Eliseu Pereira
LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL
TEXTO DEVOCIONAL
“[Deus]
determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes
fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb
4.7).
[1]
OBSERVAÇÕES
SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS
a. Limites: há limitações
quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos 1.7); o
conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma
vida de acordo com a vontade de Deus.
[2]
POR QUE ESTUDAR
PROFECIA?
a. Saber: As profecias
nos informam sobre o plano de Deus para o homem;
b. Esperança: A profecia
oferece esperança segura em uma era sem esperança;
c. Consolo: O estudo das
profecias estimula a santidade e piedade do crente;
d. Vigilância: O estudo das
profecias capacita evitar os enganos e erros;
e. Salvação: mostra o
caminho da comunhão com Deus e livramento da ira;
f. Confiança: as profecias
ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus;
g. Compromisso e missão: O
estudo das profecias promove uma igreja evangelística.
[3]
O QUE É
ESCATOLOGIA?
a. Escatologia: doutrina
bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos - “último”, logos -
estudo).
i. Expressões
bíblicas: “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e
“última hora” (1 Jo 2.18).
ii. Definição: estudos dos
acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do
propósito de Deus.
c. Alfa e Ômega: Cristo é o
princípio e o fim de todas as coisas.
[4]
PREMISSAS [3]
a. Houve um início
e haverá um fim do atual sistema mundial.
b. Desfecho da
evangelização mundial.
c. A justiça divina
deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido.
d. É necessário
iniciar-se o tempo eterno.
e. A morte e o mal
serão destruídos; o pecado e suas conseqüências terão fim.
f. O bem triunfará.
[5]
A PERSPECTIVA
ESCATOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO
a. Vinda do
Redentor: semente da mulher (Gn. 3:15); semente de Abraão (Gn. 22:18); da tribo
de Judá (Gn 49:10); descendente de Davi (2 Sm.7:12-13); Profeta, Sacerdote e
Rei (Dt.18:15; Sl.110:4; Zc 9:9); Servo Sofredor (Is.42:1-4; 49:5-7; 52:13-15;
53); Filho do Homem (Dn.7:13-14);
b. A chegada do
reino de Deus: Dn. 7.13-14
c. O
estabelecimento do Novo Pacto: Jr 31.31-40; cf. 1 Co 11.25; Hb 8.8-13;
d. A restauração de
Israel: Jr.23.3; Is.11.11
e. O derramamento
do Espírito Santo sobre toda a carne: Jl 2.28,29
f. Novos Céus e
Nova Terra: Is.65.17; 66.22.
[6]
O CARÁTER DA
ESCATOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO [4]
a. No NT o grande
acontecimento escatológico predito no AT (a vinda do Messias) já ocorreu com a
vinda de Jesus Cristo;
b. O NT mostra que
muitas profecias descritas como um único acontecimento, envolvem duas etapas: a
presente era messiânica e o futuro;
c. A relação entre
estas duas etapas escatológicas é que as bênçãos da era presente são o penhor e
a garantia de bênçãos ainda maiores na era por vir.
d. A pregação de
Jesus pode ser resumida em Mc 1.15: "O
tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no
evangelho". Em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério
de Jesus: "se, porém, eu expulso os
demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós"
(Lc 11.20; cf. Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no
futuro: "Venha o teu Reino"
(Lc 11.2).
[7]
TEMAS ENVOLVIDOS
a. Arrebatamento: súbita partida
dos cristãos para o encontro com Cristo;
b. Segunda vinda: volta de
Cristo à terra em momento desconhecido;
c. Tribulação: período de
catástrofes sem precedentes que virá sobre a Terra;
d. Milênio: período de
reino de Cristo;
e. Anticristo: personificação
do mal e agente de Satanás contra o plano de Deus;
f. Tribunal de
Cristo: premiação dos cristãos segundo as suas obras;
g. Ressurreição e
juízo: a bendita esperança dos justos e o julgamento dos ímpios;
h. Céu e inferno: escatologia
estudo completo
i. Trono de
julgamento: julgamento dos rebeldes contra Deus.
[8]
IMPORTÂNCIA DA
DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO:
a. Importância: A segunda
vinda é mencionada mais de 300 vezes na Bíblia. Os 216 capítulos do Novo
Testamento contêm 318 referências à volta de Cristo, e 1 em cada 30 versículos
fala deste fato. Apenas 4 (Gálatas, Filemon, 2 e 3 João) não mencionam a volta
de Jesus.
b. Chave: Várias
promessas dependem diretamente da vinda de Cristo, como p.e., a ressurreição do
corpo, a vitória final sobre Satanás, prova final da divindade de Cristo, porque
ele prometeu voltar.
c. Certeza absoluta: embora o
momento exato seja desconhecido (Mt 24.36), a vinda de Cristo foi assegurada
por ele mesmo (Jo 14.3) e pelos anjos no momento de sua ascensão (Atos 1.11).
[9]
PRINCÍPIOS DE
ESTUDO DAS PROFECIAS:
a. Picos de profecia: as profecias
do Novo Testamento lançam luz sobre profecias do Antigo Testamento (1 Co 2.9);
por exemplo, os judeus não perceberam que a vinda de Jesus seria constituída de
duas etapas: (a) encarnação e crucificação e (b) a segunda vinda com poder e
glória;
b. Dupla referência: aplicação
imediata e/ou futura.
c. Hermenêutica: interpretação
principalmente literal (1 Pe 1.20-21);
d. Escrituras: a Bíblia tem
autoridade suprema na interpretação do texto; as verdades da Palavra de Deus
devem ser respeitadas no estudo das profecias;
e. História: a profecia se
refere ao passado ou ao futuro? Ela se cumpriu totalmente ou parcialmente?
[10]
DESAFIOS:
a. Santidade: 2 Pedro
3.10-14; 1 João 1.5-7;
b. Compromisso: Romanos 5.1-9;
12.1-2; Ef 2.1-10;
c. Proclamação: Mateus
28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11;
FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série
Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
CAMPELO, Walter Andrade. Doutrina das Últimas Coisas
(Escatologia) – Introdução. Disponível em http://www.luz.eti.br/es_escatologia-introducao.html.
SILVA, Ézio Pereira da.
Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm
LIÇÃO 2 – TEORIAS SOBRE OS EVENTOS FUTUROS
TEXTO DEVOCIONAL
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes
acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que
não têm esperança” (1 Ts 4.13-14).
[1]
TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO:
a.
pré-tribulacional: O
arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos)
ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da tribulação. Segundo esta
teoria, a Igreja não passará pela Tribulação.
i.
Esquema:
todos os crentes
era da
igreja
|
tribulação
|
milênio
|
ii. Provas citadas:
(1)
a
promessa de ser guardada da hora da provação (Ap 3.10);
(2)
a remoção
do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a
remoção dos crentes (2Ts 2);
(3)
tribulação
é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta
(Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9);
(4)
arrebatamento
só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1Ts 5.6);
b.
meso-tribulacional
ou mid-tribulacionista: O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos
três anos e meio do período da tribulação.
i.
Esquema:
todos os crentes
era da
igreja
|
tribulação
|
milênio
|
ii. Provas
citadas:
(1)
A última
trombeta de 1 Co 15.52 é a sétima trombeta de Ap 11.15, que soa na metade da
tribulação;
(2)
A Grande
Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima
semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só
se aplica a esse período (Ap 11.2; 12.6);
(3)
ressurreição
das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição
ocorre na metade da tribulação (Ap 11.3,11);
c. pós-tribulacional: O
arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da
segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A
igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
i.
Esquema:
todos
os crentes
era da
igreja
|
tribulação
|
milênio
|
ii. Provas citadas:
-
O
arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
-
Preservação
da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação,
não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as
pragas);
-
Há santos
na terra durante a tribulação (Mt 24.22);
d.
arrebatamento
parcial: Somente os crentes considerados dignos serão
arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não
tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
i. Esquema:
cristãos espirituais cristãos carnais
era da
igreja
|
tribulação
|
milênio
|
ii. Provas
citadas:
-
Cristo
vai arrebatar aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e
preparo;
[2]
TEORIAS SOBRE O MILENIO:
a.
pré-milenista:
i.
Significado: A segunda vinda de Cristo será antes do milênio.
ii.
Ordem dos
acontecimentos: A Era
da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e
dirige seu reino por 1000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos
não-salvos, e depois vem a eternidade.
iii.
Método de
interpretação: segue o método de interpretação
normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é literal.
iv.
A questão
do arrebatamento: não há
unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento. Podem ser
divididos em: pré-tribulacionista (antes da tribulação); pós-tribulacionista
(arrebatamento após a tribulação); mid-tribulacionista ou meso-tribulacionista
(arrebatamento no meio da tribulação);
b.
pós-milenista:
i.
Significado: A segunda vinda de Cristo se dará depois do
milênio.
ii.
Ordem dos
acontecimentos: A parte
final da Era da Igreja (i.e., os últimos mil anos) é o Milênio, que será uma
época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso,
Cristo virá, haverá a ressurreição e depois o juízo e a eternidade.
iii.
Método de
interpretação: amplamente espiritualizada no
que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno,
estabelecido pelos esforços da igreja.
c.
amilenista:
i.
Significado: A Segunda
vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na
Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos
justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre.
ii.
Ordem dos
acontecimentos: A Era
da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição
e juízo gerais e a eternidade.
iii.
Método de
interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as
promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De
acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos
céus durante o período entre a 1ª e a 2ª vinda de Cristo.
FONTES:
A Bíblia Anotada Expandida, 1642-1644. São Paulo: SBB
- Sociedade Bíblica do Brasil.
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série
Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
FIGUEIREDO, Cleómines A. de. O Milênio; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/omilenio.htm
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104.
São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
SCHIRRMACHER, Thomas. A Lei de
Deus no Milênio: Onde A-, Pré- e Pós-milenistas Deveriam Concordar; acessado no
site www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/lei-Deus-milenio_Thomas-Schirrmacher.pdf
LIÇÃO 3 – CONCEITOS IMPORTANTES
TEXTO DEVOCIONAL
"Vir
a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo
custa tudo que você tem" (A Morte da Razão. DeHann).
[1]
INFERNO:
a.
Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como
sepultura, inferno ou morte; idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17;
86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18). É o local temporário para onde vão todos os
mortos (Sl 49.15)
b.
Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser
o local de todos os mortos e passa a significar o lugar de suplício, de
sombras, lúgubre e frio; aparece 11 vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18;
Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap 1.18; 20.13-14] e é traduzida por
‘inferno’ ou ‘morte’.
c.
Tártaro (grega): aparece apenas em 2Pe 2.4 como verbo
tartaróo ou ‘lançar no inferno’, referindo-se ao mais profundo abismo onde
anjos caídos aguardam o julgamento final (Lc 16:23-26; Ap 20:11).
d.
Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus
11 vezes Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e
Tiago 1 vez, 3.6;
i.
Origem: derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda
ao sul de Jerusalém, onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de
criminosos executados. O fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a
imagem que os hebreus nos transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20);
ii.
Significado: lugar de tormentos e miséria, separado da presença
de Deus, há trevas, fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado
para o diabo e seus anjos, mas será também o destino dos ímpios por toda a
eternidade.
e.
3 compartimentos: na parábola do Lázaro e do rico,
Jesus diz que ambos vão para o hades, mas separados em locais distintos e
opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o lugar de tormento, separados por um
grande abismo. No lugar de tormento não há gozo, há memória do passado,
remorso, sede insaciável e condenação definitiva.
[2]
QUESTÕES
IMPORTANTES
a.
Para onde vão os mortos em Cristo? Os santos do
AT iam para o Paraíso. Somente após a expiação dos pecados e a ressurreição de
Jesus é que os salvos foram levados imediatamente para a presença do
Senhor.
b.
Os ímpios vão para a condenação agora? Não, ele vai
para o Hades. Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado,
a punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco (Ap
20).
c.
Satanás está no inferno? Não,
atualmente, ele e suas hostes habitam nas regiões celestiais. Após o julgamento
final, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna no lago de fogo, sob o
senhorio pleno de Jesus Cristo.
d.
O castigo é igual para todos? Não, haverá
níveis e diferença na intensidade do suplício. Os condenados cumprirão uma
ordem criada pelo próprio Senhor Jesus [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48;
17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].
e.
A quem se destina o lago de fogo? Foi preparado
para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas todos aqueles que não estão no livro
da vida.
f.
O castigo é eterno? (1) Não, o inferno como local dos
mortos não é eterno. (2) Sim, o lago de fogo e enxofre é eterno. Em ambos os
casos, a punição é definitiva (Rm 2.3-9; 2Ts 1.6-9; Hb 6.1-2;10.27-29; 2Pe
2.17; 3.9; Ap 14.9; 21.8);
g.
Os ímpios serão aniquilados? Não: “E não
temais os que matam [apokteinõ] o
corpo e não podem matar [apokteinõ] a
alma; temei antes aquele [Deus] que pode fazer perecer [apollumi] no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28; v. Lc 12.5).
[3]
TRIBUNAL DE
CRISTO:
a.
Textos básicos: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”.
(Rm 14.10; 2Co 5.10; 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18)
b.
O Julgamento das Obras dos Crentes:
i.
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
ii.
Lugar: No céu.
iii.
Juiz: Cristo.
iv.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
v.
Base: Obras posteriores à salvação.
vi.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
vii.
Textos: 1 Co 3.11-15; 2 Co 15.10
c.
O Julgamento das Nações (ou gentios):
i.
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
ii.
Lugar: Vale de Josafá.
iii.
Juiz: Cristo.
iv.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
v.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
vi.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados
no lago de fogo.
vii.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2
[4]
RESSURREIÇÕES
a.
Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo
5.28,29)
i.
Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no
arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
ii.
Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap
20.4).
iii.
Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que
serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda
vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b.
Ressurreição dos Ímpios: Todos os
não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o
Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição
resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
FONTES
ANDERS,
Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
CAMPOS, Heber
Carlos de. “Descendit ad
Inferna”: Uma Análise da Expressão “Desceu ao Hades” no Cristianismo Histórico;
acessado no site http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_IV__1999__1/Heber.pdf
CRAIG,
William Lane. Poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?; acessado
no site http://www.apologia.com.br/?p=54.
LAHAYE, Tim. Glorioso
Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MARTINEZ,
João Flávio Aniquilacionismo ou Sono da Alma. CACP; acessado no site http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=910&menu=7&submenu=4.
O que é Tribunal de Cristo?, acessado no
site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc011.htm.
Onde estão os mortos?; acessado no site http://www.espada.eti.br/p202.asp.
Os Dois Julgamentos - O Tribunal de Contas de
Cristo e o Juízo Final; acessado no site http://www.espada.eti.br/p195.asp
PINHEIRO, Jorge. Inferno,
uma perspectiva bíblica; acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm
LIÇÃO 4 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte
1
TEXTO BÁSICO: Daniel 9.24-27
[1]
CONTEXTO
HISTÓRICO:
a.
Sonho de
Naducodonozor (Dn 2): os
impérios da história (Babilônia, Média-Pérsia, Grécia, Roma) e o reino de Deus;
b. Os quatro animais (Dn 7): os quatro impérios
mundiais;
c.
O bode e
o carneiro (Dn 8): os
impérios medo-persa e grego;
[2]
SEMANAS
DE ANOS:
a.
Definição: o termo “semana”, referindo-se a um período de
sete anos, era comum entre os judeus (Levíticos 25:1-7 - “semana de anos”);
b.
Propósitos: determinadas para (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3) expiar a
iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a
profecia e (6) ungir o Santo dos Santos.
c.
70
semanas de anos: 70
x 7 anos = 490
anos
d.
Esboço:
7
semanas
|
62
semanas
|
1
semana
|
=
|
70
semanas
|
(49
anos)
|
(434
anos)
|
(7
anos)
|
(490
anos)
|
|
476 anos (
|
476 x 365
|
173.740 dias
|
aumento dos anos bissextos
|
116 dias (
|
14 de março a 6 de abril
|
24 dias
|
TOTAL
(483 x 360=)
|
173.880 dias
|
[3]
3 DIVISÕES:
a.
1ª
Divisão – 7 semanas: a
partir da ordem para reedificar Jerusalém seria edificada e restaurada (Dn 1:1,
II Rs 24:1) até a conclusão da obra.
b.
2ª
Divisão – 62 semanas: inicia
aproximadamente no ano 408 a .C.
e vai até os dias do ministério de Jesus Cristo (Messias).
c.
3ª
Divisão – 1 semana: também
chamada de grande tribulação (Mt 24:21), terá a duração de 7 anos, dividida em
2 partes de 3,5 anos (Dn 9:24)
[4]
CITAÇÕES CORRESPONDENTES DO TEMPO PROFÉTICO:
a.
Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6) ou
b.
Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5) ou
c.
Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo”
(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
1260
dias
|
=
|
42
meses
|
=
|
3,5
anos
|
[5]
PROFECIAS A RESPEITO DA TRIBULAÇÃO:
a.
Designações: dia do Senhor (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez
30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am 5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); dia da ira, angústia de Jacó
(Dt 4.30; Jr 30.5-7);
b.
Antigo
Testamento: “e haverá um tempo de angústia,
qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1); "os
seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e
os montes se derreterão com o seu sangue" (Is 34:1-3); "Ai do dia!
Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do
Todo-Poderoso" (Jl 1:15);
c.
Novo
Testamento: "Quando, pois, virdes que
a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar
santo" (Mt 24:15); "haverá então grande aflição, como nunca houve
desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mt
24:21-25).
[6]
SEMANA DA TRIBULAÇÃO – DOIS PERÍODOS:
a.
1ª metade:
i.
Anticristo: também chamado de "o
assolador" (Dn 9), "a besta que emerge do abismo" (Ap 13),
"o 8° rei" (Ap 17), o "rei do Norte" ou "homem
vil" (Dn 11), iníquo (2 Ts 2);
ii.
Trindade satânica: Satanás, Besta
política (anticristo – Ap13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts
2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
iii.
Controle
total: as pessoas receberão na mão
direita ou na fronte a marca (número), sem o qual ninguém vai poder comprar ou
vender. Quem se recusar será sumariamente morto (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12).
iv.
Aliança com o anticristo: “se outro
vier em seu próprio nome, certamente o recebereis” (Jo 5.43); aliança com o
inferno (Is 28.15-18); o 3º templo será reconstruído (Mt 24.24;
Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13);
v.
Duas testemunhas: mensageiros de Deus
que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o
juízo de Deus.
b.
2ª metade: chamada Grande Tribulação (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn
12:1)
i.
Rompimento do pacto: o anticristo vai
romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e vai
assentar-se no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn
9.27;Mt 24.15);
ii.
Batalha de Armagedom: grande guerra e
perseguição dos exércitos do anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18).
LIÇÃO 5 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS –
Parte 2
TEXTO DEVOCIONAL:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não
como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16).
[1]
REVISÃO:
a.
Setenta
semanas: "setenta setes" (shibiin) ou 70 x 7 = 490 anos proféticos;
b. Divisão:
|
|
|
|
7
semanas
|
62
semanas
|
//
|
1
semana
|
i.
7 semanas (49 anos): a partir da ordem
para reconstruir Jerusalém expedida por Artaxerxes em 445 a .C. (Neemias 2.1-8) até
o fim das obras;
ii.
62 semanas (434 anos): do fim da
reconstrução de Jerusalém até a morte de Jesus, no ano 31 d.C.;
iii.
Intervalo: GRAÇA – IGREJA – GENTIOS
iv.
1 semana (7 anos): inicia com a
assinatura da aliança entre o anticristo e Israel e termina com a vinda de
Cristo; tempo de tribulação;
c. Cumprimento: se as 69 semanas se
cumpriram rigorosamente, como será a 70ª?
[2]
POR QUE HÁ INTERVALO ENTRE AS SEMANAS 69 E 70?
a.
Os
eventos de 9.24 não se cumpriram: (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3)
expiar a iniqüidade, (4) trazer
a justiça eterna, (5) selar a
visão e a profecia e (6) ungir o
Santo dos Santos.
b.
Os eventos
de 9.27 não se cumpriram: a semana é
dividida em duas partes de 3,5 anos; esta meia semana é equivalente a 42 meses
ou 1260 dias;
c.
Detalhes do
sermão profético não se cumpriram: “Quando...
virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo
(quem lê, entenda) então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;” (Mt
24.15).
[3]
INTERVALO – TEMPO DOS GENTIOS:
i.
Do nascimento de Abraão à lei: 505 anos – 15
anos (Ismael)= 490 anos;
ii.
Da Lei ao templo de Salomão: 601 anos – 111
anos (servidão)= 490 anos;
iii.
Do templo de Salomão (1005 a .C.) à reconstrução de
Jerusalém (445 a .C.):
560 anos – 70 anos (cativeiro)= 490 anos;
b.
Lacuna
profética: entre o 2º e 3º período, existe um intervalo indefinido quanto à
quantidade de semanas/anos, que se prolongará até o arrebatamento da Igreja.
c.
Tempo dos
gentios: O povo foi disperso e o templo
destruído no ano 70 d.C.. Para cumprir a 70ª semana, o povo judeu deve estar de
posse de Jerusalém e deve haver o templo. Há uma quebra na sucessão das
semanas, entre a 69ª e a 70ª semana – tempos dos gentios. Até hoje, Jerusalém
não é de Israel;
i.
Igreja chamada dentre todos os povos:
Gl 3.28: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela
fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações
serão benditas em ti.” (Sl 18.43; Is 11.10; Is 42.1; cfe Mt 12.21; Is 60.3;
Rm 9.25-26; Zc 9.10; Ml 1.11);
ii.
Igreja é o mistério de Deus: Ef 3.5-6;
Rm 9.23-24; 1 Tm 3.16;
iii.
Plenitude dos gentios: “Cairão ao
fio da espada e serão levados para todas as nações e, até que o tempo dos
gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24); “Porque
não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ...: que o endurecimento veio em
parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm
11.25); “virá o fim” (Mt 24.14);
iv.
Retorno dos judeus: em 14/05/48 foi
fundado o Estado de Israel com aprovação da ONU. “Pode, acaso, nascer uma terra
num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez?” (Is 66.8)
[4]
SEPTUAGÉSIMA SEMANA – TRIBULAÇÃO:
a.
Quem é
“ele” do v. 27:
i.
não é Jesus – ele será tirado (v. 26) e
sua aliança não dura apenas 7 anos;
ii.
o povo de um príncipe que há de
vir: o povo que destruiu Jerusalém é o romano; portanto o príncipe
que ainda não existia quando a cidade foi tomada fará aliança com os judeus por
7 anos;
b.
Quando
(26): inicia com a assinatura da
aliança entre Israel e o anticristo (Is 28.15-18); o povo judeu estará habitando
em Jerusalém e o templo restaurado;
c.
Dilúvio: Jerusalém foi tomada pelo general romano Tito, no
ano 70 d.C., após um cerco de 5 meses, com um exército de cerca de 100.000
homens. Estima-se 1 milhão de judeus morreram nessa catástrofe.
[5]
EVENTOS IMPORTANTES DA TRIBULAÇÃO:
a.
Citações
correspondentes à metade da semana:
i.
Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5);
ii.
Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6);
iii.
Anos: “tempo, dois tempos e metade de
um tempo”(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
3,5
anos
|
=
|
42
meses
|
=
|
1260
dias
|
b.
Aliança
com anticristo: “chifre
pequeno” (Dn 8.9-12); “rei de feroz catadura e entendido de intrigas”, “grande
[em] poder, mas não por sua própria força” (Dn 8.23-25) "o assolador"
(Dn 9); "homem vil" tomará o reino com intrigas (Dn 11); iníquo (2 Ts
2); "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap
17), a trindade satânica: Satanás, Besta política (Ap 13:1-10) e Besta
religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
c.
Terceiro
templo: será reconstruído (Mt 24.24; Jo
5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13); o Instituto do Templo (ver www.templeinstitute.org);
d.
Duas
testemunhas: mensageiros de Deus que têm a
missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de
Deus (Zc 4.3; Ap 11);
e.
Controle
total: marca (número) na mão direita
ou na fronte, sem a qual ninguém vai poder comprar ou vender (Ap 13.16-18; 2 Ts
2.9-12);
f.
Rompimento
da aliança: na 2ª metade da semana, o
anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27)
e se assentará no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn
9.27;Mt 24.15); “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante
dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança” (Dn 11.22);
g.
Grande
Tribulação: (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1);
h.
Volta de
Jesus: os exércitos se reunirão no
vale do Armagedom contra Israel, mas no auge da crise Jesus volta à vista de
todos (Is 11.4; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-16)
FONTES
Coelho Filho,
Isaltino Gomes. Um Estudo no Profeta Daniel; acessado no site http://www.adiberj.org/downloads/daniel.pdf.
HEIJKOOP, H.L.
Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo:
Editora DLC, 2006.
IRONSIDE, H.A. Estudos sobre o Profeta Daniel. 1ª
edição, 2003; acessado no site http://www.centrodabiblia.org/mediapool/30/302065/data/Daniel_Ironside.pdf
LAHAYE, Tim.
Glorioso Retorno. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MC'CLAIN,
Alva J. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo:
Imprensa Batista Regular, 1983.
RODRIGUES, Jesiel. As Setenta Semanas; acessado no
site www.projetoomega.com.
1)."Anticristo" é uma expressão que
encontramos apenas nas epístolas de João. Caracteriza em especial o seu caráter
anticristão, o qual é expresso pelo fato de ele negar o Pai e o Filho (1Ts
2:18-22).
2)."Homem da iniquidade" (2Ts 2:3). Toda a
forma de injustiça terá a sua plenitude num homem; a iniquidade será
concentrada, por assim dizer, num homem, que é aqui caracterizado como o
"homem da iniquidade".
3).Também é referido como o "filho da
perdição" (2Ts 2:3). Esta expressão caracteriza a sua horrível origem e o
seu fim medonho.
4)."O iníquo" (2Ts 2:8) aponta-o como sendo
o egoísmo personificado, em nítido contraste com Aquele que jamais buscou os
Seus próprios interesses e, em lugar disso, fez o que era do agrado do Pai.
5)."Outra besta" (Ap 13:11-16). Ele é o
imitador de Cristo, em seu poder e em seu caráter; ele tem "dois chifres,
parecendo cordeiro", mas as suas palavras revelam a sua origem satânica,
pois fala "como dragão".
6)."O falso profeta" (Ap 16:13; 19:20). Este
nome mostra a sua influência enganadora, mediante a qual se apresentará à
rebelde Israel, como porta-voz de Deus.
7)."Pastor inútil e insensato" (Zc
11:15-17). Em lugar de apascentar o rebanho, esse pastor -- que se levantará
por justa retribuição de Deus, porque Israel rejeitou os Pastores e o Rei da
parte de Jeová -- tratará cruelmente o rebanho. Mas a espada (Juízo) lhe cairá
sobre o seu poder e inteligência ("seu braço e olho direito") de que ele
se enaltece.
8)."Rei" (Dn 11:36). Aqui vemos o seu
caráter real na Palestina.
9)."Homem sanguinário e fraudulento" (Sl
5:6). Esta e outras denominações nos Salmos referem-se ao Anticristo. O seu
significado provém do respectivo contexto.
LIÇÃO 6 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 1
TEXTO DEVOCIONAL:
“Passará o céu e
a terra, porém as minhas palavras não passarão”. (Mt 24.35)
[1]
INTRODUÇÃO:
a.
Quando e onde: 3ª feira da semana da paixão, no monte
das Oliveiras;
b.
Israel: Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do
templo;
c.
Atestado: “não
ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada” (Mt 24.2).
[2]
RELAÇÃO DO
SERMÃO DO MONTE COM AS PROFECIAS DE DANIEL:
a.
Jesus usou as expressões do profeta Daniel:
“tribulação”, “Filho do homem”, “as nuvens do céu”, “poder e muita glória” (Dn
7:25-27; 12:1 e 2).
[3]
3 LINHAS DE
INTERPRETAÇÃO:
a.
A profecia já se cumpriu: os fatos se referem à queda
de Jerusalém em 70 d.C.;
b.
A profecia se aplica à era da igreja: uma vez que
Israel rejeitou a Cristo, as advertências se referem à igreja (visão
pós-tribulacionista);
c.
A profecia se aplica aos judeus: Deus tratará com os
judeus antes do juízo final (visão pré-tribulacionista); trata de eventos
passados e futuros referentes a Israel
[4]
3 PERGUNTAS
CHAVES:
a.
Quando acontecerão estas coisas? Princípio de dores
(24.3-14);
b.
Qual será o sinal da sua vinda? Abominação desoladora
(24.15; Ap 13; 2Ts 2);
c.
Qual será o sinal do fim dos tempos? Sinais nos céus
(24.29-30).
1º BLOCO (Mt 24.4-14; Mc 13.3-13; Lc 21.7-19)
[5]
PRINCÍPIO DAS
DORES – ANTES DA TRIBULAÇÃO:
a.
Textos paralelos: Jo 16.20-23a; Rm 8.18-25; 1 Ts
5.3; Ap 12.2;
b.
Dores de parto: contrações regulares e mais
fortes;
c.
Contraste: princípio de dores x trabalho de parto (grande
tribulação)
d.
Sinais preliminares:
i.
falsos cristos (24.4): Maomé, Jim Jones, David Koresh,
Rev. Moon, etc.;
ii.
guerras e rumores (24.7): o século XX foi o século das
guerras;
iii.
guerras mundiais: número de vítimas é maior que todas
as demais guerras;
iv.
armas nucleares: pela primeira vez, há armas para
destruir o planeta;
v.
“Nação contra nação e reino contra reino”: expressão
idiomática – conflito iniciado por dois combatentes e que rapidamente aumenta e
arregimenta aliados;
vi.
nação: do grego ethnos,
ou raças, etnias;
vii.
reino: países ou estados políticos organizados;
viii.
Fome: 1,3 bilhão de pessoas vive com menos de U$1/dia;
morrem 24 mil/dia;
ix.
Terremotos (24.7): mais freqüentes e mais intensos.
x.
Pestes (24.7b) ou pestilências (Lc 21.11): pragas e
doenças;
xi.
Coisas espantosas e grandes sinais do céu (Lc 21.11);
xii.
Perseguição, traição, tribulação e martírio: contra
judeus (sinédrio e sinagogas);
xiii.
.Testemunho: perante reis e presidentes para
testemunho;
xiv.
Evangelização: proclamação a todas as nações antes do
fim;
e.
Estado de Israel:
i.
1917: Declaração de Balfour permite o retorno dos
judeus à Palestina;
ii.
1948: fundado em único dia em 14/05/48 (Is 66.; ver Am
9.15; Ob 17);
iii.
1967: conquista de Jerusalém;
2º BLOCO (Mt 24.15-28; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24)
[6]
GRANDE
TRIBULAÇÃO – DURANTE A TRIBULAÇÃO:
a.
Reconstrução do templo: objeto da
aliança com o anticristo;
b.
Abominável da desolação (24.15; Mc
13.14; Lc 21.20):
i.
Profecia de Daniel: “quem lê, entenda” (Dn 9.27; 11.31; 12.11);
(1)
1ª ocorrência: Antíoco Epifânio (170 a .C.);
(2)
2ª ocorrência: general romano Tito (70 d.C.);
ii.
Dupla referência:
(1)
1ª referência: invasão de Jerusalém em 66-70 d.C.
(2)
2ª referência: imagem abominável no templo (Mt 24.15;
Lc 21.22 “dias de vingança... para que se cumpram todas as coisas que estão
escritas”).
c.
Instruções de fuga: para os que estiverem na Judéia,
no eirado, no campo, sobre o telhado; lamento sobre as grávidas ou lactentes.
Jesus fala da relação com bens e trabalho; Oração: inverno ou sábado;
d.
Tribulação e juízo:
i.
Mt 24.21: “haverá então grande aflição, como nunca
houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver”;
ii.
Zacarias 13.8,9: "E acontecerá em toda a Terra,
diz o SENHOR, que dois terços nela serão separados e morrerão; mas um
terço será deixado nela. Esta terceira parte será purificada na forja da
tribulação, até à altura do regresso de Jesus, altura essa em que se
reconciliará com Ele”.
iii.
Lc 21.23: “haverá grande aperto na terra, e ira sobre
este povo”;
iv.
Mt 24.22: os dias abreviados para bem dos escolhidos;
v.
Ap 7 – selo dos servos de Deus;
vi.
Dn 12.2: Miguel e os filhos de Israel;
vii.
Is 24.1,3-6,21,23: “A terra pranteia e se murcha... Na
verdade, a terra está contaminada, por causa dos seus moradores... Por isso, a
maldição consome a terra; por isso, serão queimados os moradores da terra, e
poucos homens restarão... E será que, naquele dia..."
e.
Dias abreviados: a tribulação será tão intensa que
Deus a limitará aos 1260 dias;
f.
Falsos cristos: (Mt 24.23-26; Mc 13.21-23);
LIÇÃO 7 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 2
Texto Devocional:
“Sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se
purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João
3.3).
[1]
REVISÃO:
a.
3 perguntas chaves:
(1)
Quando acontecerão estas coisas?
(2)
Qual será o sinal da sua vinda?
(3)
Qual será o sinal do fim dos tempos?
b.
1º bloco: princípio de dores – falsos cristos;
guerras; fome, pestes, terremotos;
c.
2º bloco: grande tribulação – profanação do templo;
perseguição; anticristo;
d.
Sermão profético vs. 70 semanas de Daniel:
i.
Princípio de dores: não demarca o início da 70ª
semana;
ii.
Grande tribulação: metade da semana, o anticristo
rompe a aliança e introduz a abominação desoladora no templo.
3º BLOCO – A VINDA DE JESUS
[2]
VINDA DE JESUS –
APÓS A TRIBULAÇÃO:
Textos:
|
Mt 24.29-31
|
Mc 13.24-27
|
Lc 21.25-28
|
a.
Sinais no céu (24.31):
i.
Is 13.9-10: “o sol logo ao nascer escurecerá”;
ii.
Is 24.1,3-6,21,23: “E a lua se envergonhará, e o sol
se confundirá, quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte de Sião e em
Jerusalém”;
iii.
Jl 2.31: “o sol se converterá em trevas e a lua em
sangue”;
iv.
Ap 6.12-17: “o sol se tornou negro como saco de crina,
a lua... sangue”;
b.
Sinal (Mt 24.30): vinda de Jesus como um relâmpago (Dn
7.13; Ap 1.7);
c.
Salvação (Mt 24.21; Mc 13.19): reunião dos salvos de
todos os tempos.
4º BLOCO – ADVERTÊNCIAS
[3]
PARÁBOLA DA
FIGUEIRA:
Textos:
|
Mt 24.32-36,42
|
Mc 13.28-33
|
Lc 12.54-56
|
a.
Texto paralelo: “Sabeis ... discernir o aspecto
do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3; Mc 8.11-13)
b.
Figueira: não é Israel; Jesus está se referindo a um exemplo
de florescer;
c.
Parábola: Jesus está dizendo COMO os sinais devem ser
analisados;
d.
Sinais: “todas estas coisas” mostram que a vinda de Jesus é
iminente;
e.
Geração: a qual geração Jesus está se referindo?
i.
Não é a geração que ouviu o sermão profético;
ii.
Não é a geração que viu o princípio de dores;
iii.
É a geração que vir o sinal definitivo: a abominação
desoladora.
[4]
COMPARAÇÃO COM
DILÚVIO E DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA:
Textos:
|
Mt 24.37-41
|
Mc -
|
Lc 17.26-37;
|
a.
Dilúvio: “comiam,
bebiam, casavam e davam-se em casamento”
b. Destruição de
Sodoma e Gomorra: “O mesmo
aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e
edificavam; mas no dia em que
Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a
todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar”.
c.
Coisas legítimas: só Deus pode lançar luz sobre
nossa relação com bens, trabalho e afetos: O que devemos deixar? Como o mundo
tem nos enredado?
d.
Exortação de Jesus: “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Lc 17.32);
e.
Exortação de Paulo: “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é
que não só os casados sejam como se não o fossem; mas também os que choram,
como se não chorassem; e os que alegram, como se não alegrassem; e os que
compram, como se não possuíssem; e os que se utilizam deste mundo, como se dele
não usassem...” (1Co 7.29-31).
[5]
COMPARAÇÃO COM
LADRÃO:
Textos:
|
Mt 24.43-44;
|
Mc -
|
Lc 12.35, 39-41;
|
a.
Texto paralelo: “o dia do Senhor vem como ladrão de
noite... mas, vós... não estais em trevas, para que esse dia vos apanhe de surpresa”
(1 Ts 5.1-6);
b.
Vigiar: 1) observar atentamente; 2) espreitar; 5)
tomar cuidado; 6) estar acordado; atento; 7) estar de sentinela; 8) precaver-se
ou acautelar-se (Aurélio);
i.
Pergunta: “Senhor,
dizes essa parábola a nós, ou também a todos?” (12.41)
ii.
Resposta: “O
que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37)
c.
Idéia central: ninguém sabe quando o ladrão vem, por
isso, vigie sempre;
d.
Aplicação: os sinais devem servir de alerta e
prevenção para os crentes.
[6]
PARÁBOLA DO
SERVO BOM E DO SERVO MAU:
a.
Textos:
|
Mt 24. 45-51;
|
Mc 13.34-37
|
Lc 12.42-48;
|
a.
4 tipos de servos: 1) fiel e prudente (v 42); 2) ímpio
(v 45); 3) preguiçoso (v 47); 4) ignorante (v 48);
b.
Perseverar:
i.
conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir,
continuar;
ii.
continuar a ser ou ficar; manter-se, permanecer,
conservar-se, persistir;
iii.
conservar a sua força ou ação; continuar, perdurar,
subsistir, persistir (Aurélio).
[7]
PARÁBOLA DOS
TALENTOS:
Textos:
|
Mt 25.14-30
|
Mc xxx
|
Lc 19.11-27
|
a.
3 servos:
i.
2 servos fiéis: negociaram bem e conseguiu dobrar os
talentos;
ii.
1 servo mau: enterrou o talento e acusou o senhor de
ser injusto.
[8]
PARÁBOLA DAS
VIRGENS:
Textos:
|
Mt 25.1-13;
|
Mc xxx
|
Lc 12.35-38;
|
a.
Personagens: 1) noivo; 2) virgens néscias (loucas); 3)
virgens prudentes;
b.
Elementos: 1) lâmpada; 2) azeite;
c.
Exortação: “Em verdade vos digo que não vos conheço”
(Mt 25.12);
d.
Exortação: "Cingido esteja o vosso corpo, e
acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu
senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à
porta, logo lha abram" (Lc 12.35).
FONTES:
ANDERS,
Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
LOPES, Augusto
Nicodemus. O Sermão escatológico de Jesus: análise da influência da
apocalíptica judaica nos escritos do Novo Testamento; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/sermaojesus.pdf
LIÇÃO 8 – ESCATOLOGIA NAS EPÍSTOLAS PAULINAS
TEXTO
DEVOCIONAL:
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho
não é vão" (1Co 15.57,58).
Textos
Básicos: 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13
a 5.11
[1]
RELAÇÃO DO
ARREBATAMENTO COM A SEGUNDA VINDA:
a.
Arrebatamento: harpazo - roubar, raptar, tirar à força, arrebatar
(Mt 12.29; Jo 6.15; 10:12,28,29;Atos 8.39; 23.10; 2Co 12,2,4; 1Ts 4:17;Jd 23;
Ap 12.5); misterion - mistério (não revelado);
b.
Segunda Vinda: parousia -
vinda, advento, com a conseqüente presença; semeion"
- sinal, erkomai" - vir,
aparecer; apokalypsis” – revelação
(2Ts1.7); epiphaneia” manifestação
(2Ts 2.8; Tt 2.13);
c.
Distinção entre tribulações e Tribulação: Jo 16.33; Rm
8.18; 1Ts 3.3; 2Ts 1.6;
d.
Conceito de iminência: que ameaça
acontecer breve; em via de efetivação imediata; a ponto de cair (Aurélio); pairando acima de alguém,
prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência"
(Oxford Dic.);
e.
Saudação da igreja primitiva
"Maranata!" (1Co 16.22): 3 termos aramaicos - Mar
("Senhor"), ana ("nosso") e tha ("vem") significa
"Vem, nosso Senhor!"
f.
Base bíblica da doutrina da iminência: 1 Co 1.7; Fp
3.20; 4.5; 1 Ts 1.10; 4.15-18; 5.6; 1 Tm 6.14; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe
1.13; Jd 21; Ap 3.11; 22.7, 12, 20 ("Eis que venho sem demora!");
22.17, 20
g.
Comparação entre os dois eventos:
arrebatamento
|
segunda vinda
|
Os santos
arrebatados vão ao céu
|
Os santos vêm à terra
|
Acontecimento
iminente sem sinais
|
Seguem sinais, inclusive a tribulação
|
A terra não é
julgada
|
A terra é julgada
|
Não mencionado
no A.T.
|
Predito várias vezes no Antigo Testamento
|
Envolve apenas
cristãos
|
Afeta todos os homens
|
Nenhuma
referência à Satanás
|
Satanás é amarrado
|
Cristo vem
para os Seus
|
Cristo vem com os Seus
|
Ele vem nos
ares (1Ts 4.17)
|
Ele vem à terra (At 1.11; Zc 14.4,5)
|
Somente os
Seus o vêem
|
Todo olho O verá
|
Começa a Tribulação
|
Começa o
Milênio
|
[2]
CONTEXTO
a.
1 Coríntios 15: Heresias: Alguns
mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta
falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores,
afirmando a ressurreição de Cristo como prova da vida eterna.
b.
1 Tessalonicenses
4: Perseguição: cartas escritas por Paulo por volta de 50/51 a.D à igreja
de Tessalônica para exortar e consolar os irmãos em face de forte perseguição
(At 17.1-9). Paulo reafirma a segurança as promessas e esperança na vinda de
Jesus.
[3]
SEQÜÊNCIA DE
EVENTOS NO ARREBATAMENTO:
a.
glorificação
[1Co 15.50, 51]: “mas todos
seremos transformados;”
i.
glorificação: “e
aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30);
ii.
corpo glorificado: “Cristo, as primícias” (1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua
glória” (Fp 3.20,21); “seremos semelhantes a ele” (1 Jo 3.3);
iii.
"Mas todos nós com cara descoberta, refletindo
como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na
mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co.3:18).
b.
mortos em Cristo
[1Ts 4.13, 14]: “Deus os
tornará a trazer com ele”.
i.
Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia?
Paulo respondeu à questão de alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor
tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem.
ii.
Mortos em Cristo: refere-se ao corpo “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos"
(Mt 22.31-32); “deixar o corpo e habitar
com o Senhor” (2Co 5.8); "Se,
porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado,
mas o espírito é vida, por causa da justiça" (Rm 8.10);
c.
vivos em Cristo
[1Ts 4.15]: “os vivos, os que ficarmos até a
vinda do Senhor”
i.
Espírito Santo: habita no cristão (Rm 8.11); selo da
promessa (Ef 1.13);
ii.
“Cristo em vós, a esperança da glória” Cl 1.29;
d.
momento [1Ts
4.16; 1Co 15.52]: “num abrir e
fechar dolhos...”
i.
Tempo: átomo - momento indivisível; ripê - piscar
d'olhos;
ii.
Voz do arcanjo: Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap
12.7-9), sempre relacionado à proteção dos judeus ou aos santos do Antigo
Testamento;
iii.
Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere às
trombetas do Apocalipse, mas às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram
tocadas para convocação e para levantar acampamento; eram feitas de prata de
siclo pago em resgate; “sereis salvos de vossos inimigos” (v 9);
iv.
Trombeta para a igreja: chamada para o arrebatamento;
v.
Trombeta para Israel: convocação para reunião dos
eleitos (Is 27.12-13)
e.
ressurreição
[1Ts 4.16]: “os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro“
i.
Cristo: “Eu sou
a ressurreição e a vida” (Jo 8.51;11.25); "Cada um por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os
que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23);
ii.
corpo em incorrupção... em glória... com vigor... [em]
corpo espiritual", trazendo "a imagem do celestial" (I
Co.15:42-44,49);
f.
transformação
[1Ts 4.17] “nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados”
i.
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também
esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo
abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp.3:20-21);
ii.
"...isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade"
(15:53).
g.
arrebatamento
[1Ts 4.17]: “seremos arrebatados juntamente
com eles”
i.
i.‘eis aéra’
- nos ares, os remidos encontram o Senhor;
ii.
v. 17: “estaremos
para sempre com o Senhor”;
iii.
Jo 14.3: “vos
receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”;
h.
vitória final
[1Co 15.53,54] “Tragada foi a
morte na vitória”.
i.
1Co 15.26: “o
último inimigo a ser destruído é a morte”;
ii.
Ap 20.14: “a
morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo”;
i.
tribunal de
Cristo [Rm 14.10; 2Co 5.10]: “Porque todos
devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o
que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Ver também 2Tm
2.11,12; 4.8; Ap 11.18).
FONTES:
CARRIKER, Timóteo C. A hermenêutica escatológica
de Paulo: 1 Coríntios 15.23-28; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/paulo2.pdf
[1] Piper, John. O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres,
Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/ja_ainda_nao_piper.htm.
Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/ja_ainda_nao_piper.htm.
[2] ANDERS,
Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos, p.15. São
Paulo: Editora Vida, 2001.
[3] SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia,
disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm
[4] Idem.
[5] Cálculo de Alva J. Mc Clain Para mais explicações, clique em
http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc015.htm.
[6] HEIJKOOP, H.L. Eventos
Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora
DLC, 2006.
[7] HANEGRAAFF, Hank. Quemé o Anticristo; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/quem-e-anticristo-tba2_Hanegraaff.pdf.
[8] SCOTT, Walter. Perguntas sobre o futuro,
capítulo v a grande tribulação; acessado no site http://irmaos.net/estudos/cap05.html.
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