Título: A Família Cristã no século XXI —
Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Lição 1
Familia,
criação de Deus
Alberto Araújo
Evangelista – Missão Koinõnia
de Evangelismo
TEXTO ÁUREO
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que
o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele”
(Gn 2.18).
VERDADE PRÁTICA
A família é uma instituição divina.
Ela é a base da vida social.
LEITURA DIÁRIA
Gn 2.18 – Não é bom que o homem viva só
Sl 68.6 – Deus faz que o solitário viva em
família
Sl 119.105 – A Palavra de Deus guia a família
Sl 128.1 – O temor de Deus traz bênçãos para a
família
Gn 12.3 – A bênção de Deus sobre as famílias
Sl 127.1-5 – O Senhor edificando a família
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 2.18-24.
18 - E disse o SENHOR Deus: Não é bom
que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
19 - Havendo, pois, o SENHOR Deus
formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão,
para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma
vivente, isso foi o seu nome.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o
gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se
achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um
sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costeias e
cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus
tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso
dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do
varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu
pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTERAÇÃO
Prezado professor, inicie a primeira
aula deste trimestre apresentando o tema geral das Lições Bíblicas e explique
que as treze lições analisam a mais importante instituição criada por Deus na
face da Terra; a célula mater da sociedade — a família. Fale também a respeito
do comentarista, pastor Elinaldo Renovato de Lima, líder da Assembleia de Deus
em Parnamirim, RN, professor universitário, bacharel em Ciências Econômicas e
autor de diversas obras editadas pela CPAD. O enriquecimento espiritual que lhe
advirá do estudo de cada lição será sentido em seu próprio lar e nas famílias
de seus alunos. Que Deus abençoe nossas famílias.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender
a família no plano divino.
- Conscientizar-se
das consequências da Queda para as famílias.
- Analisar
a constituição familiar ao longo dos anos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição,
sugerimos que reproduza conforme suas possibilidades a tabela abaixo. Inicie a
aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais desafios da família
atual?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem falando, preencha a
primeira coluna do quadro. Em seguida afirme que muitos são os desafios da
família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para vencê-los. Logo após
faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses desafios?”. Ouça as
respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Esta atividade incentivará a
participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Família: Grupo de pessoas ligadas por
casamento, filiação ou adoção.
A
família é a mais importante instituição criada por Deus para a sociedade. Neste
trimestre teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são
extremamente relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida. Nesta
primeira lição estudaremos a instituição da família no plano divino, bem como a
sua constituição ao longo dos anos. Veremos também as consequências da Queda na
vida familiar.
I. A FAMÍLIA NO PLANO DIVINO
1. O propósito de Deus. Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser
humano para viver na solidão. Quando acabou de formar o homem, o Senhor disse:
“Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como
diante dele” (Gn 2.18). Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de
Deus ao criar a família. Fica evidente que a célula mater da sociedade foi
criada a partir da necessidade humana de ter companhia. O propósito divino era
estabelecer uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e
relacionamento. Atualmente temos visto e vivido um tempo de escassez na área
dos relacionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais, frios e
distantes uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando
(Mt 24.12). Por isso precisamos investir em nosso relacionamento familiar.
Podemos dizer que o segundo propósito divino para a criação da família foi
fazer dela um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam espalhadas sobre
toda a Terra (Gn 1.28).
2. Um lugar de proteção e sustento. Um Deus perfeito preparou um lugar excelente para receber a primeira
família. O Jardim do Éden era um local especial de acolhimento, proteção e
provisão. Adão e Eva tinham tudo de que precisavam para usufruir de uma vida
saudável e feliz (Gn 1.29). Eles desfrutavam da companhia de Deus e nada lhes
faltava. O propósito do Senhor era que cada família tivesse os recursos
suficientes para sua subsistência, pois a escassez e as privações trazem
conflitos para as famílias. Porém, com a ajuda do Pai Celeste estes conflitos
podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor (Sl 23). Deus deseja que
cada família tenha a sua provisão diária (Mt 6.11). E da mesma forma que Adão
tinha a responsabilidade de cuidar do Jardim (Gn 2.3), Deus deu a você a
responsabilidade de zelar por sua família.
3. A primeira família. Deus formou Adão do pó da terra (Gn 2.7). Vendo que o homem não poderia
viver sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva, sua companheira (Gn
2.22). Isto mostra que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua
essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia ao pó tornarão. Após criar a
mulher, o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante
instituição de uma sociedade: a família (Gn 2.24).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser
humano para viver na solidão.
II. A QUEDA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA
A FAMÍLIA
1. O ataque do Inimigo. Satanás levou a mulher a desobedecer à voz de Deus. Talvez, de modo
suave e envolvente, ele tenha falado: “É assim que disse Deus: não comereis de
toda a árvore do jardim?” (Gn 3.1). Eva confirmou a ordem do Senhor (Gn 3.2,3),
mas cedeu à tentação do Maligno. Este a iludiu, seduziu e a fez cair no pecado
da desobediência (Gn 3.4,5), e Adão seguiu pelo mesmo caminho. O casal poderia
ter recusado a sugestão do Diabo, mas não o fizeram, e depois de pecarem,
caíram na condenação divina.
Isso
nos mostra que a família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do
Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias
fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais
serão frustrados (Jó 42.2). Da semente da mulher nasceria o Messias, aquEle que
esmagaria Satanás (Gn 3.15). O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir,
mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10).
2. Os resultados da Queda no relacionamento familiar. Qual é a origem dos males que atacam
a família? O pecado. A vida familiar de Adão e Eva era perfeita, porém o pecado
trouxe a disfunção para o seio da família. Depois da Queda podemos ver
sentimentos como o medo, a culpa e a vergonha, perturbando a convivência do
casal (Gn 3.3-12). O pecado sempre faz o relacionamento familiar adoecer. Há
muitos lares doentes, onde a família deixou há muito tempo de ser um local de
acolhimento, proteção e cuidado devido aos pecados não confessados e não
abandonados. Essas transgressões causam culpa e separam as famílias da comunhão
com Deus.
3. A vida familiar depois da Queda. O pecado de um único homem trouxe consequências terríveis para toda a
humanidade. Depois da Queda a vida familiar já não seria mais a mesma. A mulher
teria filhos com muita dor (Gn 3.16) e o seu desejo, ou seja, sua vontade
estaria submetida à vontade de seu marido. Adão deveria comer agora seu pão
diário com dores, pois o trabalho de arar a terra para ter sua subsistência
garantida seria bem difícil (Gn 3.17). A Terra também foi afetada pelo pecado,
produzindo espinhos e cardos (Gn 3.18). A morte física também é uma
consequência da transgressão do homem (Gn 3.19). Deus ama o pecador, mas não
tolera o pecado. Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulsos do
Jardim do Éden (Gn 3.20-24). A vida no Jardim, antes da Queda pode ser
comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi
tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência. Se
tivessem permanecido na obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o
sempre. Todavia, Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da
maldição do pecado. Cristo se fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas
iniquidades sobre si (Is 53.4). Isso nos mostra o quanto Deus deseja abençoar
nossas famílias.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo.
Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse
destruído.
III. A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS
SÉCULOS
1. Família patriarcal. O modelo familiar com o passar dos tempos está sujeito a mudanças. Já
tivemos a família patriarcal, monogâmica, consanguínea, etc. Todavia isso não
altera o valor, a importância da família. A família patriarcal é um exemplo
familiar onde é permitido ao homem ter diversas esposas. Este modelo é visto em
todo Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deus o
tolerou, porém esta nunca foi a sua vontade. No modelo de família patriarcal o
pai (pater) era visto como o senhor da casa e da família. As esposas e os
filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do
patriarca.
2. A família nuclear (monogâmica). Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos
pelo matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da
esposa ser uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5).
3. A família na atualidade. A família está inserida dentro de um contexto social e, portanto,
sujeita a mudanças. Porém, os princípios divinos para as famílias são eternos e
imutáveis (Mt 24.35). Os inimigos e desafios enfrentados pelas famílias na
atualidade são muitos, todavia queremos destacar apenas os espirituais. Vejamos
os principais inimigos da família na atualidade:
a) A carne. Aqui,
referimo-nos à “carne” como a natureza carnal que se opõe ao Espírito Santo e
volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há uma luta
constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiritual. O apóstolo Paulo
experimentou tal luta (Rm 7.15-24). Ela é tão intensa, que pode nos fazer
pensar que não há como sair vencedor (Rm 7.24). Mas Deus, em Cristo Jesus, nos
dá a solução. Ele nos livra “do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). O apóstolo Paulo
nos adverte: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl
5.16). A família cristã precisa, na direção do Espírito, combater a natureza
carnal. Assim, evitará o adultério, os vícios e todas as mazelas que visam
destruí-la.
b) O mundo.
Diz-nos o apóstolo do amor: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15). Quanto a este
ponto não há meio-termo: ou amamos a Deus ou amamos o mundo. Não há a mínima
possibilidade de servimos a dois senhores (Mt 6.24). Saiba, pois, que existe
vitória para quem escolher amar a Deus. E Ele dará vitória à nossa família a
partir da fé que depositarmos nEle (1 Jo 5.4).
c) O Diabo. A
Palavra de Deus nos ensina uma única forma de vencermos o Maligno:
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
Se a família sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo
da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que
depois, sim, possamos resistir ao Diabo. E quando resistirmos ao adversário,
não nos esqueçamos de usar a “armadura de Deus” (Ef 6.10-17), em especial, “o
escudo da fé”, com o qual poderemos “apagar todos os dardos inflamados do
maligno” (Ef 6.16). A família cristã precisa verdadeiramente crer naquele que a
criou e usar a sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida
espiritual.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os três maiores desafios espirituais da família são: o mundo, a carne e
o Diabo.
CONCLUSÃO
Nunca
a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença
do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade
atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.
EXERCÍCIOS
1. Qual o propósito de Deus no criar a
família?
R. O propósito divino era estabelecer uma instituição que pudesse propiciar
ao ser humano abrigo e relacionamento.
2. O que o Jardim do Éden era para a
primeira família?
R. Um local especial de acolhimento, proteção e provisão.
3. Qual é a origem dos males que atacam
as famílias?
R. O pecado.
4. Cite as consequências do pecado para a
mulher e para a terra.
R. A mulher teria filhos com muita dor (Gn 3.16) e o seu desejo, ou seja,
sua vontade estaria submetida á vontade de seu marido. A Terra também foi
afetada pelo pecado, produzindo espinhos e cardos (Gn 3.18).
5. De acordo com a lição, quais, são os
principais inimigos espirituais da família na atualidade?
R. A carne, o mundo e o Diabo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Criado para relacionamentos
[...]
A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai, Filho e Espírito Santo
— criou o homem e a mulher para uma vida de relacionamentos mútuos e com Ele
(Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus. O homem foi criado primeiro (Gn
2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do homem (Gn 2.21-23). A mulher foi
criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja como diante dele [ou seja, uma auxiliadora para
satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).
Mas
que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no utópico Éden com seu
ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre de substâncias
tóxicas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adão teve com a qual não
podia lidar [...].
Ainda
que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este precisava de alguém
como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se comunicar durante o
dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes, foi criada para ser
ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. Era tão fundamental esse
relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído a ensinar seus
filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos cônjuges (Gn 2.24)”
(CARLSON, R. et al. Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais.
3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“O propósito ou missão do casamento, como Deus designou
Em
um mundo onde tudo está se tornando relativo e a felicidade se faz um fim em si
mesma, é importante reafirmar que o casamento foi ideia de Deus, desde o
início, e Ele o criou para cumprir os seus propósitos, que podem ser resumidos
da seguinte maneira:
Oferecer glória a Deus. Não há nada cristão que não se destine a glorificar a Deus. Na verdade,
o casamento é uma instituição social da qual evoluíram todas outras estruturas
sociais. É importante apreciar a missão do casamento como um meio para honrar a
Deus e oferecer louvores ao seu nome [...].
Propiciar companhia para o outro. Um dos propósitos fundamentais do casamento é a companhia [...] (Gn
2.18; Sl 68.8).
Servir, um ao outro.
Não somente não era bom que o homem estivesse só, mas ele precisava de uma
auxiliar. A intenção do casamento é criar companheiros que satisfaçam as
necessidades, um do outro. Cada cônjuge tem necessidades que Deus deseja que
sejam satisfeitas no casamento [...].
Procriar uma descendência devota. A função de procriação estava no centro do propósito de Deus, quando
criou o primeiro homem e a primeira mulher. Ele lhes ordenou que fossem
frutíferos que se multiplicassem e povoassem a terra — algo que nós fizemos
muito bem. Mas a missão bíblica de ter filhos vai além do ato físico de ter
bebês. Ela pede que as crianças tenham uma criação devota, e o casamento
cristão cria a atmosfera ideal, amorosa e carinhosa, para se fazer isso.
Criar a unidade básica de trabalho e serviço. Os casais cristãos devem servir a
Deus juntos, criar filhos devotos, manter a casa e servir na igreja e na
comunidade [...]” (ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed.,
RJ: CPAD, 2009, pp.108-09).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Família, Criação de Deus
Neste
trimestre, trataremos do assunto família, e é importante que,
introdutoriamente, tracemos algumas observações iniciais sobre esse tema.
Primeiro,
quando Deus criou a família, Ele o fez em um ambiente perfeito: o Éden. A
família não foi criada em meio a um ambiente de conflitos, guerras e desgraças,
ou de doenças e falta de recursos para provisão. O plano divino era que Adão e
Eva pudessem frutificar perto da presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo,
homem e mulher se complementam. Ambos foram criados com peculiaridades próprias
que, quando estão unidos, suprem suas necessidades de afeto, reconhecimento e
companhia. Essa complementação foi planejada pelo próprio Deus, por ocasião da
criação do casal.
Terceiro
aspecto: o lar é um ambiente de proteção e provisão.
Apesar
de o mundo desprezar essa prerrogativa, fazendo com que pais abandonem suas
esposas e seus filhos, deixando-os à sua própria sorte, o homem foi vocacionado
por Deus para ser o provedor da família, e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso
não significa que a mulher não possa abraçar uma profissão e ajudar no sustento
do lar, mas, sim, que essa segunda vocação, se for escolhida, precisa ser muito
bem administrada para não gerar insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto
aspecto: há um interesse espiritual tanto na preservação da família quando na
desestruturação dela. Nosso lar é um campo de batalha onde o Espírito de Deus
luta contra Satanás, e nós precisamos ter consciência de que podemos glorificar
a Deus com a nossa família. Isso ocorre quando apresentamos a fé cristã aos
nossos filhos, quando oramos com eles e por eles, quando damos a eles o exemplo
correto de paternidade e maternidade, quando tratamos bem o nosso cônjuge e
quando oferecemos um exemplo correto e bíblico de adoração ao Senhor. Por não
entenderem essa realidade muitos pais veem seus filhos se afastando de Deus e
cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto
aspecto: é possível ensinar à família a ser submissa a Deus e a resistir ao
Diabo.
Ninguém
consegue vencer o Diabo sem antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há
atalhos para essa vitória. Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os
despreza é alvo fácil das ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na
família do cristão.
É
um mito imaginar que seremos vitoriosos quando resistirmos aos ataques do
Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes, sermos submissos a Deus e
à Sua Palavra.
Título: A Família Cristã no século XXI —
Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Lição 2
O
Casamento Biblico
Alberto Araújo
Evangelista – Missão Koinõnia
de Evangelismo
TEXTO ÁUREO
“Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne” (Gn 2.24).
VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma
instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de
uma mulher: monogâmico e heterossexual.
LEITURA DIÁRIA
1 Co 7.1,2 – Uma mulher, um marido
Ef 5.25-27 – Ao marido: o amor faz sacrifícios
Ef 5.22-24 – A mulher: participante da mesma
missão
1 Tm 3.2 – O bispo: marido de uma mulher
Gn 2.24 – A monogamia é o modelo divino para o
casamento
Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10 – A poligamia e as suas tragédias
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.27,31; 2.18,20-24.
Gênesis 1
27 - E criou Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
31 - E viu Deus tudo quanto tinha
feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Gênesis 2
18- E disse o SENHOR Deus: Não é bom
que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o
gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se
achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um
sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e
cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus
tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso
dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do
varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu
pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição você ensinará a respeito do casamento. No
decorrer da semana, leia o texto bíblico com atenção e medite na bênção que é o
matrimônio. A união entre um homem e uma mulher não é somente para a
perpetuação da raça humana, mas para a formação da família, a instituição mais
importante de uma sociedade. O casamento tem sido atacado violentamente pelo
Diabo. O número de divórcios, até mesmo entre os crentes, vem aumentando. O
matrimônio é uma aliança divina, um sacramento indissolúvel. A igreja do Senhor
Jesus, como “coluna e firmeza da verdade” deve trabalhar em favor da família,
defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Analisar
os princípios da monogamia.
- Explicar
os princípios da heterossexualidade.
- Conscientizar-se
da indissolubilidade do casamento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para a aula de hoje sugerimos que reproduza o gráfico abaixo em cartolina.
Leve-o para a classe e fixe-o em um lugar que poderá ser visualizado por todos
durante o período desse trimestre. De acordo com o gráfico, explique aos seus
alunos o que a Palavra de Deus ensina a respeito do casamento. Diga que os
princípios e propósitos do Todo-Poderoso para o matrimônio não mudaram e jamais
mudarão.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O CASAMENTO
Gênesis 2.18-24 — O
casamento é uma ideia de Deus.
Gênesis 24.58-60 —
O compromisso é essencial para um casamento bem-sucedido.
Gênesis 29.10,11 —
O romance é importante.
Jeremias 7.34 — O
casamento proporciona momentos de imensa felicidade.
Malaquias 2.14,15 —
O casamento cria o melhor ambiente para a educação dos filhos.
Mateus 5.32 — A
infidelidade quebra o vínculo da confiança, que é a base de todos os
relacionamentos.
Mateus 19.6 — O
casamento é permanente.
Romanos 7.2,3 — O
correto é que apenas a morte dissolva um casamento.
Efésios 5.21-33 — O
casamento está baseado nos princípios práticos do amor, não em sentimentos.
Efésios 5.23-32 — O
casamento é um símbolo vivo de Cristo e a Igreja.
Hebreus 13.4 — O
casamento é bom e honroso.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Casamento: É a união legítima entre um homem
e uma mulher.
As
Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem de Deus” (Gn
1.27). Após Deus formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v.22). Essa
foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus
uniu o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a
perpetuação da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente,
de toda a família.
I. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA
1. Monogamia x Bigamia. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento), significando um único
homem para uma única mulher. Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo
de união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn
2.24). Porém, o primeiro registro da bigamia também está no livro dos começos —
Lameque, filho de Metusalém (Gn 4.18; 5.25), por razões não explicadas, teve
mais de uma esposa (Gn 4.19). Tempos depois, Esaú, filho de Isaque, desobedeceu
a Deus e casou-se com duas mulheres heteias (Gn 26.34,35). No primeiro livro de
Samuel, temos o caso de Elcana que tinha duas mulheres. O resultado não poderia
ser outro: invejas, intrigas e brigas (1 Sm 1.4-8).
2. A poligamia torna-se comum. Abraão incorreu nesse grave erro. Por sugestão de sua mulher, Sara, que
era estéril, o pai da fé uniu-se a Agar, serva de sua esposa. Era o concubinato
acontecendo na família de Abraão (Gn 16), vindo Ismael a nascer como fruto
daquela relação. Transtornos familiares, históricos e espirituais foram
inevitáveis naquele clã. Isaque, considerado filho da promessa, casou-se aos 40
anos, com uma esposa escolhida por seu pai, e preferiu viver um casamento
monogâmico, honrando Rebeca, sua esposa, e principalmente, honrando ao Senhor.
O
Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn
29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9).
3. Em o Novo Testamento, a poligamia é condenada por Jesus e pelo
apóstolo Paulo. Certa
feita, os fariseus aproximaram-se de Jesus e interrogaram-no se era lícito ao
homem repudiar a “sua mulher” por qualquer motivo (Mt 19.3). Note que eles não
perguntaram “deixar suas mulheres”. A resposta do Senhor remonta às origens do
casamento e da própria criação (Mt 19.5,6 cf. Gn 2.24). Jesus refere-se apenas
a “uma” esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse
tema.
a) Uma esposa e um marido. Não há nada tão claro quanto à monogamia nos ensinos do apóstolo Paulo.
Aos coríntios, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria
mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a
prostituição.
b) A harmonia conjugal. Na epístola aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido.
Ao marido, ele exorta a amar a sua esposa, como Cristo amou a Igreja,
sacrificando-se por ela (Ef 5.25; Cl 3.19). Aqui, a harmonia conjugal é um dos
fatores que reforçam a monogamia, e ambas são valorizadas conforme o plano
original de Deus para o casamento entre um homem e uma mulher.
c) A monogamia na liderança cristã. Para os líderes da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo
seja irrepreensível, marido de uma mulher” (1 Tm 3.2 — sem grifos no
original). O diácono também deve ser “marido de uma mulher” (1 Tm 3.12). A
liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o
casamento (1 Tm 4.12).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A monogamia é o modelo de união arquitetado por Deus para a humanidade.
II. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e fêmea os criou”. Deus criou “o homem”, um ser masculino (Gn 1.26), e também fez a
mulher, um ser feminino (Gn 1.27). Em outras palavras, Deus não uniu dois
machos ou duas fêmeas. Não! Ele uniu um homem com uma mulher, demonstrando a
natureza e o padrão divino da heterossexualidade. As Santas Escrituras são
claras ao condenarem — assim como o adultério, a prostituição, a perversidade,
a idolatria, a mentira, o falso testemunho etc. — a prática do homossexualismo,
quer masculino, quer feminino (Lv 18.22; Rm 1.26).
2. “E se unirá à sua mulher”. Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará
o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma
carne” (Gn 2.24). Veja que o Senhor é taxativo ao falar ao homem a respeito da
sua vocação heterossexual: “apegar-se-á à sua mulher”. Por isso, olhemos para
as Escrituras e olhemos para o ciclo da vida humana e, inequivocamente,
concordaremos: se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o
princípio, a raça humana não teria subsistido.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus uniu o homem e a mulher para demonstrar o padrão divino da
heterossexualidade.
III. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
1. Uma só carne. A
fim de proporcionar uma vida conjugal abundante, o Criador planejou uma união
histórica, indissolúvel e permanente (Gn 2.24). O matrimônio entre homem e
mulher seria para sempre! Tristemente, o pecado ruiu o princípio divino da
continuidade do casamento, trazendo o divórcio e separando famílias. O plano de
Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de Jesus: “o que Deus
ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
2. A porta de entrada para o divórcio. Há situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez
motivados pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem
a convivência do casal tornar-se uma grande fachada. Por conveniência, o casal
apresenta-se à sociedade ou à igreja local numa aparente alegria matrimonial,
mas na intimidade, a união tornou-se insuportável. É necessário que a Igreja
esteja pronta para auxiliar os casais que passam por crises conjugais, e
motivá-los sempre a permanecerem unidos em um amor não fingido, mas
solidificado e resistente às contrariedades que possam existir no dia a dia.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e
permanente (Gn 2.24).
CONCLUSÃO
O
casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Em nossa
sociedade, leis e normas que atentam contra a Lei de Deus são elaboradas sob o
argumento de que o Estado é laico. E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e
desrespeitar princípios ordenados por Deus desde a criação há uma grande
distância. Neste aspecto, a Igreja do Senhor Jesus deve ser a “coluna e firmeza
da verdade” e guardiã dos princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e
acalentando os corações feridos. Assim, defendemos que o casamento monogâmico,
heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas
esferas públicas de relacionamento.
EXERCÍCIOS
1. Qual a origem da palavra monogamia?
R. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós
(casamento), significando um único homem para uma única mulher.
2. Quem deu início à bigamia?
R. Lameque, filho de Metusalém.
3. O que Pauto ensinou aos casados da
igreja de Corinto?
R. Aos coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que cada um deve ter a sua
própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara
contra a prostituição.
4. De acordo com a lição, quem Deus uniu
para embasar a heterossexualidade?
R. Homem e mulher.
5. O que pode fazer a convivência no
casamento tornar-se uma grande fachada?
R. A falta de união e de amor.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Da indissolubilidade
A
natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só
carne’ (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica
significa a indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma
só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6). É uma
união íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o
compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e
social. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma
intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três
pessoas da Trindade.
O
voto solene de fidelidade um ao outro ‘até que a morte os separe’, que se ouve
dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade. Isso tem
implicações profundas diante de Deus: ‘Porque o SENHOR, foi testemunha entre ti
e a mulher da tua mocidade’ (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante
de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. Isso diz
respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua
natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os separe’”
(SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ:
CPAD, 2011, pp.16-7).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Casamento Bíblico
O
padrão para o matrimônio bíblico é que seja realizado entre um homem e uma
mulher. E dentro dessa única e correta perspectiva, há mandamentos diretos para
ambos os cônjuges.
Para
o homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que
Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou à morte por ela. Ele morreu para que
ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentará “gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef
5.27). Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu poder para subjugar a
Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como alguns homens fazem,
anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem incapazes de serem
ajudadoras), mas mostra que há comunhão entre Jesus e a Igreja, a ponto de o
amor fazer a diferença. Paulo diz que “Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo”
(Ef 5.28). Para Deus, a forma com que o esposo trata a esposa é tão importante
que pode impedir as orações dele, se ele dera sua esposa um tratamento injusto
ou desonrá-la.
Para
a mulher, Deus espera que seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora
no sentido de cooperar com seu esposo, de ajudá-lo a tomar decisões à luz da
Palavra de Deus, de cuidar do lar (até da economia doméstica, como a mulher
virtuosa de Provérbios 31), de cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e
crescimento. É evidente que, em nossos dias, o papel da mulher tem ido além
dessa descrição bíblica, pois o público feminino tem entrado no mercado de
trabalho com força e capacidade generosas. Há mulheres que foram abandonadas
por seus esposos, e que tiveram de ir atrás de recursos para suster suas
famílias. Há outras que ficaram viúvas, e outras ainda que não chegaram a
constituir uma família formalmente, pois, após a gravidez, o pai da criança
negou-se a assumir sua parte como pai e provedor. Há ainda mulheres que desejam
ser independentes financeiramente, e vão em busca de seus objetivos. Há,
portanto, diversos motivos que empurram as mulheres para o mercado de trabalho.
Deus
não aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de conciliar a convivência
conjugal de um homem e duas mulheres ou de uma mulher e dois homens. Essas
coisas ofendem o padrão estabelecido por Deus para o casamento. Mesmo os homens
de Deus descritos na Bíblia como tendo mais de uma esposa, como Abraão, Jacó,
Davi ou Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos por desrespeitarem o
princípio divino da monogamia.
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