LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 2º Trimestre de 2022
Título: Os valores do Reino de Deus — A
relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo – Comentarista: Osiel
Gomes
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 2º Trimestre de 2022
Título: Os valores do Reino de Deus — A
relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo – Comentarista: Osiel
Gomes
Lição 8: Sendo verdadeiros
TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado o homem a quem o
Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.” (Sl
32.2).
2 Bem-aventurado
o homem a quem o Senhor não
imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Fiel
2 Como é feliz aquele a quem o Senhor não
atribui culpa e em quem não há hipocrisia! NVI
2 Feliz o homem a quem o Senhor não
argúi de falta, e em cujo coração não há dolo. VC
VERDADE PRÁTICA
Jesus chamou de hipócritas as pessoas
que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para
obter glória diante dos homens.
PALAVRA-CHAVE
VERDADE
LEITURA DIÁRIA
1
Pe 2.1-3 – Abandonem a hipocrisia
1 Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e
fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, 2 Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo; 3 Se é que já
provastes que o Senhor é
benigno; 4 E, chegando-vos para ele, pedra viva,
reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita
e preciosa, 5 Vòs também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Ef
4.25 – Falai a verdade
25 Por isso deixai a mentira, e falai a
verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
1
Jo 1.6 – Quem anda nas trevas não pratica a
verdade
6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e
andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
Pv
26.23-28 – Os lábios amistosos podem ocultar um
coração mal
23 Como o caco de vaso coberto de
escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.
24 Aquele que odeia dissimula com
seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 25 Quando te
suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu
coração, 26 Cujo ódio se encobre com engano, a sua
maldade será exposta perante a congregação.
27 O que cava uma cova cairá nela;
e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.
28 A língua falsa odeia aos que ela
fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.
Tg
3.13-18 – A sabedoria do alto não tem
hipocrisia
13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom
trato as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 Mas, se tendes amarga inveja, e
sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a
verdade.
15 Essa não é a sabedoria que vem
do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque onde há inveja e espírito
faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
17 Mas a sabedoria que do alto vem
é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de
misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
18 Ora, o fruto da justiça
semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
Mt
23.27,28 – Jesus condena a hipocrisia
27 Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora
realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e
de toda a imundícia.
28 Assim também vós exteriormente
pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de
iniqüidade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 6.1-4.
1 — Guardai-vos
de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás,
não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
2 — Quando,
pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
3 — Mas,
quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,
4 — para
que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente.
1 Ficai
atentos para que não façais vossa boa ação diante das pessoas a fim de que
sejais vistos por elas; de outra maneira não tereis recompensa de vosso Pai
que está nos céus.
a fim de
que sejais vistos por elas –
para ganhar seus aplausos. A qualidade das ações externas é determinada por
aquilo que as motiva.
2 Portanto,
quando fizeres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelas pessoas; em
verdade vos digo que já receberam sua recompensa.
como fazem
os hipócritas (aquele
que coloca uma máscara e finge ser o que não é) nas sinagogas (lugares
religiosos) e nas ruas (lugares seculares).
já
receberam sua recompensa –
pois tudo o que queriam era aplausos.
3 Mas
quando tu fizeres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz
a tua direita;
não saiba
tua mão esquerda o que faz a tua direita. Esta afirmação de Jesus foi
provavelmente proverbial e indica, por meio de uma hipérbole (um exagero
proposital), segredo absoluto, ou seja, ninguém precisa (nem deve)
ficar sabendo quando ajudamos alguém. Segundo Ellicott, é possível que haja
alguma referência à prática de usar a mão direita ao oferecer ofertas no altar.
4 Para
que a tua esmola seja em segredo, e teu Pai, que vê em segredo, ele te
recompensará.
ele te recompensará.
Quando esta “recompensa” será dada não é informado. Se, como é provável, nosso
Senhor está pensando na” recompensa” de Mateus 6:1 e Mateus 5:12, ela será dada
no dia do julgamento.
HINOS SUGERIDOS
162,
167 e 169 da Harpa Cristã.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O
ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos
seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus.
Uma
consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não
aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia
(Lc
12.1: Ajuntando-se entretanto muitos milhares de
pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus
discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a
hipocrisia.).
1 Juntando-se,
entretanto, muitos milhares da multidão, tanto que se atropelavam uns aos
outros, começou a dizer primeiramente a seus discípulos: Guardai-vos do
fermento dos fariseus, que é hipocrisia.
entretanto – em estreita conexão,
provavelmente, com a cena anterior. Nosso Senhor estava falando com mais
clareza do que nunca, enquanto as coisas estavam chegando a um ponto entre Ele
e Seus inimigos, e isso parece ter sugerido à Sua própria mente a advertência
aqui. Ele havia apenas ilustrado exempliosamente Seus próprios preceitos.
Seus
discípulos antes de mais nada – depois para “as multidões” (Lucas 12:54).
coberto – da
vista. [JFU,
aguardando revisão]
Nesta
lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas
ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante
dos homens.
INTRODUÇÃO
O
que está por trás dos nossos atos? Qual é a verdadeira motivação do nosso
coração? Essas são as perguntas que a presente lição busca responder. O coração
do seguidor de Jesus tem de estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem
de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência de
Reino protege-nos da hipocrisia.
Motivação: Sempre é importante sondar o
coração para ter a consciência de sua verdadeira motivação. Pergunte: Por que
emprego energia em determinado objeto? É preciso procurar saber a razão de
fazer o que estamos fazendo.
Sugestão
de Método: Inicie a aula
perguntando o que é hipocrisia.
Ouças
os alunos com atenção. Deixe que expressem suas opiniões livremente por cerca
de cinco minutos. Em seguida, explique a palavra hipocrisia de acordo com o
tópico da lição, enfatizando o contexto que Jesus apresenta no Sermão do Monte.
A ideia é que a exposição do tema unifique bem as informações e os alunos
tenham um entendimento satisfatório do assunto.
Aplicação: Você pode sugerir uma campanha
de ajuda assistencial a partir da assimilação do conteúdo estudado. Iniciar um
projeto desses com plena consciência a respeito do que o Sermão do Monte ensina
sobre o assunto, sem dúvida, é uma excelente oportunidade de aplicar o ensino
assimilado.
I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA
I. Contrastar
o ato de dar esmola com a hipocrisia
SINOPSE I
Os atos de
ofertar, jejuar e orar têm na prática da discrição a boa recomendação de Jesus
Cristo.
1. Definição
de hipócrita.
No grego, a
palavra para “hipócrita” significa
“alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral.
O uso desta
palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos
atos pretendem impressionar os observadores
(Mt 6.1-3,16-18:
1 Guardai-vos de fazer
a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não
tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
2 Quando, pois,
deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas
nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos
digo que já receberam o seu galardão.
3 Mas, quando
tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e
teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.
16 E, quando
jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram
os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão.
17 Tu, porém,
quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
18 Para não
pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará publicamente.);
cujo foco
está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;
e cuja
conversa espiritual esconde motivos corruptos.
(1. O que
caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?
O uso desta
palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos
atos pretendem impressionar os observadores (Mt 6.1-3, 16-18);
cujo foco
está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;
e cuja
conversa espiritual esconde motivos corruptos.)
Em Mateus 6,
o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus
é “secreto”.
O grande
desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que
o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado.
Ninguém sabe
o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana
(Jo 2.25: 24 Mas o mesmo Jesus
não confiava neles, porque a todos conhecia; 25 E não
necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que
havia no homem.).
O cristão
que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de
Cristo.
Com esse
amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente
ser de outra forma
(Mt 5.48: 47 E, se saudardes
unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também
assim?
48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que
está nos céus.).
2. A justiça
pessoal.
Por
intermédio da “justiça pessoal”, os
discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais
projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade.
Foi nesse
particular que Jesus disse:
“Guardai-vos
de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás,
não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus”
(Mt 6.1).
Os
discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato
de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o
que fizermos deve ser para a glória de Deus
(1Co 10.31;
Cl 3.17;
1Pe 4.11).
Tomemos todo
o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos
atos piedosos de oração, jejum e oferta.
3. As três
práticas da ética cristã.
O apóstolo
Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que
também é um culto a Deus
(Tg 1.27).
Jesus deixa
claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.
(2. Quais
são os três grandes deveres ou serviços cristãos?
Jesus deixa
claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.)
Porém, no
seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado,
como fizeram os escribas e fariseus.
Interessante
observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem
nossos bens
(oferta),
nosso
espírito (oração)
e nosso
corpo (jejum),
e são
direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.
A oração, o
jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e
verdade, têm o reconhecimento do Senhor.
Por outro
lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do
dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente
enganar e buscar os aplausos humanos.
Tal
procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática
de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.
II. AUXILIANDO
O PRÓXIMO SEM ALARDE
II.
Colaborar no auxílio ao próximo sem alarde.
SINOPSE II
O Sermão do Monte nos estimula a estar plenamente
conscientes a respeito da motivação do coração no ato de ajudar o próximo.
1. Qual é a
motivação do teu coração?
A prática da
generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de
Deus
(Lv
23.10,11;
Lv 19.10;
Dt 15.7-11;
Jr 22.16;
Am 2.6,7;
Dn 4.27),
como também
nos ensinos de Jesus
(Lc 6.36,38;
Lc 21.1-4;
Jo 13.29;
Gl 6.2).
O verbo
hebraico para generosidade é gamal, que significa
“resolver
completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir
generosamente”.
Teologicamente,
a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido.
É preciso, porém,
entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de
generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente,
mas a motivação oculta do coração pode ser outra.
O crente
deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação
de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração
quando estende as mãos para dar
(Mt 9.4;
Mt 12.25;
Mt 22.18;
Jo 16.19).
2. O que
buscamos quando auxiliamos o próximo?
O discípulo
de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o
próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém.
Todavia, a
sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes
essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas
(4. Quais
são as partes essenciais da religião pura para com Deus?
A
beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais
da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27;
Mt 25.36; 1Tm 5.2).)
(Tg 1.27;
Mt 25.36;
1Tm 5.2),
tomando
Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem
(At 10.38).
Agir dessa
maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua
vida.
Jesus
adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos
outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira
sempre será visto por Jesus como um hipócrita.
Nossa
religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois,
procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus.
Nosso Senhor
deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim,
não teremos parte no seu Reino
(Mt 5.20).
3. A maneira
de ofertar segundo Jesus.
No ato de
ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não
louvarmos a nós mesmos.
Quando
ofertamos, não devemos
“tocar trombetas”.
É claro que
a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar
público.
Quanto à
forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas
maneiras:
primeiro, sem alarde público;
segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.
(3. De
acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?
Quanto à
forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras:
primeiro,
sem alarde público;
segundo,
essa doação deve ser voluntária e discreta.)
III. DEUS
CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS
III.
Concluir que Deus contempla o bem que realizamos.
SINOPSE III
As palavras
dos seguidores de Jesus devem apresentar retidão e honestidade.
1. O Deus
que tudo vê.
Um dos
atributos divinos é a onisciência.
(5. Qual
atributo divino foi destacado na lição?
Onisciência.)
Deus é
descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê.
Para Ele não
existe surpresa nem o desconhecido
(Gn 14: 1 E aconteceu nos dias
de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e
Tidal, rei de Goim,
2 Que estes
fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma,
a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e
ao rei de Belá (esta é Zoar).
3 Todos estes
se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).
4 Doze anos
haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se.
5 E ao décimo
quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos
refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em
Savé-Quiriataim,
6 E aos horeus
no seu monte Seir, até El-Parã que está junto ao deserto.
7 Depois
tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos
amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.
8 Então saiu o
rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei
de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,
9 Contra
Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e
Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.
10 E o vale de
Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de
Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.
11 E tomaram
todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e foram-se.
12 Também
tomaram a Ló,
que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão,
e os seus bens, e foram-se.
13 Então veio
um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos
carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner; eles eram
confederados de Abrão.
14 Ouvindo,
pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em
sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.
15 E dividiu-se
contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até
Hobá, que fica à esquerda de Damasco.
16 E tornou a
trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus
bens, e também as mulheres, e o povo.
17 E o rei de
Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos
reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.
18 E Melquisedeque,
rei de Salém, trouxe pão e
vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
19 E abençoou-o,
e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da
terra;
20 E bendito
seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão
deu-lhe o dízimo de tudo.
21 E o rei de
Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.
22 Abrão, porém,
disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor,
o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,
23 Jurando que
desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que
é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;
24 Salvo
tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo
foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.).
Nada pode
escapar da onisciência divina
(Gn 16.13:
Sl 139: 1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
2 Tu sabes o
meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Cercas o meu
andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4 Não havendo
ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor,
tudo conheces.
5 Tu me
cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.
6 Tal ciência é
para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.
7 Para onde me
irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
8 Se subir ao
céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás
também.
9 Se tomar as
asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 Até ali a tua
mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se disser:
Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.
12 Nem ainda as
trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz
são para ti a mesma coisa;
13 Pois
possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
14 Eu te
louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito;
maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos
não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas
profundezas da terra.
16 Os teus olhos
viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram
escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas
havia.
17 E quão
preciosos me são, ó Deus,
os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!
18 Se as
contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou
contigo.
19 Ó Deus, tu
matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.
20 Pois falam
malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.
21 Não odeio eu,
ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam
contra ti?
22 Odeio-os com
ódio perfeito; tenho-os por inimigos.
23 Sonda-me, ó
Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
24 E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.
Mt 10.30;
Hb 4.13;
Jo 21.17).
Seria triste
demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe
o que vai acontecer.
O que nos dá
segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe
(Mt 6.8).
2. O Deus
que recompensa.
O nosso Deus
contempla tudo, em especial o bem que fazemos.
O escritor
da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus
“não é
injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi
mostrado para com o seu nome”
(Hb 6.10;
Mt 10.42;
Jo 13.20).
Já quando os
homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a
causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes
foi manifestado exteriormente.
O Senhor,
pelo contrário, vê o que está no coração
(1Sm 17),
não
necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção
(Mt 6.4, 6, 18:
).
Quando um
crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está
desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que
nada deve ser feito para receber aplausos dos homens.
Ademais,
ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz.
Os
verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por
isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre
quererem agradá-lo em tudo.
O salvo em
Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu
procedimento.
Portanto, é
sempre bom fazer o bem
(Pv 3.27: 27 Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em
tuas mãos a capacidade de fazê-lo.
Rm 2.7: 4 Ou desprezas tu as
riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
5 Mas, segundo
a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e
da manifestação do juízo de Deus; 6 O qual
recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: 7 A vida eterna aos que, com perseverança em
fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; 8 Mas a
indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e
obedientes à iniqüidade; 9 Tribulação
e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e
também do grego; 10 Glória, porém, e honra e
paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; 11 Porque, para com Deus, não há acepção de
pessoas.),
lembrando de
que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando
(Tg 4.17: 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete
pecado.).
17 Portanto, quem sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado.
O princípio geral ilustrado pelo
exemplo particular que acabamos de discutir é aqui declarado: o conhecimento
sem prática é imputado ao homem como um grande pecado. Tiago reverte para o
princípio com o qual ele começou. Nada mais prejudica a alma do que impressões
desperdiçadas. Os sentimentos se exaurem e evaporam, se não forem incorporados
na prática. Como não agimos a não ser que sintamos, se não manifestarmos nossos
sentimentos, logo deixaremos de sentir.
CONCLUSÃO
Por meio de
Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos
honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles
(Mt 5.20: 20 Porque
vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no reino dos céus.)
em todos os
aspectos, sem jamais buscar a exibição.
TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado o homem a quem o
Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.” (Sl
32.2).
2 Bem-aventurado
o homem a quem o Senhor não
imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Fiel
2 Como é feliz aquele a quem o Senhor não
atribui culpa e em quem não há hipocrisia! NVI
2 Feliz o homem a quem o Senhor não
argúi de falta, e em cujo coração não há dolo. VC
VERDADE PRÁTICA
Jesus chamou de hipócritas as pessoas
que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para
obter glória diante dos homens.
PALAVRA-CHAVE
VERDADE
LEITURA DIÁRIA
1
Pe 2.1-3 – Abandonem a hipocrisia
1 Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e
fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, 2 Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo; 3 Se é que já
provastes que o Senhor é
benigno; 4 E, chegando-vos para ele, pedra viva,
reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita
e preciosa, 5 Vòs também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Ef
4.25 – Falai a verdade
25 Por isso deixai a mentira, e falai a
verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
1
Jo 1.6 – Quem anda nas trevas não pratica a
verdade
6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e
andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
Pv
26.23-28 – Os lábios amistosos podem ocultar um
coração mal
23 Como o caco de vaso coberto de
escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.
24 Aquele que odeia dissimula com
seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 25 Quando te
suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu
coração, 26 Cujo ódio se encobre com engano, a sua
maldade será exposta perante a congregação.
27 O que cava uma cova cairá nela;
e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.
28 A língua falsa odeia aos que ela
fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.
Tg
3.13-18 – A sabedoria do alto não tem
hipocrisia
13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom
trato as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 Mas, se tendes amarga inveja, e
sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a
verdade.
15 Essa não é a sabedoria que vem
do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque onde há inveja e espírito
faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
17 Mas a sabedoria que do alto vem
é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de
misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
18 Ora, o fruto da justiça
semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
Mt
23.27,28 – Jesus condena a hipocrisia
27 Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora
realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e
de toda a imundícia.
28 Assim também vós exteriormente
pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de
iniqüidade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 6.1-4.
1 — Guardai-vos
de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás,
não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
2 — Quando,
pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
3 — Mas,
quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,
4 — para
que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente.
1 Ficai
atentos para que não façais vossa boa ação diante das pessoas a fim de que
sejais vistos por elas; de outra maneira não tereis recompensa de vosso Pai
que está nos céus.
a fim de
que sejais vistos por elas –
para ganhar seus aplausos. A qualidade das ações externas é determinada por
aquilo que as motiva.
2 Portanto,
quando fizeres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelas pessoas; em
verdade vos digo que já receberam sua recompensa.
como fazem
os hipócritas (aquele
que coloca uma máscara e finge ser o que não é) nas sinagogas (lugares
religiosos) e nas ruas (lugares seculares).
já
receberam sua recompensa –
pois tudo o que queriam era aplausos.
3 Mas
quando tu fizeres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz
a tua direita;
não saiba
tua mão esquerda o que faz a tua direita. Esta afirmação de Jesus foi
provavelmente proverbial e indica, por meio de uma hipérbole (um exagero
proposital), segredo absoluto, ou seja, ninguém precisa (nem deve)
ficar sabendo quando ajudamos alguém. Segundo Ellicott, é possível que haja
alguma referência à prática de usar a mão direita ao oferecer ofertas no altar.
4 Para
que a tua esmola seja em segredo, e teu Pai, que vê em segredo, ele te
recompensará.
ele te recompensará.
Quando esta “recompensa” será dada não é informado. Se, como é provável, nosso
Senhor está pensando na” recompensa” de Mateus 6:1 e Mateus 5:12, ela será dada
no dia do julgamento.
HINOS SUGERIDOS
162,
167 e 169 da Harpa Cristã.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O
ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos
seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus.
Uma
consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não
aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia
(Lc
12.1: Ajuntando-se entretanto muitos milhares de
pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus
discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a
hipocrisia.).
1 Juntando-se,
entretanto, muitos milhares da multidão, tanto que se atropelavam uns aos
outros, começou a dizer primeiramente a seus discípulos: Guardai-vos do
fermento dos fariseus, que é hipocrisia.
entretanto – em estreita conexão,
provavelmente, com a cena anterior. Nosso Senhor estava falando com mais
clareza do que nunca, enquanto as coisas estavam chegando a um ponto entre Ele
e Seus inimigos, e isso parece ter sugerido à Sua própria mente a advertência
aqui. Ele havia apenas ilustrado exempliosamente Seus próprios preceitos.
Seus
discípulos antes de mais nada – depois para “as multidões” (Lucas 12:54).
coberto – da
vista. [JFU,
aguardando revisão]
Nesta
lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas
ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante
dos homens.
INTRODUÇÃO
O
que está por trás dos nossos atos? Qual é a verdadeira motivação do nosso
coração? Essas são as perguntas que a presente lição busca responder. O coração
do seguidor de Jesus tem de estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem
de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência de
Reino protege-nos da hipocrisia.
Motivação: Sempre é importante sondar o
coração para ter a consciência de sua verdadeira motivação. Pergunte: Por que
emprego energia em determinado objeto? É preciso procurar saber a razão de
fazer o que estamos fazendo.
Sugestão
de Método: Inicie a aula
perguntando o que é hipocrisia.
Ouças
os alunos com atenção. Deixe que expressem suas opiniões livremente por cerca
de cinco minutos. Em seguida, explique a palavra hipocrisia de acordo com o
tópico da lição, enfatizando o contexto que Jesus apresenta no Sermão do Monte.
A ideia é que a exposição do tema unifique bem as informações e os alunos
tenham um entendimento satisfatório do assunto.
Aplicação: Você pode sugerir uma campanha
de ajuda assistencial a partir da assimilação do conteúdo estudado. Iniciar um
projeto desses com plena consciência a respeito do que o Sermão do Monte ensina
sobre o assunto, sem dúvida, é uma excelente oportunidade de aplicar o ensino
assimilado.
I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA
I. Contrastar
o ato de dar esmola com a hipocrisia
SINOPSE I
Os atos de
ofertar, jejuar e orar têm na prática da discrição a boa recomendação de Jesus
Cristo.
1. Definição
de hipócrita.
No grego, a
palavra para “hipócrita” significa
“alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral.
O uso desta
palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos
atos pretendem impressionar os observadores
(Mt 6.1-3,16-18:
1 Guardai-vos de fazer
a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não
tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
2 Quando, pois,
deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas
nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos
digo que já receberam o seu galardão.
3 Mas, quando
tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e
teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.
16 E, quando
jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram
os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão.
17 Tu, porém,
quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
18 Para não
pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará publicamente.);
cujo foco
está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;
e cuja
conversa espiritual esconde motivos corruptos.
(1. O que
caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?
O uso desta
palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos
atos pretendem impressionar os observadores (Mt 6.1-3, 16-18);
cujo foco
está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;
e cuja
conversa espiritual esconde motivos corruptos.)
Em Mateus 6,
o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus
é “secreto”.
O grande
desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que
o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado.
Ninguém sabe
o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana
(Jo 2.25: 24 Mas o mesmo Jesus
não confiava neles, porque a todos conhecia; 25 E não
necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que
havia no homem.).
O cristão
que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de
Cristo.
Com esse
amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente
ser de outra forma
(Mt 5.48: 47 E, se saudardes
unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também
assim?
48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que
está nos céus.).
2. A justiça
pessoal.
Por
intermédio da “justiça pessoal”, os
discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais
projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade.
Foi nesse
particular que Jesus disse:
“Guardai-vos
de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás,
não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus”
(Mt 6.1).
Os
discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato
de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o
que fizermos deve ser para a glória de Deus
(1Co 10.31;
Cl 3.17;
1Pe 4.11).
Tomemos todo
o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos
atos piedosos de oração, jejum e oferta.
3. As três
práticas da ética cristã.
O apóstolo
Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que
também é um culto a Deus
(Tg 1.27).
Jesus deixa
claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.
(2. Quais
são os três grandes deveres ou serviços cristãos?
Jesus deixa
claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.)
Porém, no
seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado,
como fizeram os escribas e fariseus.
Interessante
observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem
nossos bens
(oferta),
nosso
espírito (oração)
e nosso
corpo (jejum),
e são
direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.
A oração, o
jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e
verdade, têm o reconhecimento do Senhor.
Por outro
lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do
dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente
enganar e buscar os aplausos humanos.
Tal
procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática
de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.
II. AUXILIANDO
O PRÓXIMO SEM ALARDE
II.
Colaborar no auxílio ao próximo sem alarde.
SINOPSE II
O Sermão do Monte nos estimula a estar plenamente
conscientes a respeito da motivação do coração no ato de ajudar o próximo.
1. Qual é a
motivação do teu coração?
A prática da
generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de
Deus
(Lv
23.10,11;
Lv 19.10;
Dt 15.7-11;
Jr 22.16;
Am 2.6,7;
Dn 4.27),
como também
nos ensinos de Jesus
(Lc 6.36,38;
Lc 21.1-4;
Jo 13.29;
Gl 6.2).
O verbo
hebraico para generosidade é gamal, que significa
“resolver
completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir
generosamente”.
Teologicamente,
a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido.
É preciso, porém,
entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de
generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente,
mas a motivação oculta do coração pode ser outra.
O crente
deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação
de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração
quando estende as mãos para dar
(Mt 9.4;
Mt 12.25;
Mt 22.18;
Jo 16.19).
2. O que
buscamos quando auxiliamos o próximo?
O discípulo
de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o
próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém.
Todavia, a
sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes
essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas
(4. Quais
são as partes essenciais da religião pura para com Deus?
A
beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais
da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27;
Mt 25.36; 1Tm 5.2).)
(Tg 1.27;
Mt 25.36;
1Tm 5.2),
tomando
Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem
(At 10.38).
Agir dessa
maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua
vida.
Jesus
adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos
outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira
sempre será visto por Jesus como um hipócrita.
Nossa
religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois,
procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus.
Nosso Senhor
deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim,
não teremos parte no seu Reino
(Mt 5.20).
3. A maneira
de ofertar segundo Jesus.
No ato de
ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não
louvarmos a nós mesmos.
Quando
ofertamos, não devemos
“tocar trombetas”.
É claro que
a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar
público.
Quanto à
forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas
maneiras:
primeiro, sem alarde público;
segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.
(3. De
acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?
Quanto à
forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras:
primeiro,
sem alarde público;
segundo,
essa doação deve ser voluntária e discreta.)
III. DEUS
CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS
III.
Concluir que Deus contempla o bem que realizamos.
SINOPSE III
As palavras
dos seguidores de Jesus devem apresentar retidão e honestidade.
1. O Deus
que tudo vê.
Um dos
atributos divinos é a onisciência.
(5. Qual
atributo divino foi destacado na lição?
Onisciência.)
Deus é
descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê.
Para Ele não
existe surpresa nem o desconhecido
(Gn 14: 1 E aconteceu nos dias
de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e
Tidal, rei de Goim,
2 Que estes
fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma,
a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e
ao rei de Belá (esta é Zoar).
3 Todos estes
se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).
4 Doze anos
haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se.
5 E ao décimo
quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos
refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em
Savé-Quiriataim,
6 E aos horeus
no seu monte Seir, até El-Parã que está junto ao deserto.
7 Depois
tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos
amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.
8 Então saiu o
rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei
de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,
9 Contra
Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e
Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.
10 E o vale de
Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de
Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.
11 E tomaram
todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e foram-se.
12 Também
tomaram a Ló,
que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão,
e os seus bens, e foram-se.
13 Então veio
um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos
carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner; eles eram
confederados de Abrão.
14 Ouvindo,
pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em
sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.
15 E dividiu-se
contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até
Hobá, que fica à esquerda de Damasco.
16 E tornou a
trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus
bens, e também as mulheres, e o povo.
17 E o rei de
Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos
reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.
18 E Melquisedeque,
rei de Salém, trouxe pão e
vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
19 E abençoou-o,
e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da
terra;
20 E bendito
seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão
deu-lhe o dízimo de tudo.
21 E o rei de
Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.
22 Abrão, porém,
disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor,
o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,
23 Jurando que
desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que
é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;
24 Salvo
tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo
foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.).
Nada pode
escapar da onisciência divina
(Gn 16.13:
Sl 139: 1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
2 Tu sabes o
meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Cercas o meu
andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4 Não havendo
ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor,
tudo conheces.
5 Tu me
cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.
6 Tal ciência é
para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.
7 Para onde me
irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
8 Se subir ao
céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás
também.
9 Se tomar as
asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 Até ali a tua
mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se disser:
Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.
12 Nem ainda as
trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz
são para ti a mesma coisa;
13 Pois
possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
14 Eu te
louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito;
maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos
não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas
profundezas da terra.
16 Os teus olhos
viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram
escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas
havia.
17 E quão
preciosos me são, ó Deus,
os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!
18 Se as
contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou
contigo.
19 Ó Deus, tu
matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.
20 Pois falam
malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.
21 Não odeio eu,
ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam
contra ti?
22 Odeio-os com
ódio perfeito; tenho-os por inimigos.
23 Sonda-me, ó
Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
24 E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.
Mt 10.30;
Hb 4.13;
Jo 21.17).
Seria triste
demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe
o que vai acontecer.
O que nos dá
segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe
(Mt 6.8).
2. O Deus
que recompensa.
O nosso Deus
contempla tudo, em especial o bem que fazemos.
O escritor
da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus
“não é
injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi
mostrado para com o seu nome”
(Hb 6.10;
Mt 10.42;
Jo 13.20).
Já quando os
homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a
causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes
foi manifestado exteriormente.
O Senhor,
pelo contrário, vê o que está no coração
(1Sm 17),
não
necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção
(Mt 6.4, 6, 18:
).
Quando um
crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está
desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que
nada deve ser feito para receber aplausos dos homens.
Ademais,
ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz.
Os
verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por
isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre
quererem agradá-lo em tudo.
O salvo em
Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu
procedimento.
Portanto, é
sempre bom fazer o bem
(Pv 3.27: 27 Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em
tuas mãos a capacidade de fazê-lo.
Rm 2.7: 4 Ou desprezas tu as
riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
5 Mas, segundo
a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e
da manifestação do juízo de Deus; 6 O qual
recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: 7 A vida eterna aos que, com perseverança em
fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; 8 Mas a
indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e
obedientes à iniqüidade; 9 Tribulação
e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e
também do grego; 10 Glória, porém, e honra e
paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; 11 Porque, para com Deus, não há acepção de
pessoas.),
lembrando de
que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando
(Tg 4.17: 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete
pecado.).
17 Portanto, quem sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado.
O princípio geral ilustrado pelo
exemplo particular que acabamos de discutir é aqui declarado: o conhecimento
sem prática é imputado ao homem como um grande pecado. Tiago reverte para o
princípio com o qual ele começou. Nada mais prejudica a alma do que impressões
desperdiçadas. Os sentimentos se exaurem e evaporam, se não forem incorporados
na prática. Como não agimos a não ser que sintamos, se não manifestarmos nossos
sentimentos, logo deixaremos de sentir.
CONCLUSÃO
Por meio de
Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos
honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles
(Mt 5.20: 20 Porque
vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no reino dos céus.)
em todos os
aspectos, sem jamais buscar a exibição.
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