Lição 02
O CASAMENTO BÍBLICO
Alberto Araújo
TEXTO ÁUREO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e
a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina,
sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher:
monogâmico e heterossexual.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne”
(Gn 2.24).
O texto áureo deste domingo é
uma declaração divina sobre o casamento, as mesmas palavras o Senhor Jesus
repetiu em Mateus 19.4-5 em forma de pergunta: “Ele,
porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no
princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e
se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?”.
Podemos através desta
declaração do Senhor Jesus verificar que a criação do homem e da mulher é um
acontecimento histórico e aceito por Ele como verdade, Deus é o criador dos
céus e da terá, Ele é o criador do homem e da mulher, essa criação não foi algo
arbitrário, mas há um propósito, viver um para outro, através do casamento.
O Senhor Jesus cita o
versículo 24 de Gênesis 2, apresentando as palavras proferidas por Adão, mas o
Senhor Jesus usa essa citação como se fossem palavras proferidas por Deus.
Assim a aplicação feita pelo Senhor Jesus a essas palavras lhes atribui um
valor profético, porque se aplicam a todas as gerações dos homens e também um
valor espiritual, porquanto representam um princípio do código divino.
O primeiro casal feito por
Deus é formado de um homem (macho) e uma mulher (fêmea), sendo, assim, os
representantes do princípio da união matrimonial.
O Senhor Jesus mostrou que o
casamento deve ser mais do que uma necessidade biológica ou uma prática social,
ou ainda uma exigência psicológica, deve ter base em finalidades espirituais,
teístas e metafísicas.
A própria natureza requer uma
união indissolúvel.
Com essa citação o Senhor
Jesus quis ensinar a indissolubilidade do matrimônio, devido à sua própria
natureza. A vida física de qualquer
indivíduo impede a dissolução de seu organismo. Por semelhante modo, a
continuação da vida física do esposo e de sua esposa impede a dissolução de seu
casamento. Somente a dissolução da “carne”, por meio da morte, pode causar a
dissolução do casamento.
A expressão “unir-se-á” literalmente
do grego é colará, termo que ilustra e enfatiza a idéia de coesão permanente.
A expressão “uma só carne” indica a união total de duas
personalidades à vista de Deus, mas talvez implique também numa verdade
metafísica, isto é, que a personalidade humana não se completa enquanto não
houver macho e fêmea, como na eletricidade, pólo positivo e pólo negativo.
O Senhor Jesus declara em
Mateus 19.6, “o que Deus ajuntou”. Portanto
Deus é o criador e preservador do casamento. Assim como o nosso texto áureo
fala de “unir-se-á” como cola, a palavra de Mateus 19.6 é “ajuntou”, ou seja, do grego jungir, termo
esse comumente usado no grego clássico para expressar os laços matrimoniais,
jungir significa ter alvos comuns,
propósitos ou trabalhos que ambas as pessoas tomam a responsabilidade de
cumprir como um casal, tal como dois animais “jungidos” cumprem juntamente o
serviço que deles é exigido.
Portanto, nosso texto áureo,
aponta para o casamento. Os termos “casamento” e “matrimônio” são equivalentes
e ambos usados para traduzir o grego gamos.
O termo grego gamos, indica
também “bodas” (Jo 2.1-2) e “leito”
conjugal (Hb 13.4).
Trata-se de uma instituição
estabelecida pelo Criador desde a criação, na qual um homem e uma mulher se
unem em relação legal, social, espiritual e de caráter indissolúvel (Gn
2.20-24; Mt 19.5-6).
O matrimônio recebe o nome
hebraico de kidushin (consagração, santificação ou dedicação), pois o
casamento é uma ocasião sagrada no judaísmo. É um mandamento divino, a criação
de um laço sagrado.
É no casamento que acontece o
processo legítimo de procriação, o casamento bíblico de um homem e uma mulher
está o potencial da perpetuação da
espécie humana (Gn 1.27-28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e
o companheirismo.
A intimidade, o amor, a
beleza, a alegria e a reciprocidade que o casamento proporciona fazem dele o
símbolo da união e do relacionamento entre Cristo e a sua igreja (2 Co 11.2; Ef
5.31-33; Ap 19.7). Essa figura é notada desde o Antigo Testamento.
“Da
indissolubilidade
A natureza indissolúvel do
casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só
carne’ (Gn 2.24).
O Senhor Jesus Cristo disse
que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que
Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6).
É uma união íntima entre duas
pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de viverem
juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social. Não existe no
universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que entre
marido e mulher, exceto apenas entre as três pessoas da Trindade.
O voto solene de fidelidade
um ao outro ‘até que a morte os separe’, que
se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade.
Isso tem implicações profundas diante de Deus:
‘Porque o SENHOR, foi testemunha entre ti e a mulher da tua
mocidade’ (Ml 2.14).
O compromisso que os noivos
assumem é diante de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em
Jesus. Isso diz respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à
sua natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os
separe’” (SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da
Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.16-7).
LEITURA DIÁRIA
1
Co 7.1,2 – Uma mulher, um marido
Ef
5.25-27 – Ao marido: o amor faz sacrifícios
Ef
5.22-24 – A mulher: participante da mesma missão
1
Tm 3.2 – O bispo: marido de uma mulher
Gn
2.24 – A monogamia é o modelo divino para o casamento
Gn
29.21-23,28-31; 30.1-10 – A poligamia e as suas tragédias.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis
1.27,31; 2.18,20-24.
Gênesis 1
27 - E criou Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
31 - E viu Deus tudo quanto tinha
feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Gênesis 2
18- E disse o SENHOR Deus: Não é bom
que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o
gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se
achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um
sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e
cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus
tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso
dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do
varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu
pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
RESUMO DA LIÇÃO 02
O
CASAMENTO BÍBLICO
I. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA
1.
Monogamia X Bigamia.
2.
A poligamia torna-se comum
3.
Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo.
II. O PRINCÍPIO DA
HETEROSSEXUALIDADE
1.
“Macho e fêmea os criou”.
2.
“E se unirá à sua mulher”.
III. A INDISSOLUBILIDADE DO
CASAMENTO
1.
Uma só carne.
2.
A porta de entrada para o divórcio.
INTERAÇÃO
Professor, nesta
lição você ensinará a respeito do casamento.
Leia o texto
bíblico com atenção e medite na bênção que é o matrimônio.
A união entre um
homem e uma mulher não é somente para a perpetuação da raça humana, mas para a
formação da família, a instituição mais importante de uma sociedade.
O casamento tem
sido atacado violentamente pelo Diabo.
O número de
divórcios, até mesmo entre os crentes, vem aumentando. O matrimônio é uma
aliança divina, um sacramento indissolúvel.
A igreja do
Senhor Jesus, como “coluna e firmeza da verdade” deve trabalhar em favor da família, defendendo o
casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar os
princípios da monogamia.
Explicar os
princípios da heterossexualidade.
Conscientizar-se da
indissolubilidade do casamento.
COMENTÁRIO
introdução
PALAVRA
CHAVE
CASAMENTO:
É a união legítima entre um homem e uma mulher.
O QUE A
BÍBLIA DIZ SOBRE O CASAMENTO
Gênesis
2.18-24 — O casamento é uma ideia de Deus.
Gênesis
24.58-60 — O compromisso é essencial para um casamento bem-sucedido.
Gênesis
29.10,11 — O romance é importante.
Jeremias
7.34 — O casamento proporciona momentos de imensa felicidade.
Malaquias
2.14,15 — O casamento cria o melhor ambiente para a educação dos filhos.
Mateus
5.32 — A infidelidade quebra o vínculo da confiança, que é a base de todos os
relacionamentos.
Mateus
19.6 — O casamento é permanente.
Romanos
7.2,3 — O correto é que apenas a morte dissolva um casamento.
Efésios
5.21-33 — O casamento está baseado nos princípios práticos do amor, não em
sentimentos.
Efésios
5.23-32 — O casamento é um símbolo vivo
de Cristo e a Igreja.
Hebreus 13.4
— O casamento é bom e honroso.
As
Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem
de Deus” (Gn 1.27).
Após Deus
formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v.22).
Essa foi a
segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus uniu
o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação
da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente, de toda a
família.
I.
O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA
1. Monogamia X Bigamia.
A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e
gamós (casamento), significando um único homem para uma única mulher.
Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado
por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24).
Porém, o primeiro registro da bigamia também está no livro dos começos
— Lameque, filho de Metusalém (Gn 4.18; 5.25), por razões não explicadas, teve
mais de uma esposa (Gn 4.19).
Tempos depois, Esaú, filho de Isaque, desobedeceu a Deus e casou-se
com duas mulheres heteias (Gn 26.34,35).
No primeiro livro de Samuel, temos o caso de Elcana que tinha duas
mulheres.
O resultado não poderia ser outro: invejas, intrigas e brigas (1 Sm
1.4-8).
2. A poligamia torna-se comum.
Abraão incorreu nesse grave erro.
Por sugestão de sua mulher, Sara, que era estéril, o pai da fé uniu-se
a Agar, serva de sua esposa.
Era o concubinato acontecendo na família de Abraão (Gn 16), vindo
Ismael a nascer como fruto daquela relação.
Transtornos familiares, históricos e espirituais foram inevitáveis
naquele clã.
Isaque, considerado filho da promessa, casou-se aos 40 anos, com uma
esposa escolhida por seu pai, e preferiu viver um casamento monogâmico,
honrando Rebeca, sua esposa, e principalmente, honrando ao Senhor.
O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida
de Jacó (Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9).
3. Em o Novo Testamento, a poligamia é
condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo.
Certa feita, os fariseus aproximaram-se de Jesus e interrogaram-no se
era lícito ao homem repudiar a “sua mulher” por qualquer motivo (Mt 19.3).
Note que eles não perguntaram “deixar suas
mulheres”.
A resposta do Senhor remonta às origens do casamento e da própria
criação (Mt 19.5,6 cf. Gn 2.24).
Jesus refere-se apenas a “uma”
esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.
a) Uma esposa e um marido. Não há nada
tão claro quanto à monogamia nos ensinos do apóstolo Paulo.
Aos coríntios, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua
própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara
contra a prostituição.
b) A harmonia conjugal. Na epístola
aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. Ao marido, ele
exorta a amar a sua esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela
(Ef 5.25; Cl 3.19).
Aqui, a harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e
ambas são valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre
um homem e uma mulher.
c)
A monogamia na liderança cristã. Para os líderes da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma
mulher” (1 Tm 3.2 — sem grifos no
original).
O diácono também deve ser “marido de uma mulher” (1 Tm 3.12).
A liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo
inclui o casamento (1 Tm 4.12).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A monogamia é o modelo de união arquitetado por Deus para a
humanidade.
II.
O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e fêmea ou criou”.
Deus criou “o homem”, um ser masculino (Gn 1.26),
e também fez a mulher, um ser feminino (Gn 1.27).
Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fêmeas. Não! Ele
uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o padrão divino da
heterossexualidade.
As Santas Escrituras são claras ao condenarem — assim como o
adultério, a prostituição, a perversidade, a idolatria, a mentira, o falso
testemunho etc. — a prática do homossexualismo, quer masculino, quer feminino
(Lv 18.22; Rm 1.26).
2. “E se unirá à sua mulher”.
Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
Veja que o Senhor é taxativo ao falar ao homem a respeito da sua
vocação heterossexual: “apegar-se-á à sua
mulher”.
Por isso, olhemos para as Escrituras e olhemos para o ciclo da vida
humana e, inequivocamente, concordaremos: se não fosse a união heterossexual,
promovida por Deus, desde o princípio, a raça humana não teria subsistido.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus uniu o homem e a mulher para
demonstrar o padrão divino da heterossexualidade.
III.
A INDISSOLUBIDADE DO CASAMENTO
1. Uma só carne.
A fim de proporcionar uma vida conjugal abundante, o Criador planejou
uma união histórica, indissolúvel e permanente (Gn 2.24).
O matrimônio entre homem e mulher seria para sempre!
Tristemente, o pecado ruiu o princípio divino da continuidade do
casamento, trazendo o divórcio e separando famílias.
O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de
Jesus: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt
19.6).
2. A porta de entrada para o divórcio.
Há situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez
motivados pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem
a convivência do casal tornar-se uma grande fachada.
Por conveniência, o casal apresenta-se à sociedade ou à igreja local
numa aparente alegria matrimonial, mas na intimidade, a união tornou-se insuportável.
É necessário que a Igreja esteja pronta para auxiliar os casais que
passam por crises conjugais, e motivá-los sempre a permanecerem unidos em um
amor não fingido, mas solidificado e resistente às contrariedades que possam
existir no dia a dia.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união
indissolúvel e permanente (Gn 2.24).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente
tempo.
Em nossa sociedade, leis e normas que atentam contra a Lei de Deus são
elaboradas sob o argumento de que o Estado é laico.
E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e desrespeitar princípios
ordenados por Deus desde a criação há uma grande distância.
Neste aspecto, a Igreja do Senhor Jesus deve ser a “coluna e firmeza da verdade” e guardiã dos princípios morais e cristãos,
denunciando o pecado e acalentando os corações feridos.
Assim, defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e
indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de
relacionamento.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILHAM, A.;
Bill. Conversas francas sobre o casamento. 7 ed., RJ: CPAD, 2012.
SOUZA, E. Â.
...e
fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD,
1999.
EXERCÍCIOS
1. Qual a origem da palavra monogamia?
R. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e
gamós (casamento), significando um único homem para uma única mulher.
2. Quem deu início à bigamia?
R. Lameque, filho de Metusalém.
3. O que Pauto ensinou aos casados da igreja de Corinto?
R. Aos coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que cada um deve ter a sua
própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara
contra a prostituição.
4. De acordo com a lição, quem Deus uniu para embasar a
heterossexualidade?
R. Homem e mulher.
5. O que pode fazer a convivência no casamento tornar-se uma grande
fachada?
R. A falta de união e de amor.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O CASAMENTO BÍBLICO
O padrão
para o matrimônio bíblico é que seja realizado entre um homem e uma mulher. E
dentro dessa única e correta perspectiva, há mandamentos diretos para ambos os
cônjuges.
Para o
homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que
Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou à morte por ela. Ele morreu para que
ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentará “gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef
5.27). Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu poder para subjugar a
Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como alguns homens fazem,
anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem incapazes de serem
ajudadoras), mas mostra que há comunhão entre Jesus e a Igreja, a ponto de o amor
fazer a diferença. Paulo diz que “Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo” (Ef
5.28). Para Deus, a forma com que o esposo trata a esposa é tão importante que
pode impedir as orações dele, se ele dera sua esposa um tratamento injusto ou
desonrá-la.
Para a
mulher, Deus espera que seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora no
sentido de cooperar com seu esposo, de ajudá-lo a tomar decisões à luz da
Palavra de Deus, de cuidar do lar (até da economia doméstica, como a mulher
virtuosa de Provérbios 31), de cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e
crescimento. É evidente que, em nossos dias, o papel da mulher tem ido além
dessa descrição bíblica, pois o público feminino tem entrado no mercado de
trabalho com força e capacidade generosas. Há mulheres que foram abandonadas
por seus esposos, e que tiveram de ir atrás de recursos para suster suas
famílias. Há outras que ficaram viúvas, e outras ainda que não chegaram a
constituir uma família formalmente, pois, após a gravidez, o pai da criança
negou-se a assumir sua parte como pai e provedor. Há ainda mulheres que desejam
ser independentes financeiramente, e vão em busca de seus objetivos. Há,
portanto, diversos motivos que empurram as mulheres para o mercado de trabalho.
Deus não
aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de conciliar a convivência conjugal de
um homem e duas mulheres ou de uma mulher e dois homens. Essas coisas ofendem o
padrão estabelecido por Deus para o casamento. Mesmo os homens de Deus
descritos na Bíblia como tendo mais de uma esposa, como Abraão, Jacó, Davi ou
Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos por desrespeitarem o princípio
divino da monogamia.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Da indissolubilidade
A
natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só
carne’ (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica
significa a indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma
só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6). É uma
união íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o
compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e
social. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma
intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três
pessoas da Trindade.
O
voto solene de fidelidade um ao outro ‘até que a morte os separe’, que se ouve
dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade. Isso tem
implicações profundas diante de Deus: ‘Porque o SENHOR, foi testemunha entre ti
e a mulher da tua mocidade’ (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é
diante de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. Isso
diz respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua
natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os separe’”
(SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ:
CPAD, 2011, pp.16-7).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Casamento Bíblico
O
padrão para o matrimônio bíblico é que seja realizado entre um homem e uma
mulher. E dentro dessa única e correta perspectiva, há mandamentos diretos para
ambos os cônjuges.
Para
o homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que
Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou à morte por ela. Ele morreu para que
ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentará “gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef
5.27). Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu poder para subjugar a
Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como alguns homens fazem,
anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem incapazes de serem
ajudadoras), mas mostra que há comunhão entre Jesus e a Igreja, a ponto de o
amor fazer a diferença. Paulo diz que “Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo”
(Ef 5.28). Para Deus, a forma com que o esposo trata a esposa é tão importante
que pode impedir as orações dele, se ele dera sua esposa um tratamento injusto
ou desonrá-la.
Para
a mulher, Deus espera que seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora
no sentido de cooperar com seu esposo, de ajudá-lo a tomar decisões à luz da
Palavra de Deus, de cuidar do lar (até da economia doméstica, como a mulher
virtuosa de Provérbios 31), de cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e
crescimento. É evidente que, em nossos dias, o papel da mulher tem ido além
dessa descrição bíblica, pois o público feminino tem entrado no mercado de
trabalho com força e capacidade generosas. Há mulheres que foram abandonadas
por seus esposos, e que tiveram de ir atrás de recursos para suster suas
famílias. Há outras que ficaram viúvas, e outras ainda que não chegaram a constituir
uma família formalmente, pois, após a gravidez, o pai da criança negou-se a
assumir sua parte como pai e provedor. Há ainda mulheres que desejam ser
independentes financeiramente, e vão em busca de seus objetivos. Há, portanto,
diversos motivos que empurram as mulheres para o mercado de trabalho.
Deus
não aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de conciliar a convivência
conjugal de um homem e duas mulheres ou de uma mulher e dois homens. Essas
coisas ofendem o padrão estabelecido por Deus para o casamento. Mesmo os homens
de Deus descritos na Bíblia como tendo mais de uma esposa, como Abraão, Jacó,
Davi ou Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos por desrespeitarem o
princípio divino da monogamia.
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