quarta-feira, 18 de maio de 2022

LIÇÃO 8 - EBD 2022 - SENDO VERDADEIROS

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 2º Trimestre de 2022

Título: Os valores do Reino de Deus — A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo – Comentarista: Osiel Gomes

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 2º Trimestre de 2022

Título: Os valores do Reino de Deus — A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo – Comentarista: Osiel Gomes

 

Lição 8: Sendo verdadeiros

 

TEXTO ÁUREO

 

Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.” (Sl 32.2).

 

2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Fiel

 

2 Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! NVI

 

2 Feliz o homem a quem o Senhor não argúi de falta, e em cujo coração não há dolo. VC

 

VERDADE PRÁTICA

 

Jesus chamou de hipócritas as pessoas que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

 

 

PALAVRA-CHAVE

 

 

VERDADE

 

LEITURA DIÁRIA

 

1 Pe 2.1-3 – Abandonem a hipocrisia

1 Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, 2 Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; 3 Se é que já provastes que o Senhor é benigno; 4 E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, 5 Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

 

Ef 4.25 – Falai a verdade

25 Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.

 

1 Jo 1.6 – Quem anda nas trevas não pratica a verdade

6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

 

 

 

 

 

Pv 26.23-28 – Os lábios amistosos podem ocultar um coração mal

23 Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.

24 Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 25 Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração, 26 Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação.

27 O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.

28 A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

 

Tg 3.13-18 – A sabedoria do alto não tem hipocrisia

 13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.

14 Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.

16 Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.

17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.

 

Mt 23.27,28 – Jesus condena a hipocrisia

27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.

28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Mateus 6.1-4.

 

1 — Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2 — Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3 — Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,

4 — para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

 

 

1 Ficai atentos para que não façais vossa boa ação diante das pessoas a fim de que sejais vistos por elas; de outra maneira não tereis recompensa de vosso Pai que está nos céus.

 

a fim de que sejais vistos por elas – para ganhar seus aplausos. A qualidade das ações externas é determinada por aquilo que as motiva.

 

 

 

 

2 Portanto, quando fizeres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelas pessoas; em verdade vos digo que já receberam sua recompensa.

 

como fazem os hipócritas (aquele que coloca uma máscara e finge ser o que não é) nas sinagogas (lugares religiosos) e nas ruas (lugares seculares).

já receberam sua recompensa – pois tudo o que queriam era aplausos.

 

3 Mas quando tu fizeres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a tua direita;

 

não saiba tua mão esquerda o que faz a tua direita. Esta afirmação de Jesus foi provavelmente proverbial e indica, por meio de uma hipérbole (um exagero proposital), segredo absoluto, ou seja, ninguém precisa (nem deve) ficar sabendo quando ajudamos alguém. Segundo Ellicott, é possível que haja alguma referência à prática de usar a mão direita ao oferecer ofertas no altar.

 

4 Para que a tua esmola seja em segredo, e teu Pai, que vê em segredo, ele te recompensará.

 

ele te recompensará. Quando esta “recompensa” será dada não é informado. Se, como é provável, nosso Senhor está pensando na” recompensa” de Mateus 6:1 e Mateus 5:12, ela será dada no dia do julgamento.

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

162, 167 e 169 da Harpa Cristã.

 

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

O ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus.

Uma consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia

(Lc 12.1: Ajuntando-se entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.).

1 Juntando-se, entretanto, muitos milhares da multidão, tanto que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer primeiramente a seus discípulos: Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é hipocrisia.

entretanto – em estreita conexão, provavelmente, com a cena anterior. Nosso Senhor estava falando com mais clareza do que nunca, enquanto as coisas estavam chegando a um ponto entre Ele e Seus inimigos, e isso parece ter sugerido à Sua própria mente a advertência aqui. Ele havia apenas ilustrado exempliosamente Seus próprios preceitos.

Seus discípulos antes de mais nada – depois para “as multidões” (Lucas 12:54).

coberto – da vista. [JFU, aguardando revisão]

 

Nesta lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

  

 

 

 

INTRODUÇÃO

O que está por trás dos nossos atos? Qual é a verdadeira motivação do nosso coração? Essas são as perguntas que a presente lição busca responder. O coração do seguidor de Jesus tem de estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência de Reino protege-nos da hipocrisia.

 

Motivação: Sempre é importante sondar o coração para ter a consciência de sua verdadeira motivação. Pergunte: Por que emprego energia em determinado objeto? É preciso procurar saber a razão de fazer o que estamos fazendo.

 

Sugestão de Método: Inicie a aula perguntando o que é hipocrisia.

Ouças os alunos com atenção. Deixe que expressem suas opiniões livremente por cerca de cinco minutos. Em seguida, explique a palavra hipocrisia de acordo com o tópico da lição, enfatizando o contexto que Jesus apresenta no Sermão do Monte. A ideia é que a exposição do tema unifique bem as informações e os alunos tenham um entendimento satisfatório do assunto.

 

Aplicação: Você pode sugerir uma campanha de ajuda assistencial a partir da assimilação do conteúdo estudado. Iniciar um projeto desses com plena consciência a respeito do que o Sermão do Monte ensina sobre o assunto, sem dúvida, é uma excelente oportunidade de aplicar o ensino assimilado.

 

 

 

I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA

I. Contrastar o ato de dar esmola com a hipocrisia

 

SINOPSE I

Os atos de ofertar, jejuar e orar têm na prática da discrição a boa recomendação de Jesus Cristo.

 

1. Definição de hipócrita. 

No grego, a palavra para “hipócrita” significa “alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral.

O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores

 

(Mt 6.1-3,16-18: 1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.

16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,

18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.);

 

cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;

e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.

 

(1. O que caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?

O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (Mt 6.1-3, 16-18);

cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;

e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.)

 

Em Mateus 6, o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus é “secreto”.

 

O grande desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado.

 

Ninguém sabe o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana

(Jo 2.25: 24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; 25 E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.).

 

 

 

 

O cristão que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de Cristo.

 

Com esse amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente ser de outra forma

(Mt 5.48: 47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?

48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. A justiça pessoal. 

Por intermédio da “justiça pessoal”, os discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade.

 

Foi nesse particular que Jesus disse:

“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus”

(Mt 6.1).

 

Os discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o que fizermos deve ser para a glória de Deus

(1Co 10.31;

Cl 3.17;

1Pe 4.11).

 

Tomemos todo o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos atos piedosos de oração, jejum e oferta.

 

 

 

 

 

 

3. As três práticas da ética cristã. 

O apóstolo Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que também é um culto a Deus

(Tg 1.27).

 

Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.

(2. Quais são os três grandes deveres ou serviços cristãos?

Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.)

 

Porém, no seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado, como fizeram os escribas e fariseus.

 

Interessante observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem

nossos bens (oferta),

nosso espírito (oração)

e nosso corpo (jejum),

e são direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

 

A oração, o jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor.

 

Por outro lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente enganar e buscar os aplausos humanos.

 

Tal procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

II. AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE

II. Colaborar no auxílio ao próximo sem alarde.

 

SINOPSE II

O Sermão do Monte nos estimula a estar plenamente conscientes a respeito da motivação do coração no ato de ajudar o próximo.

 

 

1. Qual é a motivação do teu coração? 

A prática da generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de Deus

(Lv 23.10,11;

Lv 19.10;

Dt 15.7-11;

Jr 22.16;

Am 2.6,7;

Dn 4.27),

como também nos ensinos de Jesus

(Lc 6.36,38;

Lc 21.1-4;

Jo 13.29;

Gl 6.2).

 

 

 

 

 

 

 

O verbo hebraico para generosidade é gamal, que significa

“resolver completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir generosamente”.

 

Teologicamente, a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido.

 

É preciso, porém, entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente, mas a motivação oculta do coração pode ser outra.

 

O crente deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração quando estende as mãos para dar

(Mt 9.4;

Mt 12.25;

Mt 22.18;

Jo 16.19).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. O que buscamos quando auxiliamos o próximo? 

O discípulo de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém.

 

Todavia, a sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas

(4. Quais são as partes essenciais da religião pura para com Deus?

A beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2).)

(Tg 1.27;

Mt 25.36;

1Tm 5.2),

tomando Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem

(At 10.38).

 

Agir dessa maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua vida.

 

 

 

 

 

 

Jesus adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira sempre será visto por Jesus como um hipócrita.

 

Nossa religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois, procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus.

 

Nosso Senhor deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim, não teremos parte no seu Reino

(Mt 5.20).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. A maneira de ofertar segundo Jesus. 

No ato de ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não louvarmos a nós mesmos.

Quando ofertamos, não devemos

tocar trombetas”.

 

É claro que a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar público.

 

Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas maneiras:

primeiro, sem alarde público;

segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.

  

(3. De acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?

Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras:

primeiro, sem alarde público;

segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

III. DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS

III. Concluir que Deus contempla o bem que realizamos.

 

SINOPSE III

As palavras dos seguidores de Jesus devem apresentar retidão e honestidade.

 

1. O Deus que tudo vê. 

Um dos atributos divinos é a onisciência.

(5. Qual atributo divino foi destacado na lição?

Onisciência.)

 

Deus é descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê.

 

Para Ele não existe surpresa nem o desconhecido

(Gn 14: 1 E aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim,

2 Que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belá (esta é Zoar).

3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).

4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se.

5 E ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim,

6 E aos horeus no seu monte Seir, até El-Parã que está junto ao deserto.

7 Depois tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.

8 Então saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,

9 Contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.

10 E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.

11 E tomaram todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e foram-se.

12 Também tomaram a , que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e os seus bens, e foram-se.

13 Então veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.

14 Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até .

15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.

16 E tornou a trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres, e o povo.

17 E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.

18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.

19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;

20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.

22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,

23 Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;

24 Salvo tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.).

 

Nada pode escapar da onisciência divina

(Gn 16.13:

 

Sl 139: 1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.

2 Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

3 Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

4 Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.

5 Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.

6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

7 Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

8 Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.

9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

10 Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

11 Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.

12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;

13 Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.

14 Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.

16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

17 E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!

18 Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.

19 Ó Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.

20 Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.

21 Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?

22 Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.

23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.

24 E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.

 

Mt 10.30;

Hb 4.13;

Jo 21.17).

 

 

 

 

 

Seria triste demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe o que vai acontecer.

 

O que nos dá segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe

(Mt 6.8).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. O Deus que recompensa. 

O nosso Deus contempla tudo, em especial o bem que fazemos.

 

O escritor da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus

“não é injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi mostrado para com o seu nome”

(Hb 6.10;

Mt 10.42;

Jo 13.20).

 

Já quando os homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes foi manifestado exteriormente.

 

O Senhor, pelo contrário, vê o que está no coração

(1Sm 17),

não necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção

(Mt 6.4, 6, 18:

 

).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando um crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que nada deve ser feito para receber aplausos dos homens.

 

Ademais, ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz.

 

Os verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre quererem agradá-lo em tudo.

 

O salvo em Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu procedimento.

Portanto, é sempre bom fazer o bem

(Pv 3.27: 27 Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.

Rm 2.7: 4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?

5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; 6 O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: 7 A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; 8 Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; 9 Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; 10 Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; 11 Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.),

 

lembrando de que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando

(Tg 4.17: 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.).

 17 Portanto, quem sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado.

O princípio geral ilustrado pelo exemplo particular que acabamos de discutir é aqui declarado: o conhecimento sem prática é imputado ao homem como um grande pecado. Tiago reverte para o princípio com o qual ele começou. Nada mais prejudica a alma do que impressões desperdiçadas. Os sentimentos se exaurem e evaporam, se não forem incorporados na prática. Como não agimos a não ser que sintamos, se não manifestarmos nossos sentimentos, logo deixaremos de sentir. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Por meio de Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles

(Mt 5.20: 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.)

em todos os aspectos, sem jamais buscar a exibição.

 

 

 

 

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.” (Sl 32.2).

 

2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Fiel

 

2 Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! NVI

 

2 Feliz o homem a quem o Senhor não argúi de falta, e em cujo coração não há dolo. VC

 

VERDADE PRÁTICA

 

Jesus chamou de hipócritas as pessoas que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

 

 

PALAVRA-CHAVE

 

 

VERDADE

 

LEITURA DIÁRIA

 

1 Pe 2.1-3 – Abandonem a hipocrisia

1 Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, 2 Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; 3 Se é que já provastes que o Senhor é benigno; 4 E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, 5 Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

 

Ef 4.25 – Falai a verdade

25 Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.

 

1 Jo 1.6 – Quem anda nas trevas não pratica a verdade

6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

 

 

 

 

 

Pv 26.23-28 – Os lábios amistosos podem ocultar um coração mal

23 Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.

24 Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 25 Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração, 26 Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação.

27 O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.

28 A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

 

Tg 3.13-18 – A sabedoria do alto não tem hipocrisia

 13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.

14 Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.

16 Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.

17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.

 

Mt 23.27,28 – Jesus condena a hipocrisia

27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.

28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Mateus 6.1-4.

 

1 — Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2 — Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3 — Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,

4 — para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

 

 

1 Ficai atentos para que não façais vossa boa ação diante das pessoas a fim de que sejais vistos por elas; de outra maneira não tereis recompensa de vosso Pai que está nos céus.

 

a fim de que sejais vistos por elas – para ganhar seus aplausos. A qualidade das ações externas é determinada por aquilo que as motiva.

 

 

 

 

2 Portanto, quando fizeres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelas pessoas; em verdade vos digo que já receberam sua recompensa.

 

como fazem os hipócritas (aquele que coloca uma máscara e finge ser o que não é) nas sinagogas (lugares religiosos) e nas ruas (lugares seculares).

já receberam sua recompensa – pois tudo o que queriam era aplausos.

 

3 Mas quando tu fizeres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a tua direita;

 

não saiba tua mão esquerda o que faz a tua direita. Esta afirmação de Jesus foi provavelmente proverbial e indica, por meio de uma hipérbole (um exagero proposital), segredo absoluto, ou seja, ninguém precisa (nem deve) ficar sabendo quando ajudamos alguém. Segundo Ellicott, é possível que haja alguma referência à prática de usar a mão direita ao oferecer ofertas no altar.

 

4 Para que a tua esmola seja em segredo, e teu Pai, que vê em segredo, ele te recompensará.

 

ele te recompensará. Quando esta “recompensa” será dada não é informado. Se, como é provável, nosso Senhor está pensando na” recompensa” de Mateus 6:1 e Mateus 5:12, ela será dada no dia do julgamento.

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

162, 167 e 169 da Harpa Cristã.

 

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

O ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus.

Uma consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia

(Lc 12.1: Ajuntando-se entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.).

1 Juntando-se, entretanto, muitos milhares da multidão, tanto que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer primeiramente a seus discípulos: Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é hipocrisia.

entretanto – em estreita conexão, provavelmente, com a cena anterior. Nosso Senhor estava falando com mais clareza do que nunca, enquanto as coisas estavam chegando a um ponto entre Ele e Seus inimigos, e isso parece ter sugerido à Sua própria mente a advertência aqui. Ele havia apenas ilustrado exempliosamente Seus próprios preceitos.

Seus discípulos antes de mais nada – depois para “as multidões” (Lucas 12:54).

coberto – da vista. [JFU, aguardando revisão]

 

Nesta lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

  

 

 

 

INTRODUÇÃO

O que está por trás dos nossos atos? Qual é a verdadeira motivação do nosso coração? Essas são as perguntas que a presente lição busca responder. O coração do seguidor de Jesus tem de estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência de Reino protege-nos da hipocrisia.

 

Motivação: Sempre é importante sondar o coração para ter a consciência de sua verdadeira motivação. Pergunte: Por que emprego energia em determinado objeto? É preciso procurar saber a razão de fazer o que estamos fazendo.

 

Sugestão de Método: Inicie a aula perguntando o que é hipocrisia.

Ouças os alunos com atenção. Deixe que expressem suas opiniões livremente por cerca de cinco minutos. Em seguida, explique a palavra hipocrisia de acordo com o tópico da lição, enfatizando o contexto que Jesus apresenta no Sermão do Monte. A ideia é que a exposição do tema unifique bem as informações e os alunos tenham um entendimento satisfatório do assunto.

 

Aplicação: Você pode sugerir uma campanha de ajuda assistencial a partir da assimilação do conteúdo estudado. Iniciar um projeto desses com plena consciência a respeito do que o Sermão do Monte ensina sobre o assunto, sem dúvida, é uma excelente oportunidade de aplicar o ensino assimilado.

 

 

 

I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA

I. Contrastar o ato de dar esmola com a hipocrisia

 

SINOPSE I

Os atos de ofertar, jejuar e orar têm na prática da discrição a boa recomendação de Jesus Cristo.

 

1. Definição de hipócrita. 

No grego, a palavra para “hipócrita” significa “alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral.

O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores

 

(Mt 6.1-3,16-18: 1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.

16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,

18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.);

 

cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;

e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.

 

(1. O que caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?

O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (Mt 6.1-3, 16-18);

cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé;

e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.)

 

Em Mateus 6, o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus é “secreto”.

 

O grande desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado.

 

Ninguém sabe o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana

(Jo 2.25: 24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; 25 E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.).

 

 

 

 

O cristão que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de Cristo.

 

Com esse amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente ser de outra forma

(Mt 5.48: 47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?

48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. A justiça pessoal. 

Por intermédio da “justiça pessoal”, os discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade.

 

Foi nesse particular que Jesus disse:

“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus”

(Mt 6.1).

 

Os discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o que fizermos deve ser para a glória de Deus

(1Co 10.31;

Cl 3.17;

1Pe 4.11).

 

Tomemos todo o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos atos piedosos de oração, jejum e oferta.

 

 

 

 

 

 

3. As três práticas da ética cristã. 

O apóstolo Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que também é um culto a Deus

(Tg 1.27).

 

Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.

(2. Quais são os três grandes deveres ou serviços cristãos?

Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.)

 

Porém, no seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado, como fizeram os escribas e fariseus.

 

Interessante observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem

nossos bens (oferta),

nosso espírito (oração)

e nosso corpo (jejum),

e são direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

 

A oração, o jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor.

 

Por outro lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente enganar e buscar os aplausos humanos.

 

Tal procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

II. AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE

II. Colaborar no auxílio ao próximo sem alarde.

 

SINOPSE II

O Sermão do Monte nos estimula a estar plenamente conscientes a respeito da motivação do coração no ato de ajudar o próximo.

 

 

1. Qual é a motivação do teu coração? 

A prática da generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de Deus

(Lv 23.10,11;

Lv 19.10;

Dt 15.7-11;

Jr 22.16;

Am 2.6,7;

Dn 4.27),

como também nos ensinos de Jesus

(Lc 6.36,38;

Lc 21.1-4;

Jo 13.29;

Gl 6.2).

 

 

 

 

 

 

 

O verbo hebraico para generosidade é gamal, que significa

“resolver completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir generosamente”.

 

Teologicamente, a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido.

 

É preciso, porém, entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente, mas a motivação oculta do coração pode ser outra.

 

O crente deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração quando estende as mãos para dar

(Mt 9.4;

Mt 12.25;

Mt 22.18;

Jo 16.19).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. O que buscamos quando auxiliamos o próximo? 

O discípulo de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém.

 

Todavia, a sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas

(4. Quais são as partes essenciais da religião pura para com Deus?

A beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2).)

(Tg 1.27;

Mt 25.36;

1Tm 5.2),

tomando Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem

(At 10.38).

 

Agir dessa maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua vida.

 

 

 

 

 

 

Jesus adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira sempre será visto por Jesus como um hipócrita.

 

Nossa religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois, procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus.

 

Nosso Senhor deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim, não teremos parte no seu Reino

(Mt 5.20).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. A maneira de ofertar segundo Jesus. 

No ato de ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não louvarmos a nós mesmos.

Quando ofertamos, não devemos

tocar trombetas”.

 

É claro que a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar público.

 

Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas maneiras:

primeiro, sem alarde público;

segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.

  

(3. De acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?

Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras:

primeiro, sem alarde público;

segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

III. DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS

III. Concluir que Deus contempla o bem que realizamos.

 

SINOPSE III

As palavras dos seguidores de Jesus devem apresentar retidão e honestidade.

 

1. O Deus que tudo vê. 

Um dos atributos divinos é a onisciência.

(5. Qual atributo divino foi destacado na lição?

Onisciência.)

 

Deus é descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê.

 

Para Ele não existe surpresa nem o desconhecido

(Gn 14: 1 E aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim,

2 Que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belá (esta é Zoar).

3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).

4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se.

5 E ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim,

6 E aos horeus no seu monte Seir, até El-Parã que está junto ao deserto.

7 Depois tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.

8 Então saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,

9 Contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.

10 E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.

11 E tomaram todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e foram-se.

12 Também tomaram a , que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e os seus bens, e foram-se.

13 Então veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.

14 Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até .

15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.

16 E tornou a trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres, e o povo.

17 E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.

18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.

19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;

20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.

22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,

23 Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;

24 Salvo tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.).

 

Nada pode escapar da onisciência divina

(Gn 16.13:

 

Sl 139: 1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.

2 Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

3 Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

4 Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.

5 Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.

6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

7 Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

8 Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.

9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

10 Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

11 Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.

12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;

13 Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.

14 Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.

16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

17 E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!

18 Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.

19 Ó Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.

20 Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.

21 Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?

22 Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.

23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.

24 E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.

 

Mt 10.30;

Hb 4.13;

Jo 21.17).

 

 

 

 

 

Seria triste demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe o que vai acontecer.

 

O que nos dá segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe

(Mt 6.8).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. O Deus que recompensa. 

O nosso Deus contempla tudo, em especial o bem que fazemos.

 

O escritor da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus

“não é injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi mostrado para com o seu nome”

(Hb 6.10;

Mt 10.42;

Jo 13.20).

 

Já quando os homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes foi manifestado exteriormente.

 

O Senhor, pelo contrário, vê o que está no coração

(1Sm 17),

não necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção

(Mt 6.4, 6, 18:

 

).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando um crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que nada deve ser feito para receber aplausos dos homens.

 

Ademais, ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz.

 

Os verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre quererem agradá-lo em tudo.

 

O salvo em Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu procedimento.

Portanto, é sempre bom fazer o bem

(Pv 3.27: 27 Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.

Rm 2.7: 4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?

5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; 6 O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: 7 A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; 8 Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; 9 Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; 10 Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; 11 Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.),

 

lembrando de que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando

(Tg 4.17: 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.).

 17 Portanto, quem sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado.

O princípio geral ilustrado pelo exemplo particular que acabamos de discutir é aqui declarado: o conhecimento sem prática é imputado ao homem como um grande pecado. Tiago reverte para o princípio com o qual ele começou. Nada mais prejudica a alma do que impressões desperdiçadas. Os sentimentos se exaurem e evaporam, se não forem incorporados na prática. Como não agimos a não ser que sintamos, se não manifestarmos nossos sentimentos, logo deixaremos de sentir. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Por meio de Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles

(Mt 5.20: 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.)

em todos os aspectos, sem jamais buscar a exibição.

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.