Lições Bíblicas CPAD – Adultos – 2º Trimestre de 2015
Título: Jesus, o Homem Perfeito — O
Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José Gonçalves
Lição 13: A ressurreição de Jesus
TEXTO ÁUREO
“E,
estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe
disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?” (Lc 24.5).
VERDADE PRÁTICA
A ressurreição de Jesus é a garantia
de que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.
LEITURA DIÁRIA
1Rs 17.17-24 – A ressurreição no contento do Antigo
Testamento
Lc 7.11-17 – A ressurreição no contexto do Novo
Testamento
Lc 24.39 – A ressurreição literal de Jesus
segundo o Evangelho de Lucas
Lc 24.41-43 – Jesus não está morto. Ele
verdadeiramente ressuscitou
Jo 20.10-18 – As evidências da ressurreição de
Jesus, o Filho de Deus
At 2.32 – As evidências da ressurreição de
Jesus, o Filho de Deus
Rm 4.25 – O propósito da ressurreição de Jesus
segundo o Evangelho de Lucas
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Lucas 24.1-8.
1 — E, no primeiro dia da semana, muito de
madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
2 — E acharam a pedra do sepulcro removida.
3 — E, entrando, não acharam o corpo do Senhor
Jesus.
4 — E aconteceu que, estando elas perplexas a
esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes
resplandecentes.
5 — E, estando elas muito atemorizadas e
abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente
entre os mortos?
6 — Não está aqui, mas ressuscitou.
Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,
7 — dizendo: Convém que o Filho do Homem seja
entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia,
ressuscite.
8 — E lembraram-se das suas palavras.
HINOS SUGERIDOS
183, 545, 546 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Apresentar a ressurreição de Cristo
como a garantia da realidade da vida vindoura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
·
I.
Explicar a doutrina da
ressurreição.
·
II.
Expor a natureza
literal e corporal da ressurreição de Cristo.
·
III.
Elencar as evidências
diretas e indiretas da ressurreição de Jesus.
·
IV.
Discutir o propósito
da ressurreição de Jesus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A
Bíblia declaro que a ressurreição de Jesus e o seu posterior aparecimento aos
discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: “E apareceu
[Jesus] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos
irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já
dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e,
afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de
tempo” (1Co 15.5-8 —ARA). Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza
para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A
ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da
morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça
para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo
por nós como um verdadeiro advogado fiel.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As
Escrituras ensinam que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26).
Antes da Queda a morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser
moralmente livre, o homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e,
com ele, a morte. A morte passou então a todos os homens.
Ainda
na Antiga Aliança, o Senhor deu vida aos mortos para revelar o seu poder sobre
a morte. E mesmo ainda não estando totalmente revelada, a doutrina da
ressurreição já era crida por santos do Antigo Testamento (Jó 19.25).
Elesanelavam pela redenção do corpo.
Jesus
se revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que
a penalidade do pecado — a morte —, fosse vencida. Em Cristo, o direito de
viver eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real.
PONTO CENTRAL
Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia. Isso é
confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1.
No Contento do Antigo Testamento. O
Antigo Testamento registra três casos de pessoas que ressuscitaram. Os três
casos aconteceram no ministério profético de Elias e Eliseu. Em 1 Reis
17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37
encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2
Reis 13.21 onde um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu.
Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança, o poder de Deus para dar vida aos
mortos.
2.
No contento do Novo Testamento. Com
o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua
plenitude (2Tm 1.10).
O
Novo Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas
foram ressurreições efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus
apóstolos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo 11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos
os casos, exceto a ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram
novamente.
SÍNTESE
DO TÓPICO (I)
A
doutrina da ressurreição do corpo está presente tanto no Antigo Testamento
quanto no Novo.
II. A NATUREZA DA RESSSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Uma ressurreição literal. O
testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição física e literal. O
próprio Jesus, quando ressuscitou, disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés,
que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como
vedes que eu tenho” (Lc 24.39).
2.
Uma ressurreição corporal. A
apologética cristã sempre assegurou que a ressurreição de Jesus foi um evento
físico no qual o seu corpo foi revivificado. Isto significa que, apesar de
transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.
Lucas põe em relevo esse fato quando registra Jesus comendo com os discípulos
após a ressurreição (Lc 24.43). Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo
Paulo assevera que toda a fé cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não
aconteceu de forma corporal (1Co 15.14,15).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A
ressurreição de Cristo foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos
discípulos durante 40 dias.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor,
neste tópico, é interessante enfatizar que, após o sepultamento de Jesus,
algumas mulheres foram ao túmulo de Cristo: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe
de Tiago (Lc 24.10). Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o
corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos
com roupas brilhantes: “Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos
falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja
entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia,
ressuscite” (Lc 24.6,7). Aqui, estamos diante de um versículo que afirma com
clareza que Jesus foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no
domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do
Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo ressuscitado.
Conduza
o seu aluno à conclusão de que a ressurreição do nosso Senhor foi um
acontecimento tão extraordinário que os primeiros seguidores de Jesus, todos
judeus que guardavam o sábado, passaram a observar o primeiro dia da semana, o
domingo, como um dia especial. Não se pode desconsiderar o dia em que o nosso
Senhor ressuscitou. Portanto, a doutrina da ressurreição é maravilhosa,
confortante e enche-nos de esperança. Esperança para o presente, esperança para
o futuro, e, acima de tudo, a suficiente certeza de que o nosso Senhor estará
conosco para sempre.
III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Evidências diretas. As
Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de Jesus. Os
apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O texto de
Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús,
tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma evidência direta da
ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e tangível.
Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de
João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor
apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo.
Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!
2.
Evidências indiretas. Como
vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da ressurreição do
Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas. Antes da
ressureição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo.
Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos
se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista. Eles agora passaram a
testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam provas disso. Eles
curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os demônios e
testemunhavam: “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos
testemunhas” (At 2.32). A ressurreição de Jesus se tornou o principal tema da
pregação apostólica.
SÍNTESE
DO TÓPICO (III)
O encontro dos discípulos com Jesus
ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência direta, enquanto que o
ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de Jesus mais fortes e maduros
na fé.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“Antes
de Jesus sair da terra, Ele leva os discípulos fora, a Betânia. Erguendo as
mãos, Ele ora para que Deus os abençoe. Enquanto está orando, parte e é levado
ao céu pelo Pai celestial. Sua ascensão significa que Ele entrou na glória (Lc
24.26), foi exaltado e entronizado à mão direita do Pai.
A
partida de Cristo, e sua ascensão, completa sua obra na terra. Seus seguidores
não o verão na terra como viram no passado. Ele levou para o céu a humanidade
que assumiu quando entrou na terra. Apesar de sua partida, os discípulos estão
cheios ‘com grande júbilo’ e o adoram. Eles vieram a entender muito mais que
antes. Em vez de esta separação final ser um tempo de tristeza, é ocasião de
alegria, gratidão e louvor. Agora eles reconhecem que Ele é o Messias, o Filho
divino de Deus, e o adoram como Senhor e Rei.
Os
discípulos esperam ser cheios com o Espírito. Eles obedecem à ordem do Senhor,
e voltam a Jerusalém” (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON,
French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.479).
IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Salvação e justificação. Aos
discípulos no cenáculo, Jesus destaca a salvação como propósito da ressurreição
(Lc 24.46-48). A ressurreição de Jesus difere de todas as outras, assim como
Jesus difere de todos os homens. Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o
segundo Adão, representando a humanidade caída (Rm 5.12; 1Co 15.45), o único
mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1Tm
1.15). A Bíblia diz que Ele morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25);
e que seu sacrifício foi em resgate de todos (1Tm 2.6). Mostra ainda que a sua
ressurreição foi por “causa de nossa justificação” (Rm 4.25) e que nesse
aspecto Ele foi designado filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos
(Rm 1.4).
2.
A redenção do corpo. A
ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos
mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as
primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer (1Co 15.23). O apóstolo
Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1Co 15.17).
Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos mais
temê-la (1Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e
imortais (1Co 15.42-49).
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
O
propósito da ressurreição de Jesus é salvar; justificar e redimir o corpo de
todo aquele que crerese arrepender dos seus maus caminhos.
CONCLUSÃO
Sem
dúvida uma das maiores notícias, e que foi dada por um anjo, foi que Jesus
havia ressuscitado (Lc 24.6). Nos dias de Jesus, a crença na ressurreição dos
mortos não era consenso. Os fariseus acreditavam nela, mas os saduceus a
rejeitavam, e os gregos a ridicularizavam.
Até
mesmo os discípulos de Jesus se mostraram incrédulos e lentos em aceitá-la.
Quando ressuscitou dos mortos, o Senhor Jesus se apresentou a seus discípulos
com provas incontestáveis a fim de que nenhum deles ficasse com dúvida. A
ressurreição de Jesus era uma realidade inconteste para a Igreja Apostólica a
ponto de se tornar o principal tema de sua pregação.
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas,
responda:
Cite
os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.
Em
1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis
4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está
em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta
Eliseu.
Por que a doutrina da ressurreição dos
mortos ainda não era plenamente revelada no Antigo Testamento?
Somente com o advento da Nova Aliança a
doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua plenitude (2Tm 1.10).
Jesus ressuscitou com o mesmo corpo com
o qual foi sepultado?
Sim, apesar de transformado. Cristo
ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.
Como os apologistas classificam as
evidências da ressurreição de Jesus?
Os apologistas classificam essas
evidências em diretas e indiretas.
Quais os propósitos da ressurreição de
Jesus?
Salvar, justificar e redimir o homem e o
seu corpo mortal e corruptível.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A ressurreição de Jesus
Passou
o dia da crucificação, possivelmente na tarde da uma sexta-feira, mas quinta-feira
para nós — para os judeus o dia começa a partir das 18hs. Passou o Sábado de
Aleluia. Chegou o Domingo — Foi-se o primeiro dia, passou-se o segundo, mas
chegou o terceiro. O mestre de Nazaré ressuscitou. O Deus Pai o fez Senhor e
Cristo e deu-lhe um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.9-11). Ele apareceu aos
doze apóstolos e a mais de 500 pessoas da Palestina no período de quarenta dias
(Mt 28.16-20; Lc 24.36-49; At 1.1-3; 1Co 15).
Após
o sepultamento de Jesus, algumas mulheres, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe
de Tiago (Lc 24.10), foram ao túmulo de Cristo. Chegando lá, acharam a pedra do
túmulo removida, mas o corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram
de dois homens vestidos com roupas brilhantes: “Ele não está aqui, mas foi ressuscitado.
Lembrem que, quando estava na Galileia, ele disse a vocês: O Filho do Homem
precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa
ressuscitar no terceiro dia” (Lc 24.6,7). Sim, Jesus foi crucificado, mas
ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no domingo pela manhã bem cedo. Por isso
nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo
ressuscitado.
A
Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu aparecimento posterior aos
discípulos foram eventos tão grandiosos que o apóstolo Paulo os relatou
detalhadamente: “[Jesus] apareceu a Pedro e depois aos doze apóstolos. Depois
apareceu de uma só vez, a mais de quinhentos seguidores, dos quais a maior
parte ainda vive, mas alguns já morreram. Em seguida apareceu a Tiago e, mais
tarde, a todos os apóstolos. Por último, depois de todos, ele apareceu também a
mim, como para alguém nascido fora de tempo” (1Co 15.4-8). Jesus Ressuscitado é
a razão da nossa fé!
A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A FÉ
CRISTÃ - LB Adultos EBD/CPAD- Lição 13 - 2º Trim./ 2015 - Subsídio Teológico
INTRODUÇÃO
Por que, depois de 2000 anos, a
crença na ressurreição de Jesus Cristo, um dos mais extraordinários mistérios
da fé, ainda exerce efeito tão arrebatador? Disse o apóstolo Paulo, o grande disseminador
das palavras de Jesus, em suas cartas aos coríntios, no Novo Testamento:
"Se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar e vocês
não têm nada para crer”.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A FÉ
CRISTÃ
A Questão da Ressurreição de Jesus
se encontra no centro da fé cristã. Não há forma de Cristianismo primitivo, por
nós conhecida, que não afirme que após a morte vergonhosa de Jesus, Deus o
trouxe de volta à vida. Esta afirmação é, em especial, a resposta constante do
Cristianismo primitivo para uma das quatro questões sobre Jesus que devem ser
levantadas por todos os historiadores sérios do primeiro século.
Os vinte longos séculos do
Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da
Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de
uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria
Ressurreição do Senhor. Será que em nome de uma fantasia, de uma miragem,
milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro
que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver
uma vida de penitência e oração? O testemunho dos Apóstolos sobre a
Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava. O edifício do Cristianismo
requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. Assim, é
muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do
Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada.
O que é Ressurreição?
Ressurreição é um substantivo
feminino com origem no termo em latim 'ressurrecto' que significa o ato de
ressurgir, ressuscitar, voltar à vida.
Ressurreição é diferente de
reencarnação, porque implica que a pessoa regressa à vida como a mesma pessoa.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A Ressurreição de Jesus é ponto
fundamental da fé cristã, a ponto que o Apóstolo Paulo pode dizer: "Se
Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé… Se
Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados".(1Cor
15, 14.17).
"Ele não está aqui, mas
ressuscitou" (Lucas 24:6). Jesus
ressuscitou! Ressuscitou! Essa palavra ressoa poderosamente atravessando
os séculos. Ela pode ter sido a palavra
mais poderosa que jamais foi pronunciada.
Entre todas as grandes proclamações da História, nenhuma se compara, em
grandeza de significação a esta simples afirmação. Esta declaração levou o espanto e a alegria
aos seguidores de Jesus. Ela se tornou o
assunto central da pregação apostólica.
De fato, cada ponto da Bíblia gira em volta desta ressurreição vitoriosa
de Jesus Cristo, deixando a sepultura e o poder do diabo que essa sepultura
representava. Jesus ressuscitou!
A fé na ressurreição de Jesus.
Acreditar na ressurreição de
Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: é -se cristão porque se
acredita que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para todos
os humanos, o único mediador entre Deus e os homens. Dessa mediação participam
a seu modo tudo aquilo (o universo e tudo aquilo que contém) e todos aqueles (dos
mais sábios aos mais humildes) que, pela vida e pela palavra, proclamam o poder
e a misericórdia de Deus que sustenta todo o universo e chama todos a participar de sua vida.
A fé na ressurreição de Jesus
Cristo é o fundamento da mensagem cristã.
A fé cristã estaria morta se lhe
fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são
as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem.
Ela cria para os homens uma nova
dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que
Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem
pode confiar.
A fé na ressurreição de Jesus é
algo tão essencial para o cristão que São Paulo chegou a escrever: “Se Cristo
não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Cor 15,
14).
A ressurreição de Jesus “foi a
evasão para um gênero de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à
lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso: uma vida que
inaugurou uma nova dimensão de ser homem”.
OS SADUCEUS E A DOUTRINA DA
RESSURREIÇÃO
A razão pela qual os saduceus
eram contrários não apenas à ressurreição mas a qualquer noção de uma vida
futura é muito interessante. Primeiro, eles insistiam que as tradições não
continham esta doutrina nova e supérflua e que a ressurreição não era ensinada
na própria Torah. Mas eles foram além. Ressurreição era uma doutrina
revolucionária, que tinha a ver com crenças firmemente mantidas sobre o clímax
vindouro da história de Israel. Era justamente o tipo de coisa, do ponto de
vista dos saduceus, que aqueles fariseus agitadores de classe baixa desejariam
adotar para sustentar seus sonhos revolucionários sobre a virada da ordem
existente e o estabelecimento do reino de Deus. O principal objetivo dos
saduceus não era assegurar a própria sobrevivência deles em uma vida futura,
mas negar uma doutrina que lhes parecia (acertadamente) desafiar a
sobrevivência de seu poder dentro da ordem presente e dentro de quaisquer
mudanças na mesma.
"Por que a ressurreição de
Jesus Cristo é tão importante?"
Resposta: A ressurreição de
Cristo é importante por vários motivos.
Primeiro, é um testemunho do
imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus
realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então
Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um
Deus digno de nossa fé e louvor. Apenas Aquele que criou a vida pode
ressuscitá-la depois da morte; só Ele pode reverter o horror que a morte é, e
só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e a vitória que pertence ao
túmulo. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus nos faz lembrar de Sua absoluta
soberania sobre a morte e vida.
Segundo, a ressurreição de Jesus
é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da
fé Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador
que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as
outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o
túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou
homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O
túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A
igreja viva tem um Cabeça vivo!
Em 1 Coríntios 15, Paulo explica
em detalhe a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não
acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis conseqüências
desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre Cristo
seria em vão (v.14); 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); 3) todas as
testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém
poderia ser redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam
perecido (v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens
(v.19). Mas Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que
dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição.
CRISTO PREDIZ SUA PROPRIA
RESSURREIÇÃO
Com freqüência , nos Evangelhos, Cristo prediz sua própria
ressurreição (Mateus 16.21;17.23; 20.17-19; 26.12, 28-31; Marcos 9.30-32;
14.28; Lucas 9.22; 18.31-34; João 2.19-22; 10.17-18). As predições são tão
freqüentes, tão explicitas e num contexto tão variado que não deixa dúvida de
que Cristo predizia sua própria morte e
ressurreição.
A Doutrina da ressurreição de
todos os homens, bem como a ressurreição
de Cristo, é ensinada no Antigo
Testamento.
Muitas profecias específicas no
Antigo Testamento antecipa a ressurreição do corpo humano (Salmo 16;9-10;
17.15; 49.15; Isaias 26.19; Daniel 12.2; Jô 14.13-15; Oséias 13.14). No Salmo
16.9-10, o salmista Davi declara “Portanto está alegre o meu coração e se
regozija a minha glória: também a minha carne repousará segura. Pois não
deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja
corrupção”.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO - UM
ACONTECIMENTO HISTÓRICO
A ressurreição de Cristo é um
acontecimento dentro da história que, ao mesmo tempo, rompe o âmbito da
história e a ultrapassa. Alguém já propôs
com uma analogia. “Se nos é permitido por uma vez usar a linguagem da
teoria da evolução”, a ressurreição de Jesus é “a maior ‘mutação’, em absoluto
o salto mais decisivo para uma dimensão totalmente nova, como nunca se tinha
verificado na longa história da vida e dos seus avanços: um salto para uma
ordem completamente nova, que tem a ver conosco e diz respeito a toda a
história”.
Portanto, a ressurreição de
Cristo não se reduz à revitalização de um indivíduo qualquer.
Com ela foi inaugurada uma
dimensão que interessa a todos seres humanos, uma dimensão que criou para os
homens “um novo âmbito da vida, o estar com Deus”.
As narrativas evangélicas, na
diversidade de suas formas e conteúdos, convergem todas para a convicção a que
chegaram os primeiros seguidores de Jesus, de que sua ação salvadora, tal como
se havia pressentido nas Escrituras, não se frustrara nem se havia encerrado com
sua morte. Pelo contrário, cumpria a promessa de Deus feita desde as origens da
humanidade e, portanto, o fato de Jesus estar vivo e atuante na história tinha
sua base em Deus, vinha confirmar a esperança que depositamos em Deus de que a
verdade e o bem, a justiça e a paz hão de triunfar, terão a última palavra,
porque Deus é fiel.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS - OS
FATOS.
Para ver o que a Palavra de Deus
nos diz sobre a ressurreição de Jesus, comecemos a partir de Marcos 16: 1-6.
“Quando terminou o sábado, Maria
Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram especiarias aromáticas para
ungir o corpo de Jesus. No primeiro dia da semana, bem cedo, ao nascer do sol,
elas se dirigiram ao sepulcro, perguntando umas às outras: "Quem removerá
para nós a pedra da entrada do sepulcro?” Mas, quando foram verificar, viram
que a pedra, que era muito grande, havia sido removida. Entrando no sepulcro,
viram um jovem vestido de roupas brancas assentado à direita, e ficaram
amedrontadas. "Não tenham medo”, disse ele. “Vocês estão procurando Jesus,
o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui.”
Estas mulheres foram lá para
ungir o corpo de Jesus com especiarias aromáticas e óleos. Elas esperavam
encontrar Jesus na mesma posição de quando ele foi enterrado. Elas se admiraram
com a pedra e como ela tinha se movido. Contudo, Deus livrou-as de suas
preocupações: Ele ressuscitou Jesus Cristo da morte! As mulheres encontraram um
anjo que lhes contou o que aconteceu: “Ele ressuscitou. Não está aqui.” Jesus Cristo foi ressuscitado dentre os
mortos. Todos os homens que morreram viram a corrupção. Contudo, Jesus Cristo
não viu a corrupção. Ele foi ressuscitado dentre os mortos e vive para sempre.
Atos 13: 34-37 nos diz: “E que
[Deus] ressuscitaria [Jesus] dentre os mortos, para nunca mais tornar à
corrupção, dize-o assim: “As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei”. Por
isso também em outro salmo diz: “Não permitirás que o teu santo veja
corrupção”. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade
de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a
quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu”.
Qualquer outro, exceto Jesus
Cristo, viu a corrupção. Todos os vários povos famosos que viveram através dos
séculos viram a corrupção. Todos os fundadores das várias religiões morreram.
Eles viram a corrupção. Contudo, isto não aconteceu a Jesus Cristo. Essa é uma
das razões que torna o Cristianismo tão diferente. Seu líder está vivo agora e
Ele viverá para sempre.
PROVAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
O Novo Testamento apresenta uma
prova irrefutável da ressurreição de Cristo. Pelo menos dezessete aparições de
Cristo aconteceram depois de sua ressurreição.Vejamos algumas:
1- Apareceu a Maria Madalena
(João 20.11-17)
2- Apareceu às mulheres (Mateus
28.9-16)
3- Apareceu a Pedro (Lucas 24.34;
1 Coríntios 15.5)
5- Apareceu aos discípulos quando Tome não estava presente (Marcos
16.14)
6- Apareceu aos onze discípulos
uma semana depois da ressurreição (João 20.26-29)
7- Apareceu a sete discípulos no
Mar da Galiléia ( João 21.1-23)
8- Apareceu aos cinco mil ( 1
Coríntios 15.6)
9- Apareceu a Tiago, o irmão do
Senhor ( 1 Coríntios 15.7)
10- Apareceu aos onze discípulos
no monte de Galiléia ( Mateus 28.16-20).
11- Apareceu aos discípulos na ocasião da ascensão no
monte das Oliveiras (Lucas 24.44-
53; Atos 1.3-9).
12- Apareceu a Estevão momentos
antes do seu martírio ( Atos 7.55-56)
13- Apareceu a Paulo no caminho a
Damasco ( Atos 9.3-6)
14- Apareceu a Paulo na Arábia
(Atos 20.24; 26.15; Gálatas 1.12,17)
15- Apareceu a Paulo no templo (
Atos 22.17-21)
16- Apareceu ao Apóstolo João (
Apocalipse 1.12-20).
17- Apareceu a Paulo na prisão em
Cesárea ( Atos 23.11).
O numero das vezes que apareceu
constitui a mais poderosa evidencia histórica de que Cristo se levantou dentre
os mortos.
RAZÕES PARA A RESSURREIÇÃO DE
CRISTO
1. Cristo ressuscitou para
cumprir com o pacto davídico ( 2 Samuel 7.12-16; Salmo 89.20-37; Isaias 9;6-7;
Lucas 1.31-33; Atos 2.25-31)
2. Cristo ressuscitou para ser o doador da vida ressuscitada ( João
10.10-11; 11,25-26; Efésios 2.6; Colossenses 3.1-4; I João 5.11-12)
3. Cristo ressuscitou de modo que
Ela seja a fonte do poder da ressurreição (Mateus 28.18; Efésios 1.19-21;
Filipenses 4.13).
4. Cristo ressuscitou para ser a
Cabeça da Igreja (Efésios 1.20-23).
5. Cristo ressuscitou para que
nossa justificação seja cumprida ( Romanos 4.25)
6. Cristo ressuscitou para ser as
primícias da ressurreição ( 1 Coríntios 15.20-23).
7. Cristo ressuscitou para poder
voltar e buscar os seu (João 14.2-3; 1 Tessalonicenses 4.16,17).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS - OS
EFEITOS
Tendo visto o que a Palavra de
Deus diz sobre a ressurreição de Jesus, podemos ver os efeitos de Sua
ressurreição. De modo diferente dos outros eventos cuja importância declina
através do tempo, a ressurreição de Jesus hoje tem nas vidas das pessoas os
mesmos efeitos tremendos que teve quando ela aconteceu. Abaixo nós mostraremos
o porquê.
A ressurreição de Jesus:
pré-requisitos para nossa justificação.
Para ver os efeitos da
ressurreição de Jesus, comecemos a partir de Romanos 4:25. Lá se diz: “O qual
[Jesus Cristo] por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa
justificação”.
O fato de que você está agora
justificado diante de Deus está baseado no fato de que Jesus Cristo ressuscitou
dentre os mortos. Sem a ressurreição de Jesus não haveria justificação.
Isso é simplesmente dessa forma.
Podemos ver que ser justificado requer acreditar no Senhor Jesus Cristo e Sua
ressurreição. Contudo, esta condição (acredite em Jesus Cristo e você se
tornará justificado diante de Deus) tornou-se disponível porque Jesus Cristo
ressuscitou dentre os mortos. E tudo isto por causa da ressurreição de Jesus.
Sua ressurreição não é somente um fato histórico. Suas implicações continuam a
ser as mesmas hoje como elas foram a 2.000 anos atrás.
A ressurreição de Jesus:
pré-requisito para renascer.
Tendo visto que é por causa da
ressurreição de Jesus que nós somos justificados depois de acreditar Nele,
vamos até 1 Pedro 1:3. Lá se diz: “Bendito seja o Deus e o Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia ele nos regenerou para uma
esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Deus nos regenerou para uma esperança
viva. Hoje, quando se acredita em Jesus Cristo se é regenerado, nascido
novamente. No entanto, veja que isto foi possível “através da ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos”. Se Jesus Cristo não tivesse ressuscitado dentre
os mortos, então não poderíamos também renascer. Você pode provavelmente
entender melhor os grandes efeitos da ressurreição de Jesus Cristo para milhões
de pessoas que acreditaram, acreditam ou acreditarão em Jesus Cristo, quando
você vir o resultado: cada um deles é – por causa da ressurreição de Jesus e da
crença que eles têm Nele – renascido, um filho ou uma filha de Deus.
A ressurreição de Jesus: nós
fomos ressuscitados com Ele!
Para ver outro dos efeitos da
ressurreição de Jesus vamos até Efésios 2. 4-7 Lá ele diz: “Mas Deus, que é
riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós
ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça
sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos
lugares em Cristo Jesus.”
De acordo com esta passagem,
quando Deus ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos, nós também ressuscitamos
com ele. Quando Jesus Cristo se tornou vivo, nós também nos tornamos vivos com
ele. Quando Jesus Cristo sentou-se nos lugares celestiais, nós também nos
sentamos com ele. Isto ainda não foi materializado. Mas o será, quando Jesus
Cristo voltar. Contudo, veja que do ponto de vista de Deus, é algo que foi
completado quando ele ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos. Isso é o que todos
estes “juntamente” significam.
Se Jesus não tivesse ressuscitado
dentre os mortos nada disto teria acontecido. Mas Jesus Cristo foi com efeito
ressuscitado dentre os mortos! E por causa deste acontecimento, nós também
somos considerados como que ressuscitados dentre os mortos, como vivos e
assentados nos lugares celestiais. Esses são alguns dos efeitos tremendos da
ressurreição de Jesus.
CONCLUSÃO
A Ressurreição é a vitória
triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi
enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele
voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem
vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados
(1 Tessalonicenses 4:13-18). Por que a ressurreição de Cristo é tão importante?
Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus a nosso favor. Ela
prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela garante que
aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão
ressuscitados à vida eterna. Essa é a nossa abençoada esperança.
Por causa da ressurreição de
Jesus, podemos ter fé, esperança e salvação do pecado. Porque Jesus conquistou
a morte, podemos aguardar uma vitória eterna sobre a prisão da cova (cf. 1
Coríntios 15). Com este milagre Deus
oferece a maior prova da Sua existência, de Seu poder, de Sua pureza e de Seu
amor. Tudo o que é bom em Deus é
resumido na força desta declaração:
Jesus ressuscitou! Todas as nossas esperanças na eternidade estão
contidas nesta simples expressão de triunfo.
A
importância da ressurreição
de Cristo
Da época dos profetas de antigamente até o Novo
Testamento, a palavra de Deus fala da ressurreição do Cristo.
Com um
relato completo da palavra inspirada de Deus, junto com a visão histórica que
os homens escreveram, parece que seria impossível a humanidade negar a
ressurreição do nosso Senhor. Ainda assim há aqueles que negam este fato.
É igualmente
alarmante saber que há muitas pessoas que acreditam na ressurreição mas falham
em perceber a sua importância.
As provas da morte de Cristo
Para provar que Cristo voltou da morte é necessário repararmos
primeiro que ele morreu e foi enterrado. Oferecemos a prova de sua morte porque
há alguns que diriam que ele estava apenas inconsciente ou num transe. Marcos
15:37 diz que Jesus clamou em alta voz e entregou o seu espírito. Continue
lendo neste mesmo capítulo, e você reparará nos versículos 43 e 45 que José
veio pedindo o corpo de Cristo. Também verá que Pilatos se assegurou de que
Cristo estava morto. João 19:31-34 relata que, por causa da preparação do
sábado para os judeus, Pilatos fez com que quebrassem as pernas daqueles que
foram crucificados, para que a morte viesse rapidamente. Contudo, quando chegaram
em Jesus viram que ele já estava morto.
Outra
evidência é dada em relação a sua morte quando um soldado cortou o lado de
Jesus com uma lança e saiu sangue e água. Homens estudiosos dizem que, quando
se morre, há uma separação entre o sangue e a água nas veias conforme o sangue
coagula ou engrossa. Isso, então, deveria ser prova suficiente de que o nosso
Senhor verdadeiramente morreu. Se Cristo não tivesse morrido é uma outra lição,
mas uma coisa é certa: se Cristo não morreu, ainda estamos sujeitos à velha lei
(Hebreus 9:15-16).
As provas da ressurreição de
Cristo
Sim, Cristo morreu. Pelo que você sabe, ele morreu em vão? Se, até
então, você não reconheceu a importância da morte, o sepultamento e a
ressurreição de Cristo, confio que descobriremos neste estudo da palavra de
Deus aquelas verdades que causarão sua chegada mais perto de um relacionamento
com Cristo.
Eu te peço
que leia cuidadosamente a história da morte, do sepultamento e da ressurreição
do nosso Cristo como dado nos quatro relatos do evangelho: Mateus 27:22-66;
28:1-10; Marcos 15:16-45; 16:1-14; Lucas 23:21-56; 24:1-53; João 20:13. Também
leia e considere 1 Coríntios 15. Estaremos nos referindo a estas Escrituras no
resto deste estudo.
Tendo lido
as referências acima, pode-se ver a prova da ressurreição. Queremos trazer
alguns fatos novos, para que não esqueçamos como a ressurreição foi bem
estabelecida. Em 1 Coríntios 15:4-8, aprendemos que ele se ressuscitou no
terceiro dia. Ele foi visto por Cefas, pelos doze, por 500 irmãos de uma vez
só, por Tiago, depois por todos os apóstolos. Por último ele foi visto por
Paulo, como um nascido fora de época. Este relato vem de homens inspirados por
Deus.
Reconhecemos
que o homem tem uma grande confiança na história que foi escrita, então notemos
o que alguns historiadores tem escrito:
Edersheim: “A ressurreição de Cristo
pode sem hesitação ser chamado do fato melhor estabelecido da história.”
Ewald: “Nada é mais certa historicamente do que Jesus
se ressuscitou da morte e apareceu novamente a seus seguidores.”
John A.
Brodus: “Se não
sabemos que Jesus o Nazareno se ressuscitou da morte, não sabemos nada na
história.”
Eu tenho
certeza de que temos provas adequadas da ressurreição do Cristo.
O propósito da ressurreição
A pergunta
vem às nossas mentes: “O que foi conseguido através da ressurreição de Cristo?”
Acredito que podemos responder esta pergunta em termos bíblicos simples e, ao
mesmo tempo, começar a mostrar a importância da ressurreição de Cristo.
O primeiro
ponto que queremos notar é o cumprimento das profecias. Alguns acusaram Cristo
de tentar destruir a lei e os profetas; mas Cristo disse que ele não vinha
destruir, mas cumprir (Mateus 5:17). O profeta Isaías profetizou a respeito das
coisas que Cristo sofreria e porque ele as sofreria quase 750 anos antes de
ocorrerem. A palavra de Isaías e outras profecias em relação à ressurreição
foram cumpridas (Isaías 50:6; 53:5).
Cristo,
como ele viveu, foi capaz de agüentar a tentação e viver acima do pecado (1
Pedro 2:22-23). Assim, ele superou o pecado na carne. O pecado, ao chegar neste
mundo, trouxe a morte (Romanos 5:12). Quando Cristo foi crucificado ele teve
que superar este obstáculo. Ele foi colocado no túmulo e no terceiro dia
voltou, conquistando a morte. Ele demonstrou que nenhuma força na terra poderia
impedi-lo de conquistar a morte (1 Coríntios 15:26).
Quando a
ressurreição estava completa, aprendemos do escritor hebreu (Hebreus 5:8-9) que
Cristo se tornou perfeito e se tornou autor da vida eterna. Através de um
homem, o pecado entrou no mundo e por um homem uma saída foi aberta para todos
os que seguiriam o autor da salvação (Romanos 5:19, 1 Coríntios 15:21).
Aprendemos, também, que renovou a esperança dos apóstolos, como também nos dá
esperança da ressurreição (1 Coríntios 15:22-23).
Resumo
Como a ressurreição nos afeta?
1. A Semente morreu e nos
trouxe vida através da ressurreição (João 12:23-24; 1 Coríntios
15:35-38,42-43).
2. Através da morte de Cristo,
o Novo Testamento teve efeito (Hebreus 9:15-18).
3. Através dos fatos da sua ressurreição a nossa
fé é fortalecida (1 Coríntios 15:55-57, 1 Tessalonicenses 4:14-17).
4. Assim, Cristo é grande para
nós, não como um governante terrestre, mas como um governante espiritual nos
oferecendo a redenção (Colossenses 1:14).
A grandeza
de Cristo foi mais de que uma vida, pois a sua grandeza verdadeiramente vem de
poder dar a vida através da ressurreição. Um plano para redimir o homem é construído
nestes fatos e devemos nos aproveitar disso enquanto vivemos. O plano é dado em
Romanos 6:1-23: Deixamos morrer o velho homem, o sepultando com Cristo,
voltando na novidade da vida para vivermos seguindo o Espírito para sermos os
servos de Deus.
A
ressurreição de Cristo é importante!
Datas mais prováveis do nascimento e morte de Yeshua Messias (Jesus Cristo):
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