quinta-feira, 28 de abril de 2016

A BIBLIA E O ESCOTISMO

A BÍBLIA E O ESCOTISMO

Disse Jesus: " Seja o seu falar, sim, sim e não, não. " (Mt. 5,37)
O Escoteiro tem uma só palavra, sua honra vale mais que sua própria vida.

Palavras de Paulo Apóstolo: "Em tudo te dá pôr exemplo de boas obras, na vida mostra, lealdade. "
Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2,11)
O Escoteiro é leal.

" Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tiago) “Em verdade vos afirmo que sempre o que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim mesmo o fizestes” (Mt. 25,40)
O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e
pratica diariamente uma boa ação.

"Como é maravilhoso, como é agradável quando irmãos vivem em união. " “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se; mas há amigos mais chegados do que um irmão. ” (Pv. 18, 24)
O Escoteiro é amigo de todos e irmãos dos demais Escoteiros.

"Mas agora despojai-vos da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. ". “Sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes. Não pagando mal com mal, ou injúria por injúria, antes pelo contrário, bendizendo, pois para isto fostes chamados, a fim de receberdes bênçãos por herança. ” (I Pe. 3, 8-9)
O Escoteiro é cortês.

" No princípio criou Deus os céus e a terra ... E viu Deus que era bom.". “Teus são os céus e a terra, o mundo e a sua plenitude tu os fundastes. ” (Sl. 89,11)
O Escoteiro é bom para os animais e as plantas, pois tudo é criação de Deus.

" Honra a teu pai e tua mãe. " “A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fp, 2,8)
O Escoteiro é obediente e disciplinado.

Disse Paulo Apóstolo: " Tudo posso naquele que me fortalece. "
O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.

“ Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas o de todo o apressado tão somente à pobreza. ” (Pv. 21,5)
O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.

Assim falou o apóstolo Paulo: " O vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós proveniente de Deus. " “ Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. ” (Mct. 5,8)
O Escoteiro é limpo de corpo e alma.












A BÍBLIA E O ESCOTISMO

Disse Jesus: " Seja o seu falar, sim, sim e não, não. "
O Escoteiro tem uma só palavra , sua honra vale mais que sua própria vida.

Palavras de Paulo Apóstolo: "Em tudo te dá pôr exemplo de boas obras , na vida mostra , lealdade. "
O Escoteiro é leal .

" Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz , comete pecado. " (Tiago)
O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação.

" Como é maravilhoso, como é agradável quando irmãos vivem em união. "
O Escoteiro é amigo de todos e irmãos dos demais Escoteiros.

"Mas agora despojai-vos da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. "
O Escoteiro é cortês.

" No princípio criou Deus os céus e a terra ... E viu Deus que era bom. "
O Escoteiro é bom para os animais e as plantas , pois tudo é criação de Deus.

" Honra a teu pai e tua mãe. "
O Escoteiro é obediente e disciplinado.

Disse Paulo Apóstolo: " Tudo posso naquele que me fortalece. "
O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.

"Não furtarás, diz o mandamento de Deus. "
" O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio. "

Assim falou o apóstolo Paulo: " O vosso corpo é o templo do Espírito Santo , que habita em vós proveniente de Deus. "
O Escoteiro é limpo de corpo e alma.




A MARAVILHOSA GRAÇA



Lição 5: A Maravilhosa Graça
Beto Araújo
TEXTO ÁUREO
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Rm 6.14) [Comentário: Temos aqui uma declaração indicativa, uma promessa, e não um imperativo ou uma exortação. O princípio controlador da vida do crente é o reinado da graça, que nos livra do reinado do pecado (5.21) e nos transforma segundo a semelhança de Cristo.]

VERDADE PRÁTICA
Cristo Jesus é a graça divina manifestada em forma humana.

LEITURA DIÁRIA
Rm 3.24 - A graça do Senhor Jesus Cristo provê a justificação:  Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; 24. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.

Cl 1.29 - A graça nos capacita para o trabalho e o combate: E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.

Ef 1.3 -A graça nos concede bênçãos espirituais nos lugares celestiais: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;

Ef 2.13 - A graça nos aproximou e nos reconciliou com Deus: 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.

Ef 2.8 - A graça é resultado da misericórdia do Todo-Poderoso: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Jo 3.16 - A graça é resultado do amor de Deus pela humanidade: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6.1-12
1 QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
2 De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências.


HINOS SUGERIDOS
5,400,577

OBJETIVO GERAL
Mostrar que Cristo Jesus é a graça divina manifestada em forma humana.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar alguns dos inimigos da graça;
Mostrar a vitória da graça para com o domínio do pecado;
Relacionar os frutos da graça.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, dando continuidade ao estudo da Epístola aos Romanos, analisaremos nesta lição o capítulo seis. No capítulo cinco Paulo trata da nossa justificação pela fé no sacrifício de Jesus Cristo. No capítulo seis ele vai abordar a respeito da nova vida em Cristo. O apóstolo mostra que o nosso velho homem já foi crucificado com Cristo. Não somos mais escravos do pecado, pois este foi destruído na cruz. Pela fé morremos para o pecado e como novas criaturas precisamos viver para Deus, em obediência e santidade. Como novas criaturas não alcançamos a perfeição, somos tentados e vivemos em um mundo que jaz no maligno, mas desde o momento que tomamos a decisão de viver pela fé, para Cristo, somos livres do poder do pecado, pois agora o próprio Cristo habita em nós (Cl 2.20).
20. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: 21. Não toques, não proves, não manuseies?
22. As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
23. As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
INTRODUÇÃO
O capítulo cinco da Epístola aos Romanos mostra o triunfo da graça sobre o pecado. Paulo já havia falado a respeito da justificação, mas o que significava isso na prática? Que implicações teria na vida dos crentes? O apóstolo não procurou filosofar a respeito da origem do pecado e suas consequências. Ele buscou mostrar, de forma clara, como Deus resolveu essa questão. A graça de Deus nos justificou, abolindo o domínio do pecado e fazendo-nos viver livres em Cristo.
[Comentário: Temos visto até agora que há homens que, por causa da queda em Adão permanecem sob condenação e em inimizade com Deus, e homens que, pela redenção em Cristo, o ‘último Adão’, estão justificados e em paz com Deus. Para demonstrar a consistência de sua tese, Paulo retroage no tempo e demonstra onde e como se deu a condenação de todos os homens, contrastando com a redenção em Cristo (Rm 5.12-21). Paulo demonstrou que Adão e Cristo constituem-se 'os cabeças' de duas famílias distintas. Este trouxe à vida (existência) os filhos de Deus, e àquele traz à existência na condição de mortos e em inimizade com Deus os filhos da ira, filhos da desobediência, filhos do diabo, ou filhos de Adão (Rm 5.15-19). O Capítulo 6 é iniciado com um esclarecimento acerca do capítulo 5.20-21, de que o aumento do pecado aumentava a graça; Alguns poderiam alegar que, se, através do pecado, estavam proporcionando uma oportunidade a Deus para apresentar a grandiosidade de sua graça, com isso, eles poderiam pecar mais e mais. Paulo, então, diz que a idéia de um cristão continuar no pecado é totalmente contrária ao evangelho. O pecado é abominável e destrutivo, e aqueles que estão mortos para o pecado e o poder governante do pecado nunca mais deveriam querer viver nele.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?


Romanos 5
King James Atualizada
1Portanto, havendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, 2por intermédio de quem obtivemos pleno acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmados, e nos gloriamos na confiança plena da glória de Deus. 3Mas não somente isso, como também nos gloriamos nas tribulações, porque aprendemos que a tribulação produz perseverança; 4a perseverança produz um caráter aprovado; e o caráter aprovado produz confiança. 5E a confiança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele mesmo nos outorgou.

6Em verdade, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu por todos os ímpios. 7Sabemos que é muito difícil que alguém se disponha a morrer por um justo; embora por uma pessoa que se dedique ao bem, talvez, alguém tenha a coragem de dispor sua vida. 8Porém, Deus comprova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido em nosso benefício quando ainda andávamos no pecado. 9Agora, como fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por intermédio dele, seremos salvos da ira de Deus! 10Ora, se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com Ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais no presente, havendo sido feitos amigos de Deus, seremos salvos por sua vida. 11E, ainda mais, se nos gloriamos também em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, completa reconciliação. Morte em Adão, Vida em Cristo

12Concluindo, da mesma forma como o pecado ingressou no mundo por meio de um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte foi legada a todos os seres humanos, porquanto todos pecaram. 13Porque antes de ser promulgada a Lei, o pecado já estava no mundo; todavia, o pecado não é levado em conta quando não existe a lei. 14No entanto, a morte reinou desde a época de Adão até os dias de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à desobediência de Adão, o qual era uma prefiguração daquele que haveria de vir.

15Contudo, não há comparação entre o dom gratuito e a transgressão. Pois, se muitos morreram por causa da desobediência de um só, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para multidões! 16Por isso, não se pode comparar a graça de Deus com a conseqüência do pecado de um só homem; porquanto, o julgamento derivou de uma só ofensa que resultou em condenação, mas o dom gratuito veio de muitas transgressões e trouxe a justificação. 17Pois, se pela transgressão de um só homem, a morte reinou por meio desse, muito mais os que recebem da transbordante provisão da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por intermédio de um único homem: Jesus Cristo!

18Portanto, assim como uma só transgressão determinou na condenação de todos os seres humanos, assim igualmente um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. 19Sendo assim, como por meio da desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também, por intermédio da obediência de um único homem, muitos serão feitos justos. 20A Lei foi instituída para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, 21para que, assim como o pecado reinou na morte, assim também reine a graça pela justiça para outorgar vida eterna, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor.


Romanos 5 – Comentários de Bíblias de Estudo
5:1 – 8:39 Paz e alegria vem aos crentes em Jesus e a eles é garantida a glória futura e a vida eterna. Andrews Study Bible.
1-11 Estes versos descrevem  as bênçãos que acompanham a justificação: paz, alegria e esperança. Tendo exposto a maneira pela qual Deus justifica o pecador, Paulo prossegue apontando a importância da reconciliação com Deus. Não é simplesmente perdão mas elevação à posição de grande favor, “a esta graça na qual estamos firmes” (v. 2). Bíblia Shedd.
1-5 Estes versos introduzem uma seção que contém alguns conceitos difíceis. Para entender os quatro próximos capítulos, ajuda ter em mente os dois lados na natureza da vida cristã. De um lado, somos completos em Cristo (nossa aceitação por Ele é segura). Por outro lado, estamos crescendo em Cristo (estamos nos tornando mais e mais semelhantes a Ele). Temos ao mesmo tempo o status de reis e as cargas de escravos. Sentimos tanto a presença de Cristo quanto a pressão do pecado. Apreciamos a paz que vem de sermos declarados justos perante Deus, mas ainda enfrentamos diariamente problemas que frequentemente nos ajudam a crescer. Se nos lembrarmos destes dois lados da vida cristã, não perderemos a coragem diante das tentações e problemas. Em vez disso, aprenderemos a depender do poder disponível em Cristo, que vive em nós através do Espírito Santo. Life Application Study Bible
1 justificados pela fé. Sem as obras da Lei. Andrews Study Bible.
paz com Deus. Não meramente um sentimento subjetivo (paz de espírito), mas sobretudo uma posição objetiva, um novo relacionamento com Deus: antes éramos seus inimigos, mas agora somos Seus amigos (cf v. 10; Ef 2.26; Cl 1.21, 22). Bíblia de Estudo NVI Vida.
3 nos gloriamos nas tribulações. Não “por causa delas”, mas “nelas”. Paulo não propõe um conceito mórbido da vida, mas uma atitude alegre e triunfante. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Para os cristãos do primeiro século, a regra era o sofrimento, não a exceção. Life Application Study Bible.
4 caráter aprovado (NVI; ARA: experiência). Uma disposição testada e aprovada por Deus. Andrews Study Bible.
O cristão pode regozijar-se no sofrimento por saber que este não está destituído de significação. Parte do propósito de Deus é produzir caráter nos Seus filhos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
5-6 Todos os três membros da Trindade estão envolvidos na salvação. Life Application Study Bible.
5 a esperança não decepciona (NVI; ARA: não confunde; NKJV: não desaponta). Não é uma ilusão. Andrews Study Bible.
A esperança do crente não deve ser equiparada ao otimismo infundado. Pelo contrário, trata-se da certeza bendita do nosso destino futuro e baseia-se no amor de Deus, revelado pelo Espírito Santo e objetivamente demonstrado na morte de Cristo.
Derramou. O verbo (no original) denota uma situação resultante de uma ação no passado. Quando cremos pela primeira vez em Cristo, o Espírito Santo derramou seu amor em nossos corações, e esse amor continua habitando em nós. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 no devido tempo. O momento determinado no plano redentor de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 sendo nós ainda pecadores. Estas são palavras maravilhosas. Deus mandou Jesus Cristo para morrer por nós, não porque éramos suficientemente bons, mas porque nos amou. Sempre que você ficar inseguro do amor de Deus por você, lembre-se que Ele lhe amou antes de você voltar para Ele. Se Deus lhe amou quando você era em rebelde, ele pode certamente fortalecer você, agora que você o ama também. Life Application Study Bible.
9 por Seu sangue. Referência à morte de Cristo por nossos pecados (v. 35). Bíblia de Estudo NVI Vida.
Ira de Deus. O juízo derradeiro, conforme deixa claro o verbo de “seremos salvos” (cf 1Ts 1.9, 10). Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 inimigos de Deus. O homem é inimigo de Deus, e não o contrário. Por isso, a hostilidade precisa ser eliminada do homem para que se efetue a reconciliação. Deus tomou a iniciativa ao reconciliar-nos com Ele mediante a morte de Seu Filho (cf v. 11; Cl 1.21, 22).
Reconciliados. Reconciliar é “por fim à hostilidade” e relaciona-se de perto com o termo “justificar”. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12-21 Contraste entre Adão e Cristo. Adão introduziu no mundo o pecado e a morte; Cristo trouxe a justiça e a vida. … Esses dois homens também resumem a mensagem do livro até agora. Adão representa a condenação do homem (1.18-3.20); Cristo representa a justificação do crente (3.21-5.11). Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 O pecado, como princípio governante da natureza do homem, entrou na humanidade através de Adão. Em Adão todo mundo pecou, o que fica demonstrado na morte universal. A alma que pecar, essa morrerá (Ez 18.4). Bíblia Shedd.
a morte. A morte física é a punição pelo pecado. É também o símbolo da morte espiritual, que separa o homem definitivamente de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Como podemos ser declarados culpados por algo que Adão fez a milhares de anos atrás? Muitos consideram que não é correto Deus nos julgar por causa do pecado de Adão. Entretanto, cada um de nós confirma sua solidariedade com Adão pelos nossos pecados a cada dia. … Porque somos pecadores, não é justiça que precisamos – é de misericórdia. Life Application Study Bible.
13 até ao regime da lei (ARA; NVI: antes de ser dada a lei; NKJV: até a lei). Antes da Lei ser dada a Moisés. Andrews Study Bible.
14 O pecado existia no mundo antes que alguém quebrasse a Lei, como ela foi dada a Moisés. Andrews Study Bible.
Paulo lembra seus leitores que por milhares de anos a Lei não havia sido explicitamente concedida e, mesmo assim, as pessoas morriam. A Lei foi dada, ele explica em 5:20, para ajudar o povo a ver sua pecaminosidade, para lhes mostrar a seriedade de suas ofensas e conduzi-los a Deus em busca de misericórdia e perdão. Life Application Study Bible.
15 dom gratuito. A morte de Cristo. Andrews Study Bible
a ofensa. A queda de Adão. Andrews Study Bible.
muito mais. Tema que percorre essa seção. A graça de Deus é infinitamente mais poderosa para o bem [do] que o pecado de Adão o é para o mal. Bíblia de Estudo NVI Vida.
16 dádiva de Deus. A salvação. Muitas transgressões [ofensas]. Os pecados das sucessivas gerações. Bíblia de Estudo NVI Vida.
18 vida a todos os homens. Não significa que todos acabarão sendo salvos no fim, mas que a salvação está à disposição a todos. Para ser eficaz, a dádiva gratuita de Deus precisa ser aceita (cf. v. 17). Bíblia de Estudo NVI Vida.
19 obediência de Um só. A morte obediente de Cristo na cruz (ver Fp 2:8). Andrews Study Bible.
20 Lei foi introduzida. A lei tornou o pecado ainda mais pecaminoso, ao revelar o que é o pecado por nítido contraste com a santidade de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Como pecador, separado de Deus, você vê a Lei de baixo para cima, como uma escada a ser galgada para chegar até Deus. Talvez você tenha repetidamente tentado subir por ela, somente para cair ao chão cada vez que você avança por um ou dois degraus. Ou talvez a escada tenha parecido tão assustadoramente alta que você nem tentou subir. Em ambos os casos, que alívio você deve sentir ao ver Jesus oferecer, com Seus braços abertos, para elevar você acima da escada da Lei, diretamente até Deus! Uma vez que Jesus eleva você à presença de Deus, você está livre para obedecer – por amor, não por necessidade; e através do poder de Deus, não do seu. Você sabe que se você tropeçar, não cairá no chão, mas será seguro pelos amorosos braços de Jesus. Life Application Study Bible

Jesus Vive para Salvar (Romanos 5:1-21)
No capítulo 5, Paulo destaca o poder de Jesus vivo para ajudar os discípulos perdoados, e apresenta uma série de pontos de contraste entre Adão e Jesus.
O Poder de Jesus Vivo (1-11)
O pecado nos separou de Deus. Agora o resultado da nossa justificação é a comunhão e paz com ele (1). Por intermédio de Jesus, temos a esperança da glória de Deus (2).
Também gloriamos nas coisas que nos levam à esperança: tribulações, perseverança e experiência (3-4). Se, pelo sofrimento da morte, Jesus chegou à glória, nós podemos encarar sofrimento em nossa vida com a mesma confiança (Hebreus 12:1-3).
Temos convicção da esperança, porque ela se baseia em Deus (5-8):
● Deus derramou o seu amor (5)
● O Espírito Santo revelou este amor (5)
● Cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores (6-8)
● Na morte de Jesus, o amor de Deus foi revelado (8). Que amor sobrenatural!

Quando éramos pecadores, lutando contra a santidade e a bondade de Deus, Cristo morreu por nós.
Muito mais agora (9-11). Preste atenção nesses versículos. O ensinamento de Paulo aqui conforta e anima o servo de Deus.
No passado, Cristo demonstrou seu poder para salvar os pecadores (inimigos) pela sua morte.
No presente, ele demonstra ainda mais poder para salvar os justificados (reconciliados, amigos) pela sua vida. Paulo não vê a obra redentora de Cristo como apenas o sacrifício feito na cruz. Jesus vive e age ao nosso favor. Ele é nosso Advogado (1 João 2:1) e intercede por nós (8:34). Jesus morreu para nos salvar, e vive para nos salvar!
Adão e Jesus (12-21)
Vamos observar primeiro o conteúdo deste trecho, e depois fazer algumas observações sobre as distinções apresentadas.
Adão trouxe o pecado ao mundo, e o pecado trouxe a morte. Todos morrem, porque todos pecam (12).
O pecado já existia antes da Lei dada por intermédio de Moisés, provando que já havia lei governando todos os homens (13-14). A morte já reinou de Adão a Moisés, mostrando que Deus levou em conta o pecado naquela época. Mas, os pecados dos outros não eram o mesmo cometido por Adão. Ele violou uma lei (Gênesis 2:16-17); eles violaram outras.

Adão “prefigurava aquele que havia de vir” (14). Pelo ato único de violar uma lei especial, ele trouxe conseqüências sobre todos. Jesus, como Paulo mostrará nos versículos seguintes, por um ato único de obedecer o Pai, trouxe bênçãos para todos. Como a ofensa trouxe a morte a muitos, o sacrifício de Jesus trouxe a vida a muitos (15).
O dom é superior à ofensa. Uma ofensa causou o sofrimento de muitos. A graça responde a muitas ofensas e traz a justificação (16). Pela ofensa de Adão, a morte reinou sobre os homens. Pelo ato de Jesus, os homens reinam sobre a morte (17).

Participação de morte e de vida (18-19). Neste trecho, Paulo fala de dois sentidos de morte e dois sentidos de vida. Pelo pecado de Adão, a morte física passou a todos os homens. Pela ressurreição de Jesus, todos os homens serão ressuscitados (fisicamente – veja 1 Corínitos 15:20-22). Todos que participaram do pecado participam também da morte espiritual. E todos que participam da obediência de Cristo se tornam discípulos e participam também da vida espiritual.
A lei enfatiza o pecado, mas a graça é maior ainda (20). O pecado reinou na morte, mas a graça reina pela justiça (de Cristo) para a vida eterna (21). A graça e sua recompensa são superiores ao pecado e sua conseqüência!


Romanos 6
King James Atualizada
1Então, qual seria a conclusão? Devemos continuar pecando a fim de que a graça seja ainda mais ressaltada? 2De forma alguma! Nós que morremos para o pecado, como seria possível desejar viver sob seu jugo? 3Ou ignoreis que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos igualmente batizados na sua morte? 4Portanto, fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, com o propósito de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma nova vida. 5Se desse modo fomos unidos a Ele na semelhança da sua morte, com toda a certeza o seremos também na semelhança da sua ressurreição. 6Pois temos conhecimento de que a nossa velha humanidade em Adão foi crucificada com Ele, a fim de que o corpo sujeito ao pecado fosse destruído, para que nunca mais venhamos a servir ao pecado. 7Porquanto, todo aquele que morreu já foi justificado do pecado.

8E mais, se morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos! 9Pois sabemos que, havendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer novamente; ou seja, a morte não tem mais qualquer poder sobre Ele. 10Porque ao morrer para o pecado, morreu de uma vez por todas para o pecado, todavia, quanto ao viver, vive para Deus. 11Assim, desta mesma maneira, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

12Portanto, não permitais que o pecado domine vosso corpo mortal, forçando-vos a obedecerdes às suas vontades. 13Tampouco, entregais os membros do vosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; antes consagrai-vos a Deus com quem fostes levantados da morte para a vida; e ofereçais os vossos membros do corpo a Ele, como instrumentos de justiça. 14Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas debaixo da Graça! Súditos da Justiça pela Graça

15Que resposta dar? Vamos nos atirar ao pecado porque não estamos sob o jugo da Lei mas sob o poder da lei da Graça? Não! De forma alguma. 16Não estais informados de que ao vos entregardes a alguém como escravos para lhe obedecer, sois escravos deste a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, seja da obediência que leva à justiça? 17Todavia, graças a Deus, porquanto, embora havendo sido escravos do pecado, obedecestes de coração à forma do ensino a que fostes submetidos. 18Vós fostes libertos do pecado e vos tornaram escravos da justiça. 19Expresso-me, assim, nos termos do homem comum, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, assim, como apresentastes os membros do vosso corpo como escravos da impureza e da maldade que conduz a iniqüidades ainda maiores; apresentai, a partir de agora, todos os membros do vosso corpo como escravos da justiça para a santificação.

20Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. 21E que fruto colhestes, então, das atitudes das quais agora vos envergonhais? Pois o resultado final delas é a morte! 22Contudo, agora libertos do pecado, e tendo sido transformados em escravos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna. 23Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor!

Ressuscitados com Cristo (Romanos 6:1-23)
Se a abundância do pecado possibilitou a superabundância da graça (5:20), alguém poderia deduzir, por uma lógica destorcida, que Deus seria glorificado ainda mais pelo pecado do homem. Paulo responde a essa idéia no capítulo 6, mostrando que o propósito da graça é a libertação do pecado.
Ressuscitados com Cristo (1-7)
O servo de Cristo deve viver no pecado para que a graça se torne ainda mais abundante? (1) Absolutamente não! O discípulo de Cristo já morreu para o pecado (2).
O processo de morrer para o pecado é o mesmo que possibilita a vida em Cristo (3-6). Estes versículos são importantes para entender como Deus nos dá a vida, e como participamos da nossa própria salvação. Paulo usa a morte, o sepultamento
e a ressurreição de Cristo para explicar a nossa salvação. Jesus morreu, foi sepultado e depois ressurgiu para uma nova vida. Nós imitamos o exemplo dele. Morremos para o pecado, somos sepultados no batismo e ressuscitados para uma nova vida.
Neste texto, o Espírito Santo colocou o batismo entre o pecado e a vida em Cristo. O batismo não é obra de mérito pela qual a própria pessoa ganha a salvação. É obra de obediência pela qual recebemos o perdão dos pecados pela graça de Deus. Isso não nos surpreende, pois ele falou através do livro sobre a necessidade da obediência (1:5; 2:7-8; 6:16-17; 10:16; 15:18; 16:19,26). Outros textos mostram a importância do batismo para o perdão dos pecados (Atos 2:38; 22:16), para obter a salvação (Marcos 16:16; 1 Pedro 3:21) e para entrar em comunhão com Cristo (Gálatas 3:27).
Esse ensinamento sobre o batismo é importante, mas o argumento principal aqui visa a nova vida da pessoa já ressuscitada. Paulo escreve a cristãos, mostrando a importância de viver como pessoas resgatadas do pecado. O velho homem do pecado foi crucificado com Jesus (6). Deixamos a escravidão ao pecado quando recebemos a justificação (6-7).
A Vida em Cristo (8-11)
Participamos da vida espiritual em Cristo. Ele nos dá: 1. A esperança da vida eterna (8); 2. A vitória sobre a morte (9). 3. A comunhão com Deus (10-11).
O Pecado Não Domina (12-14)
Uma vez ressuscitados com Cristo, cabe a nós rejeitar o pecado. Na nova vida, não devemos deixar o pecado reinar (12). Não devemos nos oferecer ao pecado como servos da iniqüidade (13). O novo homem, ressusci-tado, deve ser servo de Deus (13).
O pecado não domina a pessoa que vive debaixo da graça, como dominava as pessoas que viviam sob a lei (14).
A Liberdade dos Servos (15-23)
A liberdade da lei não autoriza a libertinagem (15). Todos nós somos servos, ou do pecado ou da justiça (16-18). O servo do pecado é “livre” (não participa) da justiça e da vida. O servo da justiça é livre do pecado e da morte (veja versículos 20-23).
Da mesma maneira que dedicamos os nossos corpos ao pecado, no passado, devemos nos dedicar à justiça e à santificação em Cristo (19). O escravo do pecado se afasta da justiça (20). Os resultados são a vergonha e a morte (21,23).
O servo de Deus, porém, foi libertado do pecado (22). O caminho dele leva à santificação e à vida eterna (22-23).
O salário (merecido pelo homem) do pecado é a morte. O dom gratuito de Deus (não merecido pelo homem) é a vida eterna.
Esta vida vem somente por meio de Jesus Cristo (23). Paulo frisa, de novo, o ponto principal desses primeiros capítulos. Tanto judeu como grego depende de Cristo para a salvação. Sem Jesus, ninguém será salvo.

As Bençãos de Justificação (Romanos 5:1-21)
Regozijando na salvação em Cristo (5:1-11)

Salvação passada, presente e futura (5:1-2)
Passada: justificados mediante a fé; Paulo resume o pensamento principal do livro até este ponto
Presente: temos paz com Deus
Também poderia ser imperativo: tenhamos paz com Deus, uma vez que a alienação foi retirada
Por meio de nosso Senhor Jesus Cristo: muito destaque ao fato que as bênçãos vêm através de Cristo (veja 5:11,21; 6:23; 7:25; 8:39)
Temos acesso à graça em que permanecemos, implicando em firmeza, segurança
Futura: gloriamo-nos na esperança da glória de Deus
O que Deus já fez é a garantia de sua futura obra
Decaímos da glória de Deus (3:23), mas ele nos restaura

Tribulação (5:3-5)
Parece bem estranho regozijar por causa de tribulações
Elas, porém, contribuem para nossa esperança
As tribulações produzem perseverança
A perseverança conduz ao caráter aprovado (NVI); você não sabe muito sobre uma coisa até que ela seja provada
O caráter aprovado dá esperança; até sermos provados não estamos certos de que nosso caráter é realmente de natureza a agüentar a provação e portanto não podemos ter uma firme esperança
Porque nossa esperança não decepciona (NVI)
Nossa esperança será realizada; tem base firme e não nos abandonará no momento de crise
Sabemos que nossa esperança não nos desapontará porque o amor de Deus foi derramado em nosso coração pelo Espírito Santo
O Espírito Santo veio e ensinou o significado do amor de Deus
Não se entenderia o amor de Deus somente por olhar para a cruz; o Espírito Santo revelou seu significado

Perguntas: 
1. Quais bençãos recebemos como resultado da justificação pela fé?
2. Por que regozijamo-nos em tribulação? 



Certeza de que nossa esperança não decepcionará (5:6-11)
Cristo morreu por nós
Fracos (5:6): incapazes de libertar-nos do pecado
Ímpios (5:6): totalmente indignos
Pecadores (5:8): mostra que seu amor não era motivado por alguma bondade dentro de nós
Inimigos (5:10)
Os homens raramente morrem por aqueles que são bons e dignos
Estes fatos asseguram nossa salvação final (5:9-10)
Se Cristo morreu para justificar, certamente ele completará sua obra
Se fomos reconcilados enquanto inimigos, certamente seremos salvos quando amigos
Ou seja, o vazio separando nosso estado anterior (ira, inimigos) de nosso estado presente (graça, amigos) é como um vasto desfiladeiro. O vazio separando nosso estado presente (graça, amigos) do futuro (glória, salvação eterna) é como um pequeno buraco
O que Cristo já fez é nossa garantia de que ele manterá suas promessas a respeito do futuro
Em vista disto, regozijamos em Deus agora (5:11)

Perguntas: 
1. Quais são as características das pessoas pelas quais Cristo morreu?
2. Em quais coisas devemos nos gloriar (5:2,3,11)?


Grandeza do que Cristo fez (5:12-21)
Ligação com o precedente: Portanto
O trecho precedente ressaltou a mediação de Jesus (8 vezes — 5:1,2,9,10,11)
Jesus fez algo tão revolucionário na história humana, com um tão profundo impacto nos homens, que somente pode ser comparado com o que Adão fez no começo de nossa raça
Isto deve exaltar nossa visão das bênçãos de Cristo

Comparação começada (5:12)
Por um só homem entrou o pecado no mundo: Gênesis 3
A morte é a penalidade pelo pecado: Romanos 6:23; Ezequiel 18:20; Gênesis 2:17
A morte passou a todos os homens — começou um reinado universal
Porque todos pecaram: resume numa frase o registro da raça: 3:23
Pense do pecado como se fosse uma epidemia de sarampo: assim como por um só homem o sarampo entrou na cidade, e pelo sarampo, as manchas vermelhas, assim também as manchas vermelhas passaram a todos os homens, por que todos pegaram sarampo

Explicação entre parênteses (5:13-14)
Para justificar a frase: todos pecaram
Se não há lei, não há pecado, porque o pecado é a transgressão da lei (1 João 3:4)
Então, que tal aqueles antes que a lei viesse, aqueles de Adão até Moisés, eles pecaram?
Sim, o pecado existia antes da Lei, porque a morte estava reinando durante este período
Portanto, deve ter havido lei antes da Lei
Adão é um tipo de Cristo — alusão à comparação de 5:12

Contrastes (5:15-17)
Semelhança e contraste
A semelhança está nisto: duas figuras que marcaram época, cujo um ato afetou profundamente o destino daqueles que se seguiram
Mas a diferença é tão extrema que Paulo sentiu a necessidade de elaborar antes de retornar à comparação e completá-la
Diferenças principais
Diferença de efeito: morte ou vida; condenação ou justificação
Diferença em extensão: o julgamento resultou de uma transgressão; o dom perdoa muitas ofensas
Diferença em certeza: "muito mais"

A comparação recomeçada e completada (5:18-19)
Cristo neutralizou completamente o efeito do pecado de Adão
Considere dois tipos de morte
Morte física
Os descendentes de Adão perderam o acesso à árvore da vida e morreram incondicionalmente, num sentido físico
Cristo ressuscita todos os homens incondicionalmente, num sentido físico (João  5:28-29; 1 Coríntios 15:20-23)
O que foi perdido incondicionalmente em Adão foi recuperado incondicionalmente em Cristo
Morte espiritual
Os descendentes de Adão seguiram o seu exemplo e se perderam (porque partilharam do pecado de Adão)
Os seguidores de Jesus imitam-no e são salvos (porque compartilham seu sangue)
O que foi perdido pela nossa participação com Adão foi recuperado pela participação com Cristo; pelo nosso pecado morremos em Adão, pela nossa fé  vivemos em Cristo


O lugar da lei (5:20-21)
A lei entrou depois da entrada do pecado e da morte
A lei não solucionou o problema do pecado, mas trouxe-o mais para a luz e tornou mais aparente a necessidade de um Salvador
A graça abundou para neutralizar o pecado

O ensinamento do parágrafo em geral:
A superioridade de Cristo sobre Adão
A grandeza da obra de Cristo neutralizando o pecado de Adão, e muito mais 

Perguntas: 
1. Quais são os dois homens comparados neste parágrafo?
2. O que resultou através do pecado de Adão?
3. Por que a morte passou a todos os homens?
4. Como Paulo provou a existência de pecado antes da lei (5:13-14)?
5. Quais contrastes Paulo notou entre as ações de Adão e de Cristo (5:15-17)?
6. Quais paralelos Paulo notou entre as ações Adão e de Cristo (5:18-19)?
7. Como a entrada da lei mudou a situação?
8. Desafio adicional: Os homens nascem com a culpa do pecado de Adão?

Liberdade do Pecado
(Romanos 6:1-23)


Considere o contexto do capítulo 6
Em um sentido, o capítulo 6 se relaciona com os capítulos 5-8, ao discutir os resultados da justificação pela fé
            Capítulo 5: Liberdade da ira
            Capítulo 6: Liberdade do pecado
            Capítulo 7: Liberdade da lei
            Capítulo 8: Liberdade da carne  

Em outro sentido, contudo, o capítulo 6 introduz uma das duas objeções à doutrina da justificação que Paulo apresenta; que ela encoraja o pecado
Capítulos 6-8 trata desta objeção
Capítulos 9-11 trata da objeção que a justificação pela fé para todos é contrária às promessas de Deus aos judeus
Com este entendimento, capítulos 1-5 são o ensinamento básico do livro, com capítulos 6-8 e 9-11 como apêndices tratando de duas possíveis objeções e então capítulos 12-16 apresentam aplicações práticas baseadas nestes ensinamentos    

A objeção (justificação pela fé encoraja o pecado) tem certo peso baseado nas coisas que Paulo disse
Somos justificados pela fé e não pelas obras
Onde o pecado aumentou, a graça abundou ainda mais
Certos grupos poderiam pensar que a conclusão lógica é que  devemos continuar a pecar mais e mais para que a graça pudesse crescer mais e mais
Aqueles que usam os ensinamentos de Paulo para racionalizar uma vida pecaminosa; posso continuar a pecar, e a graça o cobrirá
Aqueles que objetam à doutrina de Paulo na base de que ela encorajará outros a pecarem mais 
Implicações morais do novo nascimento (6:1-11)

De modo nenhum   Paulo fica desgostoso com a própria idéia (6:1-2)
Aqueles que morreram para o pecado não podem continuar a viver nele (6:2)
Uma impossibilidade moral e uma contradição lógica
Morte para o pecado significa arrepender-se, renunciar o pecado e deixar de cometê-lo
Paulo não está ensinando que o pecado é impossível para o cristão
No caso, ele não precisaria advertir contra ele
Ele fala de "viver" em pecado
Somente um louco confunde ter morrido e ainda estar vivo

Sua morte é mostrada pelo seu sepultamento (6:3-4)
Observe o raciocínio
Você não pode continuar vivendo no pecado porque você morreu para ele
Você sabe que morreu porque foi sepultado e não se sepultam os vivos
Observe estas verdades importantes sobre o batismo
O batismo é uma parte da justificação pela fé; Paulo é capaz de apresentar o batismo aqui sem nenhuma explicação porque todos sabiam que viver pela fé envolve batismo (Tito 3:5)
Deve resolver todas as perguntas sobre a ação do batismo. O batismo é um sepultamento
O ato do batismo é uma incorporação em Cristo, uma condição prévia necessária à nova vida; no batismo a morte de Cristo se torna nossa. A coisa que Jesus cumpriu por nós morrendo na cruz é aplicada a nós quando somos batizados na morte de Cristo
As Escrituras sempre apresentam o batismo como uma condição para receber a salvação, o perdão, a nova vida (Atos 2:38; 22:16; Marcos 16:16; João 3:5; 1 Pedro 3:21)
Observe a ligação com o contexto
Precisamos levantar-nos para andar numa nova vida
Esta nova vida é totalmente inconsistente com o pecado para o qual morremos

Perguntas: 
1. Qual objeção é oferecida ao ensinamento sobre a justificação pela graça?

2. Por que não podemos simplesmente continuar a pecar, desde que somos salvos pela graça?

3. Como Paulo provou que somos mortos referentes ao pecado (6:4)?

4. Quando a nova vida em Cristo acontece?

5. Desafio adicional: Quais ensinamentos referentes ao batismo pode ser entendidos através deste trecho?


Participando da morte de Cristo (6:5-7)
União com Cristo em sua morte necessariamente envolve união com ele em sua ressurreição
O velho homem é crucificado
Jesus chamou sua crucificação um batismo (Marcos 10:38; Lucas 12:50); aqui Paulo chama nosso batismo uma crucificação
O batismo não é uma suave cerimônia inspiradora mas é uma morte para todo um modo de vida
Observe que não há contradição entre justificação pela fé (Romanos 5) e justificação pelo batismo (6:7)

Participando da vida de ressurreição de Cristo (6:8-11)
Jesus
Ganhou a vitória total, decisiva e permanente sobre o pecado
Ele se levantou para nunca retornar a morrer
Ele agora vive para Deus
Nós (6:11)
Precisamos ver-nos do modo certo; realmente, este é o pensamento principal do parágrafo inteiro
Temos que renunciar decisivamente o pecado
Devemos viver para Deus em Cristo Jesus

Perguntas: 
1. Quantas vezes Cristo morreu? Por que Paulo mencionou este ponto?
2. Como deve ser nosso relacionamento com o pecado?


Portanto; aplicando este modo de ver-se em Cristo (6:12-14)
Não deixe o pecado reinar (6:12)
Isto não acontecerá automaticamente; precisamos não permitir que o pecado reine
Em nosso corpo mortal
O corpo é o campo de batalha contra o pecado
Nosso corpo se torna o ponto de partida onde o pecado ataca (observe 8:10)

Não ofereça os membros do seu corpo ao pecado (6:13)
Temos uma escolha deliberada a fazer
Precisamos não nos entregar ao pecado, mas a Deus
Motivação, incentivo (6:14) não sob a lei, mas sob a graça
Podemos vencer 
Quando estávamos sob a lei como um meio de justificação, não podíamos escapar do serviço ao pecado
Estar sob a graça não é desculpa para pecar (6:1), mas é um chamado às armas
O poder real para nossa luta contra o pecado não está na lei, mas na graça
Há pouca motivação moral para manter limpa uma folha de papel suja, mas muita para manter limpa uma folha de papel branca

Perguntas: 
1. O que devemos fazer com nossos corpos?
2. Por que o pecado não deve ter domínio sobre nós?



A graça não é uma licença para cometer pecado, mas um imperativo para evitá-lo (6:15-23)
Mesmo sob a graça tornamo-nos escravos daquele a quem obedecemos; a graça não destrói a escolha humana
Só há duas escolhas; não existe liberdade absoluta
A escolha que eles já fizeram (6:17-18)
O que eles costumavam ser: escravos do pecado
O que eles fizeram: obedeceram de coração
O que aconteceu a eles: libertados do pecado
O que eles se tornaram: servos da justiça
Ele os está encorajando a viver em conformidade com a escolha que já tinham feito
Normalmente pensamos que a doutrina nos é entregue, mas na verdade, fomos entregues a ela
                        Os cristãos não são donos de sua doutrina
                        Fomos criados pela palavra de Deus e temos que estar moldados por ela

Olhe para o fruto das duas escolhas possíveis (6:19-23)
Paulo detesta o uso da palavra escravo para se referir ao nosso serviço a Deus
Mas ele queria comunicar a idéia de pertencer, de obrigação, comprometimento, e responsabilidade que a palavra escravo implica
Por outro lado, é um termo vil para o exaltado privilégio de servir a Deus
                  O resultado do serviço ao pecado: vergonha e morte
                  O resultado do serviço a Deus: santificação e vida eterna
                  Três contrastes (6:23)
                        Mestre servido: pecado ou Deus
                        Conseqüência do serviço: morte ou vida eterna
                        Meio pelo qual o resultado é recebido: salário merecido ou dom recebido

Perguntas: 
1. Quais são as únicas alternativas que existem na vida de alguém (6:16)?
2. Como era o estado anterior destas pessoas?
3. Como foi a mudança deles (6:17-18)?
4. Por que Paulo utilizou a figura de escravidão para descrever nosso relacionamento com o Senhor?
5. Quais são os resultados do serviço ao pecado?
6. Quais são os resultados do serviço ao Senhor?


PONTO CENTRAL
Jesus Cristo é a revelação do amor e da graça de Deus.





















I – OS INIMIGOS DA GRAÇA

1. Antinomismo. Paulo percebeu que a sua argumentação a respeito da graça poderia gerar um mal-entendido. Por isso, tratou logo de esclarecer o seu pensamento a respeito do assunto. Usando o método de diatribe, ele dialoga com um interlocutor imaginário, procurando explicar de forma clara o seu argumento. Paulo já havia dito que onde o pecado abundou, superabundou a graça (Rm 5.20: Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; 21. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.). Tal argumento seria uma afirmação ao estilo dos antinomistas, pois estes acreditavam que podemos viver sem regras ou princípios morais.
[Comentário: Após demonstrar que 'onde o pecado abundou, superabundou a graça', Paulo antecipa-se àqueles que poderiam argumentar que permaneceriam no pecado visando aumentar a graça. 'Que diremos...', ou seja, qual deve ser o entendimento do cristão? Permanecer no pecado (em Adão), para que a graça aumente? Não! Este não deve ser o entendimento do cristão. O argumento dos críticos seria esse: se Deus justifica o pecador pela graça, quanto mais pecado se tiver, maior a graça da justificação. Como o pecador é visto por Deus como justo após a justificação, o pecado deixa de ser um problema, não podendo haver mais castigo. Ou seja, segundo os críticos de Paulo, a justificação incentivaria o pecado antes e depois da salvação. Paulo diz que não é porque a graça superabundou onde o pecado abundou que o comportamento do cristão deva ser de devassidão. O pecado reinou pela morte (pena decorrente da transgressão de Adão), e a lei somente fomentou a ofensa (Rm 5:20). Mas, a graça de Deus se há manifestado para que, da mesma forma que o pecado reinou por meio da natureza decaída do homem (carne) e em obediência as suas concupiscências (conduta aquém da lei de Deus), a graça também reine pela justiça através da nova natureza (espiritual) e em obediência à justiça (conduta segundo a lei da liberdade).]

2. Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. No antinomismo não há normas. Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum. Antevendo esse entendimento equivocado, o apóstolo pergunta: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?" (Rm 6.1: 1 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?). A resposta é não! A graça não deve servir de desculpa para o pecado. Infelizmente, o antinomismo tem ganhado força em nossa sociedade, passando a ser socialmente aceito até mesmo dentro das igrejas evangélicas. Esta é uma doutrina venenosa, que erroneamente faz com que a graça de Deus pareça validar todo tipo de comportamento contrário à Palavra de Deus. Em geral, tal pensamento vem "vestido" de uma roupagem espiritual, porém o antinomista costuma ser relativista quando se utiliza da expressão "não tem nada a ver".
[Comentário: Colocando em outras palavras, se Deus nos aceita como somos, não seria lógico pensar que isso nos daria liberdade para viver como quisermos? Essa dúvida pode estar correndo na mente de algumas pessoas também em nossos dias. Para os leitores da carta que argumentassem que permaneceriam no pecado para que a graça aumentasse, Paulo demonstra que quem assim pensa desconhece o real significado do batismo. Tanto Paulo quanto os leitores da sua carta havia sido batizados na morte de Cristo por meio da fé "...fomos batizados em Jesus...", ou seja, todos os que creem são batizado na morte de Cristo Jesus "...um morreu por todos, logo todos morreram" ( 2Co 5.14 ). Se todos morreram porque Cristo morreu, isto demonstra que 'de uma vez morreram para o pecado' conforme Paulo demonstra no verso 10. De uma ou de outra forma, o que está sendo esquecido é que a justificação é imediatamente seguida pela santificação. Esta é uma operação de Deus que começa no momento da nossa salvação e continua por toda nossa vida na terra, até o momento em que formos morar com Deus. É um crescimento contínuo em direção do alvo que é a estatura do varão perfeito — Cristo.]

3. Legalismo. Em Romanos 6.15 (15 Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.), o apóstolo tem em mente o judeu legalista, quando pergunta: "Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!" A doutrina da justificação pela fé, independentemente das obras da lei, levaria o legalista a argumentar que Paulo estaria ensinando que, em virtude de não estarmos mais debaixo da lei, então não há mais obrigação alguma com o viver santo. Nesse caso, não haveria mais nenhuma barreira de contenção contra o pecado. Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradar a Deus. Isso justifica as dezenas, e às vezes, centenas de preceitos que o judaísmo associou com o Decálogo. Os legalistas criaram como desdobramento da lei 613 preceitos. A teologia de Paulo irá ensinar que mesmo não estando mais debaixo da lei, o cristão não ficou sem parâmetros espirituais. Pelo contrário, agora que ele tem a vida de Jesus Cristo dentro de si, está capacitado a agradar a Deus, mesmo sem se submeter à letra da Lei de Moisés. [Comentário: Após apresentar Adão e Cristo, o pecado e a graça no capítulo anterior (Rm 5.12-21), neste capítulo, a primeira referência à lei encontra-se no verso 15. Através deste versículo Paulo demonstra que a ausência da lei não determina a condição de submissão ao pecado, e sim o fato de o homem ter herdado de Adão tal condição. Antes mesmo de ser instituída a lei, já estava o pecado no mundo (Rm 5.13), o que demonstra que a abundante graça de Deus promove a justificação de vida (Rm 5.18 ), em contraste à condenação herdada de Adão. Muitos entendem que neste versículo (v. 15) Paulo está perguntado aos seus leitores se é pertinente aos cristãos permanecerem em uma vida de devassidão simplesmente por não terem o freio da lei, uma vez que agora estão na graça. Mas, não é esta a colocação do apóstolo. É preciso considerar a primeira pergunta: "Pois que?", que introduz os elementos necessário à compreensão do leitor, quando ler a conclusão: "De modo nenhum". A argumentação apresentada no verso 2 é complementada através deste verso e apresenta a mesma colocação de João e uma de suas cartas: "Qualquer que permanece nele não peca (...) Qualquer que é nascido de Deus não comente pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" (1Jo 3.6-9). Sem esquecer que os argumentos deste capítulo fundamenta-se no capítulo 5, do verso 12 ao 21, João apresenta uma figura que ilustra a condição daquele que á nascido de Deus, ou seja, é uma planta plantada por Deus "Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada" ( Mt 15:13 ). João apresenta o motivo pelo qual o homem nascido de Deus não peca: porque a semente de Deus permanece nele, ou seja, o que determina o tipo de uma planta é a semente. A bíblia apresenta dois tipos de sementes: a corruptível e a incorruptível. Está é a palavra de Deus e aquela refere-se a semente corruptível de Adão, por quem todos os homens pecaram e foram destituídos da glória de Deus por causa da semente de Adão. Sabemos que uma planta não pode produzir dois tipos de frutos, e nesta ilustração, verifica-se que a planta plantada pelo Pai só pode produzir segundo a semente planta. É um contra senso considerar que a planta que o Pai plantou possa produzir dois tipos de frutos: o bem e o mau. Uma vez que os cristãos já morreram com Cristo e a ressurreição é na semelhança da ressurreição de Cristo, segue-se que aqueles que morrem juntamente com Cristo, de uma vez por todas morrem para o pecado, já que tanto Cristo como os cristãos passaram a viver para Deus por intermédio da ressurreição. Desta forma os cristãos estão assentados nas regiões celestiais em Cristo, por causa da nova condição do homem espiritual gerado em Cristo (v. 10).]
Os 613 mandamentos ou 613 mitzvot (do hebraico:תרי"ג מצוות ou Taryag mitzvot sendo TaRYaG um acrônimo do valor numérico "613") é o nome dado ao conjunto de todos os mandamentos que, de acordo com o judaísmo, constam na Torá (os cinco livros de Moisés). De uma forma geral, a expressão "A Lei de Moisés" (em hebraico Torat Moshé תורת משה) também é utilizada em referência ao corpo legal judaico.
Apesar de que houve muitas tentativas de codificar e enumerar os mandamentos contidos na Torá, a visão tradicional é baseada na enumeração de Maimônides. De acordo com essa tradição, estes 613 mandamentos estão divididos em "mandamentos positivos", no sentido de realizar determinadas ações (mitzvot assê, mandamentos do tipo "faça!", obrigações) e "mandamentos negativos", na qual se deve abster de certas ações (mitzvot ló taassê, mandamentos do tipo "não faça!", proibições[1] ). Existem 365 mandamentos negativos, correspondendo ao número de dias no ano solar, que é como se cada dia dissesse à pessoa "Não cometa uma transgressão hoje";[1] e 248 mandamentos positivos, relacionado ao número de ossos ou órgãos importantes no corpo humano,[2] isto é, como se cada membro dissesse à pessoa: "Cumpra um preceito comigo".[1] Apesar de que o número 613 é mencionado no Talmud, sua significância real cresceu na literatura rabínica medieval tardia, incluindo muitos trabalhos listados ou arranjados pelas mitzvot.
Três dos mandamentos negativos envolvem yehareg ve'al ya'avor, o que significa que "uma pessoa deve se deixar ser morta ao invés de violar este mandamento negativo", são eles o assassinato, idolatria e relações proibidas.[3]
Muitas das mitzvot não podem ser observadas a partir da destruição do Segundo Templo (70 E.C.), apesar que elas ainda mantém grande significância religiosa. De acordo com um entendimento padrão, há 77 mandamentos negativos e 194 positivos que podem ser observados hoje. Há 26 mandamentos que se aplicam somente dentro da Terra de Israel.[4] Além disso, existem alguns mandamentos baseados em tempo das quais a mulher está isenta (exemplos incluem shofar, sucá, lulav, tzitzit e tefilin[5] ). Alguns dependem de um status especial da pessoa no judaísmo (como cohanim), enquanto outros se aplicam apenas aos homens e outros apenas às mulheres.
Significado dos 613
De acordo com o Talmud, um verso bíblico afirma que Moisés transmitiu a "Torá" de Deus para o povo judeu: "Moisés nos mandou a Torá como uma herança para a comunidade de Jacó".[7]
O Talmud relata que o valor numérico hebraico (guematria) da palavra "Torá" é 611, e combinando os 611 mandamentos de Moisés com os dois recebidos diretamente de Deus somam 613. Os dois mandamentos que Deus entregou diretamente aos judeus foram os dois primeiros dos Dez Mandamentos: isso pode ser visto a partir do fato destes estarem escritos na primeira pessoa. O Talmud atribui o número 613 ao Rabino Simlai, mas outros sábios clássicos que sustentam essa visão incluem o Rabino Shimon ben Azai e o Rabino Eleazar ben Yossi, o Galileu. Isso é citado nos Midrashim Shemot Rabá Bamidbar Rabá e o Talmud Babilônico.
Muitos filosófos e místicos judaicos (como o Baal HaTurim, o Maharal de Praga e líderes do judaísmo hassídico) encontram alusões e cálculos inspirados na relação com o número de mandamentos.
Os tzitziot ("franjas com nós") do talit ("xale [de orações]") estão conectadas aos 613 mandamentos por interpretação: o principal comentarista da Torá, Rashi, baseia o número de nós em uma guematria: a palavra tzitzit (hebraico: ציצת (bíblico), ציצית, como soletrado na Mishná) tem o valor 600. Cada nó tem oito fios (quando dobrados) e cinco jogos de nós, totalizando 13. A soma de todos os números é 613. Isso reflete o conceito de que a utilização de uma vestimenta com tzitzit lembra seu usuário de todos os mandamentos da Torá.
Obras que enumeram os mandamentos
Não existe uma única lista definitiva que expõe os 613 mandamentos. As listas diferem, por exemplo, em como elas interpretam as passagens na Torá que podem ser lidas como lidando com diversos casos sob uma única lei ou diversas leis separadas. Outros "mandamentos" na Torá são restritos como atos de uma única vez, e seriam consideradas como "mitzvot" que devam ser cumpridas por outras pessoas. Na literatura rabínica, os Rishonim e estudiosos mais tardios compuseram obras para articular e justificar sua enumeração dos mandamentos:

Os 613 Mandamentos da Lei
Segue abaixo os 613 mandamentos da Lei na cosmovisão judaica.
Os 613 mandamentos ou 613 mitzvot (do hebraico:תרי”ג מצוות ou Taryag mitzvot sendo TaRYaG um acrônimo do valor numérico “613”) é o nome dado ao conjunto de todos os mandamentos que, de acordo com o judaísmo, constam na Torá (os cinco livros de Moisés). De uma forma geral, a expressão “A Lei de Moisés” (em hebraico Torat Moshé תורת משה) também é utilizada em referência ao corpo legal judaico.
Os mandamentos positivos ou mitzvot aseh:
1.Saber que existe a Divindade: “Eu sou Ado-nai, teu Deus…” (Ex 20:2; Dt 5:6).
2. Proclamar Sua unicidade: “Ado-nai é nosso Deus, Ado-nai é um”. (Dt 6:4).
3. Amá-Lo: “Amarás a Ado-nai teu Deus…” (Dt 6:5).
4. Temê-Lo: “A Ado-nai teu Deus, temerás…” ( Dt 6:13).
5. Orar: “Servireis a Ado-nai, vosso Deus…” – o servir é a oração dirigida a Ele, conforme se vê através da “shemu’a”. ( Ex 23:25).
6. Ligar-se a Ele: “A Ele te ligarás…” (Dt 10:20).
7. Jurar em Seu Nome: “Em seu nome, jurarás…” – Dt 10:20.
8. Parecer-se com Ele em suas boas e retas ações: “Andareis por seus caminhos…” – Dt 28:19.
9. Santificar Seu nome: “…Santificar-me-ei no meio dos filhos de Israel…” – Lv 22:32.
10. Recitar o “Shemah Israel” duas vezes a cada dia: “…falarás nelas, ao te deitares e ao te levantares.” – Dt 6:7.
11. Estudar a Torá, e ensiná-la – “As ensinareis a teus filhos…” – Dt 6:7.
12. Colocar tefilin (filactérios) na cabeça: “…Estarão por adorno entre teus olhos! – Dt 6:8.
13. Colocar tefilin (filactérios) no braço. “Amarrá-las-ás sobre tua mão…” – Dt 6:8.
14. Fazer tzitzit (fímbrias ou borlas): “…e, farão para si fímbrias…” – Dt 22:12.
15. Colocar mezuzá (pergaminho contendo as duas primeiras partes do “Shemah Israel”) nos umbrais das portas – Dt 6:9.
16. Reunir o povo para audiência da Torá na saída do ano sétimo: “…reúne o povo…” – Dt 31:12.
17. Escrever para si cada pessoa um “Sêfer Torá”: “Escrevei para vós mesmos este cântico…” – Dt 31:19.
18. Escrever o rei um segundo Sêfer Torá para si mesmo, um a mais do que todas as pessoas, para que tenha dois livros da Torá: “… escreverá para si cópia desta Torá…” – Dt 8:10.
19. Bendizer após o alimento: “…comerás, te fartarás, e bendirás…” (Dt 8:10).
20. Construir um Templo: “…Farão para mim um Santuário…” – Ex 25:8.
21. Temer ao Templo: “…a meu Santuário, temereis…!” – Lv:19:30.
22. Vigiar o Templo sempre: “…Tu, e contigo, teus filhos, diante da Tenda do Testemunho…” – Nm 18:2.
23. Trabalhar o levita no Templo: “Trabalhará o levita…” – Nm 18:23.
24. Santificar o cohen mãos e pés antes do Serviço Sagrado: “Lavarão Aharon e seus filhos…” – Ex 30:19.
25. Preparar velas no Templo: “Prepará-lo-ão Aharon e seus filhos…” – Ex 27: 21.
26. Abençoar os cohanim ao povo de Israel: “Assim abençoareis aos filhos de Israel…” – Nm 6:23.
27. Ordenar perante Deus pão e libânio a cada semana: “Porás sobre a mesa, o pão…” – Ex 28:30.
28. Queimar o incenso duas vezes a cada dia: “Queimará Aharon sobre ele o incenso a cada dia…” – Ex 30:7.
29. Manter o fogo sempre aceso sobre o altar: “fogo perpétuo sobre o altar…” – Lv 6:6.
30. Levantar o resquício do carvão queimado de sobre o altar: “…erguerá a cinza…” – Lv 6:3.
31. Enviar os impuros do [meio do] acampamento da “Shekhiná” , isto é, do Templo: “Enviarão do acampamento todo o que tenha “tzará’at” e todo o que tenha fluxo, e todo o que esteja impuro…” – Nm 5:2.
32. Honrar aos descendentes de Aharon, dando-lhes o primeiro lugar em todo assunto de santidade: “Portanto, o santificarás…” – Lv 21:8.
33. Vestir os cohanim (sacerdotes da casta aarônica) para o Serviço Sagrado roupas sacerdotais – “… que tenhas roupas de santidade…” – Ex 28:2.
34. Transportar a arca sobre o ombro, quando necessitar ser transportada: “Sobre o ombro o levarão …” – Nm 7:9.
35. Ungir aos Cohanim Gedolim (lit.: sumos-sacerdotes) e aos reis com óleo de unção: “…óleo de unção santa…” – Ex 30:31.
36. Estar os cohanim (lit sacerdotes – desc. da casta aarônica) trabalhando no Templo por vigílias, e nos festivais, todos juntos:”Quando vier o levita…além das vendas de seu patrimônio.” – Dt 18:6-8.
37. Impurificar-se os cohanim (lit.: sacerdotes – desc. da casta aarônica) por seus familiares, enlutando-se por eles, assim como os demais filhos de Israel, que são ordenados sobre o luto: “…Por ela se impurificará.” – Lv 21:3.
38. Casar-se o Cohen Gadol (lit.: sumo-sacerdote) somente com virgem: “…Ele tomará para si uma moça virgem.” – Lv 21:13.
39. Sacrificar todos os dias os sacrifícios chamados “tamid” (isto é, sacrifícios obrigatórios cotidianos -um pelo amanhecer, outro pelo entardecer ): “…Dois por dia, holocausto perpétuo…” – Nm 28:3.
40. Apresentar o Cohen Gadol “Minchá” (oferta) a cada dia: “…Esta é a oferta de Aharon e de seus filhos…”- Lv 6:13.
41. Acrescentar um sacrifício a cada Shabát: “…no dia de Shabát, dois carneiros …” – Nm 28:9.
42. Acrescentar um sacrifício a cada “rôsh chôdesh”: “e no dia primeiro de teus meses…” – Nm 28:11.
43. Acrescentar um sacrifício na festividade do “Pêssach”: “…por sete dias sacrificareis…” – Nm 28:10.
44. Apresentar a “minchá” (oferta) do ‘omer no dia seguinte ao primeiro dia do “Pêssach” com um carneiro: “…Trareis o ‘omer…”- Lv 23:10.
45. Aumentar um sacrifício no dia de ‘atzêret: “E no dia das primícias…” – Nm 28:26.
46. Trazer o pão com os sacrifícios a ser apresentados no dia de ‘atzêret: “Desde vossas habitações, trareis…” – Lv 23:17.
47. Aumentar um sacrifício em Rosh ha-Shaná: “No sétimo mês, no dia primeiro…”- Nm 29:1.
48. Aumentar um sacrifício no dia do jejum, i.e., no dia de kipur (expiação): “No décimo dia do sétimo mês…” – Nm 29:7, 8.
49. Realizar trabalho especial no Templo no dia de kipur (expiação): “Com isto virá Aharon ao Santuário: com um novilho…” – Lv 16:3 e continuação.
50. Aumentar um sacrifício na festividade de Sucôt: “Apresentareis um sacrifício ‘olá…” -Nm 29:13.
51. Acrescentar um sacrifício no dia de Shemini ‘Atzêret, por ser uma festa à parte: “No dia oitavo…” – Nm 29:35.
52. Festejar nos “Regalim” (as três festividades anuais nas quais costuma-se comparecer no Templo): “Três “Regalim” festejareis para mim…” – Ex 23:14.
53. Comparecer nos “Regalim” no Templo: “Três vezes ao ano ver-se-á cada um…” – Dt 16:16.
54. Alegrar-se nos “Regalim”: “Alegrar-te-ás em tuas festas…” – Dt 16:14.
55. Sacrificar o sacrifício do Pêssach: “Degolá-lo-á todo o povo…” – Ex 12:6.
56. Comer o Pêssch assado na noite de 15 do mês de Nissan: “Comereis a carne…” – Ex 12: 8.
57. Fazer o segundo Pêssach: “No segundo mês, no dia catorze…” – Nm 9:11.
58. Comer o segundo Pêssach com “matzá” (pão ázimo) e “maror” (erva amarga): “Com “matzôt” e com “merorim” comé-lo-ão…” – Nm 9:11.
59. Fazer soar as Trombetas a cada sacrifício e nos períodos de angústia: “…e tocareis as trombetas…” – Nm 10:10.
60. Serem todos os sacrifícios de animais a partir do oitavo dia: “Do oitavo dia, em diante …” – Lv 22:27.
61. Serem todos os animais a serem sacrificados sem defeito: “sem defeito serão…” – Lv 22:21.
62. Salgar todos os sacrifícios: “Sobre todo sacrifício, sal…” – Lv 2:13.
63. Feitio do sacrifício “‘olá”: “Se for seu sacrifício ‘olá…” – Lv 1:3. 64.
64. Feitio do sacrifício “ĥatát”: “Esta é a lei do sacrifício ĥatát…” – Lv 6:18.
65. Feitio do sacrifício “acham”: “Esta é a lei do sacrifício acham…” – Lv 7:1.
66. Feitio do sacrifício “shelamim”: “Esta é a lei da degola dos shelamim…” – Lv 7:11.
67. Feitio do sacrifício “minchá”: “E a alma que apresentar sacrifício minchá …” – Lv 2:1.
68. Trazer ao Bet Din um sacrifício, caso hajam cometido um erro na promulgação de alguma lei: “Se todo o povo de Israel errar…” – Lv 4:13.
69. Apresentar a pessoa que transgrediu um mandamento negativo sobre o qual incorre em pena de “carêt”, caso haja transgredido inconscientemente: “quanto à alma que errar…” – Lv 5:1.
70. Apresentar a pessoa que tem dúvida se transgrediu um mandamento negativo sobre o qual deveria trazer um sacrifício “chatát”, sendo este o chamado “asham talúi”: “E não soube, e achou-se culpado…trará seu sacrifício asham” – Lv 5:17, 18.
71. Apresentar a pessoa que transgrediu um mandamento negativo inconscientemente em casos de “me’ilá”, roubo, ou com uma escrava designada para determinado escravo, ou que se desfez de certa garantia de empréstimo perante um Bet Din por juramento um sacrifício “Asham” – e é este o chamado “asham vadái” – no tratado Zebahim cp 5 Mishná 5 – e trouxeram vários versículos para tanto.
72. Sacrifício “‘olê veiorêd” – “Caso não alcance sua mão…” – Lv 5:1-11.
73. Confessar perante Deus por toda transgressão que haja realizado, tanto no momento do sacrifício como não no momento do sacrifício: “E confessarão sua transgressão…” – Nm 5:6.
74. Apresentar o “zav” um sacrifício após estar purificado: “Quando estiver purificado o “zav”…” – Lv 15:13.
75. Apresentar a “zavá” um sacrifício após estar purificada: “Se estiver purificada…” – Lv 15:28.
76. Apresentar o “metzorá ” um sacrifício após estar purificado: “…no dia oitavo, tomará…”Lv 14:10.
77. Apresentar a parturiente um sacrifício após estar purificada: “Ao completar-se os dias de sua purificação…” – Lv 12:6.
78. Dizimar os animais: “Toda dízima de bois e rebanhos…” – Lv 27:32.
79. Separar e sacrificar todo primogênito de animais puros: “Todo primogênito…” – Dt 15:19.
80. Redimir todo primogênito humano: “…redimirás todo primogênito…” – Nm 18:15.
81. Redimir o primeiro dentre os nascidos da besta: “…redimí-lo-ás com um carneiro…” – Ex 34:20.
82. Decapitá-lo, caso não o redima: “…se não o redimires, decapitá-lo-ás.” – Ex 34:20.
83. Trazer todos os sacrifícios sobre os quais se obrigara, ou se comprometera no primeiro dos três festivais anuais com o qual se deparar: “Ali virás, e ali trarás…”- Dt 12:5,6.
84. Sacrificar todos os sacrifícios unicamente no Templo: “Ali farás …” – Dt 12: 14
85. Cuidar do transporte dos sacrifícios do exterior da Terra de Israel, para o Templo: “Tão somente tuas cousas santificadas que tiveres, e tuas promessas tomarás, e virás…” – Dt 12:26 – através da Shemu’á sabemos que trata-se de sacrifícios de fora da Terra de Israel.
86. Redimir os animais designados a serem sacrificados que tenham algum defeito, para que sejam permitidos para alimentação geral: “…conforme todo desejo de tua alma comerás… o puro e o impuro, dela comerá, como se come veado e o cervo” – Dt 12:15. Através da Shemu’á sabemos que se refere ao caso de animais designados a ser sacrificados que, por defeito que tenham, não podem ser.
87. Ser sagrado o substituto do sacrifício: “…será que ele e seu substituto serão sagrados…” – Lv 27:33.
88. Comer os cohanim os restojos do sacrifício minchá: “Suas sobras comerão Aharon e seus filhos…” – Lv 6:9.
89. Comer a carne dos sacrifícios “chatat” e “acham”: “Comê-las-ão, as que através delas tenham obtido expiação…” – Lv 29:33.
90. Incinerar a carne dos sacrifícios que se impurificou: “…quanto à carne na qual toque qualquer impuro…” Lv 7:19.
91. Queimar o resto dos sacrifícios: “…o que ficar da carne do sacrifício, no terceiro dia queimar-se-á…” – Lv 7:17.
92. O “nazir”, que deixe crescer seu cabelo: “…deixará crescer o cabelo de sua cabeça…” – Nm 6:5.
93. Raspar o “nazir” sua cabeça ao trazer seu sacrifício, completando seus dias de “nazir”, ou dentro deles, caso haja-se impurificado: “…caso morra sobre ele alguém de sua família…” – Nm 6:9.
94. Cumprir toda pessoa tudo o que houverem pronunciado seus lábios, seja em concernência aos sacrifícios, esmola, e assim por diante: “O que saíra de teus lábios, guardarás; e cumprirás” – Dt 23:4.
95. Julgar todos os casos de desfeita de juramentos conforme os juízos trazidos na Torá.
96. Ser impuro todo o que tocou em “nevelá”: “quando morrer algum animal…” – Lv 11:39.
97. Serem oito os seres impurificadores. “Estes serão para vós impuros…” – Lv 11:29.
98. Serem os alimentos aptos para receber impureza: “…de todo alimento…” – Lv 11:34.
99. Ser impura a mulher em estado de “nidá”, podendo também impurificar.
100. Ser a parturiente impura como “nidá”.
101. Ser o “metzor’á” impuro e impurificador.
102. Estar a roupa atingida pela “neg’á”, impura e impurificante.
103. Estar a casa atingida pela “neg’á” impura e impurificadora.
104. Ser o “zav” impurificador.
105. Ser o derramamento de sêmem impurificador.
106. Estar a “zavá” impurificadora.
107. Ser o morto impurificante.
108. Ser “águas de nidá” impurificadoras para quem estiver puro e purificadoras para quem estiver impuro somente no caso de contato com algum morto. A maior parte dos pormenores destas leis de pureza e impureza já estão expressas na Torá Escrita.
109. Ser o sistema de purificação para todos os casos de impureza imersão em águas – “…lavará em águas toda sua carne …” – Lv 51:16. Através da “Shemu’á”: este ‘lavar’ é levantar-se todo o corpo da água de uma só vez.
110. Ser a purificação da “tzará’at”, tanto de seres humanos como de casas, por intermédio de madeira de cedro, hissopo, “shani tolá’at” e dois passarinhos e água viva: “Esta é a lei do “metzor’á:…” – Lv 14:2.
111. Estar o “metzor’á” totalmente depilado: “Será que no sétimo dia, depilar-se-á …” – Lv 14:9.
112. Estar o “metzor’á reconhecido por todos através das coisas que estão ditas a seu respeito: suas roupas estarão descosturadas, sua cabeça estará pelada, e deverá cobrir o rosto até o bigode com sua veste, devendo gritar: “tamê, tamê! ” (“impuro, impuro!”). – Lv 13:45. Similarmente, todos os demais impuros precisam fazer que saibam de seu estado.
113. Fazer com que esteja pronta para o uso a cinza da vaca vermelha: “Será para a congregação dos filhos de Israel…” – Nm 19:9.
114. (Promessa ao Templo) Dar o que valorizou certa pessoa sobre outra ou sobre si mesma, o preço que valha a pessoa de acordo com o que está na Torá: “O homem que jurar…” – Lv 27:2.
115. (Promessa ao Templo) Dar o que valorizou determinado animal impuro, seu valor, de acordo com o preço estabelecido na Torá: “…apresentará o animal…” – Lv 27:11.
116. (Promessa ao Templo) Dar sobre a própria casa o que avaliou o cohen : “…estabelecerá o cohen seu valor…” – Lv 27:14.
117. (Promessa ao Templo) Aquele que ofereceu seu campo para o Santuário, que dá seu valor de acordo com o estabelecido na Torá: “…será seu valor de acordo com sua sembra…” – Lv 27:16.
118. Pagar o que inconscientemente transgrediu o mandamento que proíbe a utilização de coisas santificadas seu valor estabelecido na Torá, acrescendo ao valor sua quinta parte: “…o que tirou do que é santificado, pagará…” – Lv 5:17.
119. Ser todo o produto de plantação sagrado em seu quarto ano (neta’ revá’i): “…será todo seu fruto santidade de louvores…” – Lv 19:24.
120. Deixar um canto do campo (“peá”) sem colher para os pobres.
121. Deixar o que caiu (“lêqet”) durante a colheita para os pobres.
122. Deixar o feixe esquecido (“shekhehá”) durante a colheita para os pobres.
123. Deixar cachos de uva (“‘olelôt”) no parral para os pobres.
124. Deixar parte do parral (“pêret”) para os pobres.
125. Trazer as primícias ao Templo: “…primícias do principal do fruto de tua terra…” – Ex 23:19.
126. Separar “terumá guedolá” – a oferta aos cohanim – de cada fruto da colheita: “…o princípio de tua colheita dar-lhe-ás…” – Dt 18:4.
127. Separar a dízima de cada fruto da colheita (“ma’asser levi”) para o levita: “…toda a dízima da terra…” – Lv 27:30.
128. Separar a dízima de cada fruto da colheita para ser comido por seu dono em Jerusalém – Dt 14:22. Pela “shemu’á” sabemos que este verso refere-se ao “ma’asser sheni” (segunda dízima), que é comido pelo próprio dono em Jerusalém.
129. Estarem os levitas separando a dízima do que foi recebido por eles dos demais israelitas, entregando-a ao cohen: “…quanto aos levitas, dirás…”- Nm 18:27.
130. Separar a dízima de cada fruto da colheita para o pobre nos anos terceiro e sexto (“ma’asser ‘ani”) em lugar da dízima do levita (“ma’asser levi”): “…ao fim de cada três anos, tirarás toda dízima de tua colheita…” – Dt 14:28.
131. Confessar o “vidúi ma’asser”: “…direis perante Ado’nai teu Deus: ‘-Tirei todo o santificado de casa…’ ” – Dt 26:13.
132. Recitar sobre as primícias: “…responderás, e dirás diante de Ado’nai teu Deus:…” – Dt 26:5.
133. Separar a “ĥalá” – parte da massa dos cereais – para o cohen: “Da primícia de vossa farinha…” – Nm 15:20.
134. Descansar a terra no sétimo ano (shemitá): “…no sétimo ano…” – Ex 23:11.
135. Descansar do trabalho da terra: “…de arar e colher, descansarás…” – Ex 34:21.
136. Santificar o quinquagésimo ano com descanso, como o sétimo “…santificareis o ano quinquagésimo…” – Lv 25:10.
137. Fazer soar o toque do shofar ao quinquagésimo ano: “…fareis passar shofar…” – Lv 25:9.
138. Redimir a terra no ano quinquagésimo: “… em toda a terra…” – Lv 25:24.
139. Ser o redimir das casas construídas em cidades muradas até um ano: “E, o homem que vender sua casa…” Lv 25:29.
140. Contar os anos de “iovel” (quinquagésimo ano) e “shemitá” (sétimo ano): “…contarás para ti sete…” – Lv 25:8.
141. Desfazer-se das dúvidas contraídas para consigo no ano sétimo: “…todo o que emprestou…” – Dt 15:2.
142. Cobrar do estranho: “…do estrangeiro, exigirás; quanto à dívida de teu irmão, deixá-la-ás,…” – Dt 51:3.
143. Dar ao cohen a pata dianteira, a cara e o estômago do animal – Dt 18:3.
144. Dar ao cohen a primícia da tosquia: “… o princípio de tua tosquia, dar-lhe-ás…” – Dt 18:4.
145. Julgar os casos de “cherem” (coisas dedicadas sob juramento), sejam deles para Deus, ou para o cohen: “…tudo o que dedicar alguém a Deus…” – Lv 27:28.
146. Degolar o animal e a ave, para que estejam apropriados para a alimentação: “…degolarás de teu gado bovino e ovino…” – Dt 12:21.
147. Cobrir o sangue de animais campestres e da ave com terra, após a degola: “…cobrindo-o com terra…” – Lv 17:13.
148. Enviar do ninho o pássaro-mãe: “…enviarás a mãe…” – Dt 22:7.
149. Verificar sinais dos animais, discernindo entre o puro e o impuro: “…esses serão os animais que serão comidos…” – Lv 11:2.
150. Verificar sinais das aves, discernindo entre a pura e a impura: “Todo pássaro…” – Dt 14:11.
151. Verificar sinais dos gafanhotos, discernindo entre o puro e o impuro: Lv 11:21.
152. Verificar sinais dos peixes, discernindo entre o puro e o impuro: “Estes comereis, de tudo quanto há nas águas…” – Lv 11:9.
153. Determinar os meses, calculando anos e meses somente em tribunais: “Este mês será para vós o primeiro dentre os meses…” – Ex 12:2.
154. Descansar no dia de Shabát: “…no dia sétimo, descansareis…” – Ex 23:12.
155. Santificar o dia de Shabát: “Lembra-te do dia de Chabát para o santificar…” – Ex 20:8.
156. Exterminar o chamêtz (fermento dos cinco cereais) antes da festividade de Pêssach: “No primeiro dia, exterminareis…” – Ex 12:15.
157. Relatar sobre a saída do Egito na primeira noite de Pêssach: “Contarás a teu fiho naquele dia …” – Ex 13:8.
158. Comer matzá (pão ázimo) na primeira noite: “…ao anoitecer, comereis matzôt…” – Ex 12:18.
159. Descansar no primeiro dia da festividade de pêssach: “no primeiro dia,…” – Ex 12:16.
160. Descansar no sétimo dia da festividade de pêssach: “…e no dia sétimo,…” – Ex 12:16.
161. Contar desde o primeiro dia de colheita do ‘ômer 49 dias: “Contareis para vós no dia seguinte…” – Lv 23:15.
162. Descansar no quinquagésimo dia após o primeiro dia de pêssach: “…declarareis esse mesmo dia…” – Lv 23:21.
163. Descansar no primeiro dia do sétimo mês (rôsh ha-shaná): “…no primeiro do mês, será para vós…” – Lv 23:24.
164. Jejuar no dia décimo desse mês (iom kipur): “…no décimo dia do mês angustiareis …” – Lv 15:29.
165. Descansar no dia deste jejum – Lv 16:31.
166. Descansar no primeiro dia da festividade de sucôt (cabanas): “…no primeiro dia…” – Lv 23:35.
167. Descansar no oitavo dia desta festividade: “…o oitavo dia, será…” – Lv 23:36.
168. Habitar na “sucá”(cabana) por sete dias – Lv 23:42.
169. Levantar (nesta festividade) por suas mãos as quatro espécies (“netilat lulav” ), que são: folhas de tamareira, folhas de salgueiro, folhas de mirta e uma cidra (o fruto). – Lv 23:40.
170. Ouvir o toque do shofar em rosh ha-Shaná: “…dia de sonido de shofar será para vós…” – Nm 29:1.
171. Dar a metade de um siclo (“shêqel” – dinheiro da época da Torá) a cada ano – Ex 30:13.
172. Escutar tudo o que disser um profeta em qualquer geração, desde que não aumente nem diminua o que está na Torá: “…a ele ouvireis…” – Dt 18:15.
173. Entronar um rei sobre o povo de Israel: “…entronareis sobre vós um rei…” – Dt 17:15.
174. Ouvir tudo o que disser o Bet Din ha-Gadol (Sanedrin): “…de acordo com o juízo que eles te disserem, farás…” – Dt 17:11.
175. Seguir a maioria, caso haja discussão no Sanedrin em algum pormenor de alguma lei :”…após a maioria, para entornar.” – Ex 23:2.
176. Nomear juízes e policiais para toda comunidade israelita: “Juízes e policiais…” – Dt 17:18.
177. Equiparar os indivíduos a serem julgados em questões pendentes entre si quando se encontrem perante o tribunal: “…com justiça julgarás…” – Lv 19:15.
178. Testemunhar no tribunal quem tiver testemunho de algo: “…e ele é testemunha, ou viu ou soube…” – Lv 5:1.
179. Inquirir muitíssimo as testemunhas: “Averiguarás e inquirirás, e perguntarás bem…” – Dt 13:15.
180. Fazer com as falsas testemunhas o que buscaram causar a sua vítima no julgamento: “…fareis a ele o que intentou fazer…” – Dt 19:19.
181. Decapitar a novilha conforme seu preceito: “…decapitarão a égua junto ao ribeiro…” – Dt 21:4.
182. Preparar seis cidades de refúgio para que nelas se refugie o homicida inconsciente: “…prepara teu caminho…” – Dt 19:3.
183. Dar aos levitas cidades para que nelas habitem, sendo também elas refúgio: “…darão aos levitas cidades…” – Nm 35:2.
184. Construir um pretil :”…construirás um pretil para teu teto…” – Dt 22:8.
185. Destruir a idolatria e tudo e todo o que lhe for servidor: “…destruirás…” – Dt 12:2.
186. Matar os habitantes da cidade desviada (‘ir nidáĥat) e queimá-la: “…e queimarás a cidade por fogo, com tudo o que nela há…” – Dt: 13:17.
187. Destruir os sete povos (os cananeus) da Terra de Israel – Dt 20:17.
188. Destruir toda a descendência de ‘Amaleq: “…apagarás a memória de ‘Amaleq…” –
189. Lembrar o que nos fez ‘Amaleq, sempre: “Lembra do que te fez ‘Amaleq…” – Dt 13:17.
190. Fazer a guerra permissiva de acordo com o escrito na Torá: “Quando te aproximares de alguma cidade…” – Dt 20:10.
191. Ungir um cohen para a guerra: “E será, quando te aproximares da guerra, aproximar-se-á o cohen…” – Dt 20:2.
192. Preparar um local no acampamento para necessidades fisiológicas: “…um local terás fora do campamento…” – Dt 23:13.
193. Preparar um instrumento pequeno para cavar: “Uma cunha terás…” – Dt 23:14.
194. Devolver o roubo: “…devolverá o roubo…” – Lv 5:23.
195. Dar esmola: “Abrirás tua mão…” – Dt 15:8.
196. Dar presente ao escravo hebreu – bem como à escrava hebréia – Dt 15:14.
197. Emprestar ao pobre: “…se prata emprestares a meu povo…” – Ex 22:24.
198. Emprestar para o estrangeiro por juros – Dt 23:21 – pela Shemu’á sabemos ser um mandamento.
199. Devolver o objeto dado como garantia para seu respectivo dono: “…devolver-lhe-ás…” – Dt 24:13.
200. Pagar o salário do trabalhador a seu tempo: “…em seu dia, darás seu pagamento.” – Dt 27:15.
201. Que possa o assalariado comer durante o tempo em que está empregado: “…quando venhas ao parral de teu irmão…” – Dt 23:25-26.
202. Tirar a carga de cima de outro israelita, ou de sobre seu animal – Ex 23:5.
203. Erguer a carga de outro israelita, colocando-a sobre ele, auxiliando-o, bem como sobre seu animal – Dt 22: 4.
204. Devolver um objeto perdido: “devolvê-lo-ás a teu irmão.” – Dt 22:1.
205. Amar todos os filhos do pacto: “Amarás a teu irmão como a ti mesmo…” – Lv 19:17.
206. Exortar ao que erra: “…exortarás a teu irmão sem levar sobre ti culpa por ele…” – Lv 19:17.
207. Amar ao convertido ao pacto: “Amarás ao peregrino…” – Dt 10:19.
208. Fazer justas as balanças e pesos – Lv 19:36.
209. Honrar aos sábios da Torá: “…diante da velhice, levanta-te…” – Lv 19:32.
210. Honrar pai e mãe: “Honra a teu pai e a tua mãe…” – Ex 20:12.
211. Temer pai e mãe: “Cada um, tema a seu pai e a sua mãe…” – Lv 19:3.
212. Frutificar e multiplicar – Gn 9:7.
213. Ter relações somente através de “qidushin”: “Quando tomar um homem mulher…” – Dt 24:1.
214. Alegrar o noivo sua (nova) esposa por um ano – Dt 24:5.
215. Circuncidar o filho: “…no dia oitavo, cortará a carne de seu prepúcio.” – Lv 12:3.
216. Tomar a esposa do irmão que falecera sem filhos (“ibum”) – Dt 24:5.
217. Descalçar a mulher do irmão falecido o sapato do que deve tomá-la para si perante um tribunal, caso não aceite tomá-la, deixando-a livre para casar-se com quem quer que seja.: “…tirará seu sapato de seu pé…” – Dt 25:9.
218. Quem forçou uma moça a ter relações consigo, tomá-la por esposa: “…para ele será por mulher…” – Dt 22:29.
219. Ficar o que inventou falsidades sobre sua esposa com ela para sempre, sem direito a divórcio: “…não poderá enviá-la por todos seus dias.” – Dt 22:19.
220. Condenar o sedutor a pagar 50 sheqalim bem como julgá-lo de acordo com os demais pormenores desta lei. – Ex 22:15.
221. Fazer com a mulher conquistada durante a guerra conforme o que está escrito na Torá: “…verás no meio dos presos de guerra uma mulher bonita…” – Dt 21:11.
222. Divorciar por documento: “…escreverá para ela…” – Nm 24:1.
223. Fazer com a “sotá” (mulher sobre a qual recai suspeita de adultério) conforme o escrito na Torá: “…fará a ela o cohen…” – Nm 5:30.
224. Castigar os iníquos com açoites: “…derrubá-lo-á o juiz, e o golpeará…” – Dt 25:2.
225. Enviar para o exílio numa das cidades de refúgio o assassino não intencional, morando lá até o falecimento do Cohen Gadol: “…viverá nela até morrer o Cohen…” – Nm 35:25.
226. Matar o Sanedrin os condenados com “Sêif” – (tipo de espada oriental): “…vingará…” – Ex 21:20.
227. Matar o Sanedrin os condenados por enforcamento: “…morrerão o adúltero e a adúltera…” – Lv 20:10.
228. Matar o sanedrin por queimamento: “…em fogo queimarão tanto a ele como a elas…” – Lv 20:14.
229. Matar o Sanedrin por apedrejamento: “…apedrejá-lo-eis…” – Dt 22:14.
230. Pendurar o cadáver daquele que, pela Torah, incorre nesta pena: “…pendurá-lo-ás num madeiro…” – Dt 21:22.
231. Enterrar o condenado no mesmo dia: “…sepultá-lo-ás naquele mesmo dia…” – Dt 21:23.
232. Julgar o escravo hebreu segundo os pormenores prescritos a seu respeito: “Quando adquirires um escravo hebreu…” – Ex 21:2.
233. Comprometer para casamento a escrava hebréia: “…que para si destinou-a…e, se para seu filho…” – Ex 21:8,9.
234. Redimir a escrava hebréia: “…redimi-la-ás…” – Ex 21:8.
235. Escravizar o escravo cananeu para sempre: “…para sempre os dominareis para escravidão…” – Lv 25:46.
236. Pagar o que golpeou outro israelita com dinheiro, de acordo com o que haja feito: “…quando contenderem dois homens, e golpear um deles…” – Ex 21:18.
237. Julgar prejuízos de animais, ou do que se assemelhe: “…quando o boi de alguém ferir o boi de outro…” – Ex 21:35.
238. Julgar prejuízos de um buraco aberto, ou do que se assemelhe a isto: “Quando alguém cavar um buraco…” – Ex 21:33.
239. Condenar o ladrão a pagar ou à morte, em casos de seqüestro: “Quando roubar…” – Ex 21:37; 22:1 – “Aquele que sequestrou alguém e o vendeu…” – Ex 21:16.
240. Julgar prejuízos de queima (e seus derivados): “Quando alguém incendiar um campo, ou um parral…” – Ex 22:4.
241. Julgar prejuízos do fogo (e derivados): “Quando sair um fogo, e encontrar espinhos…” – Ex 22:5.
242. Julgar o caso de “shomer chinam – i.e., alguém sob cuja guardia encontrava-se algo, sem que se fizesse responsável por aquilo deliberadamente: “Quando der alguém a outro dinheiro ou utensílios para guardar…” – Ex 22:6.
243. Julgar os casos de “shomer sakhar” (quem guarda algo por pagamento ou se fez responsável por aquilo, comprometendo-se) e “sokher” (quem alugou algo): “Quando der alguém a outro um burro ou um boi…” – Ex 22:9.
244. Julgar o caso do “shoel” – i.e., quem tomou algo de alguém emprestado para uso: “Quando alguém pedir de outro…” – Ex 22:13.
245. Julgar casos de comércio: “Quando algo venderdes a alguém…” – Lv 22:14.
246. Julgar casos de “to’en ve nit’an”: “…Sobre todo caso culposo…” – Ex 22:8.
247. Livrar o indivíduo perseguido de seu perseguidor, mesmo à custa da vida do perseguidor – Dt 25:12.
248. Julgar os casos de herança da Terra: “Quando morrer um homem, e não tiver filho…” – Nm 27:11.
Os mandamentos negativos ou mitzvot taaseh:
1. Crer ou atribuir algo à deidades e não à Ele
2. Fazer imagens com propósito de adoração
3. Fazer ídolos para outros adorarem
4. Fazer figuras humanas
5. Curvar-se à um ídolo
6. Adorar ídolos
7. Oferecer nossos descendentes à Moloque
8. Praticar a feitiçaria do OB
9. Praticar a feitiçaria do YIDDEONI
10. Estudar práticas idólatras
11. Erigir uma coluna a qual o povo se reunirá para honrar
12. Fazer figuras de pedra para prostrar-nos à elas
13. Plantar árvores dentro do Santuário
14. Jurar por um ídolo
15. Convocar o povo para a idolatria
16. Procurar persuadir um israelita à adorar ídolos
17. Amar uma pessoa que procura induzir ao erro da idolatria
18.Relaxar a aversão ao enganador
19. Salvar a vida do enganador
20. Defender contra o enganador
21. Reprimir evidências que são desfavoráveis ao enganador
22. Beneficiar-se dos ornamentos que adornam um ídolo
23. Reconstruir uma cidade apóstata
24. Tirar benefícios de uma propriedade de uma cidade apóstata
25. Aumentar nossa saúde com algo ligado à idolatria
26. Profetizar em nome de um ídolo
27. Profetizar falsamente
28. Ouvir profecia de quem profetiza em nome de um ídolo
29. Ter piedade de um falso profeta
30. Adotar hábitos e costumes dos incrédulos
31. Praticar adivinhação
32. Guiar nossa conduta pelas estrelas
33. Praticar a arte da adivinhação
34. Praticar a bruxaria
35. Praticar a arte dos encantamentos
36. Consultar o necromante que usa o OB
37. Consultar uma bruxa que usa a YIDOA
38. Buscar informações dos mortos
39. Mulher usando roupas e adornos de homens
40. Homem usar roupas e adornos femininos
41. Fazer qualquer marca sobre seu corpo
42. Usar vestes de lã e linho
43. Cortar as têmporas de nossas cabeças
44. Cortar a barba
45. Fazer ferimentos na própria carne
46. Fixar-se na terra do Egito
47. Aceitar opiniões contrárias daqueles que ensinam a Torah
48. Fazer aliança com as sete nações de Canaã
49. Falhar em observar a lei concernente às sete nações
50. Mostrar misericórdia aos idólatras
51. Suportar os idólatras habitando em nossa terra
52. Casar-se com os heréticos
53. Casar-se com mulheres moabitas e amonitas
54. Excluir os descendentes de Esaú
55. Excluir os descendentes dos egípcios
56. Oferecer paz à Amon e Moabe
57. Destruir árvores frutíferas durante a colheita
58. Temer os hereges em tempo de guerra
59. Esquecer o que Amaleque fez contra nós
60. Blasfemar o Grande Nome
61. Violar O SHEBUAT BITTUI
62. Jurar pelo SHEBUAT SHAV
63. Profanar o nome de Deus
64. Por à prova suas promessas e admoestações
65. Destruir lugares de adoração
66. Deixar o corpo de um criminoso pendurado após a execução
67.Interromper o zelo pelo santuário
68. O Sumo Sacerdote entrar no santuário a qualquer hora, mas não no tempo certo
69. Um sacerdote com defeito entrar em qualquer parte do Santuário
70. Um sacerdote com defeito ministrar no santuário
71. Um sacerdote com defeito temporário ministrar no santuário
72. Os levitas e sacerdotes executando os serviços distribuídos uns dos outros
73. Entrar no santuário ou decidir sobre qualquer lei da Torah enquanto contaminado
74. Um ZAR ministrando no Santuário
75. Um sacerdote impuro ministrando no Santuário
76. Um sacerdote que é TEVUL YOM ministrando no santuário
77. Um imundo entrar em qualquer parte do santuário
78. Um imundo entrar no campo dos levitas
79. Construir um altar de pedras lavradas
80. Subir ao altar com os pés
81. Extinguir o fogo do altar
82. Oferecer qualquer sacrifício sobre o altar de Ouro
83. Fazer óleo como o óleo da unção
84. Ungir outro a não ser o Sumo Sacerdote com o óleo da unção preparado por Moisés
85. Fazer incenso como aquele usado no Santuário
86. Remover as varas dos anéis da Arca
87. Remover o peitoral do Éfode
88. Rasgar as beiradas da túnica do Sumo sacerdote
89. Oferecer qualquer sacrifício fora do Santuário
90. Matar qualquer das santas ofertas fora do santuário
91. Dedicar animais imundos para serem oferecidos sobre o altar
92. Matar animais defeituosos para o sacrifício
93. Espalhar o sangue de animais com defeito sobre o altar
94. Queimar as porções sacrificiais de um animal com defeito sobre o altar
95. Sacrificar um animal com defeito temporário
96. Oferecer animal defeituoso de um gentio
97. Tornar uma oferta imunda
98. Oferecer fermento ou mel sobre o altar
99. Oferecer um sacrifício sem sal
100. Oferecer sobre o altar o salário de uma prostituta ou o preço de um cão
101. Sacrificar a mãe e seu filho no mesmo dia
102. Colocar azeite na oferta de um pecador
103. Trazer incenso com a oferta de um pecador
104. Misturar óleo de oliva com a oferta de uma pessoa suspeita de adultério
105. Colocar incenso na oferta de uma pessoa suspeita de adultério
106. Trocar um animal imundo que foi consagrado como uma oferta
107. Trocar a oferta santa por outra
108. Redimir o primogênito de um animal limpo
109. Vender o dízimo do gado
110. Vender uma propriedade consagrada
111. Redimir uma oferta consagrada sem uma declaração de propósito
112. Cortar a cabeça de um pássaro de uma oferta pelo pecado durante MELIKAH
113. Fazer qualquer trabalho com um animal dedicado
114. Tosar um animal dedicado
115. Sacrificar a oferta e Páscoa tendo ainda pão fermentado em mãos
116. Deixar as porções sacrificiais da Páscoa oferecidas na noite anterior
117. Deixar algumas das comidas consagradas da Páscoa sobrarem até ao amanhecer
118. Deixar algumas das comidas consagradas da Festa em quatorze de Nisam sobrar até o terceiro dia.
119. Deixar algumas das comidas consagradas da segunda Páscoa sobrarem até ao amanhecer
120. Deixar algumas das comidas das ofertas de Ações de Graças sobrarem até ao amanhecer
121. Quebrar qualquer dos ossos da oferta de Páscoa
122. Quebrar qualquer dos ossos da segunda oferta de Páscoa
123. Tirar a oferta de Páscoa de onde ela está para comê-la
124. Confeitar a sobra da oferta de manjares com fermento
125. Comer a oferta de Páscoa cozida ou cru
126. Permitir um GER TOSHAB comer a oferta de Páscoa
127. Um incircunciso comer a oferta de Páscoa
128. Permitir a um israelita apóstata comer a oferta de Páscoa
129. Uma pessoa impura comer comida consagrada
130. Comer comida das ofertas consagradas que se tornaram impuras
131. Comer NOTHAR
132. Comer PIGGUL
133. Um ZAR comer TERUMAH
134. Um inquilino ou servo do sacerdote comer TERUMAH
135. Um sacerdote incircunciso comer TERUMAH
136. Um sacerdote impuro comer TERUMAH
137. Um HCLALAH comer comida santa
138. Comer a oferta de manjares de um sacerdote
139. Comer comida de oferta pelo pecado cujo sangue tenha sido trazido dentro do santuário
140. Comer ofertas consagradas inválidas
141. Comer o segundo dízimo não remido do grão fora de Jerusalém
142. Consumir o segundo dízimo não remido do vinho fora de Jerusalém
143. Consumir o segundo dízimo não remido do óleo fora de Jerusalém
144. Comer uma primícia imaculada fora de Jerusalém
145. Comer a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa fora do pátio do santuário
146. Comer comida da oferta queimada
147. Comer as santas ofertas menos importantes antes de espargir seu sangue sobre o altar
148. Um sacerdote comer primícias fora de Jerusalém
149. Um ZAR comer as ofertas mais santas
150. Comer algo não remido e impuro do segundo dízimo, ainda que em Jerusalém
151. Comer o segundo dízimo durante o luto
152. Gastar dinheiro do resgate do segundo dízimo, exceto com comida e bebida
153. Comer TEVEL
154. Alterar as ordens prescritas para a dízima da colheita
155. Atrasar no pagamento de votos
156. Vir à Festa sem um sacrifício
157. Infringir qualquer obrigação oral, mesmo comprometendo-se sem um voto
158. Um sacerdote casar-se com uma ZONAH
159. Um sacerdote casar-se com uma CHALALAH
160. Um sacerdote casar-se com uma mulher divorciada
161. Um sacerdote casar-se com uma mulher viúva
162. Um sacerdote Ter relações com uma viúva
163. Sacerdotes com os cabelos despenteados entrarem no Santuário
164. Sacerdotes usando roupas alugadas entrarem no Santuário
165. Sacerdotes ministrantes deixarem o Santuário
166. Um sacerdote comum manchar-se por qualquer pessoa morta, exceto aquelas prescritas nas Escrituras
167. Um sacerdote estar sob o mesmo teto com um corpo morto
168. O sumo sacerdote manchar-se por qualquer pessoa morta
169. Levitar adquirirem um pedaço de chão na terra de Israel
170. Levitas dividirem os despojos da conquista na terra de Israel
171. Arrancar os cabelos de um morto
172. Comer um animal impuro
173. Comer qualquer peixe impuro
174. Comer qualquer ave impura
175. Comer qualquer inseto saltitante alado
176. Comer qualquer coisa que enxameia a terra
177. Comer qualquer coisa rastejante que reproduz-se em material apodrecido
178. Comer criaturas vivas que reproduzem-se em sementes ou frutas
179. Comer qualquer coisa de enxame
180. Comer NEVELAH
181. Comer TEREFAH
182. Comer um pedaço de uma criatura viva
183. Comer um GID HÁ-NASHEH
184. Comer sangue
185. Comer a gordura de um animal limpo
186. Cozer carne no leite
187. Comer carne cozida no leite
188. Comer carne de um boi apedrejado
189. Comer pão feito do grão da nova safra
190. Comer grão tostado do grão da nova safra
191. Comer espigas frescas do grão
192. Comer ORLAH
193. Comer KILAI HÁ-KEREM
194. Beber YAIN NESECH
195. Comer e beber em excesso
196. Comer no Yom Kippur
197. Comer fermento durante a Páscoa
198. Comer qualquer coisa contendo fermento durante a Páscoa
199. Comer fermento depois do meio dia do dia quatorze de Nisan
200. Fermento ser encontrado em nossas casas durante a Páscoa
201. Possuir fermento durante a Páscoa
202. Um nazireu beber vinho
203. Um nazireu comer uvas frescas
204. Um nazireu comer uvas secas
205. Um nazireu comer as sementes de uvas
206. Um nazireu comer as folhas secas de uvas
207. Um nazireu contaminar-se por um morto
208. Um nazireu contaminar-se por entrar numa casa contendo um defunto
209. Um nazireu barbear-se
210. Colher toda a safra
211. Colher espigas de milho que caiam durante a colheita
212. Recolher todo o produto da vinha no tempo da vindima
213. Recolher as uvas caídas durante a vindima
214. Retornar por um feixe esquecido
215. Semear KILAYIM
216. Semear grãos ou vegetais na vinha
217. Acasalar animais de diferentes espécies
218. Trabalhar com dois tipos de animais diferentes
219. Impedir o animal de comer o produto enquanto ele está trabalhando
220. Cultivar o solo no sétimo ano
221. Podar árvores no sétimo ano
222. Colher o que nasceu voluntariamente no sétimo ano como num ano comum
223. Juntar o que nasceu como num ano comum
224. Cultivar o solo no Ano do Jubileu
225. Colher os renovos no Ano do Jubileu como num ano comum
226. Juntar o fruto do Ano do Jubileu como num ano comum
227. Vender nossas propriedades em Israel perpetuamente
228. Vender as terras abertas dos levitas
229. Desamparar os levitas
230. Exigir pagamento de débitos depois do Ano Sabático
231. Reter o empréstimo a ser cancelado no Ano Sabático
232. Falhar em ajudar nossos próprios irmãos
233. Mandar embora um escravo judeu de mãos vazias
234. Exigir pagamento de um devedor que sabe-se não poder pagar
235. Emprestar por interesse
236. Tomar emprestado por interesse
237. Participar de um empréstimo por interesse
238. Oprimir um empregado atrasando o pagamento de seus salários
239. Tomar garantia de um devedor à força
240. Manter em garantia algo necessário à seu próprio dono
241. Tomar garantia de uma viúva
242. Tomar em garantia utensílios de cozinha
243. Raptar um israelita
244. Roubar dinheiro
245. Cometer furto
246. Alterar fraudulosamente os limites da terra
247. Usurpar nossos débitos
248. Repudiar nossos débitos
249. Jurar falsamente para repudiar um débito
250. Enganar um outro nos negócios
251. Enganar um outro na conversa
252. Enganar um prosélito na conversa
253. Enganar um prosélito nos negócios
254. Entregar um escravo fugitivo
255. Enganar um escravo fugitivo
256. Negociar asperamente com órfãos e viúvas
257. Empregar um escravo hebreu em trabalhos degradantes
258. Vender um escravo hebreu em audiência pública
259. Empregar um escravo hebreu em trabalho desnecessário
260. Permitir maus tratos a um escravo hebreu
261. Vender uma escrava hebréia
262. Afligir o esposo de uma escrava hebréia
263. Vender uma mulher cativa
264. Escravizar uma mulher cativa
265. Planejar adquirir a propriedade de outro
266. Cobiçar os pertences de outros
267. Um trabalhador alugado comer grão em crescimento
268. Um trabalhador alugado colocar em seus próprios vasos a colheita
269. Ignorar propriedade perdida
270. Deixar uma pessoa capturada
271. Enganar em pesos e medidas
272. Ter falsos pesos e medidas
273. Um juiz cometer injustiças
274. Um juiz aceitar presentes do litigantes
275. Um juiz favorecer um litigante
276. Um juiz ser dissuadido por temor de fazer um justo julgamento
277. Um juiz decidir em favor de um homem pobre por pena
278. Um juiz perverter um julgamento contra uma pessoa de má reputação
279. Um juiz compadecer-se de alguém que assassinou um homem
280. Um juiz perverter a justiça devida a prosélitos ou órfàos
281. Um juiz ouvir um dos litigantes na ausência do outro.
282. Um júri convicto num caso capital por maioria de um.
283. Um juiz confiar na opção do próprio julgamento.
284. Apontar um juiz ignorante.
285. Levar falsas testemunhas .
286. Um juiz recebendo o testemunho de um homem perverso
287.Um juiz recebendo o testemunho de uma única testemunha
288. Convicção pelo testemunho de uma única testemunha
289. Matar um ser humano
290. Pena capital baseada em evidência circunstancial
291. Uma testemunha agindo como advogado
292. Matar um ladrão sem provas
293. Poupar a vida de um perseguido
294. Punir uma pessoa por um pecado cometido na prisão
295. Aceitar resgate de uma pessoa que tenha cometido assalto intencional
296. Aceitar resgate de uma pessoa que tenha cometido crime involuntário
297. Negligenciar salvar um israelita em perigo de vida
298. Permitir obstáculos em seu domínio público ou provado
299. Dar notícia enganosa
300. Inflingir excessiva punição física
301. Levar mentiras
302. Odiar um ao outro
303. Trazer vergonha sobre outro
304. Trazer vingança sobre outro
305. Ter rancor
306. Pegar todo o ninho dos pássaros
307. Cortar a
308. Amputar ou cauterizar sinais de um leproso
309. Arar um vale no qual o ritual de EGLAH ARUFAH tenha sido executado
310. Permitir a um bruxo o amor
311. Tirar um recém-casado de sua casa
312. Diferir de autoridades tradicionais
313. Acrescentar à Lei escrita ou oral
314. Detratar a Lei escrita ou oral
315. Amaldiçoar um juiz
316. Amaldiçoar um governante
317. Amaldiçoar um israelita
318. Amaldiçoar os pais
319. Agredir os pais
320. Trabalhar no Shabat
321. Viajar no Shabat
322. Punir no Shabat
323. Trabalhar no primeiro dia de Pesach
324. Trabalhar no sétimo dia de Pesach
325. Trabalhar em ATZERETH
326. Trabalhar em Rosh Hashanah
327. Trabalhar no primeiro dia de Sukkot
328. Trabalhar em Shemini Atzereth
329. Trabalhar em Yom Kippur
330. Ter relações com a mãe
331. Ter relações com a esposa do pai
332. Ter relações com a irmã
333. Ter relações com a filha da esposa do pai se ela é sua irmã
334. Ter relações com a filha de um filho
335. Ter relações com a filha de sua filha
336. Ter relações com a filha
337. Ter relações com uma mulher e sua filha
338. Ter relações com uma mulher e a filha de seu filho
339. Ter relações com uma mulher e a filha de sua filha
340. Ter relações com a irmã de seu pai
341. Ter relações com a irmã de sua mãe
342. Ter relações com a esposa de um tio
343. Ter relações com a esposa de um filho
344. Ter relações com a esposa de um irmão
345. Ter relações com a irmã de sua esposa durante os últimos dias de vida
346. Ter relações com uma mulher menstruada
347. Ter relações com a mulher de outro homem
348. Homem Ter relações com um animal
349. Mulher Ter relações com um animal
350. Um homem relacionar-se carnalmente com outro macho
351. Um homem relacionar-se carnalmente com seu pai
352. Um homem relacionar-se carnalmente com o irmão de seu pai
353. Intimidade com uma parenta
354. Um MANZER Ter uma relação com um judeu
355. Ter relações sem casar-se
356. Casar-se novamente com uma mulher divorciada depois de ela Ter se casado de novo
357. Ter relações com uma mulher sujeita ao casamento levirato
358. Divorciar-se de uma mulher que tenha estuprado e tenha sido compelido a casar-se
359. Divorciar-se de uma mulher após tê-la acusado falsamente a infamado
360. Um homem incapaz de procriar casar-se com um judia
361. Castração
362. Eleger um rei não israelita
363. Um rei possuir muitos cavalos
364. Um rei possuir muitas mulheres
365. Um rei Ter grande escolta pessoal


Você sabia?
Antinomismo
"Literalmente significa contra a lei. Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se pregar nem de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Calibrando esta assertiva, alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Como podemos desprezar os Dez Mandamentos? Todo crente piedoso os observa, pois o Cristo não veio revogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los. Além do mais, as legislações modernas estão alicerçadas justamente no Decálogo."


SÍNTESE DO TÓPICO I
O antinomismo e o legalismo são inimigos da graça.




SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"[...] É preciso compreender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético e moral No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do pecado, Significa que a exigência da Lei foi cumprida» Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação, Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação?
Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justos. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança.
Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional.
Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual.
Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral Legalmente, ele se torna justo pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra do Espírito Santo [CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.73,74].



II- A VITÓRIA DA GRAÇA

1. A graça destrói o domínio do pecado. Para Paulo, o pecado era como um tirano impiedoso que não poupava seus súditos. Ele reinou desde que entrou no mundo e seu domínio parecia não ser ameaçado. O pecado dominou os que não estavam debaixo da Lei e dominou também os que estavam sob sua égide. Não havia escapatória. Por causa do "velho homem", uma expressão que para Paulo é sinônimo de natureza caída e pecaminosa, que esse iníquo tirano conseguia reinar. Como se libertar, então, desse tirano? Paulo mostra que a solução de Deus foi aquilo que lhe servia de base de sustentação, o corpo do pecado: "Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6.6). O "corpo do pecado" significa mais do que simplesmente o corpo físico, mas o corpo como algo que instrumentaliza o pecado e que precisava ser destruído. A palavra grega katargeo, traduzida em Romanos 6.6 como destruído, possui o sentido de destronado ou tornado inoperante. Foi, portanto, através da cruz de Cristo que esse tirano foi destronado e teve seu domínio desfeito. A graça de Deus triunfou sobre o pecado. Glória a Deus pelo seu dom inefável (l Co 9.15: Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.).
[Comentário:Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (v. 6). Se o “velho homem” abrange a vida antes da conversão, inclui também muito mais, e deveria ser interpretado à luz de 5.12-21, dando a entender tudo quanto éramos em nossa união com Adão. Devemos pensar que tudo isso foi encravado na cruz para morrer. Não há como um cristão dizer que permanecerá no pecado com a ideia de que aumentará a graça de Deus, visto que:
    O velho homem (nosso) foi crucificado com Cristo;
    O corpo do pecado (carne) é desfeito, e;
    Não serve mais ao pecado.
Como seria possível a alguém que crê em Cristo permanecer no pecado, visto que os que crêem são crucificados com Cristo e tiveram o corpo do pecado desfeito? Se o corpo do pecado foi desfeito, como viver ou andar no pecado? O crente é crucificado e sepultado com Cristo para que não mais sirva ao pecado, e segundo este saber, as possíveis argumentações do verso 1 são inconsistentes.]

2. A graça destrói o reinado da morte. O apóstolo mostra que o reinado do pecado e seu domínio caracterizaram-se pela morte. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6.23). Não há lugar nesse mundo onde não se sinta as consequências do pecado.
[Comentário: A união com Cristo em sua morte não destrói o nosso corpo como tal, mas põe fim ao papel do corpo como o instrumento inescapável do pecado, destruindo o reino do pecado no corpo. Os corpos dos crentes são agora dedicados a Cristo e produzem fruto santo em seu serviço (6.13,22; 7.4; 12.1). Não somos mais “escravos do pecado” visto que a vida no corpo, dominada pelo desejo ardente de pecar, cedeu lugar à vida no corpo, dominada pela paixão pela justiça e pela santidade (v.18). O tríplice contraste do salário do pecado e da morte com o dom, Deus e a vida eterna leva o argumento de Paulo a um enfoque memorável. No entender de Paulo, os cristãos não podem mais viver no pecado porque morreram para o pecado. Foram identificados por Deus na morte de Cristo. Morreram “com” Cristo e ressuscitaram “para” Deus.]

3. A graça e os efeitos do pecado. Os efeitos do pecado podem ser vistos por toda parte. Podemos vê-los nas catástrofes naturais, nas guerras, homicídios, estupros e abortos. O pecado traz a marca da morte. Tanto a morte física, como a morte espiritual, o afastamento de Deus, são consequências do pecado. Nada podia destruir esse domínio tenebroso do pecado e fazer parar seus efeitos. Todavia, Paulo mostra que a Graça de Deus invadiu o domínio do pecado e destruiu seu principal trunfo — o poder sobre a morte. A graça de Deus, presente na ressurreição do Senhor Jesus, destruiu o poder sobre a morte física e essa mesma graça, quando nos reconcilia com Deus, destrói o poder da morte espiritual.
[Comentário: Após saber ou conhecer que Cristo ressurgiu dentre os mortos e que a morte não tem domínio sobre Ele, resta que o pecado não tem domínio sobre os cristãos, uma vez que ressurgiram com Cristo (v. 9) "Portanto, se fostes ressuscitados com Cristo..." (Cl 3.1). O fato de os cristãos terem sido batizados com Cristo na sua morte, e ressurgido dentre mos mortos para a glória do Pai (v. 4), tirou-os da condição de sujeição a lei, para estabelecê-los debaixo da graça de Deus. A premissa é: o pecado não tem domínio sobre o cristão. Mas, tal premissa é introduzida por um operador e conectivo argumentativo: porque - conjunção coordenativa explicativa. Ou seja, a premissa (o pecado não terá domínio sobre vós) do verso 14 é introduzida como uma explicação sobre porque o cristão deve considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus.]

SÍNTESE DO TÓPICO II
A graça destrói o domínio do pecado na vida daqueles que pela fé aceitam a Jesus Cristo.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
No segundo tópico estudamos a respeito de dois inimigos da graça; o antinomismo e o legalismo. Se desejar, leia para os alunos a seção "Conheça Mais" que apresenta uma definição para o termo. Quando ao legalismo, se desejar leia o subsídio abaixo a fim de que os alunos compreendam o termo.
[Do lat legale + ísmo] Tendência a se reduzir a fé cristã aos aspectos puramente materiais e formais das observâncias, práticas e obrigações eclesiásticas.
No Novo Testamento, o legalismo foi introduzido na Igreja Cristã pelos crentes oriundos do judaísmo que, interpretando erroneamente o Evangelho de Cristo, forçavam os gentios a guardarem a Lei de Moisés.
Contra o legalismo, insurgiu-se Paulo. Em suas epístolas aos gálatas e aos romanos, o apóstolo deixou bem claro que o homem é salvo unicamente peia fé em Cristo Jesus, e não pelas obras da Lei (ANDRADE, Claudionor Corrêa de Andrade. Dicionário Teológico* 17.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.251).






III- OS FRUTOS DA GRAÇA

1. A graça liberta. A graça é libertadora (Rm 6.14: Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.) e produz frutos para a nossa santificação: "Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6.22). Somente a graça seria capaz de desfazer o domínio do pecado. A Bíblia afirma que quem comete pecado é escravo do pecado (Jo 8.34:34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.). E mais, o escravo não possuía domínio sobre o seu arbítrio. Essa situação mudou quando a graça, revelada na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história e desfez o domínio do pecado. Paulo afirmou que o "pecado não terá domínio sobre nós". Somos livres em Cristo. Essa liberdade é uma realidade na vida do crente: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão" (Gl 5.1).
[Comentário:o pecado não terá domínio sobre vos” (v. 14), temos aqui uma declaração indicativa, uma promessa, e não um imperativo ou uma exortação. Paulo usa a analogia humana de escravidão ao apelar para a santidade, lembrando o contraste entre a antiga vida pecaminosa e a nova vida regenerada. A frase 'De nenhum modo' pede uma explicação da parte do apóstolo sobre a impossibilidade de o homem pecar quando alcançado pela graça. Tal explicação advém de elementos pertinente à figura do escavo, que é introduzida através da argumentação seguinte "Não sabeis vós...?". Não sabeis vós que é impossível servir a dois senhores? Não sabeis vós que a árvore só produz fruto segundo a sua espécie? Ou não sabeis que um fonte não pode jorrar água doce e salgada? (Tg 3.12). Todas estas figuras complementam-se e apontam para os elementos apresentados por Cristo acerca das duas portas e dos dois caminhos. Como o homem apresenta-se como servo para obedecer ao seu senhor (...a quem vos apresentardes por servos...)? Ou seja, como o homem passa a condição de servo daquele a quem ele obedece (pecado ou obediência)? A bíblia é clara sobre este aspecto. Todos os homens quando vem ao mundo através do nascimento natural, segundo Adão, apresentam-se ao pecado para o servir e obedecer. Ou seja, o nascimento natural é a porta larga que dá acesso a um caminho espaçoso que conduz a perdição "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela" (Mt 7.13). O nascimento segundo a semente corruptível de Adão (natural) é a maneira como o homem se apresenta como servo ao pecado. É o nascimento segundo a vontade da carne, segundo a vontade do varão e do sangue que coloca o homem em sujeição e em obediência ao pecado (Jo 1.13). Como o homem se apresenta a Deus como servo? Através da obediência a palavra da verdade (evangelho) "...obedecestes de coração a forma de doutrina a que fostes entregues" (v. 17).]

2. Exigências da graça. A graça liberta, mas ao mesmo tempo tem suas exigências. Isso fica claro pelo uso dos termos considerar (6.11: 11 Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.), que no original (logizomai) significa reconhecer, tomar consciência: "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6.11: 11 Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.). Em Romanos 6.13 a palavra "apresentar" (gr. paristemi), significa colocar-se à disposição de alguém: "Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm 6.13). 13 Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
[Comentário: Paulo procura conscientizar os seus leitores a considerarem (Retórica perfeita) que estavam mortos para o pecado e vivos para Deus. "Assim também..." remete as considerações apresentadas anteriormente. Ou seja, da mesma maneira que 'conheciam' que Cristo morreu uma única vez por causa do pecado e foi sepultado, os cristãos deveriam considerar estarem mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus. Esta relação entre a morte de Cristo e a morte dos cristãos, e a vida de Cristo e a nova vida dos cristãos Paulo Já havia estabelecido no verso 8, porém, discorre de forma a não deixar dúvidas quando a morte dos cristãos para o pecado, e ressurreição deles para vida, por meio de Cristo Jesus. Considerar é ter em conta, ou seja, é andar conforme a nova vida alcançada "...assim andemos nós também em novidade de vida" (v. 4). Paulo não recomenda um faz de conta ao pedir que os cristãos considerassem estarem mortos para o pecado e vivos para Deus. Eles deviam contar com a nova vida e descansar por estarem de posse dela (regeneração), porém, andarem de modo digno da nova condição alcançada graciosamente (comportamento).]

3. A graça santifica. Paulo revela que um dos efeitos imediatos da graça é a justificação e o outro é a santificação: "Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6.22). A palavra "santificação", que traduz o grego hagiasmos mantém o sentido de "separação". A graça nos libertou e nos separou para Deus. A santificação aparece aqui nesse texto como um fruto da graça. No ensino de Paulo a santificação ocorre em dois estágios. Primeiramente somos santificados em Cristo quando o confessamos como Salvador de nossas vidas. Na teologia bíblica isso é conhecido como santificação posicional. Por outro lado, não podemos nos acomodar, mas procurar a cada dia nos santificar, isto é, nos separar para Deus. Essa é a graça progressiva, aquilo que existe como um processo na vida do crente.
[Comentário: Santificação é o processo no qual os crentes crescem e chegam à maturidade em Cristo (Ser Semelhantes a Cristo) e deve ser entendida como: 1. Separação do mal (2Co 6.14-18; 1Pe 3.11); 2. Separação para Deus (2Co 5.15); É necessário saber que diferente da Salvação, a Santificação é um “processo” que tem início no novo nascimento e só termina com a volta gloriosa de Cristo. A Bíblia chama Noé, Jó, Ló, Davi e outras pessoas de "justo", "'integro", "temente a Deus", "perfeito", ou "sem culpa", mas isto não significa que chegaram a ser "absolutamente sem pecado e incapazes de pecar", pois Noé se embriagou vergonhosamente (Gn 9.20-27); Jó confessou pecado (Jó 42.6); Ló andou pela vista, quis viver em terra idólatra, embriagou-se e caiu em incesto com as filhas; Davi adulterou, depois providenciou a morte do marido; etc. Então, note que santificação não é erradicação da natureza pecaminosa; perfeição impecável; impecabilidade. Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-Lo com alegria. Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.]

SÍNTESE DO TÓPICO III
Dois são os frutos do graça, a liberdade em Jesus Cristo e a santificação.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Consagração do corpo mortal
'Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões (Rm 6.1) Entendemos que o pecado opera por meio do corpo. Da mesma forma que o corpo pode ser consagrado a Deus (Rm 12,1), pode também ser dedicado ao pecado. É claro que o corpo, por si mesmo não pode fazer nada, pois é controlado pela mente, Entretanto, quando o pecado domina a mente do homem, ele controla as ações do corpo.
A mente pertence ao domínio da alma humana, e quando a primeira alma inteligente (Adão - Rm 5.12) pecou, todo o seu corpo foi dominado pelo pecado. Quando Paulo exorta os que já haviam experimentado a regeneração dizendo: 'Não reine o pecado em vosso corpo mortal', ele estava mostrando aos crentes, romanos que, uma vez que foram justificados, resta-lhes agora viver como tais, na santificação do Espírito" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus, 5.ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.77).

CONCLUSÃO
Vimos nesta lição quem são os inimigos da graça, conhecemos a vitória da graça e os seus frutos. Tudo que temos e tudo que somos só foram possíveis pela graça de Deus. Essa graça é que trouxe salvação. "Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens". Que venhamos viver segundo a recomendação de Tito renunciando à impiedade e vivendo neste presente século de forma sóbria, justa e piamente (Tt 2.11,12).
[Comentário: Graça significa “favor divino não merecido.” O termo grego no original é charis, que deriva do verbo charizomai. Esta palavra significa “mostrar favor para” e assume a bondade do doador e a indignidade do receptor. Quando charis é usada para indicar a atividade de Deus, significa “favor não merecido.” “Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef 1.6). Por conseguinte, qualquer ensino que ofereça fórmulas ou técnicas para obter a aceitação de Deus, que não seja pela graça somente, é falso. O perdão de pecados, a redenção por meio do sangue de Cristo, a sabedoria e o entendimento e todas as bênçãos espirituais são concedidos somente pela graça (Veja Ef 1.1-5). Pregar o evangelho significa pregar a graça - “...e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.” (At 20.24). O ministério do evangelho não tem outra mensagem senão a graça de Deus em Cristo. Se isto não é o que se prega, então não estamos pregando o evangelho.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos, responda:
Segundo a lição, cite dois inimigos da graça.
Antinomismo e legalismo.
Em que os antinomistas acreditavam?
Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum.
Para o legalista qual era o único instrumento adequado para agradar a Deus?
Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradara Deus.
Segundo a lição, o que a graça de Deus destrói?
A graça destrói o domínio do pecado.
Qual fruto a graça produz no crente?
Os frutos da liberdade e da santificação.










SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A maravilhosa Graça

O obstáculo à mensagem da Graça de Deus
Um dos maiores obstáculos sobre o ensino do apóstolo Paulo quanto à maravilhosa graça de Deus é a confusão feita com o Antinomismo. O prezado professor já deve ter se interado das implicações imorais que o Antinomismo traz às vidas das pessoas. A ideia do Antinomismo é promover a extinção de quaisquer espécies de preceitos morais em forma de lei a ser seguida. De modo que se qualquer cristão exigir o mínimo de um comportamento moral do outro, logo ele será denominado moralista, no sentido mais pejorativo do termo.
É claro que o apóstolo Paulo não estava ensinando no capítulo 6 a extinção de quaisquer aspectos de ordem moral. Quem criou essa confusão foram os intérpretes de Paulo, mais vinculados às doutrinas do Gnosticismo, ao ponto de defenderem a estapafúrdia ideia de que quanto mais “o crente pecar mais a graça o alcançará”, uma interpretação transloucada de Romanos 5.20b: “Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça”.
A analogia entre Adão e Cristo
Ora, qualquer estudante sério das Escrituras sabe que o versículo acima é a culminação da analogia de que o apóstolo faz entre Cristo e Adão (de acordo com o que estudamos na lição 4). Bem como explicou o erudito John Murray, a entrada e a universalidade totalitária do pecado neste mundo, bem como o juízo e a morte, estão ambos vinculados à pessoa de Adão (onde o pecado superabundou). Entretanto, a entrada da justiça divina, o predomínio da graça, da justificação, retidão e da verdadeira vida estão ligadas a Jesus Cristo (onde superabundou a graça). Neste aspecto, o apóstolo quer mostrar que a história da humanidade gira em torno desses dois eixos, Adão e Jesus.
A doutrina da maravilhosa graça de Deus nos mostrará que o homem dominado pelo pecado só pode ser livre desse domínio pela graça divina. Neste sentido, ela é libertadora, pois livra o ser humano do senhorio do mal; ela é vida, pois destrói o reinado da morte; ela é eterna, pois faz o ser humano levantar-se da morte para a vida plena.
O ser humano nascido de novo tem gerado dentro dele uma nova consciência que, mesmo quem não conheceu a Lei de Moisés, manifesta a ética e o comportamento baseado no Amor de Deus de maneira consciente e sincera (Gl 5.22-24). Ou seja, o Espírito Santo é quem convenceu este ser humano do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11). Por isso, a graça é maravilhosa!

Beto Araújo