Este versículo
indica que a justiça é semeada na paz. O solo no qual o Espírito Santo
trabalha para produzir o seu fruto é o da paz. Embora em Mateus 13.1-8,
quatro tipos de solos sejam mencionados, apenas um era ideal para
produzir fruto. A semente possuía o selo de qualidade do céu como
garantia, mas a terra era ruim. Nosso evangelho é de paz, e o cristão
que o professa deve ter paz no coração também e promover a paz (Rm
10.15).
c) Justiça, alegria e paz. “O Reino de Deus
não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo” (Rm 14.17). Justiça, alegria e paz são as marcas do crente cheio
do Espírito. Essas características fazem parte do nosso relacionamento
com o Reino de Deus. Quanto a Deus, nossa preocupação é a justiça —
estar diante dele justificados pela morte de Cristo e santificados pelo
Espírito. Quanto aos crentes, é a paz — viver em harmonia com todos os
homens. Quanto a nós mesmos, é a alegria no Espírito Santo.
d) Confiança e paz. “Tu conservarás em paz
aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3).
Como um bebê dorme pacificamente nos braços de sua mãe, com inteira
confiança, assim descansam os que colocam a sua confiança em Deus. Este
versículo ensina que é vantajoso manter a mente centrada, em inteira
confiança em Deus, pois o resultado de fazê-lo, é uma paz constante que
nos conserva firmes em todo o tempo.
II. AS TRÊS DIMENSÕES DA PAZ
1. Paz com Deus. A paz com Deus só é possível
mediante a justificação pela fé. O pecador impenitente está em
inimizade com Deus, visto que o pecado é uma violação da vontade de Deus
conforme expresso em sua lei. Quando o pecador entrega a vida a Jesus
Cristo pela fé, e o aceita como seu único Senhor e Salvador pessoal, a
inimizade entre ele e Deus finda e a paz é feita (Rm 5.1,2b).
Somos chamados não só a ter paz com Deus por Jesus
Cristo, mas também para sermos pacificadores, reconciliando outras
pessoas com Deus, de forma que elas também possam ter paz com Deus.
2. Paz de Deus. “E a paz de Deus, para a qual
também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações” (Cl
3.15). Esta é a paz interior que Jesus nos deu pelo Espírito Santo (Jo
14.26,27). A paz interior substitui a raiva, a culpa e a preocupação.
Sem a paz com Deus não pode haver a paz de Deus. A paz de Deus pode
indicar o modo de proceder em determinada situação (Fp 4.7).
3. Paz com os Homens. “Se for possível,
quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). A paz
como fruto do Espírito Santo é, primeiramente, ascendente, para Deus;
depois, interior, para nós mesmos; e, finalmente, exterior, para nosso
semelhante. Temos de buscar a paz e nos empenhar em alcançá-la (1Pe
3.11).
Este versículo ensina que devemos seguir a paz. É
melhor cavar outro poço de água, como Isaque fez, do que fazer uma
guerra e ainda ficar sem poço (Gn 26.19-22).
III. A PAZ ILUSTRADA
1. Exemplos do Antigo Testamento.
a) Abraão era um homem que amava a paz.
Gênesis 13 narra a disputa que ocorreu entre os pastores de Abraão e os
de Ló, porque não havia bastante terra para todos os seus rebanhos e
tendas. Para evitar a desarmonia, Abraão pôs de lado seus direitos como
padrasto e tio, e permitiu que Ló escolhesse a propriedade que quisesse.
Como se verificou, Abraão se beneficiou da escolha de Ló, e este sofreu
como resultado da carnal opção que fez. Quem está disposto a abrir mão
de seus direitos para ser pacificador, está seguindo o princípio
ilustrado por Abraão, e esta atitude resulta em bênção para nós.
b) Isaque é mais um exemplo de alguém que se
empenhou pela paz. O capítulo 26 de Gênesis narra que depois da morte de
Abraão, Isaque reabriu os poços que seu pai cavara, os quais seus
inimigos fecharam enchendo-os de terra. Os servos de Isaque abriram
outro poço, mas seus adversários contestaram. Abriram um segundo poço, e
os opositores reclamaram novamente. Então Isaque simplesmente saiu dali
e cavou um terceiro poço. Desta vez, os inimigos não se opuseram, mas o
deixaram em paz. Pouco depois, Deus apareceu a Isaque e renovou suas
promessas com ele. Isaque aprendeu que ter paz e viver em paz é mais
importante do que fazer as coisas do modo que queremos.
c) Daniel, o profeta, foi lançado na cova dos
leões, mas pôde dormir profundamente a noite toda, sem medo, porque
confiou em Deus. Daniel aprendera que se ele confiasse em Deus em todas
as circunstâncias, ele teria paz. O Salmo 91.15 dá-nos esta garantia,
quando estamos em dificuldades: “Estarei com ele na angústia;
livrá-lo-ei e o glorificarei”. Se reivindicarmos esta promessa,
poderemos ter a paz que Daniel teve mesmo em tempos de intenso
sofrimento ou dificuldade.
2. Exemplos do Novo Testamento.
a) Nosso Senhor Jesus é chamado o “Príncipe
da Paz” (Is 9.6) e o “Cordeiro de Deus” (Jo 1.29). O cordeiro ilustra um
quadro de paz. Jesus é o Cordeiro que foi morto desde a criação do
mundo (Ap 13.8). A primeira mensagem pregada depois que Jesus nasceu foi
de paz (Lc 2.14). Quando Jesus enviou os primeiros pregadores, ele os
orientou a pregar a paz (Lc 10.5). O próprio Jesus é a nossa paz, e ele
pregou a paz (Ef 2.14,17). Jesus pela cruz fez-se mediador entre Deus e
os homens, fazendo a paz (1Tm 2.5). É, pois, inadmissível um crente
brigão.
b) A igreja primitiva ilustra que o
crescimento é um dos resultados da paz. É verdade que a igreja mais
cresce em tempos de aflição; tempos de bonança vigiada oferecem
oportunidade de recuperação de forças e expansão.
A igreja primitiva fez bom uso dos tempos de
tranquilidade e paz (At 9.31). Reinando a paz no rebanho, ela compõe e
reforça a comunhão, criando um laço indissolúvel entre os crentes.
c) As sete igrejas na Ásia foram saudadas com
a expressão “Graça e paz” dirigida a todos os fiéis dessas igrejas (Ap
1.4). Graça e paz são qualidades básicas para a igreja: graça é a boa
vontade do Pai para conosco e sua boa obra em nós; paz é a prova ou
certeza de que esta graça foi dada. Não há verdadeira paz sem a graça de
Deus, e onde há graça de Deus, a sua paz se segue.
CONCLUSÃO
Quando falamos de paz como fruto do Espírito, não
estamos aludindo ao alívio momentâneo proporcionado em momentos de
silêncio ao lado de um lago na montanha, ou à beira-mar, ou em outro
lugar tranquilo.
Não estamos falando sobre a distração das diversões,
que por pouco tempo tiram nosso pensamento dos problemas. Não temos em
mente a paz oferecida no consultório de um psicólogo ou em
tranquilizantes e drogas. Estamos nos referindo à paz que se desenvolve
em nosso interior quando temos o Espírito Santo habitando em nós.
VOCABULÁRIO
Bonança: Calmaria: tranquilidade; sossego; paz.
Entrelaçado: Enlaçado uni no outro; unido.
Indissolúvel: Que não se pode separar; inseparável.
Intempérie: Mau tempo; dificuldade; adversidade.
Serenidade: Tranquilidade; paz; sossego.
Entrelaçado: Enlaçado uni no outro; unido.
Indissolúvel: Que não se pode separar; inseparável.
Intempérie: Mau tempo; dificuldade; adversidade.
Serenidade: Tranquilidade; paz; sossego.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
STANLEY, Charles. Paz: Um maravilhoso presente de Deus para você. CPAD, 2004.
LUCADO, Max. Graça para o momento. CPAD, 2004.
LUCADO, Max. Graça para o momento. CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. Quais são os frutos da paz?
R. Vida espiritual e moral.
2. Quais termos estão entrelaçados à paz como vida espiritual?
R. Santidade. Justiça, alegria e confiança.
3. Quais são as três dimensões da paz?
R. Paz com Deus; paz de Deus; paz com os homens,
4. Cite três exemplos de pacificadores no Antigo Testamento.
R. Abraão, Isaque e Daniel.
5. Mencione dois exemplos no Novo Testamento onde podemos observar a paz.
R. O Senhor Jesus e a Igreja Primitiva.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Devocional
“A Paz de Deus Transcende as Circunstâncias
A paz de Deus não é uma negação da realidade. Ele
deseja que enfrentemos a realidade com a nossa fé e com uma paz
duradoura em nossos corações. A paz de Deus também não é uma fuga da
realidade. A paz é um alicerce em rocha firme e não importam as lágrimas
que derramemos ou a dor que sintamos, lá no fundo sabemos com uma
segurança permanente que Deus está conosco...
A Paz de Deus Excede todo o Entendimento
...A paz que nos é dada por Deus é algo que você não
precisa necessariamente entender. Nem sempre conseguimos entender como
ela opera em nossa vida.
...A paz de Deus opera em nós — ela opera em nós e
nos está disponível — ela está muito além de nossa capacidade de
compreendê-la.
A Paz de Deus Deve Ser um Estado de Espírito Permanente
...Os problemas podem chegar repentinamente e nos
pegar desprevenidos. A nossa resposta imediata pode ser o pânico, a
ansiedade e o medo. A figura da paz, no entanto, nos dá rapidamente uma
força que cresce em nosso interior [...] Essa força é o próprio Espírito
Santo, que fala de paz ao coração humano, assegurando ao crente: ‘Estou
aqui. Ainda estou no comando. Nada está além do meu poder ou me foge ao
conhecimento. Eu estou contigo. Não temas’.
Os servos de Deus não estão imunes às circunstâncias
difíceis ou perturbadoras. A promessa que eles têm é a de que o
Espírito Santo estará sempre presente para lhes ajudar, de modo que um
problema não precise arrancá-los de sua base ou lançá-los em um
redemoinho. Um problema poderá ser apenas um ‘pico’ em sua vida. A paz —
profunda, genuína, dada por Deus — poderá ser o ‘padrão’ no qual você
viverá o seu cotidiano.
Se você sente paz somente em situações ocasionais —
por exemplo, somente nos finais de semana, nas férias ou em momentos de
pausa em relação aos seus afazeres cotidianos — você está vivendo a sua
vida de uma maneira diferente daquela que Deus pretendia. A vontade de
Deus é que você sinta uma paz permanente em todo o tempo, uma paz que
inclui a alegria e um sentimento de propósito em todas as áreas de sua
vida — com os períodos de ansiedade ou de frustração sendo os ‘picos’
que ocasionalmente nos atingem em tempos de crise.
É claro e simples: uma alma perturbada não é o
padrão desejado por Deus para a sua vida, mas sim um coração ancorado na
paz” (STANLEY, Charles. Paz: um maravilhoso presente de Deus para você. RJ: CPAD, 2004, pp.34,35,37,40,41).
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