Lições
Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do
inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 7: O Divórcio
Data: 19 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“Eu vos digo, porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério” (Mt 19.9).
Texto Áureo: “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de DEUS e só
ELE pode separar o casal, porém nunca isso é o seu desejo.
VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora
admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias consequências à família.
Por isso Deus o odeia.
HINOS SUGERIDOS
23, 441, 597.
LEITURA DIÁRIA
Dt 24.1 - O divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt
19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para
regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa
conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente
não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o
divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à
mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la
de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para
casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o
segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24),
mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério
espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Dt 24.1-4 - O divórcio sem volta
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que,
se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará
escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.2 Se ela,
pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,3 e se este último
homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de repúdio, e lho der na sua mão, e a
despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher,
vier a morrer,4 então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a
tomá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação
perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá
por herança.
Gn 2.24 - DEUS institui o casamento
24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne.
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando anti-bíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9).
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando anti-bíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9).
Quinta - 1 Co 7.39 - Até que a morte os separe
39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido
vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser,
contanto que seja no Senhor.
Até que a morte os separe -essa é a receita de JESUS.
Sexta - Mt 5.31,32 - O ensino de CRISTO sobre o divórcio
31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de
desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
Sábado - 1 Co 7.27 - O ensino de Paulo sobre o divórcio
27 Estás
ligado à mulher? Não busques separar-te. Estás livre de mulher? Não busques
mulher.
Para se
dedicar exclusiva e integralmente a DEUS o melhor é fazer como Paulo - Não se
casar - Mas terá que se vigiar para não se abrasar - ter domínio próprio
apurado.
1Co 7.39 – Até que a morte os separe
Mt 5.31,32 – O ensino de Cristo sobre o divórcio
1Co 7.27 – O ensino de Paulo sobre o divórcio
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 19.3-12.
3 - Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É
lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que
os fez no princípio macho e fêmea os fez,
5 - E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua
mulher, e serão dois numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus
ajuntou não o separe o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de
divórcio, e repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos
permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
9 - Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo
por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar
com a repudiada também comete adultério.
10 - Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só
aqueles a quem foi concedido.
12 - Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos
que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por
causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.
19.9 A
NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele
seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe
(vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita
uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no
original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32;
19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual,
quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1)
Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação
por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de
incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento
(Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem
juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por
causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No
caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a
dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx
20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para
casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39).
(3) Sob a
Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja
uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge
inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o
divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente
(1 Co 7.27,28).
INTERAÇÃO
Prezado professor,
divórcio é o tema da lição desta semana. É um assunto laborioso para se desenvolver.
Por isso, tenha muita atenção e cuidado ao tratar desse tema, pois é possível
que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de
ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a
falar sobre o assunto. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à
realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da lição procure enfatizar
que no projeto original de Deus, não havia espaço para o divórcio.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
·
Dissertar sobre o divórcio no Antigo
Testamento.
·
Defender como padrão o ensinamento de
Jesus sobre o divórcio.
·
Explicar o porquê do ensino de Paulo
acerca do divórcio.
·
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para lhe
auxiliar na ministração dos tópicos II e III, sugerimos que reproduza o esquema
abaixo. Este sintetiza a opinião bíblica acerca do procedimento do divórcio na
vida da Igreja. A fim de aprofundar-se no assunto, sugerimos também que o
prezado professor leia a obra do pastor Esequias Soares, “Casamento,
Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia”, editada pela CPAD. Boa aula
QUANDO AS
ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
Infidelidade
conjugal
“Ele [Jesus]
permite o divórcio em caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o
divórcio consiste na máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o
esposo] se prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma
adúltera], a razão da lei cessa, e também a lei. O adultério era punido com a
morte pela lei de Moisés (Dt 22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e
determina que o divórcio seja a penalidade” (HENRY, M. Comentário Bíblico
Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.242).
Abandono do cônjuge
“A iniciativa de
romper os laços do casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a
viver tal situação (v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se
apartar, [chorizo, como no verso
10], aparte-se’. O gênero masculino de ‘descrente’ é usado de modo inclusivo,
assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o irmão, ou irmã, não está
sujeito à servidão’. Não está sujeito à servidão em que sentido? [...] Não está
sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se novamente (Hering, 53; Bruce, 70)”
[ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo
Testamento. 2 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.974-75].
O que Deus diz sobre o divórcio
As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de
respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio
entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos
tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele
ardentemente detesta (Malaquias 2:16; Apocalipse 2:6).
Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos
entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento.
Considere estes fatos fundamentais:
Deus fez o casamento para durar uma vida inteira. A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada
desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis
2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em
Romanos 7:2-3. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22:30),
as pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1
Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14).
O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1
Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo
casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o
companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um
ato de rebelião contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há tal coisa como
divórcio "sem culpa."
Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (" Se,
porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu
marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem
que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver
claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com
1 João 2:1-2. Considere o paralelo óbvio:
1 Coríntios 7:10-11: "...não se separe...se, porém, ela vier a
separar-se, que não se case... ou que se reconcilie com seu marido".
1 João 2:1-2: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos
Advogado junto ao Pai".
Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Coríntios
7:10-11.
Entendemos claramante que Paulo não autoriza o divórcio, considerando
seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas
por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (1
Coríntios 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não
autorizou separações permanentes.
Jesus condena divórcio e novo casamento. Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e
casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo
marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum
em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.
O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações
sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O
pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na
conseqüente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes
tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para
retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando
o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática
(Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e
homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar
suas relações ilícitas.
As mesmas regras se aplicam geralmente. Muitas pessoas tentam alterar o significado do
ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o
restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais:
Excluindo mulheres.
Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo,
devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do
fato que expressões masculinas freqüentemente incluem mulheres, Jesus
esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10:11-12, onde ele afirma o
mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas.
Excluindo não
cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo
freqüentemente que 1 Coríntos 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos
não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca
os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam
sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção
a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios
7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de
Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A
passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus,
nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação.
Outros argumentam que
a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram
as falhas deste tipo de argumento.
Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem
sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de
moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus
freqüentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados
sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos
1:18-32).
Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos
pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e
Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10:34-35;
17:30).
Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios
eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11) mostra que eles
eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em
comunhão com ele.
Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a
lei (Romanos 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões
e pecados (Efésios 2:1). Eles não estavam sujeitos à lei dada no Sinai, mas
eram governados pela lei divina que incluía proibições de adultério. Hoje,
todos os homens estão sujeitos ao domínio de Cristo, quer reconheçam este fato
ou não (Efésios 1:20-21).
… Jesus oferece uma exceção. Dois textos em Mateus complementam as afirmações registradas em outros lugares. Mateus 5:32 diz: "Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério." A regra básica é a mesma encontrada em Lucas 16:18 e Marcos 10:11-12. O divórcio geralmente resulta em outros pecados. Novo casamento é condenado. Se, contudo, o divórcio for por causa de imoralidade sexual, aquele que repudia a ofensora não faz com que ela se torne adúltera. Mateus 19:9 inclui um elemento adicional: "Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Novamente, divórcio leva a pecado adicional e o novo casamento é condenado. Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa que é repudiada (independente do motivo) não é dada permissão para casar novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade sexual dela, ele não comete adultério se tornar a casar-se. Gramaticalmente, a exceção nega a conseqüência normal. A mesma palavra grega é usada em João 19:11, onde Jesus disse a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada". Uma vez que lhe tinha sido dada de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Jesus à morte. Semelhantemente, a conseqüência em Mateus 19:9 é alterada em casos de traição: quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e se casa com outra não comete adultério.
Uma palavra de precaução: em nossas discussões de direito a divórcio e
novo casamento, precisamos ser cuidadosos para não esquecermos o ensinamento do
mesmo Senhor sobre os assuntos do amor e do perdão. Mesmo quando ele permite o
divórcio, essa nem sempre é a melhor opção.
Jesus definiu a ordem dos eventos. Quando ensinamos sobre
salvação, ressaltamos corretamente a seqüência dos eventos e os motivos de
certos atos. Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem o
batismo, e que o batismo é para o propósito de receber a remissão dos pecados
(Marcos 16:16; Atos 2:38). Uma pessoa que não segue esta seqüência, ou que é
batizada por algum outro propósito, não faz o que Deus exige. Semelhantemente,
Jesus falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. Um homem que
abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subseqüentemente
tenha relações com outro homem para justificar sua ação, não está respeitando a
seqüência e a razão definidas pelo Senhor. Se não podemos aceitar que o
arrependimento e o batismo venham depois da salvação, não podemos aceitar
adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.
A justiça humana não é o padrão. O casamento foi
destinado por Deus e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões
pessoais são irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado.
Eu posso não gostar do fato que uma pessoa inocente possa ser repudiada sem
nenhuma razão e não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu
entendimento inadequado da vontade de Deus (Isaías 55:8-9). Ele sempre tem
razão e sempre busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis
justificando divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas
isso só prova que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade de
Deus. Aqueles que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente
aceitar uniões homossexuais e outras abominações, porque legisladores de
"mente aberta" chamam o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20). Não
esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em
descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (João
17:14-19; Romanos 12:1-2).
Conclusão
Podemos considerar as leis de Deus sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Jesus a um jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança na eterna bem-aventurança. (Hebreus 12:1-2). Jamais tiremos nossos olhos da meta.
Casamento, Divórcio e Novo Casamento:
O Que as
Escrituras Ensinam
É claro,
o assunto do divórcio e do novo casamento é controverso. Com a verdade sendo
encoberta pelos argumentos, réplicas e incerteza, muitos se desesperam de serem
capazes de determinar com precisão a vontade de Deus neste caso. Nestes tempos
emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos lembremos dos
princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas
conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este
estudo. Por favor, seja paciente enquanto consideramos estes princípios
decisivos e fundamentais.
Ora, aconteceu que, ao dizer
Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e
disse-lhe: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te
amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Antes bem- aventurados são os
que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28)
Nossas primeiras responsabilidades diante de Deus
são ouvir sua Palavra e cumpri-la. Estas exigências, ainda que sejam simples de
afirmar, não são simples de obedecer.
Ouvir a Palavra
Ouvir a palavra corretamente não é um passo fácil
que se pode dispensar quando se cresce em Cristo. Todos precisamos ter cuidado
em como ouvimos.
Ora, estes de Beréia eram mais
nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a Palavra com toda a avidez,
examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato
assim. Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não
poucos homens. (Atos
17:11-12)
Deus chama de nobres estes cristãos de Beréia
porque eles ouviram a Palavra corretamente: primeiro, eles a receberam
avidamente; em segundo lugar, eles a confirmaram nas Escrituras; em terceiro,
creram nela quando a acharam verdadeira. Este é um excelente exemplo para nós.
Eles receberam
Os de Beréia receberam a Palavra avidamente, com a
mente aberta e receptiva. Outros fecharam suas mentes e tamparam os ouvidos
(Atos 7:57; Mateus 13:14-15). Uma vez que para aprender a verdade é necessário
ter a mente aberta, evitemos as qualidades que fecham as mentes:
Preconceito Se já formamos idéia antes de um estudo cuidadoso
da evidência, nunca aprenderemos a verdade. Os judeus negaram a Jesus em face
da evidência irrefutável, porque eles já haviam decidido que seu Messias não
iria ser crucificado (veja 1 Coríntios 1:23); portanto, a evidência não tinha
importância. Precisamos querer re-examinar as velhas conclusões e as tradições
que nos agradam, a respeito do divórcio e novo casamento, à luz das Escrituras.
Muitos de nós, às vezes, abandonamos velhas crenças, em outras áreas. Temos que
desejar fazer o mesmo aqui também.
Preferência O que queremos que a verdade seja, muitas vezes nos
impede de abrir a mente para aprendê-la. É tão difícil estudar abertamente
quando aqueles que amamos são diretamente afetados pelas nossas conclusões. Mas
se não amamos a verdade de todo o coração, Deus mesmo pode atuar para nos
convencer de uma mentira (2 Tessalonicences 2:9-12). Se eu tiver um sentimento
forte e uma preferência pessoal por uma conclusão em particular, vou precisar
de um esforço disciplinado para que receba a Palavra abertamente.
Presunção A presunção prejudica uma mente aberta. Se temos
que admitir que temos estado errados, a presunção pode nos impedir a um estudo
sério. O orgulho de nosso próprio raciocínio e nossas crenças nos impede de
humilharmo-nos diante das afirmações daquele cujos caminhos e pensamentos são
infinitamente mais altos do que os nossos. Confiança em idéias espertas, que
fogem do significado claro das passagens da Bíblia, impede que muitos recebam a
Palavra de Deus. Possa Deus humilhar nossos corações enquanto procuramos a
verdade neste assunto tão difícil.
Preocupação A verdade freqüentemente requer muito esforço para
se aprender. Enquanto uma relação desnorteante de pontos de vista variados
competem pela nossa atenção, podemos não querer gastar o tempo e o esforço
necessários para procurar a vontade de Deus. Para amar a verdade, temos que
procurá-la de todo o coração.
Protesto As pessoas, freqüentemente, dizem que por haver
tanta divergência entre os irmãos cultos, a respeito do divórcio e novo
casamento, é impossível estar-se realmente certo da vontade de Deus. Considere
Paulo em Beréia. Ele resistiu praticamente sozinho, enquanto os estudiosos
daquele tempo o contradiziam. O grau da controvérsia não tem influência na
decisão se a verdade é ou não encontrável. Se Deus tem falado, podemos conhecer
a verdade.
Eles examinaram as Escrituras
Os de Beréia não somente tinham um coração
receptivo, eles também examinaram as escrituras para verificar a exatidão do
que Paulo disse. Há quatro coisas importantes que eles fizeram:
Examinaram Esses homens investigavam por sua conta. Eles não
estavam querendo aceitar a palavra de um outro; eles examinaram para ver se era
de fato assim. Muitos prefeririam só seguir o que seu pregador favorito ou os
anciãos da igreja ensinam. Mas temos que estar querendo examinar as Escrituras
nós mesmos para verificar a verdade.
As Escrituras Esses homens reconheciam a fonte da verdade. A
única maneira pela qual conhecemos a vontade de Deus é pelas Escrituras. Nossos
sentimentos, idéias, intuições e impressões não são o padrão. Tenho que ter
muita fé para aceitar o que as Escrituras ensinam sobre o divórcio e novo
casamento mesmo que não me pareça razoável, como o mandamento para sacrificar
Isaque deve ter parecido a Abraão. Muito simplesmente, o que as Escrituras
dizem é justo.
Diariamente Os cristãos de Beréia queriam realmente saber a
verdade. Interesse e estudo sério são exigências absolutas se vamos determinar
a verdade no meio de vozes conflitantes. Assuntos difíceis testam nossa vontade
de buscar a verdade.
Se era de fato assim Esses de Beréia acreditavam que
se poderia saber se, de fato, era assim, pelo estudo das Escrituras. Temos que
ser homens de convicção suficiente para defender o que as Escrituras ensinam.
Se cada pregador, cada igreja e cada estudante de grego neste mundo
acreditassem no erro, poder-se-ia, ainda, conhecer a verdade com certeza,
seguindo as Escrituras. Quanto mais estudo das Escrituras e menos pesquisa de
opiniões fizermos, mais convicção da verdade desenvolveremos.
Eles acreditaram
Como resultado de sua busca os de Beréia
acreditaram no que haviam ouvido Paulo pregar. O que as Escrituras ensinam é
justo; podemos ter toda a confiança e acreditar e seguir a Palavra de Deus. É
nossa esperança que você leia estas páginas abertamente, compare-as com as
Escrituras aplicadamente e acredite firmemente no que elas ensinam .
Obedecer à Palavra
Deus exige energicamente obediência a sua vontade.
Obedecê-lo rigorosa e cuidadosamente não é demais. Uma profunda e minuciosa
preocupação em fazer exatamente a vontade de Deus é, antes, uma expressão de
nossa fé em Deus e do nosso amor por ele. A fé em Deus nos faz desejar confiar
implicitamente em cada palavra dele. O amor por Deus nos faz desesperadamente
agradá-lo.
Alguns agem como o moço rico de Marcos 10. Ele
ouviu a palavra avidamente. Ele creu no que Jesus disse. Ele queria obedecer.
Mas retirou-se entristecido, porque não queria pagar o preço. Que tragédia!
Deus nunca disse que seria fácil fazer sua vontade. Alguns admitem que se uma
conclusão a respeito das Escrituras dificulta a obediência para algumas
pessoas, então essa conclusão é incorreta. Realmente, Jesus sempre encorajou o
exame do custo (Lucas 14:25-33) e alertou sobre as exigentes solicitações
feitas aos discípulos. Para seguir a Jesus eu tenho que estar disposto a
abandonar tudo: propriedades, família e até meus próprios desejos. Teria você
sacrificado Isaque, se você tivesse sido Abraão? Teria você vendido tudo se
fosse o moço rico? Teria você se divorciado de sua esposa, se você tivesse sido
um dos judeus dos dias de Esdras? (Esdras 9-10). Ou teria sido certo que Deus
não poderia exigir algo tão custoso e extremo? Pois, que aproveitará o homem se
ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? ou que dará o homem em troca de sua
alma? (Mateus 16:26).
O ensinamento da Bíblia a
respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco
afirmações.
O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento,
divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.
O Casamento é Permanente:
Quanto Tempo Deveria Durar Um Casamento?
"Ora,
a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive"
(Romanos 7:2). "A mulher está ligada enquanto vive o marido" (1 Coríntios 7:39). A intenção
de Deus é que um esposo e uma esposa permaneçam casados até que a morte os
separe. Deus une esposo e esposa num só ser, e esta união é para ser
permanente. Deus, certamente, não liga pessoas em casamentos que ele chama de
adultério, e estes casamentos não são levados em consideração em nossos
comentários.
O Divórcio é Pecaminoso:
Posso Divorciar-me?
Há razões
básicas porque o divórcio é pecaminoso: Primeiro, Deus disse: Portanto, o
que Deus ajuntou, não o separe o homem. (Marcos 10:9). Segundo, é
pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se
divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério (Mateus 5:32).
Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível
(Mateus 18:6). Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com
minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da
promessa (Apocalipse 21:8; Romanos 1:31).
Casamento de Divorciado é
Adultério:
Posso Casar-me Novamente?
A pessoa
divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo
deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou
então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério.
É adultério para aquele que se divorcia de seu par (Marcos 10:11-12), para
aquele que está divorciado (Mateus 5:32) e para aqueles que se casam com
pessoas divorciadas (Lucas 16:18). De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério
continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.
O Arrependimento Significa
Separação:
E Se Eu Estou Novamente Casado?
Desde que
nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde que Deus
julgará os adúlteros (Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão cometendo
adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem
perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se
arrepender (Atos 2:38). O arrependimento envolve o abandono das práticas
pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos
depois que eles deixaram suas práticas pecaminosas ("Tais fostes alguns
de vós" 1 Coríntios 6:9-11). O Evangelho sempre exige a separação do
pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o
homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.
Exceto Por Traição:
Há Exceções?
Toda a
pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa
novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal
(Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas pessoas cujos divórcios não
envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o divórcio. A
exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de traição do
outro cônjuge.
Há muita confusão no mundo sobre a necessidade do
batismo. Mas não é porque Jesus não pode ser entendido (veja Marcos 16:16). É
por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse.
Há muita confusão no mundo sobre as conseqüências do divórcio e novo casamento.
Mas não é porque Jesus não pode ser entendido. É por causa das teorias dos
homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse. Por que homens no mundo
das denominações não reconsideram suas posições quanto ao batismo quando são
forçados a contradizer o simples significado de passagens tão claras? Por que
você não reconsidera suas crenças a respeito do divórcio e novo casamento, se
elas contradizem o significado de tais passagens como Mateus 5:32, 19:9; Marcos
10:11-12; Lucas 16:18; Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:10-11? Tem sido sempre o
homem simples, com fé e devoção que tem entendido a vontade de Deus. Possa Deus
abençoar-nos para ouvirmos sua Palavra e obedecê-la.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Divórcio: Dissolução
do vínculo matrimonial.
Por ser algo traumático, o
divórcio é sempre um assunto difícil de ser tratado. Existem pessoas que não o
aceitam em nenhuma condição. Há pessoas que, sob determinadas circunstâncias
são favoráveis, e há até os que buscam base nas Sagradas Escrituras para
admiti-lo em qualquer situação. Qual a posição da Bíblia? É o que estudaremos
nesta lição.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO
TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio. O
capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio. Como a
prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar
tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família. Nenhuma lei do
Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal
para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada. O divórcio era e
é um ato extremo (Ml 2.16). Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do
Senhor se divorciam por qualquer motivo. O casamento é uma aliança de amor,
inclusive com Deus, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos
fúteis e torpes.
2. A carta de divórcio. Uma vez
que recebia a carta de divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam livres
para se casarem novamente. Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada,
depois de viver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro, pois
tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4). Divorciar-se não
era fácil, pois havia várias formalidades, e somente o homem podia pedir o
divórcio. A mulher não tinha tal direito. A Lei de Moisés, apesar de não
incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano
(Dt 24).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A lei de Moisés não incentivava o
divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a
dignidade humana.
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO
DO DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus.
Procurando incriminar Jesus, e imbuídos da ideia difundida pela escola do
rabino Hilel (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher
“por qualquer motivo”), os fariseus questionaram: “É lícito ao homem repudiar
sua mulher por qualquer motivo?” (Mt 19.3b). Respondendo aos acusadores, Jesus
relembrou o “princípio” divino para o casamento, quando Deus fez o ser humano,
“macho e fêmea”, “ambos uma [só] carne” (cf. Gn 2.24). Assim, o Mestre
concluiu: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b). Essa é
a doutrina originária a respeito da união entre um homem e uma mulher; ela
reflete o plano de Deus para o casamento, considerando-o uma união
indissolúvel.
2. O ensino de Jesus. Os
fariseus insistiram: “Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la?” (Mt 19.7b). Respondendo à insistente pergunta, Jesus explicou que
Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, “por causa da dureza dos
vossos corações”. Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou
à prostituição para sobreviver. Com a carta de divórcio ela poderia casar-se
novamente. Deus não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e
com o ser humano. Ele se importava com as mulheres e sabia o quanto elas iriam
sofrer com a dureza do coração do homem, e tornou o trato desse assunto mais
digno para elas.
Segundo ensinou o Senhor Jesus, o
divórcio é permitido somente no caso de infidelidade conjugal.
Ao invés de satisfazer o desejo
dos fariseus, que admitiam o divórcio “por qualquer motivo”, o Mestre disse:
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa
de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério” (Mt 19.9). Numa outra versão bíblica, lê-se:
“exceto por causa de infidelidade conjugal” ou “relações sexuais ilícitas”.
Essa foi a única condição que Jesus entendeu ser suficiente para o divórcio.
3. Permissão para novo casamento. Pelo
texto bíblico, está claro que Jesus permite o divórcio, com a possibilidade de
haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de
prostituição, ou infidelidade conjugal. Deus admite a separação do casal, não
como regra, mas como exceção, em virtude de práticas insuportáveis relacionadas
à sexualidade, que desfazem o pacto conjugal. Do contrário, um servo ou uma
serva de Deus seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e,
outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da
vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz
parte do plano original de Deus (Gn 2.18). Todavia, em Jesus o crente tem
forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Senhor Jesus condena o
divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO
DO DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes. Paulo
diz: “todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não
aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie
com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (1Co 7.10,11). Esta passagem
refere-se aos “casais crentes”, os quais não devem divorciar-se, sem que haja
algum dos motivos prescritos na Palavra de Deus (Mt 19.9; 1Co 7.15). Se há
desentendimentos o caminho não é o divórcio, mas a reconciliação acompanhada do
perdão sincero ou o celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
2. Quando um dos cônjuges não é
crente. Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver
(dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14). O crente agindo
com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para Jesus (1Pe 3.1).
3. O cônjuge fiel não está
sujeito à servidão. O apóstolo, porém, ressalva: “Mas, se o descrente
se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à
servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se
salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1Co
7.15,16). Ou seja, o cristão fiel, esposo ou esposa, não é obrigado a viver até
a morte sob a servidão de um ímpio. Nesse caso, ele ou ela, pode reconstruir a
sua vida de acordo com a vontade de Deus (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde
o tempo de Deus na sua vida.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O apóstolo Paulo afirma que a
pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para
conceber novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.
CONCLUSÃO
O divórcio causa sérios
inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original
de Deus, não havia espaço para o divórcio. Precisamos tratar cada caso de modo
pessoal sempre em conformidade com a Palavra de Deus. Não podemos fugir do que
recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de que a
Igreja é também uma “comunidade terapêutica”.
VOCABULÁRIO
Repúdio: Rejeitar
a esposa legalmente; divorciar-se.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R.
(Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed.,
RJ: CPAD, 2008.
HENRY, M. Comentário Bíblico
Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
SOARES, E. Casamento, Divórcio
& Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
EXERCÍCIOS
1. Segundo
a lição, qual era o propósito da lei do divórcio?
R. Como
a prática do divórcio havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era
regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família.
2. O que a
escola de Hilel defendia acerca do divórcio?
R. Defendia
o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher por qualquer motivo.
3. Qual a
resposta de Jesus aos fariseus a respeito do divórcio?
R. Que
Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, “por causa da dureza dos
vossos corações”.
4. Qual o
ensino de Paulo aos casais crentes?
R. “Todavia,
aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e
que o marido não deixe a mulher” (1Co 7.10,11)
5. O que
Paulo ensina quando um dos cônjuges não é crente?
R. Paulo
ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente) com o
crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
“[...] De onde veio a ideia de
que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário
Patrístico responde a essa pergunta em seguida: ‘Basílio, o único entre os
Padres, junto com Ambrosiáster, a manter uma desigual concepção de adultério,
com hesitação aplica o termo de fornicação à união de um homem casado com uma
jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se trata de
uma mulher casada’. Diante disso, não se sustenta a ideia de que o termo
‘prostituição’, na cláusula de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também
não é verdade que ‘fornicação’ é o pecado sexual entre os solteiros. Essa
interpretação não resiste a exegese bíblica. Tudo é pecado, tudo é
prostituição, casados também se prostituem, como a prática da sodomia pode
ocorrer dentro do casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica
apenas a pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega afirma isso”
(SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ:
CPAD, 2011, pp.48-49).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19] vv.3-12
Nós temos aqui a lei de Cristo no
caso de divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade,
por uma discussão com ‘os fariseus’. Ele suportou tão pacientemente as
contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus
próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus
(v.3): ‘É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?’. Os
fariseus lhe perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser
ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu
pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (cap.
5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio,
eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele,
que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de
que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das
pessoas tanto por esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a
armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios
não eram legais, eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os
permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como
não tendo em si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma
vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais
rígida do povo como não sendo algo de boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a
seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O
divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis,
e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser praticado por qualquer motivo
que um homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como
também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia
isso: ‘Se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe
fará escrito de repúdio’ (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem
literalmente; e assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser
tornar a base para um divórcio” (HENRY, M. Comentário Bíblico Novo
Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.240).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O DIVÓRCIO
O divórcio é a dissolução do
casamento. No direito brasileiro, é a oficialização do término de um
compromisso conjugal e a oportunidade de se contrair novas núpcias.
Para Deus, o divórcio é um ato
nocivo, condenado em diversos textos da Bíblia devido ao seu grande prejuízo
para a instituição familiar.
O parecer de Jesus quanto ao
divórcio — Em certa ocasião, Jesus se deparou com a questão do divórcio quando
foi questionado por seus opositores. Isso porque nos anos finais do Antigo
Testamento não era incomum os homens de Israel abandonarem suas esposas para
contraírem um novo casamento com mulheres mais novas de outras nações: Deus usa
o profeta Malaquias para condenar a atitude dos israelitas: “Além disso, ainda
cobris o altar do Senhor com lágrimas, choro e gemidos, porque ele não olha
mais para as ofertas, nem as aceita da vossa mão com prazer. Mesmo assim,
perguntais: por quê? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a esposa
que tendes desde a juventude, para com a qual foste infiel, embora ela fosse
tua companheira e a mulher da tua aliança matrimonial... Pois eu odeio o
divórcio e também odeio aquele que se veste de violência” (Ml 2.13,14,16). Se
analisarmos o texto, teremos duas observações a fazer: primeiro, que não
adianta a pessoa se derramar diante do altar do Senhor e ofertar de forma
abundante se não for fiel à companheira de sua mocidade (uma referência ao
casamento feito na juventude e desprezado após os anos de convivência); e
segundo, aos olhos de Deus, o divórcio e a violência são como se fossem a mesma
coisa. Divórcio e violência são usados no mesmo verso, como se demonstrasse que
o divórcio é uma verdadeira violência para com Deus e a família.
Retornemos para Jesus, quando
questionado no tocante à licitude do divórcio. Jesus só entendeu ser tolerável
o divórcio em caso de infidelidade conjugal, e isso porque os israelitas tinham
um coração duro. E quando os fariseus citaram a pessoa de Moisés, querendo
dizer que a Lei deveria ser “respeitada”, Jesus retornou ao princípio da
criação, ou seja, séculos antes da Lei, quando Deus criou o homem e a mulher e
fez dos dois “uma só carne” no casamento. Os fariseus queriam colocar Jesus
contra a Lei, mas se esqueceram de analisar o que Deus havia proposto antes de
a Lei de Moisés ser apresentada ao povo de Israel. E foi esse lembrete que
Jesus fez, a fim de que o divórcio não fosse uma prática comum entre o povo de
Deus, mas, sim, uma exceção entre os santos.
Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se separavam e davam carta de
divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que
não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que
no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse
um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que
a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso
de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do
casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt
22.22)
Verdade Prática: O divórcio não pode ser visto
como um procedimento normal, pois suas conseqüências são irreparáveis.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com
a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente
morrerá o adúltero e a adúltera.
O divórcio não tem de DEUS aprovação, sendo apenas
por Ele permitido em casos extremos.
Leitura Diária:
Gn 2.24
Um único homem para uma única mulher = Portanto, deixará o varão o seu pai e a
sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne
2.24
DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o
casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante
instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é
um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em
corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a
homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando antibíblico (Mc 10.7-9; ver
Mt 19.9).
Gn 2.18;
Mt 19.4,5 DEUS instituiu o casamento
Gn 2.18 E
disse o SENHOR DEUS: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora
que esteja como diante dele.
2.18 UMA
ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE. A mulher foi criada para ser a amável
companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser partícipe da
responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de DEUS para a vida dele e
da família (ver Ef 5.22; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde o termo auxílio ,
referente a DEUS, tem o mesmo sentido que ajudadora, em 2.18).
Mt 19.4,5
= 4Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o
Criador os fez macho e fêmea 5e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se
unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
Gênesis
1.27 E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea
os criou.
Gênesis
5.2 Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em
que foram criados.
Foram
criados para constituírem lares para a família. Esse propósito de DEUS,
declarado na criação, indica que Ele volta-se para a família que o serve e que
a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo (ver Ef 5.21; Tt
2.4,5)
Mt 19.8 Propósito de DEUS: casamento indissolúvel = Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Moisés, por causa da insistência e teimosia do povo permitiu (não mandou e nem disse que DEUS permitiu ou mandou)
Ml 2.14 O Senhor é testemunha do casamento = E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
2.14 A
MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as
quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para
se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo.
Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência
destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a
atender-lhes as orações (vv. 13,14).
2.16
ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas.
Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a
violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de DEUS, iguala-se à
injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9).
1 Co 7.10,11 Os cônjuges não devem deixar um ao outro = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
7.11 SE,
PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a
vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que,
às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário
os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao
divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono
de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da
separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o
cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos
filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que
permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de
um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a
agredir os filhos.
Sábado Mt 19.9 A exceção = Eu vos digo,
porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério.
19.9 A
NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele
seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe
(vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita
uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original
inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O
divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o
cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1)
Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação
por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de
incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento
(Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem
juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por
causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No
caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a
dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx
20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para
casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39).
(3) Sob a
Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja
uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge
inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o
divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente
(1 Co 7.27,28).
Leitura Bíblica:
MATEUS 19.3-12 = 3Então, chegaram ao pé dele os
fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por
qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no
princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem
pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são
mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7
Disseram-lhe eles: Então, por que
mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa
de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é
a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém,
lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi
concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há
eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si
mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.
19.9 A
NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o casamento é que ele
seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe
(vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS cita
uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no
original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32;
19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual,
quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1)
Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação
por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de
incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento
(Dt 24.1). A vontade de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem
juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por
causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No
caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a
dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx
20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para
casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do
crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade
conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo
direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela
está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).
Objetivos: Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
1.
Destacar a importância espiritual do casamento para o judaísmo e
cristianismo.
2-
Explicar as principais causas do divórcio e como preveni-lo.
3-
Relatar as desastrosas conseqüências do divórcio para toda a família.
COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente, aumenta a cada dia
o número de divórcios entre os cristãos. Apesar de biblicamente permitido em
circunstâncias específicas, traz irreparáveis conseqüências tanto para os cônjuges
quanto para os filhos. Vejamos qual o ponto de vista bíblico para esta questão
tão grave.
CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1.
Definição.
Casamento
é a união física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de,
em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra
e evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a
Bíblia).
2. Instituição divina.
Casamento
é instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta
feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por
DEUS.
“Portanto,
o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
3. Importância espiritual.
A família
cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que
DEUS manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.
4. Felicidade conjugal.
Através
da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos
homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.
II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O
divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências
da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
1. A causa do divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher
e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa.
b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for
verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta
da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que
morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim,
tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher
casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e
a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne
13.23= Vi também, naqueles dias, judeus
que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais. também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b)
Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao
casal que planejam juntos sua felicidade.
c)
Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo
são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de
que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder
aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta
de humildade.
3. Quando o divórcio é permitido. Somente em dois
casos:
a- Quando
há adultério.
b- Quando
o descrente quer se apartar.
Mas o
cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para JESUS, conforme
a recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS...
SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para
CRISTO o seu marido não salvo.
(1) Ela
deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef
5.22).
(2) Ela
deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv.
2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela
deve esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais pelo comportamento, do
que por suas palavras.
3.3,4
ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos
são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da parte das mulheres
cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que
muito importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta
(cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido
e a família a alcançar a vontade de DEUS para as suas vidas.
(a) O
adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta
numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl
5.23).
(b) O
adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada.
Noutras palavras, DEUS declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de
caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As
esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e à sua Palavra, num
mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos
humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
1. Altos
riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os
indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas
bem casadas.
A solidão
e a angústia são portas abertas para as doenças que não encontram vontade de
viver e de lutar pela vida em suas vítimas.
b) As
taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e
mulheres divorciados.
Comprovação
de pesquisas médicas.
2. Os
filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à
interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
Os pais
são exemplo dos filhos e se os pais não vão bem conjugalmente passam para os
filhos a insatisfação e a falta de amor.
CONCLUSÃO Considerando todas as questões
discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no
divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas
as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal,
portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO
MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração endurecido dos
homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que mesmo que
haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.
O cristão e o divórcio
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua
mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete
adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9).
A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de DEUS para o
casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a
morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste
particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia),
palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de
imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1)
Quando JESUS censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação
por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de
incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade
de DEUS em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele
permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de
coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No
caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a
dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto,
evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2;
1 Co 7.39). (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores.
Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão
cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao
casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se
de novo com um crente (1 Co 7.27,28).
LEITURAS que podem ajudar
a) At 15.20 Abstendo-se da prostituição= mas escrever-lhes que se abstenham das
contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
b) 1 Co 5.1 Grande imoralidade= Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e
fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da
mulher de seu pai.
HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para
o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu
pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por
amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar
paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para
o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para
CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos
do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap
2.19-23).
QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui,
não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor,
provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua
madrasta.
(1) Paulo
ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante
imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria
transgressão do indivíduo.
(2) A
permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que
toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o
adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente
entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até
mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de
igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre
a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam
o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à
sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o
pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não
devemos ser vistos como juízes."
NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a
reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade
entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da
santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is
6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).
SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como
esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la
ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e
demoníacas (vv. 7,13).
(1) Tal
disciplina tem dois propósitos:
(a) que o
culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja
finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a
igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências
pecaminosas), para assim tornar-se o pão novo "da sinceridade e da
verdade"(v. 8).
(2) A
mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem
abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento"
(i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e
corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc
8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o
pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã,
corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas
contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência
maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O
pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a
totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar
nessa igreja (ver Ap 2,3).
JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1).
JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1).
c) Gn 19.26 Cidades prostituídas= E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.
A MULHER DE LÓ OLHOU PARA TRÁS E FICOU CONVERTIDA
NUMA ESTÁTUA DE SAL. A esposa de Ló não levou a sério a ordem específica do anjo (v. 17) e
morreu. Certamente o seu coração ainda estava preso aos prazeres de Sodoma.
JESUS adverte os crentes do NT dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló (Lc 17.32),
o que significa que aqueles cujo coração está dominado pelo sistema corrupto
deste mundo, não escaparão à ira de DEUS e à destruição pendente sobre os
ímpios (Ez 3.20; Rm 8.13; Hb 4.1;
d) Mt 15.19 Coração impuro= Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
NÃO O PODE CONTAMINAR. JESUS está falando de alimentos
normais, cuja ingestão não afeta o nosso espírito (v. 19). Este versículo
jamais pode ser usado como justificativa para o uso de drogas ou de bebidas
alcoólicas. O uso de tais drogas e bebidas alcoólicas levam a todos os pecados
relacionados nos vv. 21,22 (ver Pv 23.31).
DO CORAÇÃO DOS HOMENS. Neste trecho,
"contamina" (v.20) significa estar separado da vida, salvação e
comunhão de CRISTO por causa dos pecados que provêm do coração. Nas Escrituras,
"coração" é a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo e da
volição do ser humano. O coração impuro corrompe nossos pensamentos,
sentimentos, palavras e ações (Pv 4.23; Mt 12.34; 15.19). O que necessitamos é
um novo coração, transformado, feito segundo a imagem de CRISTO (ver Lc 6.45)
e) Mt 19.3 A pergunta dos fariseus= Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o
e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
f) Ml 2.14 A infidelidade conjugal= E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre
ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher do teu concerto.
A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).
ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por propósitos
egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que
encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de DEUS,
iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9,).
LEITURA BÍBLICA IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7= Ouvi isto, ó sacerdotes, e
escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este
juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. Os
transviados têm descido até ao profundo, na matança; mas eu serei a correção de
todos eles. Eu conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens
prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel. Não querem ordenar as suas
ações, a fim de voltarem para o seu DEUS; porque o
espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o SENHOR. A
soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto; e Israel e Efraim cairão
pela sua injustiça, e Judá cairá juntamente com eles. Eles irão com as suas
ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o SENHOR, mas não o acharão: ele se
retirou deles. Aleivosamente se houveram
contra o SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá
com as suas porções.
Na sociedade em geral, o divórcio tem gerado
polêmicas.
A família desfeita é como se fosse possível o céu
sem JESUS. Os filhos se tornam desajustados, causando grandes prejuízos à
sociedade como um todo.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio
em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam.
Vejamos:
1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher
e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa.
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado
humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas
por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses
versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa
conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não
se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio
(cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à
mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la
de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para
casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o
segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com
a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente
morrerá o adúltero e a adúltera.
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
b) Casamento misto.
Ed 9 e 10
Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus
que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a
Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e
governantes, tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as
abominações e impurezas dos pagãos (vv. 1,2,11). O casamento com ímpios foi
terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl
106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de DEUS da nova aliança, casar-se
com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2 A SEMENTE
SANTA. Ser uma nação santa ? nisto consistia a alta vocação
de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml 2.15).
(1) Como
povo, Israel devia ser a possessão exclusiva de DEUS, refletindo sua pessoa e
santidade, mediante a rejeição dos costumes pecaminosos dos que não conhecem a
DEUS (Dt 7.1-11).
(2) Os
crentes do NT também são chamados para se separarem do mundo (2 Co 6.14-18).
Aqueles que confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma "nação
santa" (1 Pe 2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do Pai. Isso
deixa claro que o crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão e
separação, em comunhão com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração
maligna (At 2.40); tal crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu
fiel filho (Rm 8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes,
se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar
medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de
brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de
DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção
aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando
Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt
21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher recebia de seu marido e que
autorizava a separação sem haver apedrejamento caso se casasse novamente.
II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou sobre divórcio no Novo
Testamento, Paulo dá sua opinião a respeito da separação entre casais, não
sobre divórcio, pois o mestre dos mestres já tinha ensinado sobre divórcio. Paulo fala sobre a
separação do casal onde um é crente e o outro não e faz questão de dizer que
mesmo que se separem não devem se casar de novo e ainda se ficar viúvo(a) ele
aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10
Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a
mulher não se aparte do marido; 11 se, porém, se apartar, que fique sem casar,
ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e
ela consente em habitar com ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem
marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. 14
Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é
santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos;
mas agora são santos. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque
neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois DEUS nos
chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou,
como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?
1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.
III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS
1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que
sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?2
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada
pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.3 De sorte que,
vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o
marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6)
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6)
2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra
que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra
que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é
necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se
refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem
ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está
falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em
que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa
e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro,
mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não
separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar
fisicamente o outro e a agredir os filhos.
3. Aos casais mistos (1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não
existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS
uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre
ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento
visando principalmente o bem-estar dos filhos.
CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
Revista
Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma
mulher podia ser comprada, e com freqüência era considerada propriedade do
homem. No lar era usada como se fora uma escrava, e por qualquer razão podia
ser repelida e expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição da mulher
na sociedade, mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo, o
Senhor elevou grandemente o estado de casado.”
CHAMPLIN,
Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São
Paulo, Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a
salvar os casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.
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