terça-feira, 10 de julho de 2018

QUEM FOI JACO?


Quem Foi Jacó?
Jacó foi o filho gêmeo mais novo de Isaque e Rebeca e, ao lado de seu pai, Isaque, e avô, Abraão, forma o trio de patriarcas do povo judeu. Certamente a história de Jacó é uma das mais conhecidas da Bíblia.

A História de Jacó
Qual o significado do nome Jacó?
A Bíblia conta que Jacó nasceu agarrado ao calcanhar (hebraico ‘aqeb) de seu irmão gêmeo mais velho, Esaú. Daí, o nome “Jacó” vem do hebraico ya’aqob e significa “ele agarrava” ou “ele agarra”, e devido a esse episódio e uma variação do substantivo hebraico que significa calcanhar, “Jacó” é geralmente traduzido por “apanhador de calcanhar” ou “suplantador”, que é derivado de “dominar” e “segurar pelo calcanhar”.
Acredita-se que em hebraico, o nome de Jacó tenha sido uma abreviação intencional do nome ya’aqob-il que significa “Deus proteja”.

Quem foi Jacó: O nascimento de Jacó
O nascimento de Jacó está registrado em Gênesis 25:21-28. Sua mãe, Rebeca, assim como sua avó, Sara, era estéril e esperou por filhos durante vinte anos. Seu esposo, Isaque, intercedeu ao Senhor em favor dela, e Ele ouviu suas orações lhes dando os gêmeos Esaú e Jacó.
Não se sabe ao certo a data exata em que Jacó viveu, porém alguns estudos que estipulam que Abraão tenha vivido entre 2000 e 1900 a.C. colocam Jacó em uma data aproximada de 1800 a.C.

Jacó como herdeiro da promessa
Deus havia prometido a Abraão que através de seu filho, Isaque, faria dele uma grande nação. Apesar das dificuldades que Isaque e Rebeca enfrentaram em relação à gravidez, a promessa de Deus não seria frustrada e, no tempo certo, o casal teve filhos.
Com o nascimento dos filhos de Isaque, a promessa de Deus estava sendo renovada. Humanamente falando, o mais natural é que Esaú, por ser o primogênito, fosse o herdeiro da promessa de Deus aos seus pais, porém, antes mesmo do nascimento de Esaú e Jacó, Deus, pela sua soberana e infalível vontade, já havia determinado que Jacó herdaria a promessa.
E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
(
Gênesis 25:23)
Jacó, a primogenitura, e a benção de Isaque
No Oriente Antigo, o filho primogênito geralmente herdava no mínimo o dobro das posses do pai em relação aos outros irmãos, além de receber também uma série de privilégios, entre eles a posição de chefe social e religioso da família.
Aproveitando-se da fome de seu irmão Esaú que havia acaba de retornar do campo, Jacó comprou de Esaú o direito de primogenitura, e insistiu em um juramento considerado irrevogável. Descobertas arqueológicas atestam que naquela época na Mesopotâmia, o direito de primogenitura podia ser negociado.
Não sabemos se no caso de Esaú e Jacó, houve algum tipo de burocracia para que tal negociação fosse registrada oficialmente, porém a Bíblia cita que foi feito um juramento e, em alguns casos, juramentos como esse era válido perante um tribunal da lei.
Isaque, já idoso, comunicou que transmitiria sua benção patriarcal, e pediu que Esaú preparasse para ele o seu prato favorito (Gn 27:1-46). Rebeca, sabendo disso, instruiu a Jacó como ele deveria proceder para tomar aquela benção para si mesmo.
Se aproveitando da cegueira do pai, Jacó se passou por seu irmão Esaú e foi abençoado por Isaque. Quando Isaque e Esaú descobriram o que havia ocorrido, nada mais poderia ser feito. A benção sobre a vida de Jacó era irrevogável(Gn 27:37,38).

O problema com Esaú e o casamento de Jacó
Esaú ficou enfurecido quando descobriu que tinha sido superado por Jacó, então, para fugir da ira de seu irmão, Jacó, partiu para casa de seus parentes em Harã. Em sua viajem, Jacó teve uma visão noturna, onde Deus lhe confirmou a promessa feita a Abraão e recebeu a promessa de que Deus o protegeria (Gn 28).
Chegando a Harã, Jacó, conheceu a sua prima Raquel, filha de seu tio Labão. Jacó desejou casar-se com Raquel e fez um acordo com Labão para que, ao fim de um período de sete anos de trabalho, pudesse tomar Raquel por esposa.
O casamento ocorreu, porém, recorrendo a um possível costume da região, Labão enganou Jacó e lhe concedeu sua filha mais velha, Léia, como esposa. Jacó então faz outro acordo com Labão para que, finalmente, pudesse se casar com Raquel. Nesse novo acordo mais sete anos de trabalho foi requerido a Jacó.
Os filhos de Jacó
Enquanto ainda estava morando com seu sogro Labão, Jacó teve onze filhos e uma filha. Léia era mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná. De Zilpa, criada de Léia, Jacó foi pai de Gade e Aser. Da criada de Raquel, Bila, nasceram Dã e Naftali. Após Deus abrir a madre de Raquel, Jacó foi pai de José e, por último, Banjamim, já em Canaã.
Jacó tem o nome mudado para Israel e retorna à Palestina
Após longos anos trabalhando para seu sogro e fazendo seu rebanho prosperar, Jacó resolveu partir e retornar a Palestina e, após um acordo com Labão, Jacó conseguiu fugir. Labão, quando soube da fuga de Jacó, ainda o perseguiu, porém, após uma longa conversa ao se encontrarem, ambos fizeram uma aliança e Jacó finalmente viajou em direção ao sul. No caminho, Jacó encontrou um grupo de anjos, o que lhe assegurava que Deus o estava protegendo.
Quando estava indo em direção ao encontro de seu irmão Esaú, passando pelo riacho de Jaboque, Jacó, encontrou-se com “um varão”, e lutou com ele durante toda noite. Ao romper do dia, o homem deslocou a coxa de Jacó, mas ainda assim Jacó conseguiu ser abençoado pelo varão com quem lutou. Tal benção mudou seu nome de “Jacó” para “Israel”, que significa “o que luta com Deus” (Gn 32:24-30). Mais tarde, novamente Deus apareceu para Jacó e reafirmou a mudança de seu nome (Gn 35:9-15).
Logo depois do ocorrido no riacho de Jaboque, Jacó conseguiu encontrar-se com Esaú em um encontro de grande ternura, apesar do clima tenso que antecedeu tal evento.

O final da vida de Jacó
Jacó passou a residir mais uma vez na Palestina, enquanto Esaú foi a Seir, e lá formou uma nação (Gn 33:16). Os anos seguintes não foram fáceis para Jacó. Seus filhos Simeão e Levi tiveram sério conflitos com os filhos de Hamor por conta do problema com Diná (Gn 34). Também, a ama de Raquel, Débora, que era importante para a família morreu. Depois, sua tão amada esposa Raquel morreu no parto de seu filho Benjamin. Seu filho Rúben deitou-se com Bila, sua concubina. Por fim, José, seu filho predileto, foi afastado dele.
Quando já estava bem idoso, por conta da fome que assolava a região, Jacó precisou se exilar no Egito, e lá teve a grande alegria de reencontrar seu filho José. No Egito ele foi muito bem recebido.
Antes de morrer, já com a idade de 147 anos (Gn 47:28), Jacó abençoou os filhos de José, Efraim e Manassés (Gn 48:8-20), e também seus próprios filhos, formando as doze tribos de Israel (Gn 49:1-33). Jacó faleceu e foi enterrado em Macpela, perto de Hebrom, no tumulo da família, juntamente com Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Lia.

Jacó no Novo Testamento
Jacó é enumerado nas genealogias presentes nos Evangelhos de Mateus e Lucas (Mt 1:2; Lc 3:34). Frequentemente ele é citado na conjunção “Abrão, Isaque e Jacó”, formando o trio de patriarcas notáveis do povo de Israel (Mt 8:11; Lc 13:28).
O próprio Jesus fez uma citação de Êxodo 3:6, onde é declarado “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Mt 22:32; Mc 12:26; Lc 20:37), a mesma expressão também aparece em Atos dos Apóstolos (At 7:32). Estêvão também mencionou Jacó (At 7:12-46). O Apóstolo Paulo se refere a Jacó por duas vezes (Rm 9:11-13; Rm 11:26). Por fim, na Epístola Hebreus, Jacó aparece na Galeria dos Heróis da Fé (Hb 11:9,20).

















Estudo Bíblico Sobre Casamento Cristão: O Que é Um Casamento?

O casamento cristão é uma das grandes bênçãos de Deus para a humanidade. Isto ocorre, porque um lar de pessoas que vive na presença de Deus, acrescenta muito valor a sociedade como um todo. A família que vive de acordo com o mandamento divino cria um ambiente de paz, restauração, motivação, prosperidade e evangelismo.
Por isso é extremamente importante que conheçamos seus fundamentos, características e como desenvolver um casamento cristão abençoado. Você vai saber sobre tudo isso, neste estudo bíblico. Leia até o final e aproveite!  

Casamento na Bíblia: Como Funciona?
Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? (2 Coríntios 6:14,15)
A recomendação de casamento na Bíblia, é a de que o cristão não deve casar-se com o não cristão. A expressão jugo desigual no original grego é heterozegeo (Concordância de Strong) e significa:
1.                 Submeter-se a jugo desigual ou diferente, estar desigualmente unido.
2.               Ter comunhão com alguém que não é semelhante: 2 Coríntios 6.14, onde o apóstolo proíbe os cristãos de terem relações com os idólatras.
Portanto, ao pensar em casamento, o cristão não deve cogitar a possibilidade de casar-se com o não-cristão. Pois essa é a recomendação bíblica.
No decorrer do texto, Paulo o apóstolo, apresenta a seguinte pergunta: “Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?
Para que o casamento cristão tenha sucesso, é muito importante que os dois tenham uma maneira única de pensar, no que se refere ao compromisso com Deus.
Se ambos forem cristãos, a Palavra de Deus será o seu guia. Na tomada de decisões, para regar o amor, para ensinar aos filhos, para impor limites ao lar. O homem e a mulher são os sacerdotes do lar. Sendo assim, eles devem amar a Palavra e honrá-la.
Ao casar com o descrente, o cristão abre a brecha da desigualdade. O poderoso princípio da concordância descrito em Mateus 18.18,19, não estará em vigor. Porque um dos dois não crê da mesma forma.
Além disso, quando o cristão casa com o não-cristão, na maioria das vezes ele sofre em diversos pontos no casamento. Principalmente na santificação.
Apenas uma parcela mínima de cristãos que casaram com o não-cristão teve sucesso com relação a fé em suas famílias. O que ocorre na maioria, é que a família fica dividida entre a forma de comportamento secular e cristã.

Qual a Base do Casamento Cristão?
Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. (Mateus 7:24-26)
A base do casamento cristão deve ser a Palavra de Deus. Observe que no texto em destaque, o Senhor Jesus Cristo chama de prudente, aquele que construiu sua casa sob suas orientações.
Portanto, para que o casamento cristão seja bem-sucedido é necessário que o casal tenha um bom relacionamento com a Bíblia Sagrada.
Ir à Igreja é muito importante, contudo não é o suficiente. É necessário que o casal, que como já vimos são os responsáveis pelo lar, separem tempo, com regularidade para ler a Palavra de Deus e orar.
Observe o que o Senhor Deus diz ao povo de Israel:
“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. (Deuteronômio 6:5-8)
Ou seja, a base para o casamento cristão deve ser os mandamentos e os princípios estabelecidos por Deus na sua Palavra.

Casamento Cristão: Casamento Abençoado
Agora, por tua bondade, abençoa a família de teu servo, para que ela continue para sempre na tua presença. Tu, ó Soberano Senhor, o prometeste! E, abençoada por ti, bendita será para sempre a família de teu servo”. (2 Samuel 7:29)
Para ter um casamento cristão abençoado é imprescindível que o casal comece pedindo a bênção de Deus. No Brasil, é muito comum nos nossos dias que os casais se “juntem”. Chama-se esta união de estável, a depender do tempo. Ela se dá quando o homem e uma mulher decidem viver como casados, mas não o fazem juridicamente.
Já o casamento, é definido da seguinte forma:
“Assim sendo, para Leite (2005) Casamento é o vínculo jurídico entre homem e a mulher que se unem material e espiritualmente para constituírem uma família. Estes são os elementos básicos, fundamentais e lapidares do casamento. (LEITE, 2005, p. 47). (fonte: Casamento Civil X União Estável – diferenças e semelhanças)
Isso significa que a primeira atitude do casal cristão é oficializar sua relação pelo menos, juridicamente por meio do casamento no civil.
A celebração religiosa não é obrigatória. Deve ser feita de acordo com as condições financeiras do casal. Caso seja precária, é possível convidar o pastor (a) para ministrar a bênção de Deus sobre a união.
O Casamento cristão não deve ser um peso. O mais importante é a união e a obediência a Deus, visto que a recomendação bíblica é a seguinte:
“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros”. (Hebreus 13:4)
Ou seja, se você quer um casamento abençoado siga os conselhos bíblicos. Não siga os padrões do “mundo”, nem conselhos de ímpios.

Casamento Cristão: Casamento em Crise
O Senhor cuida da vida dos íntegros, e a herança deles permanecerá para sempre. Em tempos de adversidade não ficarão decepcionados; em dias de fome desfrutarão fartura. (Salmos 37:18,19)
Embora esteja alicerçado na Palavra de Deus, não é incomum que o casamento cristão passe por momentos de crise.
Assim sendo, é muito importante que um dos cônjuges busque intimidade com Deus, por meio da Palavra e a oração.
promessa é que o Senhor cuida da vida de seus filhos. Isto incluí todas as áreas da nossa vida, sendo o casamento uma delas. “Em tempos de adversidade não ficarão decepcionados…”, é o que diz a Bíblia. Ou seja, em dias de casamento em crise a graça de Deus é indispensável .
Faça de Deus o conselheiro do seu casamento cristão, muitos casais elegem os pais, os avós ou algum familiar, amigos, líderes, enfim e colocam neste posto importante de suas vidas. Eles escolhem seguir o que estas pessoas dizem.
Contudo, muitas vezes a presença de outras pessoas pode afetar o relacionamento do casal. Não estou dizendo que você não deve pedir conselhos a outras pessoas. Mas quero deixar bastante claro que a Soberania do seu lar, deve pertencer a Deus.

Casamento Cristão e a União Homossexual
Ele respondeu: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? (Mateus 19:4,5)
Muitos questionam o fato de Jesus não ter falado diretamente sobre a união homossexual. Mas se olharmos bem, vamos perceber que Ele falou.
Preste atenção ao texto em destaque, de Mateus 19.4,5. Nele o Senhor ratifica, ou seja, reforça que a vontade de Deus para o casamento é a união entre um homem e uma mulher.
Devemos ter em mente, que um dos propósitos principais do casamento é a continuação da raça humana. Isso ocorre por meio da relação sexual sadia entre o marido e a sua mulher, como está escrito:
“Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!” (Gênesis 1:28)
Por outro lado, a união homossexual é uma relação estéril. A união entre dois homens, ou duas mulheres não gera filhos de maneira natural. Comprometendo a existência da raça humana.
Ainda nesta linha é muito importante que façamos uma análise histórica do termo casamento, para que tenhamos uma noção mais profunda da utilização da palavra pelos nossos antepassados (Veja a análise completa do termo em Casamento homossexual: impossibilidade lexicogramatical).

Conclusão
O casamento cristão é uma bênção. Ter um lar na presença de Deus nos garante paz e segurança, mesmo em meio as maiores adversidades. Fica fácil perceber que só alcançaremos êxito em nossas famílias se ela for dirigida pela Palavra de Deus.
Isto, por meio de pais cristãos. Que invistam tempo na leitura da Bíblia, na oração e na comunhão familiar. Que constrói um lar onde o Espírito Santo é bem-vindo. 
Por fim, eu gostaria de conhecer a sua opinião. Deixe seu comentário, ou dúvida. Sua participação é muito bem-vinda. Além disso, compartilhe com o maior número possível de pessoas. Amigos, parentes, etc. Eles vão gostar de saber mais sobre o tema.




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