LIÇÃO 03
AS PRAGAS DIVINAS E
AS
PROPOSTAS ARDILOSAS
DE FARAÓ
19 de janeiro de 2014
ALBERTO ARAÚJO
TEXTO ÁUREO
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).
VERDADE PRÁTICA
Como salvos por Cristo, podemos pela fé vencer o Diabo em suas
investidas contra nós.
COMENTÁRIO DO
TEXTO ÁUREO
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar
firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).
Nosso texto áureo está
inserido no capítulo 6 da Epístola de Paulo aos Efésios, entre os versículos 10
à 18, a armadura de Deus.
Sabemos que todos os cristãos
nascidos de novo, estão envolvidos numa tremenda batalha, conflito ou guerra
espiritual contras as forças do mal. O apóstolo Paulo nos ensina que estamos em
constante conflito é a batalha da fé: “Porque, andando na
carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não
são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento
de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” (2
Co 10.3-5). “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo,
que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa
milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando,
fizeram naufrágio na fé” (1 Tm 1.18-19). “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo
já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1 Tm 6.12) (grifo nosso).
Esta luta é permanente
enquanto estivermos peregrinando na terra estaremos em constante conflito: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra
a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17), mas se findará quando o crente entrar para
a vida eterna no porvir: “Combati o bom
combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me
está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente
a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.7-8).
Este texto áureo foi
comentado no segundo trimestre do ano passado, na Lição 04 - A FAMÍLIA SOB
ATAQUE do dia 28 de abril de 2013, assim como fiz naquela ocasião reproduzirei
o excelente comentário do Dr. Russel N. Champlin, vejamos:
‘Tal como o «poder» é de Deus, assim também o é a «...armadura...», as armas de ataque e de
defesa que ele nos confere para o combate. Essa armadura compõe-se da verdade,
da retidão, do poder residente no evangelho, da fé, dos poderes inerentes à
salvação, da operação íntima do Espírito Santo, que nos conduz na direção de
nossa herança, e também da Palavra de Deus, ou seja, sua mensagem remidora e
fortalecedora em Cristo, com as suas muitas provisões.
Essa armadura deve ser
«revestida», mais ou menos como um soldado se prepara para a batalha,
equipando-se com as peças de proteção e de defesa de seu equipamento. Aqueles
itens mencionados, e que consistem da armadura em sua inteireza, evidentemente
são apresentados na ordem em que os soldados antigos vestiam as várias peças de
sua armadura. No grego, «armadura» é
tradução do termo «panoplia», de onde
vem o termo moderno «panóplia», termo
coletivo que significa armadura completa. Portanto, Paulo recomenda-nos aqui um
completo condicionamento de profundo preparo espiritual, em nada deficientes,
dando a entender que um combate vitorioso não pode ocorrer se nos contentarmos
com algo menos que isso.
Que há tantos crentes
malsucedidos no mundo, ilustra o fato como não se equipam pessoalmente com
todas as provisões divinas que lhes são propiciadas, por motivo de preguiça, de
indiferença, ou por não quererem reconhecer a seriedade da batalha e a força
astuta do inimigo. No grego clássico, o termo aqui usado fala sobre a armadura
do «soldado pesadamente armado». Sim, um crente bem-sucedido deve ser
pesadamente armado.
«...de Deus...» É uma refinação exagerada dessa metáfora pensar que o
próprio Deus se reveste de uma armadura, ainda que o trecho de Is 59.17 talvez
pinte o próprio Deus tendo a justiça como seu peitoral e a salvação como seu
capacete. Mas essa profecia mui provavelmente é messiânica, apontando para
Cristo Jesus, em sua humanidade e missão. Como homem, identificando-se como
tal, ele precisou da mesma armadura. Utilizando-se da mesma, com a sua «própria mão», ele
trouxe vitória.
Essas palavras, «de Deus», mui provavelmente são um «genitivo de origem», no original grego,
ou seja, a armadura «procede de Deus».
Naturalmente que essa armadura também pertence a ele; e a ele cabe dá-la, pois
ele é o padrão supremo das virtudes mencionadas, como a retidão, a verdade e a
fé. Mas que ele se revestiu dessas virtudes como uma armadura, é um exagero da
metáfora. Porém, com ou sem essa interpretação particular, o ensinamento é o
mesmo. Aquelas virtudes que nos conferem vitória sobre o pecado, bem como o
sucesso no conflito cristão em favor de Deus e do bem, só nos podem ser dadas
pelo próprio Deus, porquanto não são qualidades humanas.
Deve haver de nossa parte a
apropriação do poder de Deus, conforme esse poder se encontra em Cristo. Sim,
devemo-nos revestir de toda a armadura de Deus.
AS
ARMADURAS ANTIGAS: A
armadura inteira consistia de escudo, espada, lança, capacete, e armadura das
pernas (que cobria as coxas até aos joelhos), segundo Políbio e outros
escritores antigos. (Ver Thuc. iii,14; Isocr. 352 D; Herod. i.60; Platão, Leis,
vii., pág. 796 B; Políbio vi. 23,2). O soldado romano mui provavelmente está em
vista aqui; mas as armaduras gregas e romanas não diferiam muito entre si.
Paulo era homem intensamente viajado pelo império romano, tendo sido
encarcerado e solto por muitas vezes, e estaria bem familiarizado com as
armaduras de seu tempo. Os museus modernos contêm exemplares dessa armadura. O
apóstolo acrescenta aqui o cinturão e a espada em sua lista; e apesar desses
dois objetos realmente não fazerem parte da armadura, eram necessários para o
soldado antigo, muito apropriados para o propósito de ilustrar o equipamento
espiritual necessário para derrotar o mal. Abaixo oferecemos uma descrição
detalhada das armaduras antigas:
I. Armas de Defesa:
1.
«Perikephalaia», o «capacete», que protegia a
cabeça. Era feito de várias formas e de vários metais, e com freqüência era
decorado com grande variedade de figuras. Alguns capacetes possuíam uma crista,
ou como ornamento ou com a finalidade de aterrorizar, com figuras de leões,
corvos, grifos, etc. Este último era um animal lendário, com corpo e pernas
traseiras de leão, e cabeça e asas de águia. Paulo faz o capacete representar a
«salvação». (Ver o décimo sétimo versículo deste capítulo).
2. «Zoma», o
«cinturão», posto em torno
da cintura, útil para apertar a armadura em volta do corpo, mas também para
sustentar as adagas, as espadas curtas ou quaisquer outras armas que ali
pudessem ser penduradas. Paulo faz do cinturão símbolo da «verdade» (ver o
décimo quarto versículo).
3. «Thoraks», o
«peitoral», que consistia de
duas partes, chamadas «asas». Uma delas cobria a região inteira do peito, a
parte frontal do tórax, protegendo os órgãos principais da vida, ali contidos.
E a outra parte cobria uma parte das costas. Paulo faz isso representar a
«justiça» ou «retidão». (Ver o décimo quarto versículo).
4. «Knemidés», as
«grevas», que serviam para proteger as canelas,
isto é, do joelho para baixo, e com freqüência com uma extensão de couro que
também protegia o pé.
5. «Cheirides»,
uma espécie de «luvas» que serviam para
defender as mãos, bem como o antebraço, até ao cotovelo.
6. Vários tipos
de escudo, que Paulo usa como símbolo da «fé» (ver o décimo sexto versículo). Era o «aspis» ou o «chiled».
Havia várias formas, feitas de diferentes metais. O escudo de Aquiles, que
teria sido feito por Vulcano, seria circular, composto de cinco chapas de
metal, sendo duas de bronze, duas de estanho e uma de ouro. Ver Ilíada,
Upsilon, v. 270:
Cinco chapas de vários
metais, vários moldes,
Compunham o escudo; de bronze
cada um se dobrava para fora,
De estanho, cada um para
dentro; e o do meio, de ouro.
«Gerron», ou «guerra», um
pequeno escudo quadrado, que a princípio foi usado pelos persas.
«Laiseion», o escudo de forma
oblonga, coberto com couros ásperos, ainda com os pêlos.
«Peite», o «escudo leve», na
forma de uma lua crescente, com um pequeno ornamento similar às pétalas
recurvas de uma flor de luce, no centro de uma linha diagonal reta, que passava
perto de uma das beiradas. Esse era o escudo amazônico.
«Thureos», o «scutum» ou
«escudo oblongo», feito de madeira e recoberto de couro, mas já sem os pêlos.
Tinha o formato do «laiseion» (descrito acima), embora fosse muito maior. Seu
nome se deriva da palavra «thura», que significa «porta», visto que se
assemelhava a portas de tamanho comum, quanto à sua forma.
Nos dias de Paulo, o «aspis»
e o «thureos» eram os escudos mais usados. O primeiro se destinava a soldados
levemente armados, e o último para soldados pesadamente armados.
II. Armas de Ataque:
1. «Egchos», a
«lança», usualmente munida de ponta de bronze ou
de ferro, com uma longa haste de madeira dura, geralmente de «freixo», árvore
pertencente ao grupo da oliveira, mas dotada de uma madeira dura e elástica.
2. «Doru», o
«dardo», menor e mais leve que a «lança», que era
atirado contra o inimigo ainda à distância.
3. «Ziphos», a
«espada», que tinha várias formas e dimensões. As
primeiras eram feitas de bronze, e mais tarde começaram a ser feitas de outros
materiais. Todas as espadas referidas nos escritos de Homero são de bronze.
Esse é o símbolo usado por Paulo para indicar a presença do Espírito Santo.
4. «Machaira»,
palavra que também significa «espada». Mas
era mais curta um pouco, freqüentemente usada pelos gladiadores. Contudo, esta
e a palavra anterior com freqüência eram usadas como sinônimas, sem diferenças
apreciáveis.
5. «Aksine», a
«acha de armas» ou «machado de guerra».
6. «Pelekus», a
dupla «acha de armas», com uma folha
afiada para cada lado.
7. «Korune», a
«maça», feita de ferro,
muito usada pelos persas e gregos.
8. «Tokson», o
«arco», completo com a «pharetta» (a aljava) e as flechas, que no grego têm o nome de «bele» (ver
o décimo sexto versículo).
9. «Sphendone», a
«funda», muito usada pelos hebreus e muitos outros
povos, com grande habilidade.
10. «Akontion», o
«dardo», outro tipo
de lança, mais leve que o «ecchos».
11. «Belos»,
«flecha».
Enquanto a crueldade não foi
melhorada pela arte, E a fúria não forneceu espada ou dardo, Com os punhos, ou
ramos, ou pedras lutavam os homens, Essas eram as únicas armas ensinadas pela
Natureza: Mas quando chamas queimavam árvores e crestavam o solo, Então
apareceu o bronze, e foi preparado o ferro para ferir. O bronze foi usado
primeiro, por ser mais fácil de trabalhar, E visto que as veias da terra o
continham em maior dose.
(Lucrécio, De Rerum Nat.,
lib. v. 1282)
Era costume, entre os antigos
gregos e romanos, depois de se terem revestido de suas armaduras, comerem
juntos e precederem o ataque com uma súplica feita aos deuses, pedindo o
sucesso. E esse costume se reflete no décimo oitavo versículo deste capítulo,
pois, além do revestimento da armadura, Paulo nos recomenda «...toda oração e súplica, orando em todo
tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica...»
«...ficar
firmes...»
No grego é «istemi», que significa oferecer
resistência, «permanecer firme», dando a entender que o crente deve resistir
aos assédios da impiedade, deve batalhar com êxito, obtendo a vitória. Essa
expressão indica a linguagem dos soldados: «Não recuar!», ao invés de fugir
derrotado. (Ver Thuc, v.104).
«...ciladas do
diabo...» No grego, «...ciladas...» é «methodeia»,
que quer dizer «astúcias», «planos»,
«esquemas», ou, em linguagem militar, «estratagemas».
Quando tal palavra se aplica a Satanás, no N.T., porém, sempre indica seus maus
desígnios. O comandante das forças malignas é o «...diabo...» o grande mestre do ludibrio e do engodo, que
capitaneia as forças do mal contra, o bem. Sendo ele o comandante das forças
malignas, é óbvio que toda a armadura espiritual é necessária para o crente,
com toda a oração e súplica, para que essas forças sejam derrotadas. O fato que
tantos crentes são derrotados na refrega, é prova que não se têm preocupado com
a preparação para a batalha espiritual, adquirindo a armadura espiritual
necessária; e nem oram com suficiente perseverança, para que o mestre supremo
do mal seja vencido em suas vidas.
O diabo é o líder supremo do
reino das trevas, bem como de seus poderes inúmeros e potentíssimos. Ele é a
essência mesma do mal. Seus aliados malignos são mencionados no versículo
seguinte. Sua depravação é consumada, e mostra-se extremamente inteligente em
sua perversidade. Por toda a parte o N.T. dá a entender que ele tem «personalidade», sendo identificado como
um ser real, não se utilizando de seu nome como mera figura simbólica para as
formas mais concentradas da maldade. Seu nome, «diabo», significa «caluniador»,
«acusador». Suas atividades, relativas ao crente, consistem em atacá-lo,
procurando destruir-lhe a alma, através de acusações falsas e tentações.
Segundo certo ponto de vista, a história da humanidade é apenas o processo de
como Deus, o Bem supremo, conquista a lealdade dos homens e de outros seres
inteligentes, arrebatando-os das garras de Satanás, e como seres morais
finalmente aprendem, por experiência própria, que o caminho de Deus é melhor
que o caminho de Satanás, escolhendo o bem por vontade própria. É assim que os
homens vêm a compartilhar da natureza essencial de Deus e não apenas a
preferi-lo. Por essa razão também é que os processos históricos envolvem tão
longo tempo; é mister que os homens, e outros seres dotados de livre-arbítrio,
aprendam realmente no que consiste o bem, preferindo-o e passando segundo o
mesmo.
«Entre
os principais esquemas malignos do diabo, na época de Paulo, destacava-se o
'esquema do erro', a teia bem tecida da ilusão gnóstica, na qual o apóstolo
temia que as igrejas da Ásia se deixassem enleiar. O império de Satanás é
governado com uma norma fixa, e sua guerra é levada a efeito com um sistema
estratégico que procura tirar vantagem de cada oportunidade de ataque. As
múltiplas combinações do erro, as várias artes da sedução e da tentação, as dez
mil formas de engodo da injustiça, constituem as 'ciladas do diabo'». (Findlay, in loc).
Conforme o pensamento cristão
do segundo século de nossa era, as «ciladas»
do diabo eram especificamente consideradas como as aflições que os cristãos
então sofriam, que os levavam às perseguições e ao martírio. «O diabo tem tentado muitas ciladas contra
eles; mas, graças sejam dadas a Deus, seu poder não prevaleceu contra ninguém».
(Martírio de Policarpo, 2:4-3:1). Eusébio, em sua História Eclesiástica
(V.i), menciona como as igrejas de Lyons e de Viena atribuíram às ciladas de
Satanás a fúria das perseguições, resolvidas a destruir a igreja. «Mas, a graça de Deus fez o conflito
voltar-se contra ele, e foram livrados os fracos, os quais foram soerguidos
como colunas, capazes de resistir à ira do Maligno mediante a paciência».
No texto presente, entretanto, a alusão é de natureza mais geral, dando a
entender as variegadas tentações ao pecado, à incredulidade, ao descuido e à
conformação com este mundo incrédulo. (Comparar isso com Ef 5:1-18, um trecho
que alista os muitos pecados que os crentes precisam evitar, porquanto estavam
dispersados de modo geral por todo o mundo pagão daquela época).
A mesma palavra aqui
traduzida por «ciladas» também aparece em Ef 4:14, mas em nenhuma outra
porção paulina, e nem no restante do N.T. E em nenhuma outra passagem o
apóstolo dos gentios usa o nome «diabo»
como título de Satanás. E por essa razão que alguns estudiosos pensam descobrir
motivos contrários à autoria paulina desta epístola”. (O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO –
Versículo por Versículo. Russel Norman Champlin – Vol. IV – 10ª
Reimpressão – 1998 – Editora e Distribuidora Candeia – SP – paginas 641-643).
RESUMO DA LIÇÃO
03
AS PRAGAS DIVINAS E
AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ
I. AS PRAGAS
ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ
1.
Pragas atingem o Egito (êx 7.19 – 12.33).
2.
A primeira proposta (Êx 8.25).
II. FARAÓ
NÃO DESISTE
1.
A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).
2.
A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).
III. A
PROPOSTA FINAL DE FARAÓ
1. A
situação caótica do Egito.
2. A
quarta e última proposta.
3. O
Egito em ruínas.
INTERAÇÃO
Faraó era
perverso e não tinha intenção alguma de libertar os hebreus.
Diante da
recusa dele, Deus enviou várias pragas ao Egito (Êx 3.19,20).
Qual era o
propósito divino ao enviar as pragas?
O objetivo
era o julgamento contra o governo de Faraó e seu povo e um juízo contra o
generalizado culto idólatra egípcio.
Para
introduzir a lição, faça um resumo das terríveis pragas que arrasaram o Egito.
AS DEZ PRAGAS ENVIADAS POR DEUS CONTRA
O EGITO E SEUS SIGNIFICADOS
As Dez pragas
atacaram as divindades egípcias e mostraram a superioridade do Deus dos
Hebreus, além de trazer o caos religioso, trouxe também o caos econômico e
político (Ex 6.7;7.5,17;8.22;;10.2; 14.4,18);
1)As águas tornaram-se em sangue – um ataque
frontal ao grande rio Nilo, descrito pelo historiador grego Heródoto, que
visitou o Egito no século V a.C., como a vida do Egito “O Egito é uma dádiva do
Nilo”, um “presente” do Nilo. As cheias do rio Nilo eram consideradas as
lágrima sagradas da deusa Isis, a deusa das águas que todo ano chorava a morte
de Osíris seu divino marido. Ao tornar-se em sangue o rio Nilo e outras águas
do Egito, Deus atacava um dos mais venerados e importantes culto egípcio, além
do ataque da fonte de água e alimentos importantíssimos para os egípcios, tais
como os peixes, aves e animais abundantes no Nilo, caçados por eles;
2)Rãs – um ataque a deusa Hequite, representada pela rã
;
3)Piolhos – praga que os magos do Egito não puderam imitar,
trazendo consciência à elite religiosa egípcia que as pragas provinham do Deus
vivo de Israel (Ex 8.19; 2 Tm 3.8);
4)Mosca – a mosca Ichneuman, cujos ovos eram depositados
em outro ser vivo, tinha eclosão de suas larvas à manifestação do deus Uatchit,
seus odiosos enxames formavam verdadeiras nuvens, que me parte, impedia a
visão, foi outro ataque frontal ao panteão antopozoomórfico egípcio;
ENDURECIMENTO DO CORAÇÃO DE FARAÓ (EX 8.15,32); DEUS ENDURECEU O
CORAÇÃO DELE (EX 10.20);
5)Morrinha (peste do gado) – um ataque
aos deuses egípcios: Amon representado por um carneiro; a deus Hator
representada por uma vaca; ao deus dos mortos Osíris representado por um bode;
a sua esposa Ísis representada pela vaca e ao famoso deus Apís representado por
um touro. O culto ao bezerro, tão comum no Egito estava abalado;
6)Úlceras - ataque a prática da poderosa elite sacerdotal
do Egito, já que as cinzas eram utilizadas nas incontáveis cerimônias como
símbolo de bênção, no entanto elas traziam agora doenças e feridas nos animais
e homens;
7)Granizo –(chuvas de pedras) – um ataque
violento contra o venerado deus Rá, deus do sol, simbolizado por um gavião e a
suprema tríade egípcia: Osíris, Ísis e Hórus. Osíris deus dos mortos e do fogo;
Ísis deusa da água e seu filho Hórus, o falcão celestial, deus do céu. Em Êxodo
capítulo 10 e versículo 7 declara que o povo já havia entendido o que estava
acontecendo: “E os servos de Faraó disseram-lhe: Até quando
este nos há de ser por laço? Deixar ir os homens, para que serviam ao Senhor eu
Deus; Ainda não sabes que o Egito está destruído?” ;
PRESTÍGIO DE MOISÉS AUMENTANDO (EX 11.3);
8)Gafanhotos – ataque as plantações e com sua morte exalavam
um terrível mal cheiro. O que o granizo não destruiu os gafanhotos comeram,
trazendo fome e pobreza para o Egito, desorganizando a sua próspera economia.
Os egípcios acreditavam que os gafanhotos eram guardados e protegidos pela
reverenciada deusa Ísis e pelo deus Sarápis;
9)Trevas - um violento ataque ao incomparável deus-sol Rá.
Houve três dias de trevas, deixando o faraó impotente, já que se considerava
filho do deus sol;
10)Primogênitos – O golpe final, a morte do herdeiro divino do
faraó.
Múmia do primogênito do Faraó Amenotepe II.
(O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica.
FONSECA, Alberto A. - Clárim –Campinas – SP, 2008).
Explique que a partir da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó
passou a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e a seu
auxiliar, Arão.
Precisamos de discernimento a fim de não aceitar as ardilosas
propostas de Satanás para nós, igreja do Senhor.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar as pragas
deferidas e a primeira proposta de Faraó.
Saber que assim
como Faraó, Satanás não desiste facilmente.
Discutir a proposta
final de Faraó.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Em classe, juntamente com os alunos, complete a segunda coluna.
Debata com a turma as propostas de Faraó e as suas consequências, caso
Moisés as aceitasse.
Conclua enfatizando que, como salvos por Cristo, podemos pela fé nEle
sempre vencer o Diabo em suas investidas contra nós.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
PROPOSTA:
Aquilo que se propõe; sugestões de Faraó ao povo de Deus.
Deus havia declarado que se Faraó não deixasse o seu povo sair do
Egito, Ele feriria os egípcios com várias pragas (Êx 3.19,20).
Em Êxodo 7.4,5, Deus reiterou o envio de flagelos terríveis sobre o
Egito, os quais tinham como propósitos: julgar tanto o governo quanto o povo
por seus atos, e também apressar a saída dos hebreus e mostrar o poder de Deus
sobre os deuses egípcios.
A partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó
passa a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e Arão.
Na lição de hoje estudaremos o ambiente e as circunstâncias em que
ocorreram as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.
I. AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ
1. Pragas atingem o Egito (Êx 7.19 – 12.33).
Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para
pedir-lhe que deixasse o povo hebreu partir.
Diante de Faraó Moisés fez alguns milagres, para que este contemplasse
uma amostra do poder do Altíssimo e liberasse o povo de Deus.
Faraó era considerado um deus, por isso foi necessário que Moisés se
apresentasse diante dele com sinais e maravilhas.
Porém, Faraó endureceu o seu coração e não deixou o povo partir (Êx
7.13,14,22; 8.15,19,32; 9.7,34,35; 4.21; 7.3; 9.12; 10.1,27; 11.10; 14.4,8,17).
Com receio das pragas que já estavam atingindo duramente o Egito,
Faraó decide fazer algumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.
2. A primeira proposta (Êx
8.25).
Esta proposta exigia que Israel cultuasse a Deus no próprio Egito, em
meio aos falsos deuses.
O ecumenismo também parte deste princípio, porém, a Palavra de Deus
nos exorta: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou
santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).
A proposta de Faraó era para Israel servir a Deus sem qualquer
separação do mal.
Todavia, “sem santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Um povo separado por Deus e para Deus, e ao mesmo tempo misturado com
os ímpios egípcios, como sendo um só povo, seria uma abominação ao Senhor.
Deus requer santidade do seu povo.
Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as
formas avoluma-se por toda a parte, como um rolo compressor.
Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se
esfriará” (Mt 24.12).
Precisamos ser mais santos e consagrados a Deus!
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Diante das pragas que
atingiram duramente o Egito, Faraó apresentou algumas propostas ardilosas para
Moisés e Arão.
II. FARAÓ NÃO DESISTE
1. A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).
“Somente que indo, não vades longe”.
Isso resultaria em o povo de Deus sair do Egito, mas o Egito não sair
deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4.4,5; 1Jo 2.15).
Assim fez a mulher de Ló, que saiu de Sodoma, mas não tirou Sodoma do
seu coração e da sua mente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32).
O propósito de Faraó ao ordenar “não vades longe” era vigiar e controlar os passos do povo de Israel.
“Não vades longe” significa para o crente hoje o rompimento parcial
com o pecado e com o mundo.
É a vida cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sempre
vulnerável. “Não vades longe” (Êx 8.28) equivale ao crente viver sem compromisso
com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja, com a santidade.
É a vida cristã superficial, sem consagração a Deus e ao seu serviço.
2. A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).
Essa proposta atingia os chefes de família e demais adultos.
Os demais membros da família ficariam no Egito.
O povo de Israel vivia organizado por famílias e casas paternas (Êx
6.14,15,17,19).
A família é universalmente a unidade básica da sociedade humana.
A saída parcial do povo, como queria Faraó, resultaria no
fracionamento e fragilização das famílias, dividindo-as.
O propósito de Deus é sempre abençoar toda a família, no sentido de
que ela seja salva, unida, coesa, forte, feliz e saudável.
A proposta de Faraó traria resultados nefastos para o povo de Deus.
Vejamos:
a) Famílias sem o governo dos
pais, sem provisão, sem proteção, sem direção.
b) Maridos sem as esposas;
homens viajando no deserto e as crianças sem os pais. O Diabo quer a ruína do
casamento (Êx 1.16). Oremos por um avivamento espiritual sobre os casais que
servem ao Senhor.
c) Miscigenação devastadora. Os
jovens de Israel sozinhos no deserto a caminho de Canaã se casariam com moças
pagãs, idólatras. Por sua vez, as jovens deixadas no Egito se casariam com os
incrédulos egípcios. Enfim, haveria perda de identidade dos hebreus como povo
do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
“Não vades longes”, significa para o crente hoje, o
rompimento parcial com o pecado e com o mundo.
III. A PROPOSTA FINAL DE FARAÓ
1. A situação caótica do Egito.
A praga das trevas acabara de ocorrer, e todo o Egito durante três
dias seguidos ficou sem luz.
Só havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23).
Faraó teve muitas oportunidades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e
não atendeu aos apelos de Moisés.
A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido.
O rei do Egito escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado
pelas pragas.
Quem pode resistir ao Senhor?
Se Deus está falando com você, atenda-o.
Não resista! Muitos já viram e experimentaram os milagres do Senhor,
porém, seus corações permanecem duros e inflexíveis, como o de Faraó.
Lembre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar atenção ao
que Deus fala.
2. 2. A
quarta e última proposta.
A situação era tão caótica no
Egito que o próprio Faraó procurou Moisés (Êx 10.24) e fez a sua última
proposta: “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem as
ovelhas e vossas vacas” (v.24).
A ovelha e a vaca eram animais cerimonialmente “limpos” para
oferendas de sacrifícios a Deus na época da Lei (cf. 1Pe 2.25; Hb 13.15,16).
Sem as ovelhas e vacas não haveria sacrifícios.
Não haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bíblia Explicada, esta
proposta também significa “os nossos negócios
e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus” (10.24).
O crente precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas
também diante dos homens (2Co 8.21).
A santidade é um imperativo na vida do cristão até mesmo nos negócios.
3.- O Egito em ruínas.
Após a justiça de Deus sobre o Egito com o advento das dez pragas, o
Egito ficou arrasado e embora, em alguns momentos específicos de sua história,
ele tenha tentado voltar ao cenário internacional como potência, nunca mais se
levantou com Império mundial, a destruição foi tão grande que o Egito se tornou
de um país conquistador a um país conquistado. O Egito foi destruído em três
aspectos:
1º) Religioso;
2º) Econômico;
3º) Político.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido.
Ele escolheu resistir a Deus e teve seus país devastado pelas pragas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atitude do
cristão hoje ante as traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos
representantes de Israel, Moisés e Arão: “Nem uma unha
ficará” no Egito (Êx 10.26).
Satanás
figurado em Faraó não mudou em relação à sua luta contra o povo de Deus.
Ele continua
a tentar o crente de muitas maneiras para fazê-lo cair, inclusive com más
insinuações, sugestões, conclusões etc. “Mas graças a Deus,
que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ:
CPAD, 2007.
MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O
reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD,
2007.
FONSECA, Alberto A. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e
Histórica. Clárim – Campinas – SP, 2008.
EXERCÍCIOS
1. Qual foi a
primeira proposta de Faraó?
R. “Ide,
sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25).
2. Descreva a
segunda proposta de Faraó.
R. “Somente
que indo, não vades longe”.
3. Qual foi a
terceira proposta de Faraó?
R. “Deixa
ir os homens” (Êx 10.7).
4. Qual foi a
proposta final de Faraó?
R. “Ide,
servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas”.
5. Qual deve
ser a atitude do cristão ante às malditas e traiçoeiras propostas do Maligno?
R. A
atitude do cristão hoje ante as malditas e traiçoeiras propostas do Maligno
deve ser a mesma dos representantes de Israel, Moisés e Arão: “Nem uma unha
ficará” no Egito (Êx 10.26).
Observe, com atenção, as quatro ardilosas propostas de Faraó e veja o
que elas representavam: A primeira proposta de Faraó (8.25). “Ide,
sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). O que ela representava?
Representava a falta de santidade, de separação das coisas deste mundo. Deus
exige santidade do seu povo: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor sou
santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).
A segunda proposta (8.28). “Somente que indo, não vades longe”. O que ela
representava? Uma separação parcial do Egito. Atualmente muitos já aceitaram
esta proposta e querem viver um cristianismo sem compromisso com Deus e sem a
cruz.
A terceira
proposta (10.7). “Deixai ir os homens somente, e os filhos fiquem
no Egito” (Êx 10.7). O que ela representava? A divisão familiar. Deus criou a
família e deseja que ela viva unida, pois nenhum reino (ou instituição)
dividido pode estar de pé (Mc 3.24), porém o Inimigo trabalha sempre para
separá-la.
A quarta e última proposta. “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e
vossas vacas” (v.24). O que ela representava? A falta de sacrifícios, de
entrega ao Senhor e de adoração. Evangelho sem a cruz de Cristo não é evangelho
autêntico.
Satanás vai tentá-los com muitas propostas. Ele tentou o Filho de
Deus, mas foi derrotado. Jesus derrotou o Diabo utilizando a Palavra de Deus,
faça uso da Bíblia, pois ela é uma arma poderosa contra as propostas ardilosas
do Inimigo.
AS PRAGAS E
AS PROPOSTAS DO FARAÓ NO EGITO
A presente
lição se desenvolve com base em duas questões importantes do livro de Êxodo: as pregas divinas e as proposta de Faraó.
Sobre as pragas vale lembrar que foram 10. Abaixo segue a sequência:
Primeira:
As águas tornaram-se em sangue (Êx 7.19-25).
Segunda: A praga das rãs (Êx 8.1-15).
Terceira: A praga dos piolhos (Êx
8.16-19).
Quarta: A praga das moscas (Êx
8.20-32).
Quinta: A praga da peste nos animais
(Êx 9.1-7).
Sexta: A praga das úlceras (Êx
9.8-12).
Sétima: A praga da saraiva (Êx
9.22-35).
Oitava: A praga dos gafanhotos (Êx
10.12-20).
Nona: A praga das trevas (Êx
10.21-29).
Décima: A morte dos primogênitos (Êx
12.29-36).
Já sobre as
proposta de faraó vale lembrar que foram quatro.
Primeira Proposta: Ide, e
sacrificai ao vosso Deus nesta terra. (Êx 8.25).
Segunda Proposta:
Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto;
somente que, indo, não vades longe; orai também por mim (Êx 8.28).
Terceira Proposta: Não será
assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; (Êx 10.11).
Quarta Proposta: Ide, servi
ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as
vossas crianças (Êx 10.24).
I – AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE
FARAÓ .
1- Pragas atingem o Egito (Êx 7.19-12.33).
2- A primeira proposta (Êx 8.25).
Comentário:
E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó:
Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma
festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem
é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o
Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel. Êxodo 5:1-2.
A
interrogação de Faraó foi a seguinte quem é o Senhor? Líder da maior potência
da época o maioral egípcio por ser considerado um deus por seus liderados se
achava na condição de menosprezar o Senhor, por isso, encontramos a narrativa
bíblica em que Deus lança dez pragas sobre o Egito para mostrar ao líder do
Egito que Ele de fato é o Senhor e monarca egípcio não passava de uma criatura
orgulhosa.
Já a
primeira proposta “Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25).
Demonstra que Faraó não queria que o povo saísse do território egípcio, porém,
o que estava por trás desta ideologia era de fato a mistura do culto santo com
o pagão. Nos dias atuais tal fato é chamado de ecumenismos que segundo o pastor
Claudionor Correa de Andrade ecumenismo trata-se:
“... porém, a palavra foi sendo desvirtuada até
ser tomada como um perfeito sinônimo para o sincretismo religioso.
Os que buscam semelhante universalidades, pregam
a união indistinta entre protestantes, católicos, judeus, espíritas, budistas
etc. Tal união é contrária ao espírito das Sagradas Escrituras. (Andrade,
Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro/CPAD, 1996).
Logo se conclui
que o objetivo de Faraó era desvirtuar o povo da presença de Deus.
II – FARAÓ NÃO DESISTE.
1- A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).
2- A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).
Comentário:
A segunda
proposta “Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no
deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim” (Êx 8.28),
tinha como objetivo a continuação da influência egípcia sobre os israelitas.
Duas doutrinas bíblicas são importantes para compreendermos o desligamento do cristão
para com o mundo. São elas: regeneração
e santificação. A regeneração fala da saída do cristão do mundo. Já a
santificação corresponde com a saída do mundo de dentro do cristão. Não adianta
ter saído do mundo sendo que o mundo esteja dentro do crente.
E a terceira
proposta “Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor” (Êx 10.11),
corresponde com a hostilidade de satanás para tirar a identidade dos servos de
Deus. Se por acaso Moisés concordasse com a atitude de Faraó os israelitas
sofreriam no aspecto espiritual e físico, e isto por separem de suas famílias.
Na ação de Deus para abençoar o seu povo Ele trabalha com a soma e a
multiplicação. Deus não divide a família. O que Deus uniu não separa o homem.
III – A PROPOSTA FINAL.
1- A situação caótica do Egito.
2- A quarta e última proposta.
Comentário:
O Egito
tinha sofrido bastante por não atender a voz de Deus por meio do seu profeta
Moisés. A situação estava caótica imagino os rumores da população questionando
a liderança de Faraó, porém, mesmo assim, o líder egípcio faz uma última
proposta a de “ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas” (Êx
10.24), isto é, Faraó queria ligar os israelitas com as suas propriedades,
porém, o que Deus tinha ordenado era a saída do povo para fazer sacrifício e
sem os animais para o holocausto não adiantaria a saída do povo. Texto da
revista: “esta proposta também significa os nossos negócios e interesses
materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus”.
A palavra
dos mensageiros do Senhor a Faraó foi categórica: Nem uma unha ficará (Êx
10.26).
O que Deus
tem para nós ninguém tirará. “E não sede conformados com este mundo, mas
sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” Romanos
12.2.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Bibliográfico
“As pragas do Egito combinam todos os aspectos das pragas da Bíblia.
Esses eventos são explicados através de exames dos termos hebraicos usados para
defini-los. Muitas palavras derivam da raiz nagap ‘atingir, destruir’, e
mostram as pragas como um golpe de Deus para castigar ou punir. A palavra
hebraica negep, no sentido de ‘golpear, atacar’ foi usada como termo de
julgamento. É encontrada relacionada às pragas do Egito apenas em Êxodo 12.13,
que fala sobre a morte dos primogênitos. A palavra hebraica maggepa também quer
dizer ‘golpe, matança, praga, pestilência’ e é aplicada à praga somente em
Êxodo 9.14 que é uma referência geral a esses acontecimentos.
Da raiz naga, ‘tocar, alcançar, atingir’, vem nega, ‘golpe, praga’,
que é usada metaforicamente para doenças como castigo divino. Na narrativa do
Êxodo ela aparece apenas em 11.1, onde se refere à destruição dos primogênitos.
Esses termos indicam uma ação direta de Deus no castigo; outros termos e
declarações bíblicos mostram que esses atos são o testemunho do poder e da
divindade do Deus único (cf. Dt 4.34,35)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed.,
RJ: CPAD, 2009, p.1584).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Z. Zevit pesquisou possíveis analogias para as pragas em outras
partes da Bíblia. Entre o relato das pragas e a narrativa da Criação, ele
descobriu expressões e vocábulos semelhantes, o que o levou a sugerir que
Gênesis 1-2, tematicamente, funciona como pano de fundo para as pragas. Dessa
forma, por exemplo, na praga do sangue, a expressão ‘sobre todo o ajuntamento
das suas águas’ (Êx 7.19) corresponda ‘ao ajuntamento das águas’ de Gênesis
1.10. Zevit também relaciona as dez pragas às dez ocorrências da expressão ‘e
disse Deus’ (Gn 1,3,6,9,11,14,20,24,26,28,29)” (HAMILTON, V. P. Manual do
Pentateuco. 2 ed., RJ, CPAD: 2007, p.183).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
As pragas e as ardilosas propostas de Faraó
Faraó estava decidido a não deixar o povo de Deus partir do Egito,
pois a saída dos hebreus iria prejudicar seriamente a economia egípcia. Diante
da recusa de Faraó, o Senhor enviou várias pragas que deixaram o Egito arrasado
economicamente. Como um Deus bondoso poderia enviar terríveis flagelos a um
povo?
Qual era o seu propósito? O Senhor desejava mostrar que os deuses
egípcios não eram nada. Todavia, os mágicos de Faraó tentaram, por duas vezes,
realizar também os mesmos milagres. Nos dois primeiros flagelos eles foram
bem-sucedidos (Êx 7.14-24; 8.1-15), porém Deus não permitiu que houvesse mais
demonstração de milagres por intermédio do ocultismo. Cada praga enviada ao
Egito estava relacionada com uma divindade adorada por eles. Quando Faraó viu
que não poderia deter os hebreus por muito tempo, tentou iludi-los com falsas
promessas. Estamos vivendo tempos trabalhosos, precisamos estar também atentos
às muitas propostas ardilosas do maligno para a igreja. Moisés, como líder do
povo de Deus, soube discernir cada sugestão de Faraó. Tem você buscando em Deus
o dom do discernimento?
Observe, com atenção, as quatro ardilosas propostas de Faraó e veja o
que elas representavam: A primeira proposta de Faraó (8.25). “Ide, sacrificai
ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). O que ela representava? Representava a
falta de santidade, de separação das coisas deste mundo. Deus exige santidade
do seu povo: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor sou santo, e separei-vos
dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).
A segunda proposta (8.28). “Somente que indo, não vades longe”. O que
ela representava? Uma separação parcial do Egito. Atualmente muitos já
aceitaram esta proposta e querem viver um cristianismo sem compromisso com Deus
e sem a cruz.
A terceira proposta (10.7). “Deixai ir os homens somente, e os filhos
fiquem no Egito” (Êx 10.7). O que ela representava? A divisão familiar. Deus
criou a família e deseja que ela viva unida, pois nenhum reino (ou instituição)
dividido pode estar de pé (Mc 3.24), porém o Inimigo trabalha sempre para
separá-la.
A quarta e última proposta. “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem
ovelhas e vossas vacas” (v.24). O que ela representava? A falta de sacrifícios,
de entrega ao Senhor e de adoração. Evangelho sem a cruz de Cristo não é
evangelho autêntico.
Satanás vai tentá-los com muitas propostas. Ele tentou o Filho de
Deus, mas foi derrotado. Jesus derrotou o Diabo utilizando a Palavra de Deus,
faça uso da Bíblia, pois ela é uma arma poderosa contra as propostas ardilosas
do Inimigo.
Êxodo
7
Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por
deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.
Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão,
falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e
multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.
Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o
Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do
Egito, com grandes juízos.
Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando
estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
Assim fizeram Moisés e Arão; como o Senhor lhes ordenara,
assim fizeram.
E Moisés era da idade de oitenta anos, e Arão da idade de
oitenta e três anos quando falaram a Faraó.
E o Senhor falou a Moisés e a Arão, dizendo:
Quando Faraó vos falar, dizendo: Fazei vós um milagre,
dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó; e se tornará em
serpente.
Então Moisés e Arão foram a Faraó, e fizeram assim como o
Senhor ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus
servos, e tornou-se em serpente.
E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os
magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.
Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em
serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.
Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu,
como o Senhor tinha falado.
Então disse o Senhor a Moisés: O coração de Faraó está
endurecido, recusa deixar ir o povo.
Vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas;
põe-te em frente dele na beira do rio, e tomarás em tua mão a vara que se
tornou em cobra.
E lhe dirás: O Senhor Deus dos hebreus me tem enviado a ti, dizendo: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porém eis que até agora não tens ouvido.
E lhe dirás: O Senhor Deus dos hebreus me tem enviado a ti, dizendo: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porém eis que até agora não tens ouvido.
Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor:
Eis que eu com esta vara, que tenho em minha mão, ferirei as águas que estão no
rio, e tornar-se-ão em sangue.
E os peixes, que estão no rio, morrerão, e o rio cheirará
mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio.
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara,
e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os
seus rios, e sobre os seus tanques, e sobre todo o ajuntamento das suas águas,
para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos
vasos de madeira como nos de pedra.
E Moisés e Arão fizeram assim como o Senhor tinha
mandado; e Arão levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante
dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio
se tornaram em sangue,
E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio
cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por
toda a terra do Egito.
Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os
seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os
ouviu, como o Senhor tinha dito.
E virou-se Faraó, e foi para sua casa; nem ainda nisto
pôs seu coração.
E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para
beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
Assim se cumpriram sete dias, depois que o Senhor ferira
o rio.
Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe:
Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos
os teus termos.
E o rio criará rãs, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.
E o rio criará rãs, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.
E as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre
todos os teus servos.
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
E Arão estendeu a sua mão sobre as águas do Egito, e
subiram rãs, e cobriram a terra do Egito.
Então os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos,
e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.
E Faraó chamou a Moisés e a Arão, e disse: Rogai ao
Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para
que sacrifiquem ao Senhor.
E disse Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que
hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de
ti, e das tuas casas, e fiquem somente no rio?
E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme à tua
palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor nosso Deus.
E as rãs apartar-se-ão de ti, das tuas casas, dos teus
servos, e do teu povo; somente ficarão no rio.
Então saíram Moisés e Arão da presença de Faraó; e Moisés
clamou ao Senhor por causa das rãs que tinha posto sobre Faraó.
E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés; e as rãs
morreram nas casas, nos pátios, e nos campos.
E ajuntaram-se em montões, e a terra cheirou mal.
Vendo, pois, Faraó que havia descanso, endureceu o seu
coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua
vara, e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do
Egito.
E fizeram assim; e Arão estendeu a sua mão com a sua
vara, e feriu o pó da terra, e havia muitos piolhos nos homens e no gado; todo
o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito.
E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos
para produzir piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado.
Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus.
Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha
dito.
Disse mais o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo
e põe-te diante de Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o
Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei
enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às
tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a
terra em que eles estiverem.
E naquele dia eu separarei a terra de Gósen, em que meu
povo habita, que nela não haja enxames de moscas para que saibas que eu sou o
Senhor no meio desta terra.
E porei separação entre o meu povo e o teu povo; amanhã
se fará este sinal.
E o Senhor fez assim; e vieram grandes enxames de moscas
à casa de Faraó e às casas dos seus servos, e sobre toda a terra do Egito; a
terra foi corrompida destes enxames.
Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e
sacrificai ao vosso Deus nesta terra.
E Moisés disse: Não convém que façamos assim, porque
sacrificaríamos ao Senhor nosso Deus a abominação dos egípcios; eis que se
sacrificássemos a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos
apedrejariam eles?
Deixa-nos ir caminho de três dias ao deserto, para que
sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus, como ele nos disser.
Então disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que
sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades
longe; orai também por mim.
E Moisés disse: Eis que saio de ti, e orarei ao Senhor,
que estes enxames de moscas se retirem amanhã de Faraó, dos seus servos, e do
seu povo; somente que Faraó não mais me engane, não deixando ir a este povo
para sacrificar ao Senhor.
Então saiu Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor.
E fez o Senhor conforme a palavra de Moisés, e os enxames
de moscas se retiraram de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; não ficou uma
só.
Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo.
Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo.
Depois o SENHOR disse a Moisés: Vai a Faraó, e
dize-lhe: Assim diz o SENHOR
Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que
me sirva.
Porque se recusares deixá-los ir, e ainda por força
os detiveres,
Eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que
está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os
bois, e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.
E o Senhor fará separação entre o gado dos
israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos
filhos de Israel.
E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã
fará o Senhor esta coisa na terra.
E o Senhor fez isso no dia seguinte, e todo o
gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.
E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel
não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o
povo.
Então disse o Senhor a Moisés e a Arão: Tomai
vossas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos
olhos de Faraó;
E tornar-se-á em pó miúdo sobre toda a terra do
Egito, e se tornará em sarna, que arrebente em úlceras, nos homens e no gado,
por toda a terra do Egito.
E eles tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante
de Faraó, e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava
em úlceras nos homens e no gado;
De maneira que os magos não podiam parar diante
de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os
egípcios.
Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó, e
não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.
Então disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela
manhã cedo, e põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos
hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva;
Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas
sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que
saibas que não há outro como eu em toda a terra.
Porque agora tenho estendido minha mão, para te
ferir a ti e ao teu povo com pestilência, e para que sejas destruído da terra;
Mas, deveras, para isto te mantive, para mostrar
meu poder em ti, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Tu ainda te exaltas contra o meu povo, para não o
deixar ir?
Eis que amanhã por este tempo farei chover
saraiva mui grave, qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado
até agora.
Agora, pois, envia, recolhe o teu gado, e tudo o
que tens no campo; todo o homem e animal, que for achado no campo, e não for
recolhido à casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão.
Quem dos servos de Faraó temia a palavra do
Senhor, fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas;
Mas aquele que não tinha considerado a palavra do
Senhor deixou os seus servos e o seu gado no campo.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão
para o céu, e haverá saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre
o gado, e sobre toda a erva do campo, na terra do Egito.
E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o
Senhor deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o Senhor fez chover
saraiva sobre a terra do Egito.
E havia saraiva, e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que veio a ser uma nação.
E havia saraiva, e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que veio a ser uma nação.
E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo
quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; também a saraiva feriu
toda a erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.
Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos
de Israel, não havia saraiva.
Então Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios.
Então Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios.
Orai ao Senhor (pois que basta) para que não haja
mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais
aqui.
Então lhe disse Moisés: Em saindo da cidade
estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais
saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor.
Todavia, quanto a ti e aos teus servos, eu sei
que ainda não temereis diante do Senhor Deus.
E o linho e a cevada foram feridos, porque a
cevada já estava na espiga, e o linho na haste.
Mas o trigo e o centeio não foram feridos, porque
estavam cobertos.
Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, da cidade, e estendeu as suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, da cidade, e estendeu as suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os
trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos.
Assim o coração de Faraó se endureceu, e não
deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito por Moisés.
Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó,
porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer
estes meus sinais no meio deles,
E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e
dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que
tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o Senhor.
Assim foram Moisés e Arão a Faraó, e
disseram-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Até quando recusarás
humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que me sirva;
Porque se ainda recusares deixar ir o meu povo,
eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos.
E cobrirão a face da terra, de modo que não se
poderá ver a terra; e eles comerão o restante que escapou, o que vos ficou da
saraiva; também comerão toda a árvore que vos cresce no campo;
E encherão as tuas casas, e as casas de todos os
teus servos e as casas de todos os egípcios, quais nunca viram teus pais, nem
os pais de teus pais, desde o dia em que se acharam na terra até o dia de hoje.
E virou-se, e saiu da presença de Faraó.
E os servos de Faraó disseram-lhe: Até quando
este homem nos há de ser por laço? Deixa ir os homens, para que sirvam ao
Senhor seu Deus; ainda não sabes que o Egito está destruído?
Então Moisés e Arão foram levados outra vez a
Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão
de ir?
E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos
jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas,
com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de
celebrar uma festa ao Senhor.
Então ele lhes disse: Seja o Senhor assim
convosco, como eu vos deixarei ir a vós e a vossos filhos; olhai que há mal
diante da vossa face.
Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao
Senhor; pois isso é o que pedistes. E os expulsaram da presença de Faraó.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão
sobre a terra do Egito para que os gafanhotos venham sobre a terra do Egito, e
comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.
Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do
Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda
aquela noite; e aconteceu que pela manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos.
E vieram os gafanhotos sobre toda a terra do
Egito, e assentaram-se sobre todos os termos do Egito; tão numerosos foram que,
antes destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá.
Porque cobriram a face de toda a terra, de modo
que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra, e todo o fruto das
árvores, que deixara a saraiva; e não ficou verde algum nas árvores, nem na
erva do campo, em toda a terra do Egito.
Então Faraó se apressou a chamar a Moisés e a Arão, e disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós.
Então Faraó se apressou a chamar a Moisés e a Arão, e disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós.
Agora, pois, peço-vos que perdoeis o meu pecado
somente desta vez, e que oreis ao Senhor vosso Deus que tire de mim somente
esta morte.
E saiu da presença de Faraó, e orou ao Senhor.
Então o Senhor trouxe um vento ocidental
fortíssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; não
ficou um só gafanhoto em todos os termos do Egito.
O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e
este não deixou ir os filhos de Israel.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem.
E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve
trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu
lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas
habitações.
Então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi
ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as
vossas crianças.
Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor nosso Deus.
Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor nosso Deus.
E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma
unha ficará; porque daquele havemos de tomar, para servir ao Senhor nosso Deus;
porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.
O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e
este não os quis deixar ir.
E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto;
E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto;
porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás.
E disse Moisés: Bem disseste; eu nunca mais verei
o teu rosto.
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