Quando se dará o ARREBATAMENTO?
Pós-milenismo
Nesta visão após uma
crescente pregação do Evangelho e da conseqüente aquisição das bênçãos e
melhora moral, social e espiritual da raça humana decorrentes desta pregação
seria estabelecido o milênio, a partir do exato momento que a Cristandade fosse
maioria na Terra. Deste ponto após mil anos viria Jesus.
Este movimento foi uma reação ao amilenismo da era posterior à reforma, e atualmente está "fora de moda", devido especialmente ao que ocorreu na I e na II Guerras Mundiais.
Este movimento foi uma reação ao amilenismo da era posterior à reforma, e atualmente está "fora de moda", devido especialmente ao que ocorreu na I e na II Guerras Mundiais.
Como argumentação
contraria a esta visão temos, entre outras coisas, que:
Se baseia em
interpretações alegóricas de várias profecias, incluindo Apocalipse 20
Cristo em sua volta encontrará um mundo corrompido e uma igreja apóstata:
"E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, (28) pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. (29) Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. (30) E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. (31) Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." (Lc. 16:27-31 ACF)
"Mas o
Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" (I
Tm. 4:1 ACF)
"Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (II
Tm. 3:1 ACF)
Somente após a volta de Jesus é que ocorrerá a conversão de Israel e das nações:
"E com isto
concordam as palavras dos profetas; como está escrito: (16) Depois disto
voltarei, E reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, Levantá-lo-ei
das suas ruínas, E tornarei a edificá-lo. (17) Para que o restante dos homens
busque ao Senhor, E todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, Diz
o Senhor, que faz todas estas coisas." (At. 15:15-17 ACF)
Uma análise do texto em Apocalipse 19 e 20 exige a vinda de Cristo antes do milênio:
"E vi o céu
aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se
Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça." (Ap. 19:11 ACF)
"E vi a
besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra
àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. (20) E a besta
foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que
enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois
foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre." (Ap.
19:19-20 ACF)
"Ele prendeu
o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos."
(Ap. 20:2 ACF)
Amilenismo
Nesta visão não haverá nenhum milênio. Se houver um reino ele está
acontecendo agora, através do reinado de Cristo sobre a Sua Igreja. As
condições de vida nesta era irão se deteriorando progressivamente até a volta
de Jesus ao término da era da Igreja. E o retorno do Senhor será imediatamente
seguido de uma ressurreição geral, de um julgamento e do início da eternidade.
Esta visão foi introduzida por Agostinho no século IV ou V. Dizia ele que a Igreja é o Reino, que não há participação de Israel no Reino e que a dispensação da graça (a era atual) é o milênio. Esta é a posição sustentada até hoje pela igreja católica romana.
Esta visão foi introduzida por Agostinho no século IV ou V. Dizia ele que a Igreja é o Reino, que não há participação de Israel no Reino e que a dispensação da graça (a era atual) é o milênio. Esta é a posição sustentada até hoje pela igreja católica romana.
Como contra-argumentação a esta posição temos que:
A aliança abraâmica sendo incondicional deve ser concluída literal e
integralmente por Israel.
Muitas profecias e promessas a Israel devem ser alegorizadas.
Romanos 11 e Apocalipse 20 devem ser inteiramente
Romanos 11 e Apocalipse 20 devem ser inteiramente
"reinterpretados":
"Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo
nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de
Benjamim. (2) Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o
que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo: (3)
Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei,
e buscam a minha alma? (4) Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim
sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal." (Ro. 11:1-4 ACF)
Não estamos no milênio, pois não há nem sinal das gloriosas bênçãos prometidas, entre elas:
Paz Universal:
"E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e
estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma
nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear."
(Is. 2:4 ACF)
Alegria e gozo:
"E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação. (4) E
direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei notório os
seus feitos entre os povos, contai quão excelso é o seu nome. (5) Cantai ao
SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. (6) Exulta
e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti."
(Is. 12:3-6 ACF)
Santidade:
"Naquele dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar. (21) E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao SENHOR dos Exércitos, e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e nelas cozerão. E, naquele dia não haverá mais cananeu na casa do SENHOR dos Exércitos." (Zc. 14:20-21 ACF)
Uma língua comum a todas as pessoas:
"Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos
invoquem o nome do SENHOR, para que o sirvam com um mesmo consenso."
(Sf. 3:9 ACF)
Cristo tomou o Seu reino, mas não o inaugurou, pois isto se dará após a Sua vinda:
"Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a
fim de tomar para si um reino e voltar depois." (Lc. 19:12 ACF)
Pré-milenismo
Nesta visão a segunda vinda de Cristo ocorrerá antes do milênio e Cristo, e não a igreja (como no pós-milenismo) irá estabelecer o Reino. Cristo irá literalmente reinar sobre a Terra, e durante o milênio haverá o cumprimento das promessas feitas a Abraão e a Davi. A era atual (dispensação da graça) irá vivenciar uma crescente apostasia e degeneração que culminará com a Grande Tribulação, imediatamente antes da segunda vinda do Senhor. Quando Ele retornar estabelecerá Seu Reino por 1000 anos, após os quais acontecerá a ressurreição e julgamento dos não salvos e o início da eternidade.
Esta visão deriva de uma leitura direta, simples e literal das escrituras sagradas, não demandando qualquer alegorização ou espiritualização do texto, e é a única visão que contempla todas as profecias e promessas da Palavra de Deus. Esta deve ser então a forma de ver a época e os acontecimentos que ainda estão por vir, por ser a única forma bíblica de ver estes fatos.
A Natureza da
segunda vinda
Os Cristãos aguardam
ansiosamente a segunda vinda de Cristo, entretanto alguns não tem a clara noção
de como se dará esta segunda vinda. Vamos assim analisar a natureza da segunda
vinda de Nosso Senhor, que será:
Inesperada:
"Mas daquele
dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como
foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem."
(Mt. 24:36-37 ACF)
"Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir." (Mt. 25:13 ACF)
"Olhai,
vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. É como se um homem, partindo
para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e
a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque
não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao
cantar do galo, se pela manhã." (Mc. 13:33-35 ACF)
Pessoal:
"E quando eu
for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver estejais vós também." (Jo. 14:3 ACF)
"Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham
assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus
Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos
tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus
santos profetas, desde o princípio." (At. 3:19-21 ACF)
Corporal:
"Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir". (At. 1:11 ACF)
Em glória:
"Porque o
Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a
cada um segundo as suas obras." (Mt. 16:27 ACF)
"E quando o
Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará
no trono da sua glória;" (Mt. 25:31 ACF)
Em duas etapas:
Em duas etapas:
1ª Etapa
(O Arrebatamento): Se dará nos ares, será a busca de Sua noiva (Igreja):
"Porque o
mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta
de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." (I Ts.
4:16-17 ACF)
"Digo-vos
que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado.
Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada. Dois
estarão no campo; um será tomado, o outro será deixado." (Lc. 17:34-36
ACF)
2ª Etapa (A Implantação do Reino): Se dará em terra para julgar ao mundo:
"E naquele
dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para
o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte
se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul. E fugireis pelo
vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim
como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá
o SENHOR meu Deus, e todos os santos contigo." (Zc. 14:4-5 ACF)
"Para
confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade
diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os
seus santos." (I Ts. 3:13 ACF)
"E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele." (Jd. 14-15 ACF)
Entre a primeira e a
segunda etapas ocorrerá a Grande Tribulação, sendo que a igreja do Senhor não
terá parte nesta tribulação, como ficará demonstrado mais à frente neste
estudo.
1ª Etapa - O Arrebatamento
"Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor." (Fp. 4:5 ACF)
Como será o arrebatamento
"Eis aqui
vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista
da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade."
(I Co. 15:51-53 ACF)
"Amados,
agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim
como é o veremos." (I Jo 3:2 ACF)
Propósito e conseqüência do arrebatamento
O propósito do
arrebatamento é que a igreja, a noiva de Cristo, se reuna a seu noivo, e
estejam em plena e jubilosa união:
"Cristo amou
a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a
com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível." (Ef. 5:25-27 ACF)
"E ouvi como
que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que
a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus
Todo-Poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque
vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado
que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são
as justiças dos santos." (Ap. 19:6-8 ACF)
E como conseqüência imediata do arrebatamento, o mundo passará a experimentar um estado de acelerada deterioração espiritual e moral, o que será necessário para a manifestação do Anticristo:
"E agora vós
sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já
o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio
seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo
assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;" (II
Ts. 2:6-8 ACF)
Arrebatamento
pré-tribulacional
A Igreja de Cristo
será arrebatada antes que venha a tribulação, e desta forma não passará por
ela. Esta afirmação se sustenta no seguinte:
A Noiva de Cristo, antes do final da Tribulação já é chamada Esposa:
A Noiva de Cristo, antes do final da Tribulação já é chamada Esposa:
"Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro
e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos."
(Ap. 19:7-8 ACF)E a Esposa (aqueles com vestes de linho) seguem a Jesus em seu
retorno triunfal.
"E
seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino,
branco e puro." (Ap. 19:14 ACF)
"Ora,
irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa
reunião com ele" (II Ts. 2:1 ACF), neste texto podemos perceber que
duas coisas ocorrerão simultaneamente "a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo" e a "nossa reunião com ele".A grande tribulação é um
tempo de manifestação da ira de Deus sobre um mundo ímpio e iníquo, logo, Sua
Igreja não pode estar entre os que serão atingidos:
"E ouvi,
vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai
sobre a terra as sete taças da ira de Deus." (Ap. 16:1 ACF) Cristo
prometeu à Igreja de Filadélfia, Igreja fiel, a que tem a porta aberta e
ninguém a pode fechar, que:
"Como
guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da
tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra."
(Ap. 3:10 ACF)
Todos que habitam a
Terra, neste período, não tem seus nomes no livro da vida, o que vem a excluir
a presença da Igreja de Cristo:
"E
adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão
escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo."
(Ap. 13:8 ACF) O Anticristo somente poderá ser revelado após o que o detém ter
sido retirado. Somente aí o mundo entrará no estado de completa desestruturação
espiritual e moral necessária para a dominação do Anticristo, e isto somente
ocorrerá se a Igreja de Cristo não mais estiver sobre a Terra:
"E agora vós
sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já
o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio
seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo
assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;" (II
Ts. 2:6-8 ACF) Alguns tem defendido que "o que o detém" é o Espírito
Santo, mas esta posição tem problemas se não estiver vinculada à Igreja de
Cristo, já que o Espírito Santo está em cada um que foi salvo pelo sangue de
Cristo. Assim, para que o Espírito Santo possa deixar a Terra, todos os salvos
devem deixá-la também! Desta forma, a correta posição é a de que "o que o
detém" é o Espirito Santo manifesto através da Igreja de Cristo.
Conforme Mateus
24:4-8, apesar da Igreja não passar pela tribulação, ela passará pelo que o
Senhor chamou de "princípio de dores", tempo de grande temor,
dificuldade e perseguição, cuja sombra já podemos vislumbrar em nosso
horizonte.
A palavra dores tem
neste texto o significado de "dores de parto", dores estas que estão
anunciadas em várias outras passagens da Palavra de Deus, como por exemplo em:
"Portanto,
todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará. (8)
E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão, como a
mulher com dores de parto; cada um se espantará do seu próximo; os seus rostos
serão rostos flamejantes. (9) Eis que vem o dia do SENHOR, horrendo, com furor
e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores."
(Is. 13:7-9 ACF)
"Pois que,
quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição,
como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão."
(I Ts. 5:3 ACF)
Havendo agora terminado nosso estudo do milênio,
retrocederemos a considerar as coisas que o precederão imediatamente.
A segunda vinda de Cristo tem sido a expectação
coroante, a estrela dalva, do povo de Deus desde que a promessa de Sua vinda
lhes foi comunicada. Ela os tem animado, fortalecido e encorajado nas horas
mais escuras. Cristo e os apóstolos implantaram nos corações dos primeiros
crentes o fato da vinda de Cristo e sua iminência como um motivo de vida
piedosa e serviço fiel.
Não permitiremos que nem as perversões de
fanáticos, nem as negações de críticos, nem a controvérsia sobre minúcias da
segunda vinda de Cristo nos afastem de um estudo cuidadoso da revelação de Deus
a respeito dela, nem de uma adequada apreciação dela.
I. O FATO DA VINDA DE CRISTO
A segunda vinda de Cristo está:
1. PREDITA PELOS PROFETAS
Is. 11:1-11; Zc. 14:3-5; Jd 14. Muitas profecias do Velho Testamento, como a primeira aqui citada, referem-se tanto a primeira como à segunda vinda a terra.
2. ALUDIDA POR JOÃO BATISTA
Lc 3:3-6. A linguagem desta passagem não é
inteiramente aplicável ao primeiro advento de Cristo. Como muita profecia, tem
uma dupla aplicação. Vide Ml. 3:1 para uma profecia igual.
3. PROMETIDA POR CRISTO MESMO
Jo. 14:2,3.
4. DECLARADA PELOS ANJOS
At. 1:11.
5. ENSINADA PELOS APÓSTOLOS
(1). Mt. 24:37, 42, 44.
(2). Mc. 13:26.
(3). Lc. 21:27.
(4). João. I Jo. 3:1-3.
(5). Tg. 5:7.
(6). Pedro. I Pe. 1:7, 13.
(7). Paulo. 1 Ts. 4:15-17.
(8). O Escritor aos Hebreus 9:28.
(9). Judas 14.
II. A NATUREZA DA VINDA DE CRISTO
Havendo determinado o fato da vinda de Cristo,
importante é conhecer sua natureza; porque, sem um conhecimento da natureza de
Sua vinda, um conhecimento do fato é praticamente inútil. Necessário é, ao
estudar da vinda de Cristo, considera-la primeiro negativo e então
positivamente.
1. CONSIDERADA NEGATIVAMENTE
A vinda de Cristo não é para ser:
(1). Sucessiva, como na Morte.
A idéia que a morte de alguém é para o tal a
segunda vinda de Cristo, é a mais lavada necessidade à luz da Palavra de Deus.
Não há aquela morte acompanhante que responde àquilo que a Bíblia revela como
acompanhando a segunda vinda de Cristo.
(2). Contínua, como na disseminação do cristianismo.
O modernismo tê-la-ia que Cristo jamais voltará
corporalmente a terra, mas, que Ele está "vindo tão depressa quanto Ele
pode a este mundo" na disseminação do cristianismo. Os modernistas
sustentam que Jesus pintou Sua volta em termos das concepções do povo, mas Ele
não intencionou que Suas palavras fossem entendidas literalmente. Sem dúvida,
uma semelhante noção esta pode ser sustentada somente por aqueles que negam a
inspiração da Bíblia. Por essa razão, nós, que cremos na inspiração da Bíblia,
não precisamos de notá-la seriamente.
(3). Espiritual, como na:
A. A vinda do Espírito Santo no
Pentecostes.
A vinda do Espírito Santo no Pentecostes não foi em
sentido algum à vinda de Cristo. Cristo disse que Ele mandaria o
Espírito.
B. A destruição de Jerusalém.
B. A destruição de Jerusalém.
Na destruição de Jerusalém, A. D. 70, tivemos um
cumprimento típico do que está dito na Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo,
mormente que Sua vinda acompanhar-se-á por um outro cerco de Jerusalém. Vide
Ap. 16:12-21; 19:17-21; Zc. 13:8 a 14:3. A destruição de Jerusalém foi um tipo
deste último cerco. Então, na destruição de Jerusalém, tivemos um cumprimento
espiritual da promessa da vinda de Cristo, em que esta destruição deferiu o
golpe mortal no judaísmo e marcou a vinda do reino de Deus com poder. Até à
destruição de Jerusalém o cristianismo pareceu a muitos como um mero adjunto do
judaísmo. Com a destruição de Jerusalém o cristianismo veio ao que era
seu.
Cremos que à luz destes fatos é que devemos
entender Jesus quando Ele disse: "Alguns há, dos que aqui estão, que não
gostarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino." (Mt.
16:28). Vide também Mc. 9:1 e Lc. 9:27. O mesmo é verdade, cremos das seguintes
palavras também: "Não passará esta geração até que todas estas coisas
sejam cumpridas." (Mt. 24:34). Vide também Marcos 13:30 e Lucas
21:32.
Mas, na destruição de Jerusalém, não houve uma
vinda atual de Cristo. E o fato que, após a destruição de Jerusalém, temos
referências adicionais à Sua vinda como no futuro, faz isto indisputável.
2. CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
2. CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
A vinda de Cristo é para ser:
(1). Corporal
At. 1:11. Sua ascensão foi corporal e o anjo prometeu que Sua volta seria da mesma maneira. Passagens outras que mostram que a vinda de Cristo é para ser corporal:
At. 1:11. Sua ascensão foi corporal e o anjo prometeu que Sua volta seria da mesma maneira. Passagens outras que mostram que a vinda de Cristo é para ser corporal:
Zc. 14:4,5;
Mt. 25:31;
Jo 14:3;
Fl. 3:20;
2 Ts. 1:7-10;
2 Tm. 4:1;
Tt. 2:13;
Hb. 9:28;
Ap. 19:11-21.
(2). Visível
Mt. 24:27. Todas as passagens supra implicam a visibilidade de Sua vinda; mas a passagem inda agora dada sob esta última epígrafe mostra que Sua vinda (em uma de suas fases) será incisivamente visível ao mundo inteiro.
(3). Como um ladrão
1 Ts. 5:1-4. Esta passagem descreve Sua vinda como
ela será para os ímpios, porém especifica que não é para ser assim aos
justos.
(4). Em glória e esplendor indescritíveis
(4). Em glória e esplendor indescritíveis
Mt. 16:27;
Mt 24:29,30;
Mc.. 8:38;
Tt. 2:13;
Ap. 19:11-16.
(5). Duplicada
A vinda de Cristo consistirá de duas fases.
Notemo-las:
A. A primeira fase.
Esta fase será:
(a). No ar. 1 Ts. 4:15-17. Não há sinal aqui de que Ele venha
sobre a terra nesse tempo.
(b). Para Seu povo. Jo. 14:3.
(c). Como um noivo. Mt. 25:1-10. O casamento e ceia dele (Ap. 19:9)
são típicos das bênçãos consumadas da salvação. Gente salva constitui a noiva
(Ap. 21:2-27).
B. A segunda fase.
Esta fase será:
(a). A terra. Zc. 14:4; Mt. 25:31.
(b). Com Seu povo. Zc. 14:5; Jd. 14; Ap. 19:14.
(c). Como um destruidor. 2 Ts. 1:7-9; 2:8.
(d). Como um juiz. Mt. 21:31-46.
(e). Como um rei para conquistar e reinar. Zc. 14:9; Ap.
19:11-16;
Ap 20:1-5.
III. O TEMPO DA VINDA DE CRISTO
Não nos referimos aqui à data de Sua vinda. O
negócio de datar é a obra de charlatões religiosos. Temos referência somente à
relação de Sua vinda com o tempo.
O tempo da vinda de Cristo está representada na
Escritura como:
1. DESCONHECIDO DE TODOS, EXCETO O PAI
1. DESCONHECIDO DE TODOS, EXCETO O PAI
Mc. 13:32; Mt. 25:13. Agora o Filho, igual uma vez
mais com o Pai, pode saber a hora; mas, na Sua carne, quando Ele considerou a
igualdade com Deus, absoluta, não como coisa a ser usurpada (Fl. 2:6 ? V. R.),
Ele não soube. Condição (Jo. 14:28) não é natureza (Jo. 10:30).
2. INCERTO AOS HOMENS
2. INCERTO AOS HOMENS
Mt. 25:31. Sinais alguns foram dados bastante
explícitos para que qualquer homem se assegure de que Jesus virá em qualquer
tempo particular.
3. IMINENTE
Ser iminente a vinda de Cristo queremos dizer que ela está "ameaçando de ocorrer a qualquer momento". O povo salvo deve sempre estar em vigilância e procurando-a. (Mt. 25:13; Tt 2:13). Ela está representada na Escritura como sendo o próximo evento dispensacional. Discutiremos isto mais depois.
3. IMINENTE
Ser iminente a vinda de Cristo queremos dizer que ela está "ameaçando de ocorrer a qualquer momento". O povo salvo deve sempre estar em vigilância e procurando-a. (Mt. 25:13; Tt 2:13). Ela está representada na Escritura como sendo o próximo evento dispensacional. Discutiremos isto mais depois.
4. QUANDO NÃO ESPERADO.
Mt. 25:44,50; Lc. 12:40,46.
5. UM TEMPO DE FRIEZA ESPIRITUAL, SENSUALIDADE E IMPIEDADE.
Lc. 18:8;
Lc 17:26-30;
Mt. 24:12;
2 Tm. 3:1-5.
Quando Cristo vier, Ele não achará um mundo
convertido onde a justiça governa.
IV. O PROPÓSITO DA VINDA DE CRISTO
O propósito da vinda de Cristo será duplo porque
terá que fazer com duas classes. Notemos este propósito como ele afeta:
1. OS JUSTOS
Como a vinda de Cristo afeta os justos, é para o
propósito de:
(1). Levantar os mortos
1 Ts. 4:16. Não há indício que seja esta
ressurreição não incluirá todos os mortos em Cristo. Não temos paciência com a
noção que somente os mais fiéis aquinhoar-se-ão nesta ressurreição. Toda
passagem que fala dela implica uma ressurreição total dos justos falecidos.
Vide 1 Co. 15:23; Ap. 20:5,6. As palavras de Paulo em Fl. 3:11 são iguais a
outros enunciados seus, e expressam sua preocupação em provar que ele estava
verdadeiramente em Cristo. Vide 2 Pe. 1:10.
(2). A transladação dos vivos
1 Co. 15:51,52; 1 Ts. 4:17. Cremos também que isto
incluirá todos os crentes na terra ao aparecimento de Cristo no ar. Não temos
paciência com a teoria do "rapto parcial". Os que crêem em tal são
aptos a responder que quem não crê num rapto parcial e ressurreição parcial dos
salvos destroem o fundamento da responsabilidade cristã. Não destruímos o
fundamento escriturístico disto; porém, seja como for estaremos mais
preocupados em saber o que Deus revelou do que estamos em fazer nossas próprias
teorias e explorá-las. E os que ensinam um rapto parcial e uma ressurreição
parcial de crentes rebaixam o padrão da vida cristã muito além do nível
escriturístico. A Palavra de Deus ensina que todo povo regenerado vence (1 Jo.
4:5) e as bênçãos mais gradas se prometem a todos os vencedores.
Cremos que os corpos glorificados dos santos serão como o corpo assunto de nosso Senhor (Fl. 3:21; 1 Jo 3:2). Evidentemente Jesus ascendeu num corpo visível e os anjos disseram que Ele voltará assim como Ele foi. E, quando Ele voltar, nós vamos ser como Ele é. O corpo glorificado, então, será um corpo visível aos olhos físicos, tanto como Cristo foi visível após Sua ressurreição. Mas esse corpo será sem pecado e corrupção.
Cremos que os corpos glorificados dos santos serão como o corpo assunto de nosso Senhor (Fl. 3:21; 1 Jo 3:2). Evidentemente Jesus ascendeu num corpo visível e os anjos disseram que Ele voltará assim como Ele foi. E, quando Ele voltar, nós vamos ser como Ele é. O corpo glorificado, então, será um corpo visível aos olhos físicos, tanto como Cristo foi visível após Sua ressurreição. Mas esse corpo será sem pecado e corrupção.
(3). O arrebatamento de todos os crentes
1 Ts. 4:17. Os vivos transladados e os mortos
ressuscitados serão todos arrebatados a encontrarem o Senhor no ar.
(4). O julgamento das obras dos crentes
1 Co. 3:12-15; 2 Co. 5:10; 2 Tm. 4:8. Os pecados
dos crentes já foram julgados em Cristo. Jo. 5:24; Rm. 8:1,33; 1 Co. 11:32.
Logo, nenhuma menção dos seus pecados deverá ser feita no julgamento. Não são
mais imputados a ele (Rm. 4:8) e não são mais lembrados (Hb. 8:12). A idéia de
alguns que os crentes serão argüidos no julgamento, a contar porque fizeram ou
não fizeram isto e aquilo, desonra a morte de Cristo e nega a Palavra de Deus.
Daremos conta a Deus, mas isto será feito em nossos próprios corações, sem uma
acusação ou palavra de censura da parte de Cristo. Não há nada de penal sobre o
julgamento para o cristão. 2 Cr. 5:10 não significa mais do que recebemos
recompensa pela nossa fidelidade e sofrer detrimento pela nossa deslealdade.
Graça e penalidade são mutuamente exclusivas.
(5). O casamento de Cristo com a Igreja
Mt. 25:1-10; Ap. 19:7-9. No presente a igreja está
somente esposada com Cristo como uma virgem casta (2 Co. 11:2). O esponsal não
terá lugar senão quando Cristo voltar.
2. OS ÍMPIOS
Como a vinda de Cristo afeta os ímpios é para o
propósito de:
(1). Matar os vivos e lançá-los no inferno.
(1). Matar os vivos e lançá-los no inferno.
Ap. 19:19-21;
Zc. 14:3-12;
Jr. 25:15-33;
Is. 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2.
(2). Julgando-os por causa da maneira porque trataram
Israel
Mt. 25:41-46; Jl 3:2. Sua atitude para com Israel
manifestará sua atitude para com Cristo por meio da incredulidade.
A salvação daqueles vivos na terra à revelação de
Cristo para reinar sobre a terra (o segundo período de Sua vinda) terá sido
manifestada pelo seu tratamento dos arautos judaicos da cruz durante o período
da grande tribulação. Destas coisas veremos mais agora. Estes não serão salvos
por tratarem bondosamente a estes irmãos de Cristo, mas prognosticará assim sua
atitude para com Cristo e daí sua salvação.
(3). Levantando, finalmente, os mortos e lançando-os no
lago de fogo
Ap. 20:12-15. Isto é para ter logar, não imediatamente depois da vinda de Cristo, mas no fim da pequena sasão durante a qual Satanás será solto depois do milênio.
Ap. 20:12-15. Isto é para ter logar, não imediatamente depois da vinda de Cristo, mas no fim da pequena sasão durante a qual Satanás será solto depois do milênio.
Os ímpios terão um corpo de ressurreição (Mt.
10:28), mas de sua natureza temos pouco sobre que basear nossa opinião. Será
capaz de sofrer, mas será indestrutível e não será justo como será o corpo dos
salvos.
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