Versículos de Reconciliação
Reconciliação na Bíblia
"Se
o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o
ouvir, você ganhou seu irmão.
Tudo isso
provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu
o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando
consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a
mensagem da reconciliação.
Talvez
ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de
volta para sempre, não mais como escravo, mas muito além de escravo, como irmão
amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como
pessoa quanto como cristão.
Outros Versículos encontrados:
Não
apenas isso, mas também nos gloriamos em Deus, por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo, mediante quem recebemos agora a reconciliação.
Pois, se
a rejeição deles é a reconciliação do mundo, o que será a sua aceitação, senão
vida dentre os mortos?
Tudo isso
provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu
o ministério da reconciliação,
ou seja,
que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta
os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
O
MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Textos: II Co. 5.18 - II Co.
5.14,15,17-21
OBJETIVO: Mostrar que o ministério
consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, vamos
falar sobre o ministério da reconciliação em Cristo Jesus.
Inicialmente, meditaremos a respeito da habitação celestial dos crentes. Em
seguida, sobre a atuação do amor de Cristo que nos
constrange e nos transforma. Ao final, trataremos a respeito do ministério da
reconciliação propriamente dito, concretizado na obra expiatória do Senhor
Jesus Cristo.
1. A HABITAÇÃO CELESTIAL DOS CRENTES: Nossa
leve e momentânea tribulação não pode ser comparada com a glória que em nós
haverá de ser revelada. Paulo tem essa certeza porque sabe que quando essa casa
terrestre deste tabernáculo se desfizer, receberá, da parte de Deus, um
edifício, casa não feita por mãos humanas, perenes, mas eternas, nos céus (II
Co. 5.1; Jo. 2.21,22). Em Rm. 8.18-24 o Apóstolo reafirma essa verdade, dizendo
que os crentes terão, no futuro, a redenção do corpo, o edifício prometido para
os que crêem. Enquanto estamos neste corpo, gememos, na expectativa da
redenção, quando seremos revestidos da nova habilitação celestial (II Co. 5.2).
Ainda que as adversidades nos causem opressão, podemos ter a convicção de que Deus cumprirá o que prometeu, a vida eterna (Jo. 3.16).
A concretização plena dessa vida se dará por ocasião da ressurreição. Os gregos
menosprezavam o corpo, mas Paulo, com base na revelação cristã, ensina que essa
é uma realidade (I Co. 15.53,54). Quando isso acontecer, receberemos, de
Cristo, um corpo de glória (Fp. 3.2), incorruptível (I Co. 15.42-49). A
transformação do corpo será repentina, momento em que seremos revestidos de uma
roupagem de glória (II Co. 5.3,4). Esse evento se dará por ocasião da volta de
Cristo para arrebatar a Sua igreja (I Ts. 4.13-18). Por causa dessa promessa,
podemos viver na bendita esperança, e sempre ter bom ânimo, mas esse fundamento
não está no que vemos, mas na fé, na convicção da Palavra de Deus, pois a fé
vem pelo ouvir (Rm. 10.17; II Co. 5.5; Hb. 11.1). O Espírito Santo é penhor, o
pagamento antecipado, que garante Sua propriedade sobre nós, de sorte que agora
temos plena confiança (II Co. 5.7,8). Por amor a obra de Deus Paulo prefere
ficar no corpo, mas reconhece que partir e estar com Cristo é incomparavelmente
melhor (II Co. 5.6; Fp. 1.23). Quer na vida ou na morte, o Apóstolo decidiu
agradar ao Senhor e fazer disso o objetivo da sua vida (II Co. 5.9), pois
chegará o dia no qual todos comparecerão perante o tribunal de Cristo (Rm. 14.10).
Naquele dia cada um receberá segundo o bem ou o mal que tiverem feito por meio
do corpo, em tal ocasião os ministérios serão julgados pelo Senhor (II Co.
5.10).
2. O AMOR DE CRISTO NOS CONTRANGE: Por isso,
com base no temor do Senhor, Paulo persuade aos homens para que reconheçam a
integridade do seu ministério (II Co. 5.11). Essa persuasão é feita com
bastante sutileza, pois o Apóstolo espera que os crentes de coríntios respondam
às acusações dos ofensores (II Co. 5.12). Diferentemente desses, Paulo não se
gloria na aparência e não depende de artifícios externos para causar
convencimento. Mais importante que tais exterioridades é o estado espiritual do
coração, esse sim é mais relevante para Deus. Mas tal opção pode ser percebida,
para aqueles que valorizam o exterior, como loucura (Mc. 3.21; At. 26.22-25).
Mesmo assim, essa é uma loucura necessária, pois aprouve a Deus salvar os
pecadores pela loucura da pregação da cruz de Cristo (II Co. 5.13). É o amor de
Cristo que o constrange para que esse dedique a sua vida a Ele, com zelo e
fidelidade (II Co. 5.14; Rm. 5.5; Jo. 3.16). Com base nessa verdade, o Apóstolo
admite que, por causa da morte de Cristo, os que vivem não mais podem viver
para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou (II Co. 5.15; Gl.
2.20; 6.14). A partir desse fundamento, Paulo não se eximiu da responsabilidade
de buscar a reconciliação com os irmãos de coríntios. O amor do Apóstolo pela
obra de Cristo o conduziu a tomar iniciativa em prol da comunhão. Ele, porém,
não pode se gloriar disso, pois não age segundo a opinião humana, mas segundo o
espírito (Fp. 3.4-8; II Co. 5.16). Como resultado
dessa comunhão, do crente com Cristo, e entre os próprios crentes, um novo
relacionamento é construído, de modo que os que estão em Cristo são novas
criaturas, as coisas velhas ficaram para trás, tudo se fez novo (II Co. 5.17;
Rm. 8.21; I Co. 6.9-11; Rm. 8.19-23).
3. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO: Essa
novidade de vida tem início com Deus, que nos reconciliou consigo mesmo. A
iniciativa é do Senhor que executa a reconciliação por meio do sacrifício
vicário de Cristo, que soluciona o problema da ira de Deus, revelada desde os
céus contra toda iniqüidade humana (II Co. 5.18; Rm. 1.18; 5.9-11). Deus estava
com Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as
suas transgressões (II Co. 5.19). Em Rm. 4.8, tratando do mesmo tema, Paulo
cita Sl. 32.2, dizendo: “bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui
iniqüidade”. Esse “todos”, no versículo 19, é um recurso estilístico, pois
Paulo, em outra passagens, deixa implícito que os pecados dos incrédulos lhes
serão imputados (Rm. 1.18-32; 2.5-11; Ef. 5.3-6; Cl. 3.5-6). Agora,
reconciliados com Deus em Cristo, somos embaixadores em nome de Cristo, isto é,
emissários de Deus em prol da reconciliação dos pecadores. Por esse motivo,
rogamos a esses que se reconciliem com Deus (II Co. 5.20). O fundamento da
reconciliação é a Pessoa de Cristo, que não conheceu pecado, mas se fez pecado
por nós (Jô. 8.46; I Co. 5.21; Hb. 4.15; I Pe. 1.19; 2.22). Nele fomos feitos
justiça de Deus, pois Jesus morreu em nosso lugar, portanto, a nós não mais é
imputado pecado (Rm. 3.21-26; Fp. 3.7-9). Jesus se tornou maldição por nós (Dt.
21.23; Gl. 3.13), pagando inteiramente o preço da redenção (Cl. 2.14).
CONCLUSÃO: Deus estava em Cristo
reconciliando o mundo (II Co. 5.19). Essa é uma das mais sublimes mensagens
bíblicas. A obra de Cristo na cruz do calvário é a manifestação do supremo amor
de Deus (Jo. 3.16). O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é
a vida eterna em Cristo (Rm. 3.13; 6.23). Essa
verdade nos impulsiona a cantar: “Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
como emblema de vergonha e dor; mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus, deu
a vida por mim, pecador. Sim, eu amo a mensagem da cruz, te morrer eu a vou
proclamar; levarei eu também minha cruz, te por uma cora trocar” (Harpa Cristã.
291).
PENSE NISSO!
Alberto
Araújo
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