Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
3º
Trimestre de 2013
Título:
Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 13: O sacrifício que agrada a Deus
TEXTO ÁUREO
“Eu te
oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é
bom” (Sl 54.6).
VERDADE PRÁTICA
Ajudando os
nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais
pura ação de graças.
LEITURA DIÁRIA
Gn 4.1-7 – Os
primeiros sacrifícios
Sl 50.7-23 –
Os sacrifícios que Deus quer
Sl 51.17 – Sacrifícios
para Deus
Hb 13.15 – Sacrifício
de louvor
Is 58.1-12 –
O sacrifício do jejum
Fp 4.14-18 –
O auxílio como oferta a Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses
4.14-23.
14
- Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do
evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com
respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a
Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa
conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois
que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de
suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada a glória para todo o sempre. Amém.
21 - Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo
vos saúdam.
22 - Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de
César.
23 - A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!
INTERAÇÃO
Professor, com
a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros
dominicais você e seus alunos, com certeza foram edificados, exortados e
consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses. Paulo foi um homem que
colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em
primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus
teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra. Nem
mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele
pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo
padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a
termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender como foi a participação da igreja
de Filipos nas tribulações de Paulo.
- Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e
os filipenses.
- Analisar a oblação e a generosidade dos
filipenses.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para o encerramento
do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas
importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à
classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que
gostariam de relatar para toda a classe.
COMENTÁRIO
Introdução
Palavra
Chave
Oblação: Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os filipenses
entregaram ao apóstolo Paulo.
Além de
apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca a
gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas
expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia. Na última lição
deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos
filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo
descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho
dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na
suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu
ardoroso ministério.
I.
A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os
filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir
de Deus para fortalecer o seu coração. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere
a ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”. A igreja de Filipos estava
participando das aflições e tribulações com o apóstolo. Ela sentia as agruras
de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo
fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã
filipense.
2. O exemplo
da igreja após o Pentecostes. A igreja de
Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias
de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que
“tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se
amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim
também Cristo nos amou.
3. O padrão
de amor para a Igreja. O amor dos filipenses para com o
apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a
generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb
13.16).
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
A
igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém
nos dias de Pentecostes.
II.
REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo
relembra o apoio dos filipenses. O versículo
15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo
sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades
do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16). Com
isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino
de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do
amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
2. O
necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro
grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos
continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência. No ato de “dar e
receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em
mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro
lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele
recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária. O apóstolo bem sabia
da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6.10,11). Tal
atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto às demandas
do Reino. Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como
disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).
3. “Não
procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja
em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de
“dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o
ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize. No
final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não
procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de
Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que
exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino
de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
Paulo
não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas
integralmente na Obra Missionária.
III.
A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação
no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem
proveniente do sistema sacrifical levítico. O termo remete-nos a estas
expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18).
E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus
identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2;
6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto,
quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível —
azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra
direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
2. A oblação
e a generosidade dos filipenses. Paulo
encara como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses.
Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus”
(v.18). Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo
declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá
todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão
“o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas
necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
3.
Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do
apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia
concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota,
assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos
de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co 5.19).
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
O
ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois
sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.
CONCLUSÃO
Após
estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais
o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. O Senhor é o
meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o
Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja
em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
VOCABULÁRIO
Doxologia: Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de
expressões de exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos.
Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Reminiscência: Lembrança.
Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Reminiscência: Lembrança.
EXERCÍCIOS
1. Como o apóstolo Paulo via a participação dos
filipenses em suas tribulações?
R. Paulo via a participação dos filipenses em
suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração.
2. O que sugere a expressão “tomar parte”?
R. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a
ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”.
3. Qual o conselho do sábio Salomão em relação ao
dinheiro?
R. “Quem ama o dinheiro, jamais dele se farta”
(Ec 5.10).
4. O que são ofertas de oblação?
R. Oferta sacrifical comestível — azeite, flor
de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao
consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
5. Como Paulo conclui a Carta aos Filipenses?
R. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja
com vós todos. Amém!” (v.23).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Teológico
“Saudações
Finais de Paulo (4.21-23)
Considerando
que as cartas seculares eram frequentemente concluídas com um desejo de boa
sorte ou boa saúde, do autor, para o destinatário, Paulo concluiu tipicamente
suas cartas oferecendo palavras de saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19;
1Ts 5.26). A epístola aos filipenses reflete este estilo, pelo fato de o
apóstolo concluir esta carta com algumas saudações finais. Esta parte final da
carta pode ter sido uma observação realmente escrita pelo próprio Paulo, após
seu escriba ter concluído a parte mais formal da carta. Esta parte é destinada
a várias pessoas dentro da igreja — possivelmente os líderes mencionados no
capítulo 1.1 (daí o uso do plural imperativo: ‘Saudai a todos os santos em
Cristo Jesus’).
No verso 21,
Paulo não está somente trazendo uma saudação coletiva à Igreja em Filipos, no
mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a alguém que ‘cumprimente a todos’ em
seu nome. Mantendo seu relacionamento afetuoso e sincero com os filipenses,
está pedindo que cada um, e todos os cristãos da congregação, recebam a sua
saudação.
As palavras
finais de bênçãos proferidas por Paulo repercutem suas palavras de saudação.
Seus seguidores são lembrados da ‘graça’ que lhes foi estendida, pela obra
vicária realizada em seu favor pelo Senhor exaltado (2.6-11)” (ARRINGTON, F.
L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo
Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Teológico
“A Origem
dos Sacrifícios
Em relação à
origem dos sacrifícios, existem duas opiniões: (1) que eles têm sua origem nos
homens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costumes de outras
religiões, quando inaugurou, seu sistema sacrificial; e (2) que os sacrifícios
foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de
Deus.
É possível
que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu
Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifício
mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta do ‘fruto da terra’, isto é,
daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto,
seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como
forma de expressar a contrição de seu coração, o arrependimento e a necessidade
da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). [Também é possível que a razão do
sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em contraste com sua rejeição ao
sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter trazido o que tinha de melhor
(‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim simplesmente obedeceu aos
procedimentos estabelecidos — Ed.]
Em Romanos
1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas
tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o pecado dos homens do
seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe
deram graças’.
Depois do
Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de
toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo
antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque
(Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande
avanço na organização e na diferenciação dos sacrifícios ocorreu com a entrega
da lei no Monte Sinai. Um estudo dos diferentes sacrifícios indicados revela
seu desenvolvimento final, visando atender às necessidades do indivíduo e da
comunidade” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009,
p.1723).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O
sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao
fim da Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o
tema geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como
exemplo para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo
Nazareno desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do
apóstolo Paulo com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar
três lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja
participante das aflições alheias. Quando estudamos a Epístola aos Filipenses
percebemos que a igreja não se fechava em si mesma. Incentivada pelo apóstolo,
os membros daquela comunidade eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação
em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os
cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é
o sacrifício que agrada a Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e
comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e
receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de gratidão pelo carinho
dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma
recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos
filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos
gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um
relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de
estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro
sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia adequadamente o significado da
palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o
apóstolo escreveu para os crentes romanos: “Rogo-vos, pois irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses encarnaram isso até a última
consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o
bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama aos outros cumpriu a lei”
(Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.
Que a igreja
de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor.
Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do
Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dos
corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos!
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