terça-feira, 1 de outubro de 2013

PROMOVENDO A RECONCILIAÇÃO ENTRE IRMÃOS



PROMOVENDO A RECONCILIAÇÃO ENTRE IRMÃOS
Carta aos irmãos em Cristo Jesus.

“Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo. Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (Carta a Filemom, vs. 6 e 7)
O propósito desta Pastoral é reafirmar a necessidade de haver paz e harmonia no nosso relacionamento com as pessoas, principalmente com familiares e irmãos em Cristo.
A carta do apóstolo Paulo a Filemom nos revela uma história de reconciliação.
Quero destacar, de início, os três personagens que aparecem em evidência no texto: Apóstolo Paulo, Filemom e Onésimo.
O apóstolo Paulo, que a si mesmo se intitula o prisioneiro de Cristo, assume o papel de reconciliador entre os outros dois personagens. Na carta aos Filipenses, Paulo se empenhou na reconciliação de duas irmãs da igreja, Evódia e Síntique. Na carta a Filemom novamente se mostra empenhado na reconciliação de Filemom e Onésimo, irmãos em Cristo e seus discípulos.
Certamente Paulo compreendia muito bem o significado das palavras do Senhor Jesus: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9).
O segundo personagem é Filemom, amigo íntimo de Paulo e seu filho na fé. Cristão que viveu em Colossos em cuja casa a Igreja se reunia. Era hospedeiro e amoroso: “Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (v.7).
O terceiro personagem é Onésimo, um servo de Filemom que lhe havia dado algum prejuízo e, por isso, era fugitivo. Provavelmente se converteu com o trabalho do apóstolo Paulo na prisão em Roma.
O objetivo da carta de Paulo era pedir a Filemom que perdoasse o seu escravo fugitivo, Onésimo, e o recebesse como a um irmão em Cristo. Disse: “Apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso” e “Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim” (vs. 10 e 17). O que mais importava para Paulo era o perdão de Filemom a Onésimo.
Quando Paulo escreveu a Filemom, o fez movido pelo único anseio de promover a reconciliação entre os irmãos em Cristo, Filemom e Onésimo.
Por esta razão é que o apóstolo Paulo pediu a Filemom que recebesse seu irmão em amor: “Prefiro fazer um apelo com base no amor…” (v.9).
É muito difícil para nós receber a um irmão que nos prejudicou, feriu ou magoou. Nosso desejo natural é nem querer saber mais dele.
Será que alguma vez em sua vida você não sofreu uma decepção com alguém, ou ficou profundamente magoado com alguém? Você já se recusou a perdoar alguém?
Não receba seu irmão por obrigação, escreveu Paulo.
O apóstolo Paulo estava investido de autoridade divina para exigir o perdão de Filemom a Onésimo, mas, em vez de exercer seu direito apostólico, ele apelou com base no amor.
Paulo rogou em nome e no poder do Amor: “Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com base no amor…” (vs. 8 e 9).
Receba seu irmão de livre vontade: “Para que, qualquer favor que você fizer, seja espontâneo e não forçado” (v.14).
Paulo não quis usar sua autoridade de Apóstolo para impor sua vontade a Filemom. Ele pediu.
Receba seu irmão ofensor em amor e por livre e espontânea vontade.
Coloque sua mágoa de lado e não deixe de receber seu irmão e o perdoe!
Irmãos, concluindo, podemos tirar desta história pelo menos três lições práticas:
1. Se você é alguém que está na condição semelhante à situação de Onésimo (ofensor), você precisa pedir perdão e buscar acerto com a pessoa ofendida.
2. Se você é alguém que está na condição semelhante à situação de Filemom (ofendido), você precisa perdoar o ofensor, ou seja, quem lhe fez isto.
3. Se você é alguém que está na condição semelhante à situação do apóstolo Paulo e conhece irmãos que tenham problemas de relacionamentos rompidos, você precisa promover a reconciliação entre eles.
Que Deus assim nos abençoe, em nome de Jesus.

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