terça-feira, 21 de janeiro de 2014

AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ - EBD 2014


LIÇÃO 03

AS PRAGAS DIVINAS E AS

PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

 

19 de janeiro de 2014

ALBERTO ARAÚJO

 

TEXTO ÁUREO


 “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).


 

 

VERDADE PRÁTICA


 

Como salvos por Cristo, podemos pela fé vencer o Diabo em suas investidas contra nós.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


 

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).

 

 

Nosso texto áureo está inserido no capítulo 6 da Epístola de Paulo aos Efésios, entre os versículos 10 à 18, a armadura de Deus.

Sabemos que todos os cristãos nascidos de novo, estão envolvidos numa tremenda batalha, conflito ou guerra espiritual contras as forças do mal. O apóstolo Paulo nos ensina que estamos em constante conflito é a batalha da fé: “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” (2 Co 10.3-5). “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé” (1 Tm 1.18-19). Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1 Tm 6.12) (grifo nosso).

Esta luta é permanente enquanto estivermos peregrinando na terra estaremos em constante conflito: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17), mas se findará quando o crente entrar para a vida eterna no porvir: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.7-8).

Este texto áureo foi comentado no segundo trimestre do ano passado, na Lição 04 - A FAMÍLIA SOB ATAQUE do dia 28 de abril de 2013, assim como fiz naquela ocasião reproduzirei o excelente comentário do Dr. Russel N. Champlin, vejamos:

‘Tal como o «poder» é de Deus, assim também o é a «...armadura...», as armas de ataque e de defesa que ele nos confere para o combate. Essa armadura compõe-se da verdade, da retidão, do poder residente no evangelho, da fé, dos poderes inerentes à salvação, da operação íntima do Espírito Santo, que nos conduz na direção de nossa herança, e também da Palavra de Deus, ou seja, sua mensagem remidora e fortalecedora em Cristo, com as suas muitas provisões.

Essa armadura deve ser «revestida», mais ou menos como um soldado se prepara para a batalha, equipando-se com as peças de proteção e de defesa de seu equipamento. Aqueles itens mencionados, e que consistem da armadura em sua inteireza, evidentemente são apresentados na ordem em que os soldados antigos vestiam as várias peças de sua armadura. No grego, «armadura» é tradução do termo «panoplia», de onde vem o termo moderno «panóplia», termo coletivo que significa armadura completa. Portanto, Paulo recomenda-nos aqui um completo condicionamento de profundo preparo espiritual, em nada deficientes, dando a entender que um combate vitorioso não pode ocorrer se nos contentarmos com algo menos que isso.

Que há tantos crentes malsucedidos no mundo, ilustra o fato como não se equipam pessoalmente com todas as provisões divinas que lhes são propiciadas, por motivo de preguiça, de indiferença, ou por não quererem reconhecer a seriedade da batalha e a força astuta do inimigo. No grego clássico, o termo aqui usado fala sobre a armadura do «soldado pesadamente armado». Sim, um crente bem-sucedido deve ser pesadamente armado.

«...de Deus...» É uma refinação exagerada dessa metáfora pensar que o próprio Deus se reveste de uma armadura, ainda que o trecho de Is 59.17 talvez pinte o próprio Deus tendo a justiça como seu peitoral e a salvação como seu capacete. Mas essa profecia mui provavelmente é messiânica, apontando para Cristo Jesus, em sua humanidade e missão. Como homem, identificando-se como tal, ele precisou da mesma armadura. Utilizando-se da mesma, com a sua «própria mão», ele trouxe vitória.

Essas palavras, «de Deus», mui provavelmente são um «genitivo de origem», no original grego, ou seja, a armadura «procede de Deus». Naturalmente que essa armadura também pertence a ele; e a ele cabe dá-la, pois ele é o padrão supremo das virtudes mencionadas, como a retidão, a verdade e a fé. Mas que ele se revestiu dessas virtudes como uma armadura, é um exagero da metáfora. Porém, com ou sem essa interpretação particular, o ensinamento é o mesmo. Aquelas virtudes que nos conferem vitória sobre o pecado, bem como o sucesso no conflito cristão em favor de Deus e do bem, só nos podem ser dadas pelo próprio Deus, porquanto não são qualidades humanas.

Deve haver de nossa parte a apropriação do poder de Deus, conforme esse poder se encontra em Cristo. Sim, devemo-nos revestir de toda a armadura de Deus.

 

AS ARMADURAS ANTIGAS: A armadura inteira consistia de escudo, espada, lança, capacete, e armadura das pernas (que cobria as coxas até aos joelhos), segundo Políbio e outros escritores antigos. (Ver Thuc. iii,14; Isocr. 352 D; Herod. i.60; Platão, Leis, vii., pág. 796 B; Políbio vi. 23,2). O soldado romano mui provavelmente está em vista aqui; mas as armaduras gregas e romanas não diferiam muito entre si. Paulo era homem intensamente viajado pelo império romano, tendo sido encarcerado e solto por muitas vezes, e estaria bem familiarizado com as armaduras de seu tempo. Os museus modernos contêm exemplares dessa armadura. O apóstolo acrescenta aqui o cinturão e a espada em sua lista; e apesar desses dois objetos realmente não fazerem parte da armadura, eram necessários para o soldado antigo, muito apropriados para o propósito de ilustrar o equipamento espiritual necessário para derrotar o mal. Abaixo oferecemos uma descrição detalhada das armaduras antigas:

 

I. Armas de Defesa:

 

1. «Perikephalaia», o «capacete», que protegia a cabeça. Era feito de várias formas e de vários metais, e com freqüência era decorado com grande variedade de figuras. Alguns capacetes possuíam uma crista, ou como ornamento ou com a finalidade de aterrorizar, com figuras de leões, corvos, grifos, etc. Este último era um animal lendário, com corpo e pernas traseiras de leão, e cabeça e asas de águia. Paulo faz o capacete representar a «salvação». (Ver o décimo sétimo versículo deste capítulo).

 

2. «Zoma», o «cinturão», posto em torno da cintura, útil para apertar a armadura em volta do corpo, mas também para sustentar as adagas, as espadas curtas ou quaisquer outras armas que ali pudessem ser penduradas. Paulo faz do cinturão símbolo da «verdade» (ver o décimo quarto versículo).

 

3. «Thoraks», o «peitoral», que consistia de duas partes, chamadas «asas». Uma delas cobria a região inteira do peito, a parte frontal do tórax, protegendo os órgãos principais da vida, ali contidos. E a outra parte cobria uma parte das costas. Paulo faz isso representar a «justiça» ou «retidão». (Ver o décimo quarto versículo).

 

4. «Knemidés», as «grevas», que serviam para proteger as canelas, isto é, do joelho para baixo, e com freqüência com uma extensão de couro que também protegia o pé.

 

5. «Cheirides», uma espécie de «luvas» que serviam para defender as mãos, bem como o antebraço, até ao cotovelo.

 

6. Vários tipos de escudo, que Paulo usa como símbolo da «fé» (ver o décimo sexto versículo). Era o «aspis» ou o «chiled». Havia várias formas, feitas de diferentes metais. O escudo de Aquiles, que teria sido feito por Vulcano, seria circular, composto de cinco chapas de metal, sendo duas de bronze, duas de estanho e uma de ouro. Ver Ilíada, Upsilon, v. 270:

Cinco chapas de vários metais, vários moldes,

Compunham o escudo; de bronze cada um se dobrava para fora,

De estanho, cada um para dentro; e o do meio, de ouro.

«Gerron», ou «guerra», um pequeno escudo quadrado, que a princípio foi usado pelos persas.

«Laiseion», o escudo de forma oblonga, coberto com couros ásperos, ainda com os pêlos.

«Peite», o «escudo leve», na forma de uma lua crescente, com um pequeno ornamento similar às pétalas recurvas de uma flor de luce, no centro de uma linha diagonal reta, que passava perto de uma das beiradas. Esse era o escudo amazônico.

«Thureos», o «scutum» ou «escudo oblongo», feito de madeira e recoberto de couro, mas já sem os pêlos. Tinha o formato do «laiseion» (descrito acima), embora fosse muito maior. Seu nome se deriva da palavra «thura», que significa «porta», visto que se assemelhava a portas de tamanho comum, quanto à sua forma.

Nos dias de Paulo, o «aspis» e o «thureos» eram os escudos mais usados. O primeiro se destinava a soldados levemente armados, e o último para soldados pesadamente armados.

 

II. Armas de Ataque:

 

1. «Egchos», a «lança», usualmente munida de ponta de bronze ou de ferro, com uma longa haste de madeira dura, geralmente de «freixo», árvore pertencente ao grupo da oliveira, mas dotada de uma madeira dura e elástica.

 

2. «Doru», o «dardo», menor e mais leve que a «lança», que era atirado contra o inimigo ainda à distância.

 

3. «Ziphos», a «espada», que tinha várias formas e dimensões. As primeiras eram feitas de bronze, e mais tarde começaram a ser feitas de outros materiais. Todas as espadas referidas nos escritos de Homero são de bronze. Esse é o símbolo usado por Paulo para indicar a presença do Espírito Santo.

 

4. «Machaira», palavra que também significa «espada». Mas era mais curta um pouco, freqüentemente usada pelos gladiadores. Contudo, esta e a palavra anterior com freqüência eram usadas como sinônimas, sem diferenças apreciáveis.

 

5. «Aksine», a «acha de armas» ou «machado de guerra».

 

6. «Pelekus», a dupla «acha de armas», com uma folha afiada para cada lado.

 

7. «Korune», a «maça», feita de ferro, muito usada pelos persas e gregos.

 

8. «Tokson», o «arco», completo com a «pharetta» (a aljava) e as flechas, que no grego têm o nome de «bele» (ver o décimo sexto versículo).

 

9. «Sphendone», a «funda», muito usada pelos hebreus e muitos outros povos, com grande habilidade.

 

10. «Akontion», o «dardo», outro tipo de lança, mais leve que o «ecchos».

 

11. «Belos», «flecha».

 

Enquanto a crueldade não foi melhorada pela arte, E a fúria não forneceu espada ou dardo, Com os punhos, ou ramos, ou pedras lutavam os homens, Essas eram as únicas armas ensinadas pela Natureza: Mas quando chamas queimavam árvores e crestavam o solo, Então apareceu o bronze, e foi preparado o ferro para ferir. O bronze foi usado primeiro, por ser mais fácil de trabalhar, E visto que as veias da terra o continham em maior dose.

(Lucrécio, De Rerum Nat., lib. v. 1282)

 

Era costume, entre os antigos gregos e romanos, depois de se terem revestido de suas armaduras, comerem juntos e precederem o ataque com uma súplica feita aos deuses, pedindo o sucesso. E esse costume se reflete no décimo oitavo versículo deste capítulo, pois, além do revestimento da armadura, Paulo nos recomenda «...toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica...»

 

«...ficar firmes...» No grego é «istemi», que significa oferecer resistência, «permanecer firme», dando a entender que o crente deve resistir aos assédios da impiedade, deve batalhar com êxito, obtendo a vitória. Essa expressão indica a linguagem dos soldados: «Não recuar!», ao invés de fugir derrotado. (Ver Thuc, v.104).

 

«...ciladas do diabo...» No grego, «...ciladas...» é «methodeia», que quer dizer «astúcias», «planos», «esquemas», ou, em linguagem militar, «estratagemas». Quando tal palavra se aplica a Satanás, no N.T., porém, sempre indica seus maus desígnios. O comandante das forças malignas é o «...diabo...» o grande mestre do ludibrio e do engodo, que capitaneia as forças do mal contra, o bem. Sendo ele o comandante das forças malignas, é óbvio que toda a armadura espiritual é necessária para o crente, com toda a oração e súplica, para que essas forças sejam derrotadas. O fato que tantos crentes são derrotados na refrega, é prova que não se têm preocupado com a preparação para a batalha espiritual, adquirindo a armadura espiritual necessária; e nem oram com suficiente perseverança, para que o mestre supremo do mal seja vencido em suas vidas.

 

O diabo é o líder supremo do reino das trevas, bem como de seus poderes inúmeros e potentíssimos. Ele é a essência mesma do mal. Seus aliados malignos são mencionados no versículo seguinte. Sua depravação é consumada, e mostra-se extremamente inteligente em sua perversidade. Por toda a parte o N.T. dá a entender que ele tem «personalidade», sendo identificado como um ser real, não se utilizando de seu nome como mera figura simbólica para as formas mais concentradas da maldade. Seu nome, «diabo», significa «caluniador», «acusador». Suas atividades, relativas ao crente, consistem em atacá-lo, procurando destruir-lhe a alma, através de acusações falsas e tentações. Segundo certo ponto de vista, a história da humanidade é apenas o processo de como Deus, o Bem supremo, conquista a lealdade dos homens e de outros seres inteligentes, arrebatando-os das garras de Satanás, e como seres morais finalmente aprendem, por experiência própria, que o caminho de Deus é melhor que o caminho de Satanás, escolhendo o bem por vontade própria. É assim que os homens vêm a compartilhar da natureza essencial de Deus e não apenas a preferi-lo. Por essa razão também é que os processos históricos envolvem tão longo tempo; é mister que os homens, e outros seres dotados de livre-arbítrio, aprendam realmente no que consiste o bem, preferindo-o e passando segundo o mesmo.

«Entre os principais esquemas malignos do diabo, na época de Paulo, destacava-se o 'esquema do erro', a teia bem tecida da ilusão gnóstica, na qual o apóstolo temia que as igrejas da Ásia se deixassem enleiar. O império de Satanás é governado com uma norma fixa, e sua guerra é levada a efeito com um sistema estratégico que procura tirar vantagem de cada oportunidade de ataque. As múltiplas combinações do erro, as várias artes da sedução e da tentação, as dez mil formas de engodo da injustiça, constituem as 'ciladas do diabo'». (Findlay, in loc).

Conforme o pensamento cristão do segundo século de nossa era, as «ciladas» do diabo eram especificamente consideradas como as aflições que os cristãos então sofriam, que os levavam às perseguições e ao martírio. «O diabo tem tentado muitas ciladas contra eles; mas, graças sejam dadas a Deus, seu poder não prevaleceu contra ninguém». (Martírio de Policarpo, 2:4-3:1). Eusébio, em sua História Eclesiástica (V.i), menciona como as igrejas de Lyons e de Viena atribuíram às ciladas de Satanás a fúria das perseguições, resolvidas a destruir a igreja. «Mas, a graça de Deus fez o conflito voltar-se contra ele, e foram livrados os fracos, os quais foram soerguidos como colunas, capazes de resistir à ira do Maligno mediante a paciência». No texto presente, entretanto, a alusão é de natureza mais geral, dando a entender as variegadas tentações ao pecado, à incredulidade, ao descuido e à conformação com este mundo incrédulo. (Comparar isso com Ef 5:1-18, um trecho que alista os muitos pecados que os crentes precisam evitar, porquanto estavam dispersados de modo geral por todo o mundo pagão daquela época).

A mesma palavra aqui traduzida por «ciladas» também aparece em Ef 4:14, mas em nenhuma outra porção paulina, e nem no restante do N.T. E em nenhuma outra passagem o apóstolo dos gentios usa o nome «diabo» como título de Satanás. E por essa razão que alguns estudiosos pensam descobrir motivos contrários à autoria paulina desta epístola”. (O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO – Versículo por Versículo. Russel Norman Champlin – Vol. IV – 10ª Reimpressão – 1998 – Editora e Distribuidora Candeia – SP – paginas 641-643).

 

 

 

RESUMO DA LIÇÃO 03


 

AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

I. AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ

1. Pragas atingem o Egito (êx 7.19 – 12.33).

2. A primeira proposta (Êx 8.25).

 

II. FARAÓ NÃO DESISTE

1. A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).

2. A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).

 

III. A PROPOSTA FINAL DE FARAÓ

1.      A situação caótica do Egito.

2.     A quarta e última proposta.

3.     O Egito em ruínas.

 

 

INTERAÇÃO

 

Faraó era perverso e não tinha intenção alguma de libertar os hebreus.

Diante da recusa dele, Deus enviou várias pragas ao Egito (Êx 3.19,20).

Qual era o propósito divino ao enviar as pragas?

O objetivo era o julgamento contra o governo de Faraó e seu povo e um juízo contra o generalizado culto idólatra egípcio.

Para introduzir a lição, faça um resumo das terríveis pragas que arrasaram o Egito.

AS DEZ PRAGAS ENVIADAS POR DEUS CONTRA O EGITO E SEUS SIGNIFICADOS

                   As Dez pragas atacaram as divindades egípcias e mostraram a superioridade do Deus dos Hebreus, além de trazer o caos religioso, trouxe também o caos econômico e político (Ex 6.7;7.5,17;8.22;;10.2; 14.4,18);

1)As águas tornaram-se em sangue – um ataque frontal ao grande rio Nilo, descrito pelo historiador grego Heródoto, que visitou o Egito no século V a.C., como a vida do Egito “O Egito é uma dádiva do Nilo”, um “presente” do Nilo. As cheias do rio Nilo eram consideradas as lágrima sagradas da deusa Isis, a deusa das águas que todo ano chorava a morte de Osíris seu divino marido. Ao tornar-se em sangue o rio Nilo e outras águas do Egito, Deus atacava um dos mais venerados e importantes culto egípcio, além do ataque da fonte de água e alimentos importantíssimos para os egípcios, tais como os peixes, aves e animais abundantes no Nilo, caçados por eles;


 

2)Rãs – um ataque a deusa Hequite, representada pela rã ;


3)Piolhos – praga que os magos do Egito não puderam imitar, trazendo consciência à elite religiosa egípcia que as pragas provinham do Deus vivo de Israel (Ex 8.19; 2 Tm 3.8);


 

4)Mosca – a mosca Ichneuman, cujos ovos eram depositados em outro ser vivo, tinha eclosão de suas larvas à manifestação do deus Uatchit, seus odiosos enxames formavam verdadeiras nuvens, que me parte, impedia a visão, foi outro ataque frontal ao panteão antopozoomórfico egípcio;


ENDURECIMENTO DO CORAÇÃO DE FARAÓ (EX 8.15,32); DEUS ENDURECEU O CORAÇÃO DELE (EX 10.20);

 

5)Morrinha (peste do gado) – um ataque aos deuses egípcios: Amon representado por um carneiro; a deus Hator representada por uma vaca; ao deus dos mortos Osíris representado por um bode; a sua esposa Ísis representada pela vaca e ao famoso deus Apís representado por um touro. O culto ao bezerro, tão comum no Egito estava abalado;


 

6)Úlceras - ataque a prática da poderosa elite sacerdotal do Egito, já que as cinzas eram utilizadas nas incontáveis cerimônias como símbolo de bênção, no entanto elas traziam agora doenças e feridas nos animais e homens;


7)Granizo –(chuvas de pedras) – um ataque violento contra o venerado deus Rá, deus do sol, simbolizado por um gavião e a suprema tríade egípcia: Osíris, Ísis e Hórus. Osíris deus dos mortos e do fogo; Ísis deusa da água e seu filho Hórus, o falcão celestial, deus do céu. Em Êxodo capítulo 10 e versículo 7 declara que o povo já havia entendido o que estava acontecendo: “E os servos de Faraó disseram-lhe: Até quando este nos há de ser por laço? Deixar ir os homens, para que serviam ao Senhor eu Deus; Ainda não sabes que o Egito está destruído?” ;


PRESTÍGIO DE MOISÉS AUMENTANDO (EX 11.3);

8)Gafanhotos – ataque as plantações e com sua morte exalavam um terrível mal cheiro. O que o granizo não destruiu os gafanhotos comeram, trazendo fome e pobreza para o Egito, desorganizando a sua próspera economia. Os egípcios acreditavam que os gafanhotos eram guardados e protegidos pela reverenciada deusa Ísis e pelo deus Sarápis;


9)Trevas - um violento ataque ao incomparável deus-sol Rá. Houve três dias de trevas, deixando o faraó impotente, já que se considerava filho do deus sol;


 

10)Primogênitos – O golpe final, a morte do herdeiro divino do faraó.


Múmia do primogênito do Faraó Amenotepe II.

(O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. FONSECA, Alberto A. - Clárim –Campinas – SP, 2008).

 

Explique que a partir da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó passou a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e a seu auxiliar, Arão.

Precisamos de discernimento a fim de não aceitar as ardilosas propostas de Satanás para nós, igreja do Senhor.

 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Analisar as pragas deferidas e a primeira proposta de Faraó.

Saber que assim como Faraó, Satanás não desiste facilmente.

Discutir a proposta final de Faraó.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.

Em classe, juntamente com os alunos, complete a segunda coluna.

Debata com a turma as propostas de Faraó e as suas consequências, caso Moisés as aceitasse.

Conclua enfatizando que, como salvos por Cristo, podemos pela fé nEle sempre vencer o Diabo em suas investidas contra nós.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave

PROPOSTA:

Aquilo que se propõe; sugestões de Faraó ao povo de Deus.

 

Deus havia declarado que se Faraó não deixasse o seu povo sair do Egito, Ele feriria os egípcios com várias pragas (Êx 3.19,20).

Em Êxodo 7.4,5, Deus reiterou o envio de flagelos terríveis sobre o Egito, os quais tinham como propósitos: julgar tanto o governo quanto o povo por seus atos, e também apressar a saída dos hebreus e mostrar o poder de Deus sobre os deuses egípcios.

A partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó passa a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e Arão.

Na lição de hoje estudaremos o ambiente e as circunstâncias em que ocorreram as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.

 

 

I. AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ

1. Pragas atingem o Egito (Êx 7.19 – 12.33).

Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para pedir-lhe que deixasse o povo hebreu partir.

Diante de Faraó Moisés fez alguns milagres, para que este contemplasse uma amostra do poder do Altíssimo e liberasse o povo de Deus.

Faraó era considerado um deus, por isso foi necessário que Moisés se apresentasse diante dele com sinais e maravilhas.

Porém, Faraó endureceu o seu coração e não deixou o povo partir (Êx 7.13,14,22; 8.15,19,32; 9.7,34,35; 4.21; 7.3; 9.12; 10.1,27; 11.10; 14.4,8,17).

Com receio das pragas que já estavam atingindo duramente o Egito, Faraó decide fazer algumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.

 

2.  A primeira proposta (Êx 8.25).

Esta proposta exigia que Israel cultuasse a Deus no próprio Egito, em meio aos falsos deuses.

O ecumenismo também parte deste princípio, porém, a Palavra de Deus nos exorta: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).

A proposta de Faraó era para Israel servir a Deus sem qualquer separação do mal.

Todavia, “sem santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Um povo separado por Deus e para Deus, e ao mesmo tempo misturado com os ímpios egípcios, como sendo um só povo, seria uma abominação ao Senhor.

Deus requer santidade do seu povo.

Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as formas avoluma-se por toda a parte, como um rolo compressor.

Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24.12).

Precisamos ser mais santos e consagrados a Deus!

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Diante das pragas que atingiram duramente o Egito, Faraó apresentou algumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.

II. FARAÓ NÃO DESISTE

1. A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).

“Somente que indo, não vades longe”.

Isso resultaria em o povo de Deus sair do Egito, mas o Egito não sair deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4.4,5; 1Jo 2.15).

Assim fez a mulher de Ló, que saiu de Sodoma, mas não tirou Sodoma do seu coração e da sua mente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32).

O propósito de Faraó ao ordenar “não vades longe” era vigiar e controlar os passos do povo de Israel.

“Não vades longe” significa para o crente hoje o rompimento parcial com o pecado e com o mundo.

É a vida cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sempre vulnerável. “Não vades longe” (Êx 8.28) equivale ao crente viver sem compromisso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja, com a santidade.

É a vida cristã superficial, sem consagração a Deus e ao seu serviço.

 

2. A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).

Essa proposta atingia os chefes de família e demais adultos.

Os demais membros da família ficariam no Egito.

O povo de Israel vivia organizado por famílias e casas paternas (Êx 6.14,15,17,19).

A família é universalmente a unidade básica da sociedade humana.

A saída parcial do povo, como queria Faraó, resultaria no fracionamento e fragilização das famílias, dividindo-as.

O propósito de Deus é sempre abençoar toda a família, no sentido de que ela seja salva, unida, coesa, forte, feliz e saudável.

A proposta de Faraó traria resultados nefastos para o povo de Deus.

Vejamos:

a) Famílias sem o governo dos pais, sem provisão, sem proteção, sem direção.

b) Maridos sem as esposas; homens viajando no deserto e as crianças sem os pais. O Diabo quer a ruína do casamento (Êx 1.16). Oremos por um avivamento espiritual sobre os casais que servem ao Senhor.

c) Miscigenação devastadora. Os jovens de Israel sozinhos no deserto a caminho de Canaã se casariam com moças pagãs, idólatras. Por sua vez, as jovens deixadas no Egito se casariam com os incrédulos egípcios. Enfim, haveria perda de identidade dos hebreus como povo do Senhor.

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

“Não vades longes”, significa para o crente hoje, o rompimento parcial com o pecado e com o mundo.

 

 

III. A PROPOSTA FINAL DE FARAÓ

1. A situação caótica do Egito.

A praga das trevas acabara de ocorrer, e todo o Egito durante três dias seguidos ficou sem luz.

Só havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23).

Faraó teve muitas oportunidades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e não atendeu aos apelos de Moisés.

A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido.

O rei do Egito escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado pelas pragas.

Quem pode resistir ao Senhor?

Se Deus está falando com você, atenda-o.

Não resista! Muitos já viram e experimentaram os milagres do Senhor, porém, seus corações permanecem duros e inflexíveis, como o de Faraó.

Lembre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar atenção ao que Deus fala.

 

2. 2.   A quarta e última proposta.

 A situação era tão caótica no Egito que o próprio Faraó procurou Moisés (Êx 10.24) e fez a sua última proposta: “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem as ovelhas e vossas vacas” (v.24).

A ovelha e a vaca eram animais cerimonialmente “limpos” para oferendas de sacrifícios a Deus na época da Lei (cf. 1Pe 2.25; Hb 13.15,16).

Sem as ovelhas e vacas não haveria sacrifícios.

Não haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bíblia Explicada, esta proposta também significa “os nossos negócios e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus” (10.24).

O crente precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também diante dos homens (2Co 8.21).

A santidade é um imperativo na vida do cristão até mesmo nos negócios.

 

3.- O Egito em ruínas.

Após a justiça de Deus sobre o Egito com o advento das dez pragas, o Egito ficou arrasado e embora, em alguns momentos específicos de sua história, ele tenha tentado voltar ao cenário internacional como potência, nunca mais se levantou com Império mundial, a destruição foi tão grande que o Egito se tornou de um país conquistador a um país conquistado. O Egito foi destruído em três aspectos:

1º) Religioso;

2º) Econômico;

3º) Político.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. Ele escolheu resistir a Deus e teve seus país devastado pelas pragas.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atitude do cristão hoje ante as traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos representantes de Israel, Moisés e Arão: “Nem uma unha ficará” no Egito (Êx 10.26).

Satanás figurado em Faraó não mudou em relação à sua luta contra o povo de Deus.

Ele continua a tentar o crente de muitas maneiras para fazê-lo cair, inclusive com más insinuações, sugestões, conclusões etc. “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ: CPAD, 2007.

MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.

FONSECA, Alberto A. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. Clárim – Campinas – SP, 2008.

 

 

 

 

 

EXERCÍCIOS

 

1. Qual foi a primeira proposta de Faraó?

R. “Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25).

 

2. Descreva a segunda proposta de Faraó.

R. “Somente que indo, não vades longe”.

 

3. Qual foi a terceira proposta de Faraó?

R. “Deixa ir os homens” (Êx 10.7).

 

4. Qual foi a proposta final de Faraó?

R. “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas”.

 

5. Qual deve ser a atitude do cristão ante às malditas e traiçoeiras propostas do Maligno?

R. A atitude do cristão hoje ante as malditas e traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos representantes de Israel, Moisés e Arão: “Nem uma unha ficará” no Egito (Êx 10.26).

 

 

 

 

 

Observe, com atenção, as quatro ardilosas propostas de Faraó e veja o que elas representavam: A primeira proposta de Faraó (8.25). “Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). O que ela representava? Representava a falta de santidade, de separação das coisas deste mundo. Deus exige santidade do seu povo: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).

A segunda proposta (8.28). “Somente que indo, não vades longe”. O que ela representava? Uma separação parcial do Egito. Atualmente muitos já aceitaram esta proposta e querem viver um cristianismo sem compromisso com Deus e sem a cruz.

A terceira proposta (10.7). “Deixai ir os homens somente, e os filhos fiquem no Egito” (Êx 10.7). O que ela representava? A divisão familiar. Deus criou a família e deseja que ela viva unida, pois nenhum reino (ou instituição) dividido pode estar de pé (Mc 3.24), porém o Inimigo trabalha sempre para separá-la.

A quarta e última proposta. “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas” (v.24). O que ela representava? A falta de sacrifícios, de entrega ao Senhor e de adoração. Evangelho sem a cruz de Cristo não é evangelho autêntico.

Satanás vai tentá-los com muitas propostas. Ele tentou o Filho de Deus, mas foi derrotado. Jesus derrotou o Diabo utilizando a Palavra de Deus, faça uso da Bíblia, pois ela é uma arma poderosa contra as propostas ardilosas do Inimigo.

 

AS PRAGAS E AS PROPOSTAS  DO FARAÓ NO EGITO

A presente lição se desenvolve com base em duas questões importantes do livro de Êxodo: as pregas divinas e as proposta de Faraó. Sobre as pragas vale lembrar que foram 10. Abaixo segue a sequência:

Primeira: As águas tornaram-se em sangue (Êx 7.19-25).

Segunda: A praga das rãs (Êx 8.1-15).

Terceira: A praga dos piolhos (Êx 8.16-19).

Quarta: A praga das moscas (Êx 8.20-32).

Quinta: A praga da peste nos animais (Êx 9.1-7).

Sexta: A praga das úlceras (Êx 9.8-12).

Sétima: A praga da saraiva (Êx 9.22-35).

Oitava: A praga dos gafanhotos (Êx 10.12-20).

Nona: A praga das trevas (Êx 10.21-29).

Décima: A morte dos primogênitos (Êx 12.29-36).

 

Já sobre as proposta de faraó vale lembrar que foram quatro.

Primeira Proposta: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. (Êx 8.25).

Segunda Proposta: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim (Êx 8.28).

Terceira Proposta: Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; (Êx 10.11).

Quarta Proposta: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças (Êx 10.24).

 

I – AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ .

1- Pragas atingem o Egito (Êx 7.19-12.33).

2- A primeira proposta (Êx 8.25).

Comentário:

E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel. Êxodo 5:1-2.

A interrogação de Faraó foi a seguinte quem é o Senhor? Líder da maior potência da época o maioral egípcio por ser considerado um deus por seus liderados se achava na condição de menosprezar o Senhor, por isso, encontramos a narrativa bíblica em que Deus lança dez pragas sobre o Egito para mostrar ao líder do Egito que Ele de fato é o Senhor e monarca egípcio não passava de uma criatura orgulhosa.

Já a primeira proposta “Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). Demonstra que Faraó não queria que o povo saísse do território egípcio, porém, o que estava por trás desta ideologia era de fato a mistura do culto santo com o pagão. Nos dias atuais tal fato é chamado de ecumenismos que segundo o pastor Claudionor Correa de Andrade ecumenismo trata-se:

“... porém, a palavra foi sendo desvirtuada até ser tomada como um perfeito sinônimo para o sincretismo religioso.

Os que buscam semelhante universalidades, pregam a união indistinta entre protestantes, católicos, judeus, espíritas, budistas etc. Tal união é contrária ao espírito das Sagradas Escrituras. (Andrade, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro/CPAD, 1996).

Logo se conclui que o objetivo de Faraó era desvirtuar o povo da presença de Deus.

 

II – FARAÓ NÃO DESISTE.

1- A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).

2- A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).

Comentário:

A segunda proposta “Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim” (Êx 8.28), tinha como objetivo a continuação da influência egípcia sobre os israelitas. Duas doutrinas bíblicas são importantes para compreendermos o desligamento do cristão para com o mundo. São elas: regeneração e santificação. A regeneração fala da saída do cristão do mundo. Já a santificação corresponde com a saída do mundo de dentro do cristão. Não adianta ter saído do mundo sendo que o mundo esteja dentro do crente.

E a terceira proposta “Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor” (Êx 10.11), corresponde com a hostilidade de satanás para tirar a identidade dos servos de Deus. Se por acaso Moisés concordasse com a atitude de Faraó os israelitas sofreriam no aspecto espiritual e físico, e isto por separem de suas famílias. Na ação de Deus para abençoar o seu povo Ele trabalha com a soma e a multiplicação. Deus não divide a família. O que Deus uniu não separa o homem.

 

III – A PROPOSTA FINAL.

1- A situação caótica do Egito.

2- A quarta e última proposta.

Comentário:

O Egito tinha sofrido bastante por não atender a voz de Deus por meio do seu profeta Moisés. A situação estava caótica imagino os rumores da população questionando a liderança de Faraó, porém, mesmo assim, o líder egípcio faz uma última proposta a de “ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas” (Êx 10.24), isto é, Faraó queria ligar os israelitas com as suas propriedades, porém, o que Deus tinha ordenado era a saída do povo para fazer sacrifício e sem os animais para o holocausto não adiantaria a saída do povo. Texto da revista: “esta proposta também significa os nossos negócios e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus”.

A palavra dos mensageiros do Senhor a Faraó foi categórica: Nem uma unha ficará (Êx 10.26).

O que Deus tem para nós ninguém tirará. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus Romanos 12.2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Bibliográfico

“As pragas do Egito combinam todos os aspectos das pragas da Bíblia. Esses eventos são explicados através de exames dos termos hebraicos usados para defini-los. Muitas palavras derivam da raiz nagap ‘atingir, destruir’, e mostram as pragas como um golpe de Deus para castigar ou punir. A palavra hebraica negep, no sentido de ‘golpear, atacar’ foi usada como termo de julgamento. É encontrada relacionada às pragas do Egito apenas em Êxodo 12.13, que fala sobre a morte dos primogênitos. A palavra hebraica maggepa também quer dizer ‘golpe, matança, praga, pestilência’ e é aplicada à praga somente em Êxodo 9.14 que é uma referência geral a esses acontecimentos.

Da raiz naga, ‘tocar, alcançar, atingir’, vem nega, ‘golpe, praga’, que é usada metaforicamente para doenças como castigo divino. Na narrativa do Êxodo ela aparece apenas em 11.1, onde se refere à destruição dos primogênitos. Esses termos indicam uma ação direta de Deus no castigo; outros termos e declarações bíblicos mostram que esses atos são o testemunho do poder e da divindade do Deus único (cf. Dt 4.34,35)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1584).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“Z. Zevit pesquisou possíveis analogias para as pragas em outras partes da Bíblia. Entre o relato das pragas e a narrativa da Criação, ele descobriu expressões e vocábulos semelhantes, o que o levou a sugerir que Gênesis 1-2, tematicamente, funciona como pano de fundo para as pragas. Dessa forma, por exemplo, na praga do sangue, a expressão ‘sobre todo o ajuntamento das suas águas’ (Êx 7.19) corresponda ‘ao ajuntamento das águas’ de Gênesis 1.10. Zevit também relaciona as dez pragas às dez ocorrências da expressão ‘e disse Deus’ (Gn 1,3,6,9,11,14,20,24,26,28,29)” (HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ, CPAD: 2007, p.183).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

As pragas e as ardilosas propostas de Faraó

Faraó estava decidido a não deixar o povo de Deus partir do Egito, pois a saída dos hebreus iria prejudicar seriamente a economia egípcia. Diante da recusa de Faraó, o Senhor enviou várias pragas que deixaram o Egito arrasado economicamente. Como um Deus bondoso poderia enviar terríveis flagelos a um povo?

Qual era o seu propósito? O Senhor desejava mostrar que os deuses egípcios não eram nada. Todavia, os mágicos de Faraó tentaram, por duas vezes, realizar também os mesmos milagres. Nos dois primeiros flagelos eles foram bem-sucedidos (Êx 7.14-24; 8.1-15), porém Deus não permitiu que houvesse mais demonstração de milagres por intermédio do ocultismo. Cada praga enviada ao Egito estava relacionada com uma divindade adorada por eles. Quando Faraó viu que não poderia deter os hebreus por muito tempo, tentou iludi-los com falsas promessas. Estamos vivendo tempos trabalhosos, precisamos estar também atentos às muitas propostas ardilosas do maligno para a igreja. Moisés, como líder do povo de Deus, soube discernir cada sugestão de Faraó. Tem você buscando em Deus o dom do discernimento?

Observe, com atenção, as quatro ardilosas propostas de Faraó e veja o que elas representavam: A primeira proposta de Faraó (8.25). “Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). O que ela representava? Representava a falta de santidade, de separação das coisas deste mundo. Deus exige santidade do seu povo: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).

A segunda proposta (8.28). “Somente que indo, não vades longe”. O que ela representava? Uma separação parcial do Egito. Atualmente muitos já aceitaram esta proposta e querem viver um cristianismo sem compromisso com Deus e sem a cruz.

A terceira proposta (10.7). “Deixai ir os homens somente, e os filhos fiquem no Egito” (Êx 10.7). O que ela representava? A divisão familiar. Deus criou a família e deseja que ela viva unida, pois nenhum reino (ou instituição) dividido pode estar de pé (Mc 3.24), porém o Inimigo trabalha sempre para separá-la.

A quarta e última proposta. “Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas” (v.24). O que ela representava? A falta de sacrifícios, de entrega ao Senhor e de adoração. Evangelho sem a cruz de Cristo não é evangelho autêntico.

Satanás vai tentá-los com muitas propostas. Ele tentou o Filho de Deus, mas foi derrotado. Jesus derrotou o Diabo utilizando a Palavra de Deus, faça uso da Bíblia, pois ela é uma arma poderosa contra as propostas ardilosas do Inimigo.

 

Êxodo 7

Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.

Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.

Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.

Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.

Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.

Assim fizeram Moisés e Arão; como o Senhor lhes ordenara, assim fizeram.

E Moisés era da idade de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó.

E o Senhor falou a Moisés e a Arão, dizendo:

Quando Faraó vos falar, dizendo: Fazei vós um milagre, dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó; e se tornará em serpente.

Então Moisés e Arão foram a Faraó, e fizeram assim como o Senhor ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente.

E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.

Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.

Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha falado.

Então disse o Senhor a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar ir o povo.

Vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas; põe-te em frente dele na beira do rio, e tomarás em tua mão a vara que se tornou em cobra.
E lhe dirás: O Senhor Deus dos hebreus me tem enviado a ti, dizendo: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porém eis que até agora não tens ouvido.

Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor: Eis que eu com esta vara, que tenho em minha mão, ferirei as águas que estão no rio, e tornar-se-ão em sangue.

E os peixes, que estão no rio, morrerão, e o rio cheirará mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio.

Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara, e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre os seus tanques, e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.

E Moisés e Arão fizeram assim como o Senhor tinha mandado; e Arão levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue,

E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.

Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.

E virou-se Faraó, e foi para sua casa; nem ainda nisto pôs seu coração.

E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.

Assim se cumpriram sete dias, depois que o Senhor ferira o rio.


 

Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos.
E o rio criará rãs, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.

E as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos.
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.

E Arão estendeu a sua mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs, e cobriram a terra do Egito.

Então os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos, e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.

E Faraó chamou a Moisés e a Arão, e disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao Senhor.

E disse Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, e fiquem somente no rio?

E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme à tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor nosso Deus.

E as rãs apartar-se-ão de ti, das tuas casas, dos teus servos, e do teu povo; somente ficarão no rio.

Então saíram Moisés e Arão da presença de Faraó; e Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs que tinha posto sobre Faraó.

E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés; e as rãs morreram nas casas, nos pátios, e nos campos.

E ajuntaram-se em montões, e a terra cheirou mal.

Vendo, pois, Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.

Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara, e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito.

E fizeram assim; e Arão estendeu a sua mão com a sua vara, e feriu o pó da terra, e havia muitos piolhos nos homens e no gado; todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito.

E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos para produzir piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado.

Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha dito.

Disse mais o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo e põe-te diante de Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estiverem.

E naquele dia eu separarei a terra de Gósen, em que meu povo habita, que nela não haja enxames de moscas para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra.

E porei separação entre o meu povo e o teu povo; amanhã se fará este sinal.

E o Senhor fez assim; e vieram grandes enxames de moscas à casa de Faraó e às casas dos seus servos, e sobre toda a terra do Egito; a terra foi corrompida destes enxames.

Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra.

E Moisés disse: Não convém que façamos assim, porque sacrificaríamos ao Senhor nosso Deus a abominação dos egípcios; eis que se sacrificássemos a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejariam eles?

Deixa-nos ir caminho de três dias ao deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus, como ele nos disser.

Então disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim.

E Moisés disse: Eis que saio de ti, e orarei ao Senhor, que estes enxames de moscas se retirem amanhã de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; somente que Faraó não mais me engane, não deixando ir a este povo para sacrificar ao Senhor.

Então saiu Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor.

E fez o Senhor conforme a palavra de Moisés, e os enxames de moscas se retiraram de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; não ficou uma só.
Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo.


 

Depois o SENHOR disse a Moisés: Vai a Faraó, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR

Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

Porque se recusares deixá-los ir, e ainda por força os detiveres,

Eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois, e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.

E o Senhor fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel.

E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra.

E o Senhor fez isso no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.

E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo.

Então disse o Senhor a Moisés e a Arão: Tomai vossas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó;

E tornar-se-á em pó miúdo sobre toda a terra do Egito, e se tornará em sarna, que arrebente em úlceras, nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.

E eles tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante de Faraó, e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava em úlceras nos homens e no gado;

De maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios.

Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.

Então disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, e põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva;

Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra.

Porque agora tenho estendido minha mão, para te ferir a ti e ao teu povo com pestilência, e para que sejas destruído da terra;

Mas, deveras, para isto te mantive, para mostrar meu poder em ti, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.

Tu ainda te exaltas contra o meu povo, para não o deixar ir?

Eis que amanhã por este tempo farei chover saraiva mui grave, qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora.

Agora, pois, envia, recolhe o teu gado, e tudo o que tens no campo; todo o homem e animal, que for achado no campo, e não for recolhido à casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão.

Quem dos servos de Faraó temia a palavra do Senhor, fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas;

Mas aquele que não tinha considerado a palavra do Senhor deixou os seus servos e o seu gado no campo.

Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e haverá saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre o gado, e sobre toda a erva do campo, na terra do Egito.

E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o Senhor deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito.
E havia saraiva, e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que veio a ser uma nação.

E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; também a saraiva feriu toda a erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.

Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia saraiva.
Então Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios.

Orai ao Senhor (pois que basta) para que não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui.

Então lhe disse Moisés: Em saindo da cidade estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor.

Todavia, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que ainda não temereis diante do Senhor Deus.

E o linho e a cevada foram feridos, porque a cevada já estava na espiga, e o linho na haste.

Mas o trigo e o centeio não foram feridos, porque estavam cobertos.
Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, da cidade, e estendeu as suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.

Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos.

Assim o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito por Moisés.


 

Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó, porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes meus sinais no meio deles,

E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o Senhor.

Assim foram Moisés e Arão a Faraó, e disseram-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Até quando recusarás humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que me sirva;

Porque se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos.

E cobrirão a face da terra, de modo que não se poderá ver a terra; e eles comerão o restante que escapou, o que vos ficou da saraiva; também comerão toda a árvore que vos cresce no campo;

E encherão as tuas casas, e as casas de todos os teus servos e as casas de todos os egípcios, quais nunca viram teus pais, nem os pais de teus pais, desde o dia em que se acharam na terra até o dia de hoje. E virou-se, e saiu da presença de Faraó.

E os servos de Faraó disseram-lhe: Até quando este homem nos há de ser por laço? Deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; ainda não sabes que o Egito está destruído?

Então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão de ir?

E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.

Então ele lhes disse: Seja o Senhor assim convosco, como eu vos deixarei ir a vós e a vossos filhos; olhai que há mal diante da vossa face.

Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; pois isso é o que pedistes. E os expulsaram da presença de Faraó.

Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão sobre a terra do Egito para que os gafanhotos venham sobre a terra do Egito, e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.

Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e aconteceu que pela manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos.

E vieram os gafanhotos sobre toda a terra do Egito, e assentaram-se sobre todos os termos do Egito; tão numerosos foram que, antes destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá.

Porque cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra, e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; e não ficou verde algum nas árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.
Então Faraó se apressou a chamar a Moisés e a Arão, e disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós.

Agora, pois, peço-vos que perdoeis o meu pecado somente desta vez, e que oreis ao Senhor vosso Deus que tire de mim somente esta morte.

E saiu da presença de Faraó, e orou ao Senhor.

Então o Senhor trouxe um vento ocidental fortíssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; não ficou um só gafanhoto em todos os termos do Egito.

O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem.

E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.

Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações.

Então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.
Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor nosso Deus.

E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar, para servir ao Senhor nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.

O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os quis deixar ir.
E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto;

porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás.

E disse Moisés: Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto.


 

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