Andando no
Espírito (Gálatas 5:22-23)
Muitas
passagens do Novo Testamento ensinam que os seguidores de Cristo precisam
remover o mal de suas vidas. Temos que crucificar a carne ". . .
com as suas paixões e concupiscências"
(Gálatas
5:24).
Algumas
vezes, as pessoas não entendem tais instruções e pensam que a vida de um
cristão é vazia, despojada de todo o prazer. Mas Deus não tem intenção de
deixar um vazio, de tornar nossas vidas vácuos sem significado. Quando ele nos
diz que precisamos remover o pecado, ele também nos mostra outras coisas que
são muito melhores para encher nossas vidas e fazê-las mais ricas. Por
exemplo, quando Paulo disse a Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da
mocidade”, ele imediatamente acrescentou esta instrução positiva para encher o
vazio: "Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de
coração puro, invocam o Senhor"
(2 Timóteo
2:22).
Ele tinha
que remover o mal, mas imediatamente lhe foi dito que pusesse o bem no seu
lugar.
Gálatas 5
torna esta distinção muito clara. Precisamos crucificar a carne, removendo suas
obras de nossas vidas
(versículos
19-21).
Mas Paulo
não parou aí. Ele continua essa lista de obras proibidas com uma descrição
do "fruto do Espírito"
(versículos
22-23).
Aqueles que
vivem no Espírito devem andar no Espírito. Devemos desenvolver cada uma destas
qualidades como uma parte de nossa personalidade. O fruto do Espírito tem que
ser produzido na vida de cada seguidor de Cristo. Consideremos as nove
características do fruto do Espírito, para ajudar-nos a desenvolver estas
atitudes quando procuramos viver e andar no Espírito.
O Fruto do
Espírito (Gálatas 5:22-23)
Amor (22) é o amor puro, desprendido,
sacrificial, que Deus mostra para conosco. A única maneira de aprendermos este
amor é olhando para seu exemplo. Em 1 João 4:7-12, lemos: "Amados,
amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama
é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois
Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós; em haver Deus enviado o
seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste of
amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o
seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira
nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se
amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós,
aperfeiçoado."
Sabemos,
pelo exemplo de Deus, como amar. Este amor sempre procura o melhor para aqueles
que são amados. Deus procurou o melhor para nós quando deu seu Filho. O esposo
que ama sua esposa procura cuidar dela e protegê-la, até ao ponto de sacrificar
sua vida para salvá-la
(Efésios
5:25).
O discípulo
que ama Cristo obedece a tudo que o Senhor ordenou
(João
14:15).
Mas o
imitador de Deus que ama seus inimigos não procura destruí-los, mas ajudá-los e
salvá-los
(Mateus
5:43-48).
Não há maior
desafio nas escrituras do que amar como Deus ama. Em contraste com as paixões
da carne, vazias e passageiras, este amor é eterno
(1 Coríntios
13:13).
Alegria (22) descreve o privilégio de
regozijar em Cristo, apreciando as maravilhosas bênçãos de nossa relação com
ele. Esta alegria não é dependente de nossas circunstâncias físicas. Dinheiro
não compra esta alegria. Um dos livros do Novo Testamento que fala mais
claramente sobre alegria foi escrito por um homem que sofreu muito. Enquanto
ele estava na prisão, onde às vezes lhe faltava o essencial, Paulo escreveu a
seus irmãos em Filipos: "alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez
digo: alegrai-vos"
(Filipenses
4:4;
veja também
3:1;
1
Tessalonicenses 5:16).
Muitas
pessoas pensam que tal felicidade depende das circunstâncias. Até mesmo muitas
igrejas falam tanto de saúde física e bênçãos materiais que dão a impressão de
que essas coisas são necessárias à felicidade. A prosperidade física é nada
mais do que um substituto barato e temporário para a alegria real que
encontramos em Cristo. Os verdadeiros cristãos não consideram cada provação e
dificuldade como um sinal de infidelidade ao Senhor, mas percebem que tais provações
são ocasiões para alegria e oportunidades para crescimento espiritual
(Tiago
1:2-4).
Nossa
alegria vem de Cristo, que é totalmente suficiente, não da temporária
prosperidade material.
Paz (22) é a sensação de bem-estar e
tranqüilidade que resulta de nossa amizade com Deus. Numa de suas horas mais
difíceis, Jesus falou com seus apóstolos a respeito de sua partida. Ele tinha
que ir embora, para completar sua missão. Mas o próprio pensamento desta
partida afligia profundamente os apóstolos. Nesse contexto, ele lhes deu esta
segurança: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou
como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize"
(João
14:27).
Jesus não
está fisicamente presente neste mundo, mas nos deixou sua paz!
Longanimidade (22) é a capacidade de pensar
antes de agir. Deste modo, demonstramos paciência e perseverança. Por causa da
sua longanimidade, Deus tem dado tempo suficiente ao homem para se arrepender
de seus pecados
(2 Pedro
3:9,15).
Ele não quer
condenar ninguém, então procura a reconciliação com cada pecador. Paulo nos diz
que a mesma atitude deveria governar nossas relações com nossos irmãos
(Efésios
4:2).
Em vez de
escapar com raiva ou agir despeitadamente para ferir aquele que nos feriu,
deveríamos pacientemente mostrar nosso amor e procurar reconciliar com essa
pessoa. Tal atitude melhorará nossas relações em todos os aspectos. Você pode
imaginar como poderiam as igrejas e famílias serem mais fortes e mais felizes
se cada membro praticasse a longanimidade verdadeiramente?
Benignidade (22) é a bondade de Deus, que é
melhor ilustrada por suas ações para nos salvar quando estávamos profundamente
enterrados no pecado. Paulo mostra este ponto em
Tito 3:3-7.
Deus nos viu
em pecado, como escravos de todo tipo de desejo ruim e totalmente incapazes de
nos salvarmos. Por causa de sua benignidade e amor, ele nos abençoou ricamente
através de seu Filho e do Espírito Santo e resgatou-nos do pecado. Agora, em
vez de sermos escravos, somos herdeiros, com uma esperança de vida eterna! É
assim que Deus mostra benignidade. Temos que imitar tal bondade, mesmo para com
nossos inimigos!
Bondade (22) é semelhante a benignidade.
Esta palavra ressalta a generosidade em dar mais do que alguém merece. É a
palavra que Jesus usou para descrever o homem que pagou ao seu empregado mais
do que seu trabalho realmente valia
(Mateus
20:15).
Os cristãos
não devem ser pessoas avarentas, tão preocupadas com o que é "certo"
que perdem a capacidade de ser generosas e dar mais do que uma pessoa realmente
merece. Deus é generoso para conosco. Podemos ser generosos para com outros.
Fidelidade (22) é a lealdade que mantém sua
palavra, cumpre suas promessas e não trai os outros. Empregados devem mostrar
esta qualidade em seu trabalho (Tito 2:10).
Aqueles que
ensinam o evangelho têm que mostrar fidelidade em seu uso da palavra,
percebendo que serão julgados por Deus
(2 Timóteo
2:2:
1 Coríntios
4:1-4).
Mansidão (23) é algumas vezes confundida
com fraqueza e timidez, mas esta qualidade nunca é fraca. Mansidão, ou
brandura, é a força sendo dominada. Moisés e Jesus eram mansos, mas mostravam
força para enfrentar as autoridades poderosas de seu tempo e condenar claramente
seus pecados. O cristão tem que mostrar sua sabedoria com mansidão
(Tiago
3:13).
Esta é a
atitude da submissão humilde, dominada, com a qual temos que estudar a Bíblia
(Tiago
1:21).
É a atitude
que os seguidores de Cristo têm que mostrar quando resgatam um irmão que recaiu
no pecado
(Gálatas
6:1;
2 Timóteo
2:25).
Domínio
próprio (23) é a capacidade de
governar nossos próprios desejos. Diferente da pessoa que anda na carne, como
um escravo de paixões pecaminosas, o servo do Senhor deve mostrar o domínio
próprio
(2 Pedro
1:6).
Esta
característica nos capacita a negar nossos desejos carnais. A pessoa que
aprende a se dominar é capaz de vencer os vícios e maus hábitos que governam as
vidas de muitas pessoas que continuam a andar na carne.
Andando no
Espírito
As obras da
carne (Gálatas 5:19-21) são todas contra a vontade de Cristo, o fruto do
espírito é inteiramente lícito:"Contra estas cousas não ha lei" (23).
Paulo encerra esta parte relembrando-nos que aqueles que pertencem a Cristo
crucificaram as paixões da carne. Seus servos vivem e andam no Espírito,
demonstrando as qualidades reveladas nas Escrituras como características
piedosas de verdadeiros cristãos. Procuremos todos entender estas qualidades
para que possamos viver e andar com Jesus, agora e eternamente!
O Fruto do
Espírito
Gl 5:22-23 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei.
A expressão “o fruto do Espírito” (ho
karpos tou pneumatos) é uma metáfora usada por Paulo para descrever as virtudes
que expressam as realidades da vida em Cristo. Essas virtudes s]ão
características do caráter do próprio Senhor jesus e são comunicadas a seus
discípulos pela presença interior do Seu Espírito. Elas são apresentadas como
nove componentes de um único fruto: “amor, alegria, paz, paciência, bondade,
bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. Não que cada um deles seja um
fruto, mas todos juntos forma “o” fruto.
Essa a única passagem em que
Paulo menciona o “fruto do Espírito”. Ele o apresenta em contraste com as obras
da carne (Gl519-21), contrapondo carne e espirito, obras e fruto: a natureza
humana pecaminosa produz obras más, mas a presença do Espírito Santo em um
discípulo produz, como resultado, o Seu fruto. O fruto do Espírito está ligado
à nova maneira de viver proporcionada aos filhos de Deus pela habitação
interior do Espírito e liberta a pessoa do domínio da carne, anulando suas
obras. Assim, essas nove virtudes compõem o genuíno caráter cristão, um tipo de
vida que emana diretamente de Deus:
1. Amor (Agapē). A mais importante, o amor, fica no topo da lista. Esta ênfase também
está presente em 1 Coríntios 13, o “capítulo do amor”. Em Romanos, Paulo diz
que o “amor cumpre a lei” (Rom 13:10), é algo prático. É uma ação de se doar em
benefício dos outros, não necessariamente uma emoção. O melhor exemplo de tal
amor é a auto-doação de Cristo na Cruz (Gal 02:20; Efésios 05:25).
2. Alegria (Chara). É natural vermos o amor como uma característica de Deus, mas
normalmente não pensamos Nele como um ser alegre e fonte da verdadeira alegria.
No entanto, a alegria é fruto do Espírito de Deus, vem de Deus, e por isso que
podemos ser pessoas alegres e dizer: “A alegria do Senhor é a nossa força”.
3. Paz (Eirēnē). A vida cristã genuína demonstra a paz de Deus, que é comunicada a cada
um de seus filhos (Rom. 5:1). A verdadeira paz bíblica só pode ser entendida de
acordo com o contexto hebraico de shalom/šālôm, que significa bem-estar, saúde,
prosperidade, segurança, amizade e salvação. Ela está presente por causa da
presença de Deus e do seu favor para com seu povo. (O termo grego eirēnē, é
limitado e, na literatura grega clássica, significa pouco mais do que ausência
de guerra)
4. Paciência (Makrothymia). A paciência é um valor positivo, que envolve firmeza e poder de permanência.
É uma calma emocional que retarda a ira. Paciência, ou longanimidade, também é
uma qualidade de Deus (Sl 103:8).
5. Benignidade (Chrēstotēs). É a atitude de gentileza ou benignidade, é colocar o amor em ação e
fazer o bem. A benignidade é uma qualidade graciosa de Deus em sua ação para
com os pecadores (Rom 2:4; Ef 2:7; Tit 3:4).
6. Bondade (Agathōsynē). Bondade, inclui a idéia de generosidade, mas centra-se na excelência
moral. Fung afirma que “a bondade é uma atitude generosa, que denota a felicidade
em fazer muito mais do que lhe é exigido” (Fung, 268).
7. Fidelidade (Pistis). o termo “pistis” pode significar “fé” ou “fidelidade”. Como o contexto
denota qualidades éticas, deve-se esperar que “pistis” indique uma qualidade
ética também: a fidelidade. Uma vez que Deus é fiel (Rom 3:3), seu povo também
deve ser fiel.
8. Mansidão (Praütēs). Esta qualidade combina força e mansidão, denotando que a força está
sob controle. É o oposto da rebeldia e está a uma disposição de humildade e
sujeição à vontade divina.
9. Domínio próprio (Enkrateia). Este último termo é especialmente importante, pois como fruto do
Espírito, o domínio próprio implica em um controle sobre os impulsos carnais
potencializado pela habitação interior do Espírito de Deus.
Concluindo, podemos constatar que a
vida cristã, em sua conduta moral e ética, só é possível ser vivida pelo poder
do Espírito Santo e nenhum esforço humano de aperfeiçoamento próprio pode
produzir características espirituais. As virtudes de um discípulo são produzidas
pelo Espírito de Deus e, por isso, o principal “esforço”, de um discípulo deve
ser “encher-se do Espírito”
Ef 5:18-20 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de
coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por
tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Rm 8:13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se, pelo
Espírito, mortificardes as obras do corpo, certamente, vivereis.
FRUTO
DO ESPÍRITO: O RESULTADO DA NOSSA MUDANÇA.
O
fruto representa o fim de um processo transformador, e tende a revelar o
verdadeiro caráter cristão que os santos têm que ter para com todos que os
cercam. Na verdade, é a demonstração da capacidade que os cristãos têm de
conviver com moderação, diante das circunstâncias contrárias ao seu viver
cotidiano. Damos a esse fato, o nome de fruto do reconhecimento, que revelam os
direitos de Deus sobre os salvos que se mantêm em conformidade com a
determinação e a orientação, dada pelo Espírito Santo. Isto acontece, quando
damos prioridade às coisas de Deus, negando-nos a nós mesmos, para com graça e
virtude, satisfazermos ao coração Dele. Mateus 16: 24
-
Salmos 37: 4: 5
-
Gálatas 2: 20.
Uma
outra coisa a ser apreciada aqui, é que o fruto do espírito é visível e ao
mesmo passo, transparente nas ações, atitudes e práticas de um novo
comportamento, vivido por àqueles que estão ligados na pessoa bendita do Senhor
Jesus Cristo. João 15: 5.
Tal
mudança reflete na vida dos salvos, a autoridade que eles têm de falar a
respeito de seu Senhor, que os comissionou para O representar por onde quer que
andem. produzindo fruto na obra que divulga o Seu Reino. João 15: 16.
Nova
maneira de viver desfruta todos aqueles que reconhecem o senhorio de Jesus
Cristo, sobre suas vidas, fazendo que tais cristãos, não mais vivam em
conformidade com este mundo. Romanos 12: 2.
Para
cada circunstância dos acontecimentos desagradáveis, o Espírito Santo
providencia uma saída ou um meio de escape, para todos os fiéis eleitos,
através de Seus atributos inseridos nos gomos do fruto do Espírito.
Os
quais são: amor. gozo, paz. longanimidade. benignidade. bondade, fé. mansidão e
temperança, Gálatas 5: 22.
CONHECENDO
AS NOVE CARACTERISTICAS DO FRUTO DO ESPÍRITO.
O
fruto do Espírito é especificado nas Escrituras como sendo um só, isto diz, que
este fruto pode ser comparado a uma tangerina (pocã), que é um fruto com vários
gomos. Nossa finalidade é mostrar aos amados irmãos em Cristo, que é um fruto
somente, e não nove frutos, como muitos estão pregando por quer que passem.
Estudaremos um após outro, os gomos do fruto do Espírito, trazendo ao
conhecimento, suas características e como vivê-las no nosso dia a dia. São nove
os gomos do fruto do Espírito:
1- AMOR
- No dicionário brasileiro diz: s.m. Afeição profunda de uma pessoa por outra
de sexo diferente: conjunto de manifestações instintivas e afetivas que
caracterizam o instinto sexual; paixão; exaltação afetiva. O amor não tem uma
definição absoluta, pois ele é definido e compreendido de várias formas.
Daremos alguns exemplos da realidade do amor:
· Toda pessoa normal carece de receber e
retribuir amor.
· O
amor é a força que dá dinamismo a vida.
· É
o mais poderoso elo afetivo que existe no mundo.
· Exige
disciplina mútua.
· Exige
lealdade - quem ama respeita.
· Envolve
respeito, dignidade e admiração.
· É
realista, não vive de palavras, mas, de fatos.
· E
mais do que emoção; mais do que sonhar; mais do que suspirar.
· E paciente e bondoso, nunca
é ciumento ou invejoso. O amor é o interesse e a busca maior do bem
de outra pessoa sem nada requerer em troca. Confira biblicamente as referências
que o ajudarão a compreender melhor os anseios do Espírito Santo, para a
santificação de sua existência.
São
elas: Romanos 5:5
- I
Coríntios 13: 4 a 7
–
Efésios 4: 2 e 3
-
Efésios 5: 9
-
Colossenses 3: 12 a 15
– II
Pedro 1: 4 a 9
–
Mateus 5: 46 e 47
-
Lucas 23: 34
-
Atos 7: 60
- I
Coríntios 13: 13.
A
palavra amor, no grego quer dizer: ágape, amor divino de características
espirituais. Dimana de Deus e para Ele retorna em retribuição. É eterno,
infinito, infalível, imutável. Insondável, incomparável, desinteressado,
perfeito; sem acepção de pessoas. Não existe amor
maior do que este: “Em que Deus enviou o Seu único Filho para salvar e libertar
o homem pecador”. O amor de Deus é personificado em Jesus Cristo, sendo este o
seu maior atributo, que justifica Sua personalidade e Seu caráter condescente e
afável.
É
descrito nas Santas Escrituras, confira:
- Deuteronômio
7: 8
-
Isaías 49: 15 e 16
-
Jeremias 31: 3
-
Romanos 8: 39
-
Efésios 2: 4.
Este
amor foi manifestado a humanidade, João 3: 16 - 16: 27
-
Isaías 63: 9
Deuteronômio
10: 18 foi demonstrado,
Isaías
38: 17
–
Romanos 5: 5
– Romanos
9: 11 a 13
-
Tito 3: 4 a 7
– I
João 4: 9 a 12.
Por
este amor somos salvos, vitoriosos, identificados como filhos de Deus, Romanos
8: 15
-
Gálatas 4: 6.
A Ele
devemos nossa vida; vivemos por causa deste amor divino, que vem de Deus.
2-
GOZO - No grego quer dizer: chara, isto é, a sensação da alegria baseada no
amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus. Bênçãos estas
que pertencem àqueles que crêem em Cristo. É satisfação interior, prazer,
alegria em abundância. Este segundo gomo do fruto do Espírito precisa ser
demonstrado com naturalidade na vida do cristão, isto porque, na maioria das
vezes, encontramos irmãos com seus semblantes fechados como se fossem delegados
de policia, que têm um aspecto áspero, devido ao papel que exercem nas suas
respectivas funções. Todo cristão tem o dever de demonstrar aos que estão à sua
volta, que são pessoas felizes, pois, a alegria do Senhor é a nossa força.
Neemias
8:10
–
Salmos 16: 11
- 43:
4
-
45:7
-
51:12
-
100:2
-
119:143
-
122: 1
–
Romanos l2: 12
–
Filipenses 4: 4
-
João 16: 22
-
Atos 14: 17.
3-
PAZ - No grego quer dizer: eirene, isto é, a quietude de coração e mente,
baseada na convicção de que tudo vai bem entre o cristão e o Seu Pai celestial.
É ter tranqüilidade de alma; ter uma consciência pura. É primordial, que os
amados irmãos tenham paz dentro de seus corações, e dá mesma sorte, possam
transmiti-la com segurança, às pessoas que dela necessitarem. Os que exercitam
a paz podem descansar sem que o mesmo seja perturbado em seu leito, pois nada o
aflige, pesando em sua consciência, demonstrando que tal cristão está apto para
difundir a paz de Jesus Cristo a todos os que o cercam. É extremamente
importante, que os cristãos tenham paz com todos, mantendo-se em estado de
plena santificação.
Hebreus
12:14
-
Isaías 28: 20
-
Salmos 34:14
-
119: 165
-
Efésios 4: 3
-
Tiago 3: 18
-
Romanos 15: 33
–
Filipenses 4: 7
- I
Tessalonicenses 5: 23
-
Hebreus 13: 20.
4-
LONGANIMIDADE - no grego quer dizer: makrothumia, isto é, perseverança,
paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero; Paciência para suportar
ofensas; Magnanimidade, firmeza de ânimo, generoso, corajoso.
São
atributos de Deus, em razão de sua muita paciência para com os pecados de todos
nós.
Efésios
4: 2
-
Romanos 9: 22
-
Colossenses 3: 12 e 13
- I
Tessalonicenses 5: 14
- II
Timóteo 1: 16
- 3:
10
-
Hebreus 12: 1
- I
Coríntios 6: 4 a 6
-
I Pedro 3: 20
- II
Pedro 3: 15.
Importante:
O caráter do verdadeiro cristão está em que o mesmo tenha a capacidade para
agüentar perseverante (suportar) às adversidades que o mundo o impõe. A
longanimidade é um dos atributos mais lindos existentes na personalidade divina
do Todo-Poderoso, que denuncia, que somos realmente filhos de Deus por herdade.
5-
BENIGNIDADE - no grego quer dizer: chrestotes, isto é, a propriedade ou
atributo de alguém benigno, ou seja, que é suave, favorável, não tendo um
caráter insidioso (desleal, infiel, traidor), ao contrário do que representa os
caracteres da benignidade: a fidelidade, lealdade e sinceridade. É não querer
magoar ninguém, nem lhe provocar dor. Há uma necessidade de todos os cristãos
estarem apercebidos e dispostos a viverem com esta virtude que destaca outro
atributo inerente de Deus, do qual somos filhos.
Salmos
136: 6 e 10
–
138: 6 e 8
-
Provérbios 28: 20
-
Efésios 4: 32
-
Colossenses 3: 12
- I
Tessalonicenses 5: 24
-
II Timóteo 2: 13
-
Tito 3: 4 e 5
- I
Pedro 2: 3.
6-
BONDADE - no grego quer dizer: agathosune, isto é, zelo pela verdade e pela
retidão, que é antônimo do mal, podendo ser expressa em atos de bondade, ou
mesmo na correção ou repreensão do mal. É a qualidade daquele que é bom; que
tem brandura; benevolência, sabendo ser um cristão que exerça seu caráter com
moderação. A bondade é um dos sentimentos mais importantes a ser vivida pelos
cristãos, que estão corroborados com a unção e a virtude do Espírito Santo de
Deus que os capacita a demonstrarem uma mudança nos relacionamentos com os que
os cercam, principalmente, a família e os irmãos em Cristo, e também,
expressivamente os não evangélicos, que precisam ver esta qualidade do fruto do
espírito na vida dos santos eleitos de Deus.
Salmos
23: 6
- 27:
13
- 33:
5
–
Provérbios 2l: 22
–
Mateus 2l: 12 e l3
–
Lucas 7 : 37 a 50
-
Efésios 2: 7 - 5: 4.
7-
FÉ - no grego quer dizer: pistis, isto é, lealdade constante e inabalável a
alguém com quem está unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e
honestidade. É uma posse antecipada do que se espera e a prova das coisas que
se não vêem: confiança; fazer merecer crédito é descansar no Senhor. A fé é o
maior veículo de bênção a serem recebidas. Ela canaliza nossos anseios e ao
mesmo passo, transfere das mãos de Deus, a vitória que almejamos e precisamos
para ao mesmo tempo, testificarmos do amor que Deus tem para conosco, quando
por infinita misericórdia, atende as nossas orações.
Mateus
23: 23
-
Romanos 3: 3
- 8:
24 e 25
-
Salmos 34: 8
- 37:
3 e 5
-
João 11: 23 a 27
- 14:
1
- II
Coríntios 4: 18
- I
Timóteo 6: 12
- II
Timóteo 2: 2
- 4:
7
-
Tito 2:10.
8-
MANSIDAO - no grego quer dizer: prautes, isto é, a moderação que se associa à
forca e a coragem; são qualidades de alguém que pode irar-se com equidade,
quando for necessário, e também, humildemente submeter-se quando for preciso.
Meditemos
em: 11 Timóteo 2: 25 - I Pedro 3: 15.
É ter
brandura de gênio; docilidade, que são caracteres de uma pessoa sossegada, I
Coríntios 4: 21
- II
Coríntios l0: 1
-
Efésios 4: 2
- I
Timóteo 6: 11
-
Tiago 1: 21.
Vamos
apresentar-lhes alguns exemplos de personagens Bíblicos, que utilizaram estes
quesitos em suas vidas, durante o tempo em que estiveram com as pessoas, são
eles:
· Jesus
Cristo, Mateus 11: 29 — Marcos. 3: 5.
· Paulo,
II Coríntios 10: 1 — Gálatas 1: 9.
· Moisés,
Êxodo 32: 19 e 20— Números 12: 3.
9-
TEMPERANÇA - no grego quer dizer: egkrateia, isto é, possuir o controle ou
domínio sobre os próprios desejos e paixões, inclusive, na fidelidade aos votos
conjugais. É a virtude que modera os apetites. É o domínio próprio. Reflita:
Provérbios 25: 28 - I Corintios7: 9 - 9: 27 - Tito 1: 8 - 2: 5.
Esta
é uma das virtudes mais esperadas por todos os que nos cercam, após termos
reconhecido o Senhor Jesus Cristo, como nosso Salvador. Isto se dá pelo fato,
de que somos transformados pelo poder e a virtude do Espírito Santo, que passou
a gerar em nós o seu fruto, isto é, o resultado visível da mudança que O mesmo,
operou em nos. Este ensino do apóstolo Paulo aos Gálatas. fora-lhes abordado,
para que os mesmos não fizessem nenhuma restrição ao modo de viver, ali
indicado. Sabemos que todo cristão pode e, realmente deve, praticar essas
virtudes constantemente. Não haverá nenhuma lei que os impeça de viverem
segundo os princípios bíblicos descritos nesta epistola paulina., até porque,
ela nos ensina que precisamos pôr em prática, o mais rápido possível. Essas
qualidades oriundas do atributo divino do fruto do Espírito tendem a trazer
segurança e torna possível a convicção de que somos filhos de Deus por herança.
Estes gomos do fruto do Espírito precisam estar ligados e inseparáveis, pois,
todos fluem do amor que Deus demonstrou pela humanidade, João 3: 16. Do amor
fluem todos esses atributos. É fácil entendermos isso, pois esse fruto é
comparado a uma tangerina ou pocã, como em muitas cidades esse fruto é
conhecido.Com uma simples diferença: estes gomos da tangerina são muitas das
vezes, retirados um a um para serem saboreados, ou há quem morda esse fruto,
sem mesmo separar seus gomos, mas, isto não é importante, até porque, estamos
nos referindo a uma necessidade de mudança de nossa vida, para que possamos
mostrar que nossa árvore tem fruto. “Pois será como uma árvore plantada, junto
a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto, na estação própria”. Salmos 1: 3.
Compreendemos
agora, o porque destes gomos serem inseparáveis. Para entendermos melhor o que
queremos neste ensino, lhes mostrarei como se dá este processo, e como
definimos esta característica:
· O
gozo é amor vinculado a alegria.
· A
paz é amor em repouso.
· A
longanimidade é amor sofredor.
· A
benignidade é amor refinado.
· A
bondade é amor em ação.
· A
fé é amor que confia.
· A
mansidão é amor submisso.
· A
temperança é o verdadeiro amor a si mesmo.
Esta
é a forma mais abrangente, que revela o verdadeiro e expressivo fruto, da qual
fazemos fluir em ação, pela espontaneidade de expressão do profícuo amor de
Deus, que nos fora revelado por intermédio de Jesus Cristo. Da mesma sorte,
precisamos imitá-lo, seguindo seus exemplos, na maneira pela qual Ele expõe os
atributos do Espírito, através do fruto, que é o resultado visível do caráter
divino, alcançado pelo uso constante dos gomos do fruto do Espírito.
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